VIRTUDES
Ventura
sem aventura
A liberdade, o destino, o acaso. Não sei. Talvez não
se dissociem mais, porque acostumaram-se com a comodidade de estarem juntos. E
muito certamente a comodidade os condene a um casamento, de laços que vão se
perpetuar.
Gostamos do que se perpetua, porque acreditamos no "para sempre". Acostumamo-nos ao de sempre, sem dar espaço às novas oportunidades. Talvez isto seja a liberdade, o livre arbítrio ou mesmo a falta de exercitar as escolhas, as alternativas.
Gostamos de pensar no destino, encontrando respostas para o que não sabemos responder. Talvez seja o costume em ter respostas para tudo ou não aceitar que, em algumas situações faltem explicações críveis.
Gostamos do que se perpetua, porque acreditamos no "para sempre". Acostumamo-nos ao de sempre, sem dar espaço às novas oportunidades. Talvez isto seja a liberdade, o livre arbítrio ou mesmo a falta de exercitar as escolhas, as alternativas.
Gostamos de pensar no destino, encontrando respostas para o que não sabemos responder. Talvez seja o costume em ter respostas para tudo ou não aceitar que, em algumas situações faltem explicações críveis.
Gostamos também do acaso, com os mesmos preceitos do
destino, agindo como executor do que pensamos não ter controle. E, na verdade,
só chega ao nosso encontro o que procuramos, embora não tenhamos consciência
disto.
E
começamos tudo de novo, com os velhos hábitos, com a ação do que não se vê,
querendo enxergar o que esteve nas névoas da insensatez. Do costume. Das velhas
amarras. Da comodidade e da segurança do conhecido, alinhada com a mesma
ventura que o "de sempre" traz consigo. Ventura sem aventura. Sem
quentura. Com o morno em morbidez.
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