TEOLOGIA
LEITURA
A faxina
Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente. Romanos 12:2
A FAXINA...
Estava precisando fazer uma faxina em mim…
Jogar
alguns pensamentos indesejáveis fora, lavar alguns tesouros que andavam meio
que enferrujados…
Tirei
do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei
fora alguns sonhos, algumas ilusões…
Papéis
de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei…
Joguei
fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que
não li…
Olhei
para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num
cantinho, bem arrumadinhas.
Fiquei
sem paciência!
Tirei
tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões
escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito,
mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste…
Mas,
lá também havia outras coisas… e belas!
Um
passarinho cantando na minha janela.
Aquela
lua cor de prata, o pôr-do-sol…
Fui
me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças…
Sentei
no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei
direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei
as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não
as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras
coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com
elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí,
fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais
importante:
O
amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais
precisamos…
Como
foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi
com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume
na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as a
mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei
nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as
da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade
de amar e de recomeçar!
-Autor desconhecido