MAGAZINE SHOP BLUES

OFERTAS FANTÁSTICAS

quinta-feira, 9 de abril de 2015

LEITURA - PAULO DIANTE DE FÉLIX E DRUSILA

LEITURA
PAULO DIANTE DE FÉLIX E DRUSILA
Então Félix, que estava bem-informado a respeito do Caminho, deixou a questão para depois, dizendo a eles:
— Quando o comandante Lísias chegar, eu resolverei o caso de vocês.
Ele mandou que o oficial pusesse um guarda para tomar conta de Paulo e ordenou que lhe dessem alguma liberdade e licença para receber ajuda dos amigos.
Alguns dias mais tarde Félix veio com Drusila, a sua esposa, que era judia. Mandou chamar Paulo e o ouviu falar a respeito da fé em Cristo Jesus. Mas, quando Paulo começou a falar sobre uma vida correta, o domínio próprio e o Dia do Juízo Final, Félix ficou com medo e disse:
— Agora pode ir. Quando eu puder, chamarei você de novo.
Além disso Félix esperava que Paulo lhe desse algum dinheiro. Por isso o chamava muitas vezes e conversava com ele.
Dois anos depois Pórcio Festo ficou no lugar de Félix como governador. Félix queria agradar os judeus; por isso, ao sair, deixou Paulo na prisão.

Atos 24.22-27

VIRTUDES - BODAS DE DEDICAÇÃO

VIRTUDES
BODAS DE DEDICAÇÃO
Dia destes, ao final de uma missa, o padre foi dar a bênção especial para um casal que comemorava 25 anos de casamento. Observei os dois, seus filhos, o jeito como o marido olhava a esposa, talvez com a mesma admiração (ou mais), de quando se conheceram. Ela retribuía com um olhar sereno e um sorriso que transmitia paz. Eu sou mesmo “Maria chorona” e não me envergonho disto. Choro quando tenho vontade, não como dramalhão mexicano. Foi inevitável dar uma choradinha básica. Emocionar-se não é ser piegas e ainda que fosse não há por que me preocupar com isto.
O casal selou seu amor, todo mundo bateu palma e a gente reacendeu a esperança. Voltou a enxergar que o amor está em toda parte e que pode sobreviver, haja o que houver. Eu me sentia satisfeita em poder ver aquilo, por mais simples que tenha sido. Depois da bênção final e de o padre ter deixado o altar, a senhora que estava ao meu lado disse: “A gente não conhece, mas se emociona né?”. Ela queria falar. Talvez todos quisessem, como forma de liberar o grito sufocado de “eu ainda acredito no amor”.
Ela virou-se para mim e contou que não deu tempo de comemorar bodas de ouro com o marido. Ele morreu dois anos antes de selar os 50 anos de união. Seus olhos se encheram de lágrimas, a voz embargou. Eu ali como uma desconhecida, mas irmanada naquela saudade, como qualquer ser humano que enxerga e sente a dor do outro. Dei-lhe um abraço que pode ter sido melhor que mil palavras que eu não saberia e nem poderia dizer. “Mas, juntando os 48 anos de casamento e o namoro, de seis anos, deu mais de 50!”, disse-me ela, mais resignada com o que não se pode mudar.
O amor não mudou desde a nossa existência. As pessoas é que decidiram confundir amor com apego ou qualquer outra coisa que seja. Há gente que casa apenas para cumprir exigências sociais e religiosas. Mal sabem o que sentem.  Só assinam um contrato. É como chegar o Verão, pagar meio ano de academia e aparecer só na primeira semana. Há gente assim: nunca está presente de verdade. Não tem dedicação alguma. “Porque acordar cedo dá preguiça”. E para alguns há preguiça de amar, de se comprometer. E aí a união vira um mero contrato de aparências com carimbo de validade. Depois, segue para a partilha de desaforos e dos bens materiais que sempre se sobrepujaram a qualquer sentimento.
Que hoje, os que não estão bem em seus casamentos possam despertar de seus erros e repensar suas atitudes. Que os que planejam casar-se tenham consciência de que contrato por contrato, já basta o da academia, da escola de idiomas, do aluguel. É preciso mais que assinar um papel e reconhecer firma para ser feliz consigo mesmo e com alguém do lado. Dedique-se! E comemore bodas, hoje e sempre!

