VIRTUDES
E o que é a vida?
Determinadas
perguntas aguçam os instintos. Podemos ficar com raiva por não saber
respondê-las, ter medo em dizer a (nossa) verdade, ficar alegres por termos
sido questionados ou ainda nos ver cheios de dúvidas. Independente de qual seja
a sensação, sermos provocados à reflexão é um dos degraus para que evoluamos um
pouco mais, para que nos conheçamos – ao invés de nos desconhecer quando
perdemos a cabeça por tão pouca coisa...
Gosto de assistir ao “Provocações” da TV Cultura. O Abujamra sempre termina o programa com aquela frase emblemática para o entrevistado: “O que é a vida?”. Como se não bastasse, ele pergunta duas vezes, desafiando a resposta anterior. No feriado, peguei a entrevista no meio. Era do padre Beto, aquele de Bauru que foi excomungado pela Igreja Católica. Articulado, inteligente, sensível. Foi isto que senti dele e de suas palavras. “A vida é uma linda viagem, que te traz coisas inesperadas, oportunidades, pessoas que você conhece. Pessoas incríveis”, declarou. Seus olhos brilhavam junto com um sorriso enigmático. Em seguida disse que o problema era que as pessoas obstaculizavam muito a viagem, construindo caravelas e transatlânticos ao invés de navegarem num pequeno barco.
Fiquei pensando no que ele tinha dito e na magnitude do que significava uma “linda viagem”. Algumas horas antes, eu tinha escrito no meu blog que era preciso a gente flutuar em si, mesmo diante de maremotos ou na calmaria. E senti que a viagem era a mesma, porque a gente é a nossa própria embarcação. É o que pode nos fazer flutuar ou afundar.
Mas a vida... Ah, a vida é tão maravilhosa desde a gênese!! Entretanto, há momentos em que a gente acha que a vida é uma droga. E assim, o lado sombrio se agiganta diante da beleza da vida, distorcendo nossa percepção do que é bom e mau.
Isto me fez lembrar um episódio. Quando eu achei que a minha vida era só uma pessoa (que não era eu, claro!). E aquela pessoa era meu tudo. Até que o tudo virou nada. E um coração se partiu, uma vida quase morreu. E eu tive que sofrer para enxergar que a vida não era uma pessoinha. Era eu e o mundo. Era tudo o que eu acreditava, todos os bons sentimentos, os desafios. E um universo de tantas coisas boas se abriu, deixando aquele coração cicatrizar. Porque, por vezes, precisamos ficar doentes para valorizar a saúde. Precisamos chorar para voltar a sorrir. Precisamos viajar em maremotos, para chegar à calmaria. E a vida tem seus altos e baixos, mas não deixa de ser maravilhosa e ter embutida nela, tudo o que precisamos para sermos mais e melhores. Para sermos viajantes e para sermos os condutores. Do fio da vida. Da luz da vida. Do prazer de viver!
Gosto de assistir ao “Provocações” da TV Cultura. O Abujamra sempre termina o programa com aquela frase emblemática para o entrevistado: “O que é a vida?”. Como se não bastasse, ele pergunta duas vezes, desafiando a resposta anterior. No feriado, peguei a entrevista no meio. Era do padre Beto, aquele de Bauru que foi excomungado pela Igreja Católica. Articulado, inteligente, sensível. Foi isto que senti dele e de suas palavras. “A vida é uma linda viagem, que te traz coisas inesperadas, oportunidades, pessoas que você conhece. Pessoas incríveis”, declarou. Seus olhos brilhavam junto com um sorriso enigmático. Em seguida disse que o problema era que as pessoas obstaculizavam muito a viagem, construindo caravelas e transatlânticos ao invés de navegarem num pequeno barco.
Fiquei pensando no que ele tinha dito e na magnitude do que significava uma “linda viagem”. Algumas horas antes, eu tinha escrito no meu blog que era preciso a gente flutuar em si, mesmo diante de maremotos ou na calmaria. E senti que a viagem era a mesma, porque a gente é a nossa própria embarcação. É o que pode nos fazer flutuar ou afundar.
Mas a vida... Ah, a vida é tão maravilhosa desde a gênese!! Entretanto, há momentos em que a gente acha que a vida é uma droga. E assim, o lado sombrio se agiganta diante da beleza da vida, distorcendo nossa percepção do que é bom e mau.
Isto me fez lembrar um episódio. Quando eu achei que a minha vida era só uma pessoa (que não era eu, claro!). E aquela pessoa era meu tudo. Até que o tudo virou nada. E um coração se partiu, uma vida quase morreu. E eu tive que sofrer para enxergar que a vida não era uma pessoinha. Era eu e o mundo. Era tudo o que eu acreditava, todos os bons sentimentos, os desafios. E um universo de tantas coisas boas se abriu, deixando aquele coração cicatrizar. Porque, por vezes, precisamos ficar doentes para valorizar a saúde. Precisamos chorar para voltar a sorrir. Precisamos viajar em maremotos, para chegar à calmaria. E a vida tem seus altos e baixos, mas não deixa de ser maravilhosa e ter embutida nela, tudo o que precisamos para sermos mais e melhores. Para sermos viajantes e para sermos os condutores. Do fio da vida. Da luz da vida. Do prazer de viver!
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