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sexta-feira, 21 de junho de 2013

HISTÓRIA - O BRASIL ESTÁ MUDANDO

HISTÓRIA
O Brasil está mudando

É emocionante ver o que está ao alcance de nossas mãos quando nos unimos... A rua é do povo! E o Brasil é nosso! Os políticos nos observam com medo e espanto. Eles não entendem que há um novo Brasil surgindo. Um Brasil que é nosso e somos nós que vamos decidir o que fazer com ele. O preço do ônibus pode subir sem diálogo com a população? Talvez no passado, agora não pode mais -- nesse momento os governadores e prefeitos de várias cidades do país estão anunciando a redução das tarifas em coletivas de imprensa. 
         A polícia pode abusar da sua força para reprimir protestos pacíficos e sair impune? Não, se não permitirmos - balas de borracha são mais fracas do que a voz do povo. Nós, brasileiros, agora decidimos virar o jogo: somos nós, cidadãos, que decidiremos o que os políticos e as instituições públicas farão e não o contrário. Essa é a nova democracia que nasceu do povo para o povo. Dentro de alguns dias, a PEC37 será votada no Congresso -- se passar, colocará uma mordaça no sistema de defesa público, barrando a investigação de políticos corruptos. Vamos contra-atacar -- os políticos estão com um pé atrás agora e se fizermos barulho suficiente poderemos impedi-los e mostrar que a era de abuso político e impunidade acabou. Essa PEC é um erro. 
         Alguns dos maiores escândalos de corrupção em nosso país só vieram à tona por causa das ações do Ministério Público. No entanto, a nova lei pretende retirar todo o seu poder e legitimidade para investigar práticas de corrupção e os abusos policiais e colocar essa responsabilidade nas mãos da polícia. Com a polícia recebendo ordens dos mesmos políticos que deveriam investigar, como é que vamos saber se escândalos não serão abafados? Estes protestos começaram como uma forma de expressar a frustração com as tarifas de transporte, mas se tornaram algo muito maior. 
        Agora eles são protestos para mostrar aos nossos políticos que eles devem nos prestar contas - quando decidem gastar dinheiro com a Copa do Mundo ao invés de educação, quando passam orçamentos sem transparência, ou quando enviam a polícia para reprimir manifestantes pacíficos que estão exercendo seus direitos democráticos. 
        O movimento que está começando agora tem o potencial para remodelar a nossa democracia para melhor, mas só se nos juntarmos e garantirmos que ele oferecerá as verdadeiras reformas que nós precisamos, começando com uma rejeição da PEC 37. 
        O Brasil está mudando. Estamos construindo a nação que queremos para nossos jovens, nossos filhos e netos. 
OPINIÃO ASSINADA PELOiPROFESSOR ANTÔNIO DIAS NEME

NOTÍCIA - Não sabendo que era para ficar quieto, foi lá e protestou

Notícia

Não sabendo que era para ficar quieto, foi lá e protestou

A frase do dramaturgo francês Jean Cocteau se encaixa a tudo o que vivenciamos no Brasil:
"Não sabendo que era impossível, foi lá e fez." 
           De tanto engolir desatinos, o brasileiro atendeu o clamor de jovens inconformados que convocaram o povo a manifestar o seu descontentamento diante do descaso com que é tratado. 
           A tolerância com a qualidade pífia dos serviços públicos diante da majestosa arrecadação dos impostos chegou a um limite insuportável. 
           O povo sabia que era chegada a hora de ir às ruas. E pôs para fora a insatisfação por toda a arrogância dos governantes, a incompetência administrativa, a corrupção, os conchavos, tudo. 
           As taxas públicas precisam ser justas, revertidas em serviços dignos, à altura do esforço de quem as paga. 
           Simples assim. Verdade insofismável que só os gestores fazem questão de ignorar.
            Mais investimentos na educação, mais segurança nas escolas e a valorização dos professores estavam entre o clamor dos manifestantes de norte a sul.
            Pagar mal sem valorizar a quem ensina é empurrar abismo abaixo uma educação doente, amputada e distorcida. 
           Somente a superação da indigência cultural será capaz de fazer com que a educação brasileira assuma seu papel de instrumento essencial de progresso. 
            Só a educação pode fazer o gigante permanecer acordado.
            A autoestima do brasileiro estava tão baixa que sequer tinha voz para cantar o seu hino. Mas na partida no Castelão, em Fortaleza, no jogo do Brasil com o México, tudo mudou.
           Quando o hino foi executado de forma simplificada, o povo, com orgulho, continuou a cantá-lo até o fim. 
            Os jogadores, perfilados, também. 
            Uma cena que nos faz crer que o Brasil se levantou e assim permanecerá, de pé – pronto para a luta.

