LEITURA
O DINHEIRO NOS
DISTRAÍ DO QUE REALMENTE É?
Eu
sigo a Jesus, e você?
Meditando
nisso, lembrei da passagem do jovem rico, e mais uma vez o Espírito tocou
no meu coração : o nosso chamado, pressupõe sim; renúncias e desapego.
Foi o
próprio Jesus quem disse a este jovem: “Se queres ser perfeito, vai,
vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e
segue-me”. (Mt 19, 21).
Essa
passagem nos mostra que seguir a Cristo implica num “sim” para Ele e num “não”
para muitas outras coisas…
E
preste atenção em um detalhe, não era só vender os bens, mas dá-los aos pobres.
O
evangelho ensina renúncia seguida de compaixão ao próximo.
Se
você segue a Cristo e tem como prioridade seus bens, suas conquistas e suas
realizações, você apenas “acha” que o segue… os que seguem a Cristo tem a
capacidade da “renúncia”. Os que seguem a Cristo estão atentos ao próximo e
suas necessidades. O evangelho de Cristo exclui o egoísmo.
De
repente você se vê preso a pequenas coisas, que parecem nem ter importância,
mas “pouco importa estar o pássaro amarrado por um fio grosso ou fino;
desde que não se liberte, tão preso estará por um como por outro”.
Deixo
com vocês a história de uma alemã, Heidemarie Schwermer, professora e psicoterapeuta, que percebeu e se incomodou com a
grande quantidade de pessoas sem-teto na região em que
morava e decidiu fazer algo por elas.
Ao
entender que, sem dinheiro ou posses, essas pessoas valiam apenas o serviço que
se dispõem a fazer, ela criou um local de livre acesso onde pessoas poderiam
trocar objetos e serviços sem que nem uma moeda fosse necessária – roupas
usadas poderiam ser trocadas por um serviço de encanador, por exemplo.
O
projeto foi crescendo aos poucos, mas Heidemarie viu que os sem-teto, para quem
ela pensou o lugar, não o freqüentavam. Com toda essa situação em mente, a
professora começou a questionar seu próprio estilo de vida e
chegou à conclusão de que, assim como os sem-teto, ela não precisava de
posses para viver feliz.
Assim
que seus filhos saíram de casa para iniciar uma vida universitária em outras
cidades, ela tratou de vender a propriedade, pedir demissão de seu emprego de
professora e doar todo o seu dinheiro para instituições de caridade, com
exceção de 200 euros (cerca de R$ 650), um fundo guardado no banco
para caso de emergência.
Heidemarie
embarcou em uma jornada: ela iria passar 1 ano sem ganhar ou gastar nem
um centavo. Hospedagem, alimentação, roupas e tudo o que precisasse
seria trocado por serviços, como lavar pratos, costurar e ensinar. A
experiência foi tão positiva que, depois de todos esses anos, ela ainda não
quer saber de ver dinheiro pela frente. Sua intensa mudança de vida é tema de
três livros escritos por ela e de um documentário chamado “Vivendo sem
Dinheiro”.
Como
ela mesma afirma, “o dinheiro nos distrai do que é realmente importante“.
experiência
foi tão positiva que, depois de todos esses anos, ela ainda não quer saber de
ver dinheiro pela frente. Sua intensa mudança de vida é tema de três livros
escritos por ela e de um documentário chamado “Vivendo sem Dinheiro”.
Como
ela mesma afirma, “o dinheiro nos distrai do que é realmente importante“.