VIRTUDES
Parado
O improvável sentou-se como mera perspectiva frustrante.
O impossível cogitou-se. Mas, não
iria mesmo ocorrer.
O possível demonstrou-se, sem trazer
nada de novo.
E tudo continuou às avessas, com
sonhos intermináveis. Expectativas. E o inalcansável roubando o presente,
inescrupulosamente.
A história
não se desenrolou, como o fio da meada.
Parou, sem rumo.
Desatinando.
Desafinando a melodia.
Desritmando um coração solitário.
Batidas descompassadas.
Tudo fora do
prumo.
Tudo fora de si.
Tudo
ausente.
No presente,
terminando.
E o amanhã, chegando.
Com tudo de
novo.
Igual ou diferente.
Sente.
Sente-se.
Para a nova
história.
Desconstruída.
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