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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

LEITURA - AS MANDRÁGORAS DE LÉIA E RAQUEL



TEOLOGIA
LEITURA
AS MANDRÁGORAS DE LÉIA E RAQUEL
  
       Citada na Bíblia, nos livros de Gênesis e Cantares, as mandrágoras se tornaram para mim, e creio que para muitos, objeto de curiosidade.Que tipo de planta despertaria à atenção de Léia e Raquel à ponto de trocarem mandrágoras por uma noite com Jacó? Ela realmente possui efeitos afrodisíacos?
        

   "As mandrágoras dão cheiro, e às nossas portas há toda sorte de excelentes frutos, novos e velhos; ò amado meu eu os guardarei para ti". (Cantares 7:13)
Nos textos bíblicos elas estão sempre relacionadas a romance. O nome hebraico para mandrágoras é : "dudhaim", formado pela mesma raiz de "amor" e está associada a palavra Dodim, que significa amantes; o que contribui para que a planta seja considerada afrodisíaca e de aumento da fertilidade humana, principalmente no oriente médio. Esse pensamento, no entanto, também pertence aos europeus.
As mandrágoras são plantas muito perfumadas, originárias da região do mediterrâneo,têm caule curto e emitem uma roseta de folhas de cujo centro possuem hastes de flores nas cores violeta e azul. Seus frutos são semelhantes a pequenas maçãs, amarelas quando maduras de odor forte e
muitos povos acreditam que  são capazes de curar a infertilidade. Suas raízes, são bifurcadas, grossas e carnudas, lembrando duas coxas (Seu formato completo – raíz, folhas e flores – lembra o formato do corpo de uma mulher. Algumas culturas utilizavam a mandrágora como peça em rituais a deuses pagãos. Seitas utilizam suas raízes para rituais de magia negra, dizendo que é possível encarnar espíritos nas mesmas. Na idade média, era utilizada como exorcisante, pois diziam que os demônios não suportavam seu cheiro. ) . Possui prorpriedades medicinais alucinógenas, analgésicas, sedativas, narcóticas e afrodisíacas. São da família Solanaceae. Existem dois tipos de mandrágoras: oficinal, ou seja, de uso médico (mandrágora officinales) e mandrágora fêmea(nome popular), já que ambos os tipos são hermafroditas; possuem os dois sexos.
LÉIA, RAQUEL, AS MANRÁGORAS E JACÓ
No texto bíblico de Gênesis 30:14, o filho de Léia, chamado Rúben, acha mandrágoras no campo e as dá a sua mãe. Raquel desejosa das mandrágoras propõe um trato: Alugar seu marido em troca da planta. Não sei de que serviriam as mandrágoras a Raquel sem o seu marido por perto. Raquel guardou as mandrágoras para uma outra ocasião ou as usou em algum rito supersticioso. O próprio poder afrodisíaco atribuido as mandrágoras já demonstra uma fé abalada.
RAQUEL PREFERIU AS MANDRÁGORAS; LÉIA ,A ORAÇÃO.
           Deus concedeu um filho a Léia(Isaacar), fruto do relacionamento com Jacó, na noite em que foi alugado pelas mandrágoras. Gênesis 30;17 diz: "E ouviu Deus a Léia, e concebeu e teve o quinto filho".
           SUPERSTIÇÃO: Conduz a criação de crenças ou práticas, nas quais se manifesta a tendência de atribuir a causas sobrenaturais ou ocultas, fenômenos explicáveis naturalmente.

Raquel era estéril, sua crença nas mandrágoras não a tornou fértil lhe dando o filho tão esperado.Deus abomina todo e qualquer tipo de superstição.
                                           O MILAGRE SEM MANDRÁGORAS
"E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre". Gênesis 30:22
A fé no Deus verdadeiro lhe deu dois filhos: o abençoado José e Benjamin.
            Acredito que essa planta está ligada ao amor, como cita Cantares, por ser: perfumada, e seu próprio nome sugerir romance. Receber mandrágoras seria, e com certeza o é, mais impressionante que receber buquês de flores ou rosas, que apesar de muito bonitas, podem ser encontradas com facilidade, ao contrário das mandrágoras.

http://wordschool.blogspot.com/2017/08/leitura-mandragoras-na-biblia.html
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MANDRÁGORA: UM SER HUMANO R UM VEGETAL



HISTÓRIA
LEITURA
 MANDRÁGORA: UM SER HUMANO E UM VEGETAL
  
      
Os feiticeiros da Idade Média acreditavam que as mandrágoras eram um tipo de meia-criatura entre o ser humano e o vegetal. Suas folhas reluziam à noite(por isso também eram conhecidas como velas do demônio) com um brilho estranho. Seus frutos e folhas exalavam um odor narcótico e sem igual. Sua raiz possuía a forma de uma pequena figura humana, com uma vida própria e esquisita, pronta para tornar-se o auxiliar de um mortal que tivesse coragem suficiente de tomar posse dela.
Porém tomar posse de uma mandrágora era uma ousadia repleta de perigos, porque ao ser arrancada da terra, ela soltava um grito tão assustador que aquele que o ouvia ficava insano ou caia morto no mesmo lugar.
Por mais fantásticas que algumas histórias possam parecer, algumas destas antigas crenças sobre as mandrágoras são baseadas em fatos. A planta possui realmente uma raiz grande e gorda, que traz uma grosseira semelhança com a forma humana. Ela sem dúvida possui um perfume estranho, que alguns apreciam e outros detestam, e certamente ela possui propriedades narcóticas, alucinógenas, afrodisíacas e analgésicas.

