Virtude
Liberdade
Suponhamos que você
esteja visitando uma grande loja de material inflamável. Andando pelas várias
seções, você encontra placas de “PROIBIDO FUMAR”. Num dado momento, lhe vem uma
grande vontade de fumar, mas você se domina, obedece aos aviso de “PROIBIDO
FUMAR”. Se quiser fumar e ninguém estiver perto para impedi-lo, você terá a liberdade
física de fumar, mas sua consciência o repreenderá, pois você estará
pondo em perigo a sua vida e a de outras pessoas. Nesse caso, você não terá liberdade
moral para satisfazer o seu desejo.
Ter liberdade não é
fazer o que se quer, na hora em que se quer, sem dar satisfação a ninguém dos
próprios atos.
Cada ser humano
nasce com o dom da liberdade, mas precisa aprender a usá-la corretamente, com
responsabilidade. Para isso é necessária a educação, a formação do caráter e a
reflexão antes de agir.
Convivendo em
sociedade, o homem deve agir de acordo com as leis, normas e costumes sociais,
usando sua liberdade sem prejudicar os direitos dos outros.
Por aí, se conclui
que liberdade
completa, total, de se fazer tudo o que se imagina, ninguém possui. Nossa liberdade é limitada pela consciência, pelas leis,
pelos direitos dos outros.
A liberdade, como
se vê, é irmã da disciplina. Andam sempre juntas. Isto quer dizer que a
liberdade dá direitos mas exige obrigações. No caso contrário, não haverá liberdade
e sim desordem, confusão, anarquia.
Todo homem, no
exercício de sua liberdade, tem que “responder” pelos seus atos: diante de sua
consciência, diante da sociedade em que vive e diante de DEUS. Liberdade sim,
mas com responsabilidade.
Os vícios, as
paixões, os maus hábitos, a ignorância, a falta de educação, atrapalham a nossa
liberdade de escolher corretamente, de tomar uma decisão certa.
O excesso de liberdade é uma porta aberta para o mal (Sabino de
Campos)
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