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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

TEOLOGIA - OFEREÇA PERDÃO!!

Teologia
Ofereça perdão

       
Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo ser humano é, com certeza, oferecer perdão ao próximo. Basta que alguém nos faça algo de desagradável ou ofensivo, para que se encha o coração de ódio, rancor, ressentimento e de palavras ásperas com as quais esperamos atingir o agressor. Aliadas à  dificuldade da prática do perdão, temos duas imperfeições: julgar e condenar.
        Com efeito, o conflito que se estabelece entre as pessoas, muitas vezes se pauta na prática do ‘olho por olho, dente por dente’, como se coubesse ao homem legislar no lugar de DEUS. A justiça pessoal, conhecida como vingança, faz com que cada um julgue, dê uma sentença e lance o outro na cova dos leões, sem direito de defesa. E, quando  se trata do próprio erro ou deslize, decide que só vai acertar as contas com DEUS e nada deve a quem ofendeu ou magoou. É mais fácil se fazer de cego com os próprios erros e apontar a falha do outro, do que olhar as mãos e sentir os dedos fechados voltados para si mesmo.
        Desta forma, fechado no egoísmo, o ser humano impulsionado por tanto poder ( acha que tem), se reveste de uma falsa religiosidade, frequenta templos, acende velas, faz promessas, distribui sorrisos, estende as mãos para cumprimentas, mas não oferece o perdão. Também não percebe que a máxima do perdão se encontra na oração do Pai-Nosso:”Pai, perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” Ou seja, nós queremos ser perdoamos por DEUS, juramos que não vamos mais cometer tais deslizes, mas somos infinitamente pequenos quando se trata de perdoar o erro do próximo.
        Portanto, devemos olhar com mais atenção para os sentimentos negativos alojados em nossos corações e tentar adquirir um novo sentido para viver, sem vingança. Pode até não ser fácil, mas a prática do perdão ao próximo, além dos benefícios para a saúde física e espiritual, traz a recompensa de sermos perdoados por DEUS. Afinal, não devemos pedir o que não somos capazes de praticar.
   




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