Professor José Maria Cancelliero
Presidente do Centro do Professorado Paulista

LEITURA - A SEGUNDA PROFECIA DE BALAÃO

Teologia
Leitura

A segunda profecia de Balaão

Aí Balaque disse a Balaão: — Venha comigo para outro lugar, de onde você poderá ver somente alguns israelitas. Amaldiçoe dali essa gente, por favor. Balaque o levou até o campo de Zofim, no alto do monte Pisga. Ali construiu sete altares e em cima de cada altar ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro.
Então Balaão disse a Balaque:
— Fique aqui perto da sua oferta queimada, e eu irei até ali para me encontrar com Deus, o SENHOR. O SENHOR se encontrou com Balaão e disse o que ele deveria dizer e o mandou voltar até o lugar onde Balaque estava, a fim de entregar-lhe a mensagem. Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas. Balaque perguntou o que o SENHOR lhe tinha dito, e Balaão fez esta profecia:
 “Venha, Balaque, filho de Zipor, e escute o que vou dizer. Deus não é como os homens, que mentem; não é um ser humano, que muda de ideia. Quando foi que Deus prometeu e não cumpriu? Ele diz que faz e faz mesmo. Recebi ordem para abençoar; ele abençoou, e eu não posso mudar nada.
Vejo que no futuro do povo de Israel não há desgraça nem sofrimentos. O SENHOR, seu Deus, está com eles, e o povo está gritando que o SENHOR é o seu Rei. Deus os tirou do Egito; ele tem a força de um touro selvagem. A feitiçaria e a adivinhação não valem nada contra o povo de Israel. Agora todos dirão a respeito desse povo:
‘Vejam só o que Deus tem feito!’ Israel se levanta como uma leoa e se firma como um leão. Ele não descansa até que tenha devorado a presa e bebido o sangue das suas vítimas.”
 Então Balaque disse a Balaão: — Se você não pode amaldiçoar o povo de Israel, pelo menos não o abençoe.
Balaão respondeu: — Eu já não disse que só posso fazer o que o SENHOR ordenar?
Números 23.13-26
   




quinta-feira, 20 de junho de 2013

LEITURA - BALAÃO RECEBE A PROFECIA DE DEUS

Teologia
Leitura


Balaão recebe a profecia de Deus

No dia seguinte de manhã, Balaque levou Balaão a Bamote-Baal, de onde Balaão podia ver uma parte do povo de Israel.
Então Balaão disse a Balaque:
— Construa aqui sete altares e prepare para mim sete touros novos e sete carneiros.
Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram em sacrifício um touro novo e um carneiro em cada altar. Aí Balaão disse a Balaque:
— Fique aí perto da sua oferta queimada, que eu vou até ali. Talvez o SENHOR venha encontrar-se comigo, e eu direi a você tudo o que ele me ordenar.
Depois Balaão subiu sozinho até o alto de um monte. Ali Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse:
— Construí sete altares e sobre cada um ofereci um touro novo e um carneiro.
O SENHOR Deus disse a Balaão o que ele deveria dizer e o mandou voltar e entregar a mensagem a Balaque. Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas.

