EDUCAÇÃO
A CHAVE DO CONHECIMENTO
Você
que é estudante, recebe instruções de seus professores que nem sempre consegue
cumprir. Muitas vezes é por nem ter ideia
do que acontece com uma palavra “dentro de você”. O sim entra pelos ouvidos e
vai até o cérebro onde vira conhecimento.
Conhecimento é tudo aquilo que você sabe. É a soma de tudo que usa para
poder viver. Algumas coisas você nem percebe que sabe... aprendeu sem nem
sentir! Mas, há um conhecimento que é dirigido a cada um dos alunos nas escolas.
Para ficar com esse saber algumas ações são necessárias. Entre elas, precisa
saber como cada conhecimento passa a fazer parte de sua vida. Como isso acontece?
Cada
coisa sabida serve de base para conhecer novas coisas. A palavra planta, por
exemplo, serve de base para entender flor, fruta, vegetal, vegetação, capim,
mato, samambaia, alface. Sem ter ter a ideia do que seja uma planta seria difícil ou até impossível compreender tudo o que
for do mundo das plantas. É como se uma palavra servisse de mãe para que outras palavras pudessem
existir em nossa mente. Interessante não é mesmo? Sim, mas e como foi que
começamos a montar esse depósito de palavras que funcionam como mães de outras
palavras?
Antes
de aprendermos essas primeiras palavras, foi preciso que aprendêssemos o funcionamento da fala e o que seriam as palavras. Aprendemos esse mecanismo junto com o aprendizado das primeiras palavras. E foi nossa mãe quem nos
ensinou como tudo funciona. Como? Bem, quando ainda estávamos em crescimento na barriga de nossa mãe, o calor
do corpo dela pode ter sido a primeira informação de carinho que recebemos, como se nos dissesse o tempo todo que nos amava. Depois que nascemos o mesmo
calor nos era dado em seu colo enquanto estávamos mamando. Ali, em seu volo ela
passava a mão em vosso corpo e falava alguma coisa em tom carinhoso. Esses sons
vindos de alguém que nos alimentava, fazia carinho e que nos amava, era outra
forma de carinho que nos esforçávamos para entender.
Repetindo
tantas vezes o mesmo gesto e mesmo som, acabamos por entender como funcionava a
coisa toda. Cada som era uma palavra. Cada palavra queria dizer uma coisa. Cada
palavra era o modo de se comunicar conosco: Vem nenê, vem... vem mamãe.
Ma-mãe... dá... pa-pa... Cada palavra era o nome de uma imagem que
reconhecíamos – ela é mamãe... eu ... sou nenê. Fixamos então em nossa
imaginação uma figura e a ela um som, uma palavra. Pronto ... funcionou...
começamos a brincar de ouvir, depois a brincar de falar, depois a brincar de
pensar. Pensar?
Pois
é, o pensamento funciona com figuras e palavras que nomeiam essas figuras.
Pensamos a palavra bola pela imagem de uma bola. Cada palavra nova cai precisar
de uma nova imagem para podermos registrar na memória. O que é ZPTYX ? Não sei!
Só vou poder saber depois que você me disser o que é ... depois de ter
associado sua imagem com o nome que recebe.
Então,
pense bem... Será que não é mais fácil para aprendermos aquilo que podemos
saborear, cheirar, tocar, ouvir e ver? Foi
fácil saber o que era banana... e não é a mesma coisa aprender que o Universo
não tem começo e nem fim. O que há de diferente entre esses dois “objetos” de
conhecimento? Bana é fruto, alimento, palpável, que tem odor, densidade, forma,
cor... enfim, algo concreto. Universo,
ao contrário, é uma ideia nova, que não temos a que comparar – ou seja, que não
tem na nossa cabeça uma palavra mãe – e que fica difícil fazer uma figura para
criar a ideia do que seja algo sem começo e nem fim. É difícil por ser abstrato, não dá para sentir, cheirar,
tocar, saborear ou ver... Não se preocupe, todos temos sempre algo difícil para aprender...
mas nunca deixar de tentar!
Eduardo Paulo Bernardi
Junior
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