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quarta-feira, 4 de julho de 2018

VIRTUDES/LEITURA - LIVRE E NO COMANDO


LEITURA
LIVRE E NO COMANDO

Tem um cara que costuma gerar algumas confusões, vez por outra. Não sei se ele gosta mesmo disto ou se, despretensiosamente, aparece com umas vontades ensandecidas para “apimentar a relação” que temos conosco e com o mundo. Embora ele seja individualista, tudo o que ele apronta tem mesmo uma reação em cadeia. Aliás, pode levar mesmo ao cárcere. Um cárcere estranho.
É impossível não conhecê-lo. Temos de usá-lo todo dia e há muita gente fazendo isto da forma mais improvável possível. E esta forma explica, justamente, a individualidade do carinha, o Arbítrio, o Livre Arbítrio. É isto mesmo: tem de ter nome e sobrenome, afinal, ele não significa muita coisa sem seu complemento.
Pediram-me para falar dele e fiquei pensando em quanto ele é importante, apesar de ser travestido de tanta coisa por aí – a fim de criar-se um ser estranho e símbolo de uma liberdade, que mais parece libertinagem. 

O Livre Arbítrio, embora seja livre, se amarra a muitas coisas. Ele se aprisiona na visão que temos do mundo, de nós e dos outros. É o senhor Livre Arbítrio que executa tudo e, se mal usado, mata mesmo tantas de nossas virtudes ou massacra algumas de nossas melhores ações. Ele pensa que é independente, mas não é... A dona Consciência está sempre à espreita e talvez seja ela a mais poderosa, quando ele insiste em querer fazer alguma coisa tida como “indevida”.
O Livre Arbítrio, claro, tem lá suas vantagens. Dá aquela noção de que “podemos tudo”. É o senhor dos nossos sonhos. É o que nos instiga a conhecer o novo. Em um texto, o Dalai Lama disse algo muito interessante: “Uma vez por ano, vá a algum lugar onde nunca esteve antes”. Diante do Livre Arbítrio podemos ir onde quer que queiramos. E isto é parte da magia de viver.
O senhor Livre Arbítrio também nos desafia no dia a dia e nos impressiona. Para mal ou para bem. É aquela vontade de ligar para alguém que se está paquerando. De fazer uma surpresa. Mas, depois de não ter uma resposta imediata, acabar se arrependendo: “Puxa, não deveria ter feito isto”. E o Livre Arbítrio vai para o saco dos ressentimentos, coitado. Não, não nos arrependamos destas coisas bonitinhas!!! Pelo amooor! Só das horríveis. Aí sim...
Mas o Livre Arbítrio também nos dá ideias, abre horizontes, nos oferece escolhas. Revela-se uma bela oportunidade de exercitar nossas qualidades nas grandes decisões que temos de tomar na vida. Todo dia é tempo de escolhas. Que saibamos entregar-nos ao senhor Livre 
Arbítrio e iluminar nossas ações. Porque as escolhas bem feitas arbitram momentos, embalam sentimentos. E fazem-nos ainda mais felizes!

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