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sexta-feira, 14 de junho de 2013

VIRTUDE - DÊ CORDA NO AMOR

Virtudes

Dê corda no amor
Publicado por Mônica Kikuti em Uncategorized
O amor está no ar de novo. Ou melhor, o sentimento de consumismo que volta à cena exacerbando tudo como se fosse o único a resistir em tempos de tanta confusão entre ter, ser, gostar, amar. Não há mais criatividade em nada. É tudo sempre igual. E, se estes casais de hoje em dia se fazem de “pombinhos”, sinto informar, mas uma hora vai dar merda. Ué… pombo faz caca!! Tá… todo mundo também faz e este é o problema. Será que estou sincera demais? 
        E, em se tratando de amor, ele está tão difícil de encontrar! Parece que foge da gente o tempo todo. E quando aparece alguma coisa meio parecida, acaba naquela mesmice de sempre, porque a maioria das pessoas se acostumou com “o de sempre” e isto é um negócio muito chato. Parece que as pessoas apenas se aturam e não compartilham as coisas boas da vida. E se aturam sem dizer a verdade: têm medo de ser sinceras. É… porque sinceridade demais assusta. O duro é que também lima o diálogo sadio que poderia existir entre duas pessoas que, em tese, se gostam. E a verdade fica ali, sem sair do armário, junto com tudo o que se queria dizer. Até que uma hora o armário fica frágil, a porta se rompe e sai dali um mar de ofensas. 
        Será que era isto que a gente esperava de nós e do outro? Um mero “passar o tempo”, sem aprender nada? Sem crescer de verdade, sem amadurecimento? Não, né? Vamos acordar. Hello!
         Os tempos mudaram, mas algumas coisas fazem sentido desde o tempo da vovozinha. Não dá para manter um namoro, ou sei lá o quê, sem aprender um pouco, sobretudo, sobre respeito. É preciso respeitar as diferenças, mas sem maquiar outros sentimentos: o que não agrada deve ser dito. Claro que não com a sutileza de um neandertal, mas com a inteligência e sensibilidade de um ser que é capaz de amar o outro. 
       Aliás, um sentimento bom, qualquer que seja, é como o relógio de corda. É preciso estar mexendo nele, vez por outra, para não parar. Não é automático como tudo que temos visto e feito. É claro que diante de nós surgem desafios. Temos momentos meio difíceis, como a árvore que se desfolha no inverno e se desnuda. Entretanto, renasce na primavera com suas cores e flores vigorosas. E isto vale a pena.
       Vamos gostar de verdade. Amar. Dar uma chance para algo novo, mas com sinceridade acima de tudo. Sinceridade de dentro para fora. Uma sinceridade que desabrocha até um poema feito de próprio punho, melhor do que aquele cartão que custou dez pilas, mas que não passava de mais um na prateleira. Vamos fazer a diferença. E marcar o tempo, no relógio de corda. Sem parar de cuidar do tempo e do amor. E também de tudo que é bom.

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