Números 22.41—23.6
   




SAÚDE - Desmistificando a Dislexia

Saúde
Desmistificando a Dislexia

Sintomas do distúrbio podem ser confundidos com dificuldades de aprendizagem

Com o avanço da medicina e da neurociência, algumas disfunções de aprendizado foram identificadas e devidamente nomeadas, como é o caso da Dislexia.
Alguns sintomas se confundem com características de crianças mais distraídas e podem fazer com que pais e professores acreditem que seu filho (a) ou estudante seja disléxico, mesmo sem um diagnóstico adequado.
Para ajudar a esclarecer essa questão, a Psicopedagoga Clínica, especializada em Educação Inclusiva e Deficiência Intelectual, Sheila Pinheiro, explica: “Primeiramente, é preciso saber distinguir a dificuldade de aprendizagem do distúrbio de aprendizagem. A dificuldade escolar é momentânea, passageira. A criança pode estar passando por questões emocionais, como o divórcio dos pais, por exemplo, ou pode ser um caso de inadequação metodológica, quando o estudante não se enquadra a uma escola tradicional então fica desinteressado. Já nos distúrbios de aprendizagem, a criança apresenta uma falha no processo
de aquisição da informação.
Cada parte do cérebro tem uma função e se uma parte específica falha, há uma disfunção, ou seja, um distúrbio de aprendizagem que precisa de uma intervenção para estimular essa região, de tal forma que a pessoa possa superar suas dificuldades.
A partir daí nós podemos ter a Dislexia, o transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (tDAH), a Discalculia, Disgrafia ou outros. Estudos definem a
dislexia como um distúrbio específico da leitura escrita, de ordem neurológica e
genética, por isso que, onde tem um disléxico, é possível encontrar um parente de
primeiro ou segundo grau, que apresentou o mesmo sintoma”.
Sinais de alerta
Alguns dos indícios a que pais e professores devem estar atentos são:
•Dificuldade emassociarletra,some aforma das letras;
•Omissão ou troca da ordem e direçãodas letras e sílabas;
•Pobre compreensãode textos escritos;
•Expressar-se melhor oralmente;
•Dificuldadesna assimilaçãode símbolos da matemática e para decorar tabuada;
•Erros durante a cópia de textos;
•Dificuldadesna soletraçãodepalavras;
•Dificuldades em perceberrimas;
•A presença dos mesmos erros continuamente.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico de dislexia é feito por exclusão, com uma equipe de profissionais especializados. O neurologista poderá pedir alguns exames e fará a análise destes juntamente com os pareceres de um psicólogo, de um psicopedagogo e de um fonoaudiólogo. Dependendo do caso, o médico poderá pedir ainda o parecer de um oftalmologista, otorrinolaringologista ou outros, a fim de descartar quaisquer outras dificuldades visuais ou auditivas.
Sendo diagnosticada a dislexia, o médico recomendará o tratamento adequado
para cada caso. Sheila Pinheiro acrescenta que “a dislexia se beneficia de terapias
como a psicopedagogia, que utiliza métodos multissensoriais para auxiliar o paciente no processo de aquisição do aprendizado da leitura e da escrita, orientando inclusive a escola, em como avaliar e incluir o disléxico de forma adequada no processo de ensino e aprendizado”.
A Associação Brasileira de Dislexia atesta que “todas as leis, legislação e diretrizes educacionais não são específicas para os disléxicos, apenas engloba o que
tange a inclusão escolar, como direito de qualquer cidadão”. A psicopedagoga
Sheila esclarece: “A escola precisa de um amparo legal, que é o diagnóstico médico.
A partir daí, o disléxico tem o direito de ter adaptações curriculares e avaliações diferenciadas, por ser considerado caso de inclusão escolar”. Com acompanhamento médico e tratamento adequado, os disléxicos podem superar e contornar suas dificuldades, levando suas vidas normalmente.

Sheila Pinheiro – Psicopedagoga Clínica e Institucional, Especialista em Inclusão Escolar.
www.psicopedagogasheila.com.br
sheila.terapeuta@hotmail.com
Texto de Janaina Gorski/Revista Atitude São Paulo – Edição Agosto/2012

