VIRTUDES
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Gente que mora ao lado
Às vezes a gente tenta
entender algumas coisas que, de fato, não têm explicação. Há pessoas que entram
na nossa vida por um motivo, por um “para que” que talvez não saibamos nunca.
Há outras, entretanto, que a gente sabe, porque há uma ligação muito forte.
Seja para bem ou para mal. Aquela coisa que o destino, a mão de Deus, colocou
ali, diante de nós, para partilhar amor ou a dor. Mas, sem dúvida alguma, para
aprender alguma coisa, sobretudo de mudar quando for preciso. Não porque alguém
exigiu, mas porque a gente sentiu que era preciso.
Assim, há lindas amizades que conquistamos na vida e que nos conquistam. Gente que aparece do nada e que se torna tão importante, porque nos enche de um amor fraternal, o melhor que o ser humano pode ter. Gente que gosta da gente e gosta por tudo o que a gente é. Gente que nos admira. Gente que não nos larga, só porque está namorando (e depois aparece com o “rabinho entre as pernas”, pedindo desculpas. Isto é uó!). Gente que é companhia. Que é colo. Que é voz de aconchego. Que é o porto seguro, mesmo quando tudo parece no escuro. Gente que é luz. Gente que é amigo de verdade. Que honra a amizade. A nossa amizade. Sem enganar, sem invejar.
Mas, tem amizade que é como caneta. Uma hora acaba a carga e não sai mais tinta alguma. Se quiser continuar a usá-la, é preciso substituir a carga. E, dependendo da caneta, vai falhar na hora em que a gente mais precisa, fazendo com que a gente fique escrevendo em falso, desesperadamente. E isto chateia, até porque a gente chegou a acreditar que aquela amizade era como ouro, que nunca ia deixar de brilhar. Mas, como diz minha mãe: “ouro de Bolonha fica preto de vergonha!”.
Ah, ninguém merece amizade de conveniência, tão mediada por hipocrisias, por interesses tão pouco honrosos! Por oportunismos crescentes. Por propostas indecentes. Disto tudo a gente tem que se livrar. Porque tem gente que não dá mesmo para manter amizade. Afinal, amizade é algo muito maior. É algo que nos une tão forte como irmãos mesmo. Um sentimento de gratidão extrema, de acolhimento. E é só com amigo de verdade que a gente sente essas coisas.
Tudo bem que há amigos que vão se perdendo. Na vida deles ou na vida da gente. Porque se distanciaram tanto e mudaram tanto que, quando regressam, são desconhecidos. Azedaram-se. E aí tudo se arrefece. Mas, de outra maneira, há amigos que podemos ficar anos sem ver, mas quando a gente encontra, é como se nunca tivéssemos estado separados. E isto é parte da amizade verdadeira. Aquela que não tem fronteira. Justamente porque está ali, do ladinho do coração.
Assim, há lindas amizades que conquistamos na vida e que nos conquistam. Gente que aparece do nada e que se torna tão importante, porque nos enche de um amor fraternal, o melhor que o ser humano pode ter. Gente que gosta da gente e gosta por tudo o que a gente é. Gente que nos admira. Gente que não nos larga, só porque está namorando (e depois aparece com o “rabinho entre as pernas”, pedindo desculpas. Isto é uó!). Gente que é companhia. Que é colo. Que é voz de aconchego. Que é o porto seguro, mesmo quando tudo parece no escuro. Gente que é luz. Gente que é amigo de verdade. Que honra a amizade. A nossa amizade. Sem enganar, sem invejar.
Mas, tem amizade que é como caneta. Uma hora acaba a carga e não sai mais tinta alguma. Se quiser continuar a usá-la, é preciso substituir a carga. E, dependendo da caneta, vai falhar na hora em que a gente mais precisa, fazendo com que a gente fique escrevendo em falso, desesperadamente. E isto chateia, até porque a gente chegou a acreditar que aquela amizade era como ouro, que nunca ia deixar de brilhar. Mas, como diz minha mãe: “ouro de Bolonha fica preto de vergonha!”.
Ah, ninguém merece amizade de conveniência, tão mediada por hipocrisias, por interesses tão pouco honrosos! Por oportunismos crescentes. Por propostas indecentes. Disto tudo a gente tem que se livrar. Porque tem gente que não dá mesmo para manter amizade. Afinal, amizade é algo muito maior. É algo que nos une tão forte como irmãos mesmo. Um sentimento de gratidão extrema, de acolhimento. E é só com amigo de verdade que a gente sente essas coisas.
Tudo bem que há amigos que vão se perdendo. Na vida deles ou na vida da gente. Porque se distanciaram tanto e mudaram tanto que, quando regressam, são desconhecidos. Azedaram-se. E aí tudo se arrefece. Mas, de outra maneira, há amigos que podemos ficar anos sem ver, mas quando a gente encontra, é como se nunca tivéssemos estado separados. E isto é parte da amizade verdadeira. Aquela que não tem fronteira. Justamente porque está ali, do ladinho do coração.
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