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terça-feira, 14 de abril de 2015

LEITURA - JESUS, A RESSURREIÇAO E A VIDA

teologia
LEITURA
Jesus, a ressurreição e a vida
Então Jesus afirmou:
— Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso?

JOÃO 11: 25-26


virtudes - NO ENVELOPE

VIRTUDES
LEITURA
No envelope
O tempo já não me convence e tampouco convém.
No mundo, o giroflex da inconcordância está ligado. Há sirene, há aviso. E quem não ouve nada.
O que é que a gente faz quando não se sabe o que fazer, para onde ir e onde ficar?
O que é certo e o que é errado? O que fica e o que some?
A transitividade das coisas está por aí.
A finitude desavisada, que marca um fim sem começo, também.
Não se quer dizer... e o silêncio é preciso. Quiçá precioso.
E você nega a comida. Por quê? Um silêncio sem resposta.
A barriga cheia doía. A mente cheia nunca se esvazia.
No copo, um pedido de café com leite, enquanto o céu não mostra quem sou eu, sem neblina, fuligem, névoa.
Simplesmente transparente.
Para onde iremos?
Quem é que vai dizer, se não você?
Parecia até que toda uma vida se limitava a documentos no envelope pardo.
E já não consigo olhar para ele.
Quero um guepardo.
Viagem ao infinito.
E tudo que não diga o óbvio.
E nada que convença, mas talvez converta.
Lágrimas ou um papel em branco.
Só para eu ter de escrever.
De novo.

VIRTUDES - FRUTIFIQUE-SE

VIRTUDES
LEITURA
FRUTIFIQUE-SE
Outro dia uma senhora veio me falar, animadamente, que estava namorando. Pode ser que ela tenha 60 anos, talvez mais. Não ousei perguntar sua idade até porque, em algumas ocasiões, a pergunta pode soar muito grosseira. Naquela altura, pouco importaria. O fato é que era uma senhora e isto era visível. Contou-me que o marido havia morrido há um tempo e que, desde então, sua vida limitava-se a ir “de casa para a igreja e da igreja para casa”.
“Mas aí eu encontrei meu negão e tudo mudou. Me sinto viva de novo”, falou-me, contando da implicância que seu filho tinha demonstrado com o relacionamento.
A alegria dela transbordava e, de fato, eu nunca imaginava que ela iria me contar aquilo e outras intimidades. Perguntou-me o que eu achava do relacionamento, se ela estaria errada. Claro que não pude dizer outra coisa a não ser: “Procure e encontre sua felicidade, sem se importar com os outros”.
A vida pode ser muito limitadora e a felicidade beirar o intangível quando nos embrenhamos nas conveniências, naqueles conselhos vazios, no machismo e em tantas outras coisas que podam os sonhos, que poderiam estar hoje como árvores frutificando. Temos o livre arbítrio e, assim, o direito de fazer escolhas. Nesta trajetória, pode aparecer alguém ali disposto a jogar um balde de água fria, alguém que se especializa em espezinhar, botar para baixo, como se nunca houvesse uma chance de obter um resultado bom enfrentando um desafio ou algo novo. E é aí que devemos tomar cuidado, nos municiar com nossos bons frutos e pensar na árvore frondosa que nos aguarda ao alimentar o que acreditamos. É preciso tomar consciência de que tudo nasce depois daquela semente, plantada com esmero e dedicação, e que o nosso solo é fértil para fazer frutificar tudo o que desejamos de bom para nós e para o mundo.
Chega de problemas inventados, dores de cabeça intermináveis, falta de ânimo, além da falsa ideia de que alguém vai trazer felicidade. A felicidade é partilha. Lógico que quando a gente se apaixona parece que tudo tem um novo brilho, embora o brilho sempre estivesse ali e a gente só dê espaço para notar, porque algo está mais aguçado dentro de nós. Então, por que não se apaixonar sempre? Apaixonar-se no sentido mais mágico e essencial, que é apaixonar por si mesmo e por tudo ao nosso redor. Assim, a gente pode ir para dentro de si mesmo e sair, com a certeza de que nossos frutos no interior são ainda mais doces e saborosos, porque são frutificados pela magia do amor. Que nos empenhemos mais nesta missão. Hoje e sempre! E que não nos falte maçãs. E amor.

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segunda-feira, 13 de abril de 2015

VIRTUDES - POR UM DIA!!!...

VIRTUDES
Leitura

POR UM DIA!!!!

Por um dia, as rosas vermelhas ficaram intactas.
Havia aroma. Havia cor. Havia amor.
Por um dia.
As luzes coloridas refletiam pensamentos. Poás por todo o lugar.
Por um dia.
Havia magnetismo. Havia emoção. Havia canto e voz doce.
Por um dia.
Na chuva, todos os pingos nos "is". Todas as idas e todas as voltas.
Todos os encontros e partidas.
Por um dia.
Havia frio. No ar e na barriga. Vento gelado e pureza de espírito.
Por um dia.
Houve tudo e nada que eu queria.
Por um dia.
Um dia.
Por si só.


Mônica Kikuti

LEITURA - JESUS, O PASTOR VERDADEIRO

TEOLOGIA
Leitura

JESUS, O PASTOR VERDADEIRO.

Jesus disse:
— Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não entra no curral das ovelhas pela porta, mas pula o muro é um ladrão e bandido. Mas quem entra pela porta é o pastor do rebanho. O porteiro abre a porta para ele. As ovelhas reconhecem a sua voz quando ele as chama pelo nome, e ele as leva para fora do curral. Quando todas estão do lado de fora, ele vai na frente delas, e elas o seguem porque conhecem a voz dele. Mas de jeito nenhum seguirão um estranho! Pelo contrário, elas fugirão, pois não conhecem a voz de estranhos.
Jesus fez esta comparação, mas ninguém entendeu o que ele queria dizer.

JOÃO 10:01-06

VIRTUDES - O CARCEREIRO...

VIRTUDES
Leitura

O CARCEREIRO!
O medo fazia frio, aquietando sentimentos calorosos em pleno inverno.
O medo era vento gelado aniquilando a paixão juvenil em tempos de maturidade.
Dos amores de inverno, não houve nenhum.
Foram todos sequestrados para as prisões do “improvável”, na cela ao lado do “impossível”, onde não havia cadeado nem tranca.
Com olhar impiedoso, o medo era o carcereiro cruel e incansável. Não dormia. Estava sempre à espreita de qualquer ameaça de fuga, embora os amores fossem tolhidos todos os dias um pouco mais. Inseguros, pouco lhes restava.
Amores sufocados pelo medo. Amores que não tinham outra chance a não ser entregarem-se à finitude, à transformação (equivocada) em vazio. Em gelo no frio, diante da cálida certeza do que poderiam ter sido.
Sob a esganadura da hipótese, os amores eram torturados. E o medo era o regozijo que esperava-se dos amores de inverno, de verão, primavera ou outono. Ou de uma vida de estações, onde os amores sempre tinham sua temperatura, cor e valor, independente das intempéries a que estavam expostos.
O medo é a pior exposição. É a pior estação para qualquer amor. Sem segunda chance, nem salvo conduto. Sem julgamento. Mas com sentença de morte. Sem sorte...

Mônica Kikuti