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sábado, 31 de agosto de 2013

SAÚDE - JAMA: uso de antipsicóticos por crianças pode aumentar risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até três vezes

Saúde

JAMA: uso de antipsicóticos por crianças pode aumentar risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até três vezes

O aumento do número de prescrições de antipsicóticos para crianças e jovens tem levado à preocupação de que essa prática possa elevar o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2.
A pesquisa do Vanderbilt University Medical Center, publicada peloThe Journal of the American Medical Association in Psychiatry (JAMA Psychiatry), teve o objetivo de comparar o risco de diabetes tipo 2 em crianças e jovens de 6 a 24 anos de idade que estavam iniciando o uso de medicamentos antipsicóticos versus a propensão de seus controles pareados que recentemente tinham iniciado o uso de outra medicação psicotrópica.
Os participantes do estudo de coorte (ficar se indivíduos expostos a um determinado fator apresentam, em relação aos indivíduos não expostos, uma maior propensão a desenvolver uma determinada doença. Um estudo de coorte é constituído, em seu início, de um grupo de indivíduos, denominada coorte, em que todos estão livres da doença sob investigação. Os indivíduos dessa coorte são classificados em expostos e não-expostos ao fator de interesse, obtendo-se assim dois grupos (ou duas coortes de comparação). Essas coortes serão observadas por um período de tempo, verificando-se quais indivíduos desenvolvem a doença em questão. Os indivíduos expostos e não-expostos devem ser comparáveis, ou seja, semelhantes quanto aos demais fatores, que não o de interesse, para que as conclusões obtidas sejam confiáveis.   ), retrospectivo, do programa Tennessee Medicaid Program, incluíam 28.858 iniciantes recentes de drogas antipsicóticas e 14.429 controles pareados. Pacientes que receberam previamente um diagnóstico de diabetes, deesquizofrenia ou de outras condições para as quais os antipsicóticos são a única terapia geralmente reconhecida foram excluídos da coorte.
Os principais resultados medidos foram diagnóstico de diabetes ou prescrição de medicamentos para tratar o diabetes durante o seguimento dessas crianças.
Crianças e jovens que usavam antipsicóticos tiveram um risco três vezes maior para diabetes tipo 2, o que ficou evidente no primeiro ano de acompanhamento. O risco aumenta com a dose cumulativa durante o seguimento (P<0 17="" 6="" a="" ano="" anos="" antipsic="" ap="" as="" at="" class="apple-converted-space" crian="" de="" do="" elevado="" foi="" grupo="" idade="" interrup="" maior="" mais="" o="" os="" para="" permaneceu="" quando="" que="" restrito="" rios="" risco="" s="" span="" ticos.="" ticos="" tinham="" tr="" um="" uso="" usu="" vezes=""> 
diabetes tipo 2 e aumentava significativamente com o aumento da dose cumulativa (P<0 antipsic="" at="" aumentado="" de="" foi="" o:p="" o="" ou="" para="" picos="" restrito="" risco="" risperidona.="" ticos="" uso="">
As conclusões da pesquisa mostram que crianças e jovens que fazem uso de antipsicóticos têm um risco elevado para diabetes tipo 2 e este risco aumenta com a dose cumulativa.
Fonte: JAMA Psychiatry, publicação online
NEWS.MED.BR, 2013. JAMA: uso de antipsicóticos por crianças pode aumentar risco de desenvolver diabetes tipo 2 em até três vezes. Disponível em:


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