LENDAS
A Lenda da Cobra e do Índio
Recebera o Padre Belchior de
Pontes ordens de fundar um colégio no planalto. Ele veio de Itanhaém e subindo
a Serra para os campos de Piratininga, por um caminho muito ruim e
desconhecido, palmilhando por vários dias ínvias trilhas, até encontrar um pantanal
(nas proximidades do atual Embu-centro) onde quase se atolou não fosse o
aparecimento providencial de um índio, que o levou desfalecido para sua choça
num outeiro.
Enquanto o padre não voltava a
si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se, o Padre Belchior de
Pontes foi informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já
se prolongava de maneira inexplicável.
Saíram à sua procura e o encontraram morto picado por uma grande cobra.
Saíram à sua procura e o encontraram morto picado por uma grande cobra.
O índio foi velado e sepultado
dentro dos preceitos da Igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a
capela de Nossa Senhora do Rosário, construindo em seguida a igreja.
A cobra que matou o índio, sepultado
sobre o altar-mór, teria dado o nome de M’BOY à aldeia.
(Extraída
do livro “Embu - Terra das Artes, Berço de Tradições”, de Moacyr de Faria
Jordão, Ed.1972)
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