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quinta-feira, 25 de abril de 2013

EDUCAÇÃO - A CHAVE DO CONHECIMENTO


EDUCAÇÃO

A CHAVE DO CONHECIMENTO
    
         Você que é estudante, recebe instruções de seus professores que nem sempre consegue cumprir. Muitas vezes é por nem ter  ideia do que acontece com uma palavra “dentro de você”. O sim entra pelos ouvidos e vai até o cérebro onde vira conhecimento. Conhecimento é tudo aquilo que você sabe. É a soma de tudo que usa para poder viver. Algumas coisas você nem percebe que sabe... aprendeu sem nem sentir! Mas, há um conhecimento que é dirigido a cada um dos alunos nas escolas. Para ficar com esse saber algumas ações são necessárias. Entre elas, precisa saber como cada conhecimento passa a fazer parte de sua vida. Como isso acontece?
         Cada coisa sabida serve de base para conhecer novas coisas. A palavra planta, por exemplo, serve de base para entender flor, fruta, vegetal, vegetação, capim, mato, samambaia, alface. Sem ter ter a ideia do que seja uma planta seria difícil ou até impossível compreender tudo o que for do mundo das plantas. É como se uma palavra servisse de mãe para que outras palavras pudessem existir em nossa mente. Interessante não é mesmo? Sim, mas e como foi que começamos a montar esse depósito de palavras que funcionam como mães de outras palavras?
         Antes de aprendermos essas primeiras palavras, foi preciso que aprendêssemos o funcionamento da fala e o que seriam as palavras. Aprendemos esse mecanismo junto com o aprendizado das primeiras palavras. E foi nossa mãe quem nos ensinou como tudo funciona. Como? Bem, quando ainda estávamos em  crescimento na barriga de nossa mãe, o calor do corpo dela pode ter sido a primeira informação de carinho que recebemos, como se nos dissesse o tempo todo que nos amava. Depois que nascemos o mesmo calor nos era dado em seu colo enquanto estávamos mamando. Ali, em seu volo ela passava a mão em vosso corpo e falava alguma coisa em tom carinhoso. Esses sons vindos de alguém que nos alimentava, fazia carinho e que nos amava, era outra forma de carinho que nos esforçávamos para entender.
         Repetindo tantas vezes o mesmo gesto e mesmo som, acabamos por entender como funcionava a coisa toda. Cada som era uma palavra. Cada palavra queria dizer uma coisa. Cada palavra era o modo de se comunicar conosco: Vem nenê, vem... vem mamãe. Ma-mãe... dá... pa-pa... Cada palavra era o nome de uma imagem que reconhecíamos – ela é mamãe... eu ... sou nenê. Fixamos então em nossa imaginação uma figura e a ela um som, uma palavra. Pronto ... funcionou... começamos a brincar de ouvir, depois a brincar de falar, depois a brincar de pensar. Pensar?
         Pois é, o pensamento funciona com figuras e palavras que nomeiam essas figuras. Pensamos a palavra bola pela imagem de uma bola. Cada palavra nova cai precisar de uma nova imagem para podermos registrar na memória. O que é ZPTYX ? Não sei! Só vou poder saber depois que você me disser o que é ... depois de ter associado sua imagem com o nome que recebe.
         Então, pense bem... Será que não é mais fácil para aprendermos aquilo que podemos saborear, cheirar, tocar, ouvir  e ver? Foi fácil saber o que era banana... e não é a mesma coisa aprender que o Universo não tem começo e nem fim. O que há de diferente entre esses dois “objetos” de conhecimento? Bana é fruto, alimento, palpável, que tem odor, densidade, forma, cor... enfim, algo concreto. Universo, ao contrário, é uma ideia nova, que não temos a que comparar – ou seja, que não tem na nossa cabeça uma palavra mãe – e que fica difícil fazer uma figura para criar a ideia do que seja algo sem começo e nem fim. É difícil por ser abstrato, não dá para sentir, cheirar, tocar, saborear ou ver... Não se preocupe, todos  temos sempre algo difícil para aprender... mas nunca deixar de tentar!

Eduardo Paulo Bernardi Junior

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