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HISTÓRIA/LEITURA - LENDAS DA MANDRÁGORA



HISTÓRIA
LEITURA
 LENDAS DA MANDRÁGORA
     
      
Segundo uma lenda medieval a raiz da mandrágora era como um pequeno homem dormindo dentro da terra e, ao ser retirado de seu descanso, dava um grito tão agudo que era capaz de deixar surdo, enlouquecer e até mesmo levar alguns homens a morte. Com base nessa crença, foram sendo criadas várias técnicas para se retirar a mandrágora do solo sem sofrer com o grito da planta. Alguns tapavam os ouvidos, afofavam a terra ao redor da mandrágora, amarravam a planta ao pescoço de um cachorro e faziam com que o mesmo corresse, arrancando a raiz do solo.
Escritos medievais afirmam que é mais seguro colher mandrágora durante uma sexta-feira à noite, pouco antes do nascer do sol. Depois de ser colhida alguns lavavam a raiz com vinho e a guardavam embrulhada em seda vermelha ou branca. Aos olhos dos caçadores de mandrágora, tanto trabalho para conseguir a raiz valia a pena, pois a planta possuia variados usos, tanto mágicos como medicinais. Há muitos registros do uso mágico da mandrágora na Europa medieval. Na antiguidade a raiz da mandrágora era considerada calmante e analgésica, mas podia ser tóxica quando usada em grande quantidade, provocando alucinações tão intensas que beiravam a loucura. Também era conhecida no passado por curar impotência sexual masculina.

   No folclore anglo-saxão há registros de que a mandrágora era utilizada para expulsar demônios e também era desidratada por alguns para ser usada como amuleto de proteção. Na Alemanha era costume entre os camponesses talhar e cuidar muito bem das raízes de mandrágora, par usá-las em magias e advinhações. Existia uma crença de que as raízes talhadas com formas humanas responderiam aos questionamentos de seus donos, como se a planta ganhasse vida própria.
  
Acredita-se que a lenda da raiz gritadeira tenha origem na Idade Média. Para que a raiz da planta pudesse manter suas propriedades mágicas, ela devia ser arrancada somente em noites de lua cheia e, para extraí-la, devia-se utilizar uma corda com uma das pontas amarradas nas ramas da planta e a outra ao pescoço de um cão, de preferência preto. Sendo assim, o cão puxaria a raiz e a mandrágora sairia do solo sem grandes problemas. Caso contrário, diz a lenda, extraí-la sem o devido cuidado poderia ter efeito devastador. Ao ter sua raiz exposta, a mandrágora soltaria um grito tão horripilante e estridente que podia ser fatal a qualquer um que estivesse por perto. É sabido que a superstição medieval ultrapassava muitos limites e é bem provável que muitos preferiam não arriscar extrai-la de outra maneira.

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HISTÓRIA/ LEITURA - A MAGIA DA MANDRÁGORA



HISTÓRIA
LEITURA
A MAGIA DA MANDRÁGORA
     
      
* Nome científico: Mandragora officinarum L.
* Outros nomes: Maçãs-de-maio; maçã-indiana; limão-selvagem; semente-amarela; semente-de-quati; pé-de-pato; raiz-do-diabo; maçã-de-satã; homem-dragão; vela-do-diabo; luz-do-diabo; raiz-de-bruxo; planta-de-circe; anão-terra; pequeno-homem-enforcado.
* Planeta: Mercúrio
* Elemento: Terra


A Mandrágora é umas das plantas mais conhecidas por seu uso na magia. Por conta de seu curioso formato e das lendas que a envolvem, a planta já foi retratada na literatura e até no cinema. 
Sabe a Circe? Aquela famosa feiticeira da mitologia grega, pois é, a mandrágora era usada como ingrediente frequente em seus feitiços, poções e filtros de amor. 
No filme "Harry Potter e a Câmara Secreta" as mandrágoras da estufa de herbologia dão um escândalo quando são retiradas do solo pelos alunos de Hogwarts, mas o grito das mandrágoras tem uma explicação folclórica. 
Shakespeare, na sua clássica obra "Romeu e Julieta", fez a seguinte referência a mandrágora: "Gritavam como mandrágoras arrancadas da terra que levavam à loucura os mortais que as ouvissem"


http://herbologiamistica.blogspot.com.br/2011/04/magia-da-mandragora.html

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