Mônica Kikuti

LEITURA - PAULO APELA PARA O IMPERADOR

Teologia
PAULO APELA PARA O IMPERADOR
Três dias depois de chegar àquela província, Festo saiu da cidade de Cesareia e foi até Jerusalém. Os chefes dos sacerdotes e os líderes judeus apresentaram lá as suas acusações contra Paulo e pediram a Festo o favor de mandar trazer Paulo para Jerusalém. É que eles tinham combinado matar Paulo no caminho. Mas Festo respondeu: — Paulo está preso em Cesareia, e eu logo voltarei para lá. Que os líderes de vocês me acompanhem até lá e o acusem, se é que ele fez algum mal. Festo passou oito ou dez dias entre eles e depois voltou para Cesareia. No dia seguinte sentou-se no tribunal e mandou que trouxessem Paulo. Quando Paulo chegou, os judeus que tinham vindo de Jerusalém ficaram em volta dele e começaram a fazer muitas acusações graves, mas não conseguiram provar nada. Então Paulo se defendeu, dizendo: — Eu não fiz nada contra a lei dos judeus, nem contra o Templo, nem contra o Imperador. Festo, querendo agradar os judeus, perguntou a Paulo: — Você não quer ir a Jerusalém e ser julgado lá por mim a respeito destas coisas? Paulo respondeu: — Estou diante do tribunal do Imperador romano, e é aqui que devo ser julgado. Não fiz mal nenhum aos judeus, como o senhor sabe muito bem. Se não respeitei a lei ou se fiz alguma coisa que mereça a pena de morte, estou pronto para morrer. Mas, se o que dizem contra mim não é verdade, ninguém pode me entregar a eles. Portanto, apelo para o Imperador. Então Festo, depois de conversar com os seus conselheiros, disse: — Já que você apelou para o Imperador, então irá para o Imperador.

Atos 25: 01- 12

LEITURA- PAULO VIAJA PARA ROMA

Teologia
PAULO VIAJA PARA ROMA
Ficou resolvido que devíamos embarcar para a Itália. Então entregaram Paulo e os outros presos a Júlio, um oficial romano que era do batalhão chamado “Batalhão do Imperador”. Nós embarcamos num navio da cidade de Adramítio, que estava pronto para navegar para os portos da província da Ásia. E assim começamos a viagem. Aristarco, um macedônio da cidade de Tessalônica, estava conosco. Navegamos bem devagar vários dias e com grande dificuldade chegamos em frente da cidade de Cnido. Como o vento não nos deixava continuar naquela direção, passamos pelo cabo Salmona da ilha de Creta e seguimos pelo lado sul daquela ilha, o qual é protegido dos ventos. Assim fomos navegando bem perto do litoral e, ainda com dificuldade, chegamos a um lugar chamado “Bons Portos”, perto da cidade de Laseia. Ficamos ali muito tempo, e tornou-se perigoso continuar a viagem porque o inverno estava chegando. Então Paulo avisou: — Homens, estou vendo que daqui para diante a nossa viagem será perigosa. Haverá grandes prejuízos não somente com o navio e com a sua carga, mas também haverá perda de vidas. Mas o oficial romano tinha mais confiança no capitão e no dono do navio do que em Paulo. O porto não era bom para passar o inverno. Por isso a maioria achava que devíamos sair dali e tentar chegar a Fênix. Essa cidade é um porto de Creta que tem um lado para o sudoeste e o outro para o noroeste. E eles achavam que poderíamos passar o inverno ali.

Atos 27.1-2,7-12

LEITURA - PAULO EM MALTA

Teologia
PAULO EM MALTA
Quando já estávamos em terra, sãos e salvos, soubemos que a ilha se chamava Malta. Os moradores dali nos trataram com muita bondade. Como estava chovendo e fazia frio, acenderam uma grande fogueira. Paulo ajuntou um feixe de gravetos e os estava jogando no fogo, quando uma cobra, fugindo do calor, agarrou-se na mão dele. Os moradores da ilha viram a cobra pendurada na mão de Paulo e comentaram: — Este homem deve ser um assassino. Pois ele escapou do mar, mas mesmo assim a justiça divina não vai deixá-lo viver. Mas Paulo sacudiu a cobra para dentro do fogo e não sentiu nada. Eles pensavam que ele ia ficar inchado ou que ia cair morto de repente. Porém, depois de esperar bastante tempo, vendo que não acontecia nada, mudaram de ideia e começaram a dizer que ele era um deus. Perto daquele lugar havia algumas terras que pertenciam a Públio, o chefe daquela ilha. Ele nos recebeu muito bem, e durante três dias nós fomos seus hóspedes. O pai dele estava de cama, doente com febre e disenteria. Paulo entrou no quarto, fez uma oração, pôs as mãos sobre ele e o curou. Depois disso os outros doentes da ilha vieram e também foram curados. Eles mostraram muito respeito por nós e, quando embarcamos, puseram no navio tudo o que precisávamos para a viagem.

