VIRTUDES
Uma Chuva de Decepções
O
tempo vai passando, mas as angústias são sempre as mesmas. Tenho ouvido um
pouco de tudo nos últimos tempos. E há coisas que eu não imaginava ouvir,
porque achava que as pessoas já as tinham superado. Ou melhor, resolvido.
Sabe aquele problema que um amigo te confidenciou há uma década e que, em uma
nova conversa recente, continua igual? É... O imbróglio fez aniversário de dez
anos! E aí, quando você ouve de novo aquilo já nem sabe o que dizer, se é que é
preciso dizer algo. Conselho, como dizem, se fosse bom não se dava, se vendia.
Em contrapartida, “quem avisa, amigo é”.
Temos nos decepcionado muito com os outros, é verdade. Com aquele namorado que te deu um pé, do nada, mesmo sabendo que você era tudo de bom. Com aquela namorada que inventou doença, mas foi pega piriguetando na balada. Ou mesmo com aquele colega de trabalho que você achava que era um (pseudo) amigo, mas que, de repente, estava ali confabulando sobre você numa rodinha. Esqueceu que tem gente fofoqueira, né? Sim... Tem um monte! E fofoca é como praga: se dissemina muito rápido e contagia as pessoas. Daí a decepção é algo inevitável, chateia, machuca.
Uma coisa é verdade: as pessoas traem, fofocam, mentem, bisbilhotam, competem. O ser humano é assim, imperfeito, embora haja gente que é tão ruim, que só resta pensar que tenha feito pacto com o demo. Talvez tenhamos nos decepcionado ainda mais porque desejamos gente perfeita. E talvez tenhamos nos decepcionado ainda mais porque hoje já não sabemos o que esperar dos outros, já que eles são capazes de tudo para se dar bem, esquecendo totalmente o lado humano das coisas, os sentimentos. E também se esquecendo de quanto dói uma ferida, uma bolha, uma punhalada pelas costas.
Porém, não há pior decepção do que a que enfrentamos com a gente mesmo. Demora um pouco até cair a ficha, mas quando tomamos consciência, enfim, enxergamos o que temos feito conosco. O quanto temos nos internado em manicômios íntimos, tendo inúmeras confusões entre o que pensamos e o que fazemos. Não queremos um namoro ou casamento fracassado, mas não enxergamos o cara que não presta e tampouco a menina interesseira. Não conseguimos parar de fumar, de beber, de comer como glutões. E queremos ser sadios e magros. Há sempre algo contraditório que não conseguimos controlar. E nos decepcionamos com nossa falta de comprometimento diante de uma chuva de decepções. Mas, seja na chuva ou tempestade, a gente se molha, talvez até para despertar. Só não pode se deixar levar pela enxurrada. Porque até a gente precisa de uma segunda chance. Portanto, liberte-se. Perdoe-se. E tente outra vez. A partir de agora.
Temos nos decepcionado muito com os outros, é verdade. Com aquele namorado que te deu um pé, do nada, mesmo sabendo que você era tudo de bom. Com aquela namorada que inventou doença, mas foi pega piriguetando na balada. Ou mesmo com aquele colega de trabalho que você achava que era um (pseudo) amigo, mas que, de repente, estava ali confabulando sobre você numa rodinha. Esqueceu que tem gente fofoqueira, né? Sim... Tem um monte! E fofoca é como praga: se dissemina muito rápido e contagia as pessoas. Daí a decepção é algo inevitável, chateia, machuca.
Uma coisa é verdade: as pessoas traem, fofocam, mentem, bisbilhotam, competem. O ser humano é assim, imperfeito, embora haja gente que é tão ruim, que só resta pensar que tenha feito pacto com o demo. Talvez tenhamos nos decepcionado ainda mais porque desejamos gente perfeita. E talvez tenhamos nos decepcionado ainda mais porque hoje já não sabemos o que esperar dos outros, já que eles são capazes de tudo para se dar bem, esquecendo totalmente o lado humano das coisas, os sentimentos. E também se esquecendo de quanto dói uma ferida, uma bolha, uma punhalada pelas costas.
Porém, não há pior decepção do que a que enfrentamos com a gente mesmo. Demora um pouco até cair a ficha, mas quando tomamos consciência, enfim, enxergamos o que temos feito conosco. O quanto temos nos internado em manicômios íntimos, tendo inúmeras confusões entre o que pensamos e o que fazemos. Não queremos um namoro ou casamento fracassado, mas não enxergamos o cara que não presta e tampouco a menina interesseira. Não conseguimos parar de fumar, de beber, de comer como glutões. E queremos ser sadios e magros. Há sempre algo contraditório que não conseguimos controlar. E nos decepcionamos com nossa falta de comprometimento diante de uma chuva de decepções. Mas, seja na chuva ou tempestade, a gente se molha, talvez até para despertar. Só não pode se deixar levar pela enxurrada. Porque até a gente precisa de uma segunda chance. Portanto, liberte-se. Perdoe-se. E tente outra vez. A partir de agora.
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