VIRTUDES
Pela primeira
vez
Toda primeira vez traz um misto
de ansiedade e expectativa. A gente quer que dê certo. Que seja inesquecível.
Que não haja frustrações. Que traga uma experiência única e nos recheie de
coragem para as próximas vezes que hão de vir. E quando é para dar certo, as
coisas se encaixam. Não há mal que possa quebrar qualquer vibração do bem.
Alguns experimentos grandiosos surgem sem a gente esperar. Ouvimos um chamado e atendemos, mas sabemos que, em realidade, fomos escolhidos. E assim a vida fica ainda mais divertida e cheia de novidades.
Nestes últimos dias observei o quanto ainda temos de transpor barreiras para recebermos carinhos gratuitos. Sem dúvida, a barreira mais difícil a vencer é o medo. Como diz Osho (um líder espiritual indiano), o medo é o contrário do amor. Quando temos medo não amamos. E nisto, concordo com ele. Deixamos de experimentar muitas coisas que poderiam ser indescritivelmente boas porque temos medo do que vai acontecer ou do que os outros vão pensar – e falar de nós. Claro que existem coisas que sabemos que farão mal, mas outras, como poderemos saber se não dermos uma chance para o novo?
Participei, pela primeira vez, de um Abraço Grátis estes dias. É... segurando cartaz e tudo!
Começamos a andar pelo parque. Os cartazes incitavam a curiosidade dos frequentadores. Alguns olhavam e nos ignoravam, mas sem hostilidade. Senti que havia um medo “do novo”. Até que uma mulher que estava correndo, sorriu e disse: “Quero um abraço!”. Veio em nossa direção e abraçou apenas uma pessoa. Fiquei com cara de toupeira que voltou para a toca. “É assim mesmo... Tem gente que escolhe abraçar só um”, alertava-me a minha companheira de Abraço.
Decidi tirar os óculos escuros. Embora estivéssemos debaixo de um sol de rachar mamona, talvez as pessoas estivessem intimidadas porque quisessem me olhar nos olhos. Foi algo para me conformar até a ansiedade ir diminuindo. Até que a primeira pessoa me abraçou e outras vieram, distribuindo boas energias e votos de paz e amor. Foi tão gostoso quanto abraçar a minha mãe de manhã...
Durante a ação, várias imagens fofas. Uma menina saiu correndo do balanço para nos abraçar. Outro senhor nos abraçou duas vezes: no início e no final. Um homem quase chorou (e eu também). Mas algo que me marcou demais foi um menininho. Devia ter uns três anos. Ele saiu correndo de onde estava e veio ao meu encontro. Ofereceu-me seu abraço e me senti tão honrada com aquele abraço fofo de criança e tão genuíno. E todo medo tinha virado amor. E é disto que a gente precisa todos os dias. Abraços com carinho e amor. Sem medo de ser feliz com as coisas simples da vida. Que abracemos mais e sempre!
Alguns experimentos grandiosos surgem sem a gente esperar. Ouvimos um chamado e atendemos, mas sabemos que, em realidade, fomos escolhidos. E assim a vida fica ainda mais divertida e cheia de novidades.
Nestes últimos dias observei o quanto ainda temos de transpor barreiras para recebermos carinhos gratuitos. Sem dúvida, a barreira mais difícil a vencer é o medo. Como diz Osho (um líder espiritual indiano), o medo é o contrário do amor. Quando temos medo não amamos. E nisto, concordo com ele. Deixamos de experimentar muitas coisas que poderiam ser indescritivelmente boas porque temos medo do que vai acontecer ou do que os outros vão pensar – e falar de nós. Claro que existem coisas que sabemos que farão mal, mas outras, como poderemos saber se não dermos uma chance para o novo?
Participei, pela primeira vez, de um Abraço Grátis estes dias. É... segurando cartaz e tudo!
Começamos a andar pelo parque. Os cartazes incitavam a curiosidade dos frequentadores. Alguns olhavam e nos ignoravam, mas sem hostilidade. Senti que havia um medo “do novo”. Até que uma mulher que estava correndo, sorriu e disse: “Quero um abraço!”. Veio em nossa direção e abraçou apenas uma pessoa. Fiquei com cara de toupeira que voltou para a toca. “É assim mesmo... Tem gente que escolhe abraçar só um”, alertava-me a minha companheira de Abraço.
Decidi tirar os óculos escuros. Embora estivéssemos debaixo de um sol de rachar mamona, talvez as pessoas estivessem intimidadas porque quisessem me olhar nos olhos. Foi algo para me conformar até a ansiedade ir diminuindo. Até que a primeira pessoa me abraçou e outras vieram, distribuindo boas energias e votos de paz e amor. Foi tão gostoso quanto abraçar a minha mãe de manhã...
Durante a ação, várias imagens fofas. Uma menina saiu correndo do balanço para nos abraçar. Outro senhor nos abraçou duas vezes: no início e no final. Um homem quase chorou (e eu também). Mas algo que me marcou demais foi um menininho. Devia ter uns três anos. Ele saiu correndo de onde estava e veio ao meu encontro. Ofereceu-me seu abraço e me senti tão honrada com aquele abraço fofo de criança e tão genuíno. E todo medo tinha virado amor. E é disto que a gente precisa todos os dias. Abraços com carinho e amor. Sem medo de ser feliz com as coisas simples da vida. Que abracemos mais e sempre!