Atos 28.01-10

LEITURA - PAULO VAI À ROMA

Teologia
PAULO VAI À ROMA
Depois de ficarmos três meses na ilha, embarcamos num navio da cidade de Alexandria, que tinha na proa a figura dos deuses gêmeos Castor e Pólux. O navio tinha passado o inverno na ilha. Nós chegamos à cidade de Siracusa, onde ficamos três dias. Dali seguimos viagem e chegamos à cidade de Régio. No dia seguinte o vento começou a soprar do sul, e em dois dias chegamos a Pozuoli. Nessa cidade encontramos alguns cristãos que nos pediram que ficássemos com eles uma semana. E assim chegamos a Roma. Os irmãos de Roma tinham recebido a notícia da nossa chegada e foram se encontrar conosco nos povoados de Praça de Ápio e de Três Vendas. Ao ver esses irmãos, Paulo agradeceu a Deus e se animou.
Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar por sua conta, guardado por um soldado.
Durante dois anos Paulo morou ali numa casa alugada e recebia todos os que iam vê-lo. Ele anunciava o Reino de Deus e ensinava a respeito do Senhor Jesus Cristo, falando com toda a coragem e liberdade.

Atos 28.11-16,30-31

VIRTUDES - DESFAZENDO FEITIÇO...

VIRTUDES
DESFAFENDO FEITIÇO
O feirante já me desejou Feliz Natal. Tomei um susto: mas, já??? É...já estamos na reta final do ano. E amanhã é Dia das Bruxas. O tempo passa sem dar fôlego. E a raiva das pessoas é tão contínua como a falta d’água. E falta de tudo um pouco nestes corações sem esperança.
Está chovendo pedra como nunca se viu. Basta uma opinião divergente e as pessoas se digladiam como se não houvesse alternativa a não ser xingar, ofender a mãe, desfazer amizades. Tem gente querendo dar uma de mandachuva também, em todo momento, em todo lugar, seja no campo virtual, no real... Mas, chuva que é bom, com água lá do céu, nada!!!
Há gente enfeitiçada por aí, envaidecida demais. A bruxa está solta. E os feitiços também. Mas, se esqueceram da magia da vida, desta coisa toda que dá um negócio no meio do peito. Não, não é infarto! É coisa boa, destas gostosuras que a gente se encanta, que a gente quer sempre, como uma história cheia de aventura, mas com tanta coisa divertida, com tanta descoberta positiva, que nos faz rir e desejar o bem. Simples assim.
Há muita gente adversária, que poderia aceitar o adverso, num simples aperto de mão. Não sei como há tanto fôlego para brigar e tanta preguiça de fazer o que dá menos trabalho e mais satisfação. Que haja uma chance a mais para o encontro ao invés da perda. Por favor.
Há gente metralhando com palavras.  Cochicham a todo instante. “Porque fulano é isto”. “Ciclano é pior ainda!”. E para onde vai a harmonia que todo mundo quer para sua vida, para o seu trabalho, para o mundo?
Há harmonia em falar mal dos outros.  Basta prestar atenção nas conversas de duas ou mais pessoas, no geral. Elas estão mesmo numa harmonia tão grande em fazer fofoca que não se dão mais conta. E não deveria ser uma outra harmonia, desta que faz música, que traz aquele conforto, ao invés de maldição? O sinal vermelho está reluzindo.
Há muita maldição e maldizer. Há gente enfeitiçada com isto. Gente enfeitiçada e sem encanto nenhum. Vazia e cheia ao mesmo tempo. Com fome, mas tendo o que comer.
Para desfazer estes feitiços é preciso lançar no caldeirão da consciência estas coisas ruins: inveja, intolerância, desrespeito, desamor, ignorância. Misturar com as pedras que nos jogaram e outras que também jogamos. Mexer bem. Derreter as angústias, os fantasmas, vocabulário de projéteis aprimorado com a insensatez. Deixar esfriar no buraco do esquecimento. Porque a gente merece se encantar com a magia da alegria infinita, com a leveza de espírito, com a harmonia do amor. E tudo isto renova o encantamento de viver. Renove-se!

Mônica Kikuti