Teologia
Ofereça
perdão
Com efeito, o conflito que se estabelece
entre as pessoas, muitas vezes se pauta na prática do ‘olho por olho, dente por
dente’, como se coubesse ao homem legislar no lugar de DEUS. A justiça pessoal,
conhecida como vingança, faz com que cada um julgue, dê uma sentença e lance o
outro na cova dos leões, sem direito de defesa. E, quando se trata do próprio erro ou deslize, decide
que só vai acertar as contas com DEUS e nada deve a quem ofendeu ou magoou. É
mais fácil se fazer de cego com os próprios erros e apontar a falha do outro,
do que olhar as mãos e sentir os dedos fechados voltados para si mesmo.
Desta forma, fechado no egoísmo, o ser
humano impulsionado por tanto poder ( acha que tem), se reveste de uma falsa
religiosidade, frequenta templos, acende velas, faz promessas, distribui
sorrisos, estende as mãos para cumprimentas, mas não oferece o perdão. Também
não percebe que a máxima do perdão se encontra na oração do Pai-Nosso:”Pai,
perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.” Ou
seja, nós queremos ser perdoamos por DEUS, juramos que não vamos mais cometer
tais deslizes, mas somos infinitamente pequenos quando se trata de perdoar o
erro do próximo.
Portanto, devemos olhar com mais atenção
para os sentimentos negativos alojados em nossos corações e tentar adquirir um
novo sentido para viver, sem vingança. Pode até não ser fácil, mas a prática do
perdão ao próximo, além dos benefícios para a saúde física e espiritual, traz
a recompensa de sermos perdoados por DEUS. Afinal, não devemos pedir o que não
somos capazes de praticar.
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