EDUCAÇÃO - UM GRITO SEM ECO

Educação
um grito sem eco

Fui ao Conselho tutelar e à Delegacia, por causa de alunos... Vocês podem achar que é o começo de uma ficção. Não, é vida real, tornando-se rotina nas escolas brasileiras.
Talvez acreditem que fiquei feliz, que consegui pelo menos que esses jovens e seus pais tomassem consciência da gravidade de suas condutas. Enganam-se, fiquei decepcionada, descrente... Eles nem se importaram porque, para eles, a errada sou eu. Até tiraram fotos com a placa do Conselho tutelar e colocaram nas redes sociais, como se fosse um dia de festa, grandes comemorações e para mostrar como são “terríveis”... Nossas instituições, para eles, são uma piada...
Eu, professora do 6º ao 9ºano, mas que poderia ser outra professora de qualquer série ou escola de nosso país. Eu, que estudei, desejei e desejo ardentemente auxiliar meus alunos, orientando-os para um bom futuro, vejo-me obrigada a tomar tal atitude com crianças, que poderiam fazer a diferença, mas que estão a se desvirtuar de um caminho, quem sabe mais feliz...
Sinto-me incapaz... Não sei lidar com certos comportamentos, entre outros: drogas; falta de limites além da normalidade; má educação; “corredor polonês”; bullying; intimidações; ameaças; desrespeito; desacato; humilhação; guerra de merenda, pratos e canecas; ver meu aluno do 6ºano ser machucado sem nenhum motivo pelo aluno do 9º
 ano, para este mostrar como é forte, não acontecendo nada ao agressor; ver numa mesma família, irmão após irmão morrerem ou serem presos, estando impotente, e, ainda, ser desrespeitada por seus responsáveis, quando quis apenas educá-los, fazer com que mudassem sua trajetória; ver outras crianças de séries anteriores sendo ensinadas: a roubar, drogar-se; presenciar crianças coagidas, com medo... E não poder fazer nada... Dia após dia... Eles conhecem todos seus direitos, que a lei faculta, porém nenhuma de suas obrigações mínimas, porque estas a lei não contemplou explicitamente.
Nas escolas, professores ficam doentes ou indiferentes ou afastam-se do trabalho... Inspetores em número bem menor do que o necessário e sem o perfil adequado:  jovens, com compleição física fraca, sem experiência, vêem-se
frente a frente com alunos enormes, que desacatam e assumem uma atitude de intimidação o tempo todo, até fisicamente. Sentem-se no inferno e desejam ardentemente saírem dali ou deixam de tomar qualquer atitude, para não serem machucados ou serem colocados, através de manipulações, como “agressores”. temos
de aceitar todo tipo de ofensas, agressões, mas não podemos ensinar, educar...          Atualmente, não somos adultos, porém pessoas frágeis, impotentes, totalmente desprotegidas... A lei conseguiu o impossível... Eles dominam e alguns pais apoiam ou, não sabendo o que fazer, abandonam seus filhos na escola...
A inclusão nas escolas é algo positivo, mas necessita urgente, em alguns casos, haver acompanhamentos psicológicos e sociais, como prevenção, evitando tantos “crimes” de adolescentes, que assolam nos dias de hoje nossa sociedade.
Se eu for agredida por um aluno hoje, não acontecerá nada com ele, e ele sabe bem disso. Estamos desprotegidos, inseguros... Nosso grito é sem eco, ninguém nos quer ouvir.Não pensem que não gosto desses alunos problemáticos, eu os amo muito, mas também tenho muita pena, e isto é a pior coisa que podemos sentir por um ser humano, porque o julgamos incapaz... Entretanto, seu reencaminhamento ao convívio social saudável foge da minha formação e, portanto, minha capacidade. Só amor não resolve, bem que gostaria que fosse o contrário...
Profa. Maria Lucia

NOTÍCIAS - Manifestantes bloquearam Régis Bittencourt por mais de duas horas

Notícia
Manifestantes bloquearam Régis Bittencourt por mais de duas horas

Por volta das 17h30, da tarde desta quarta-feira, dia 19, centenas de estudantes, trabalhadores e integrantes do Movimento Ação Popular e do PSTU realizaram a segunda passeata do dia em Taboão da Serra. Os manifestantes se reuniram na Praça Nicola Vivilechio e seguiram até a Avenida Professor Francisco Morato.
Munidos de faixas e cartazes, o grupo protestou pela redução da tarifa do ônibus intermunicipal, pela integração do cartão Bom, Bilhete Único Municipal, a volta da ciclovia, além de outras reivindicações como melhorias  na saúde, mais cultura e educação. O trânsito ficou caótico, nas duas faixas da Avenida Francisco Morato e da Régis Bittencourt, que ficaram bloqueadas por mais de duas horas. 
O protesto foi pacífico, porém desordenado, em alguns momentos tinha-se a impressão que o grupo não protestava pelos mesmos motivos, ou sequer tinham um objetivo. Um momento de tensão aconteceu quando militantes do PSTU e PT utilizaram o microfone do carro de som para discursarem. Parte dos manifestantes gritavam que o ato não era político.
        Mas logo a situação foi controlada e o grupo voltou a se unir e decidiram seguir em caminhada até a casa do prefeito Fernando Fernandes, porém a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar já haviam bloqueado a rua que dá acesso a casa do prefeito quando eles chegaram lá. Inconformados, alguns manifestantes questionavam se os GCM eram guardas particulares de Fernandes.
       Gritando palavras de ordem, eles pediam para que Fernandes fosse até eles para uma conversa. O que não aconteceu. Enquanto isso, parte do grupo decidiu ir até o prédio da prefeitura, mas logo se juntou aos demais e novamente seguiram até a Rodovia Régis Bittencourt.
       Mais uma vez pararam a rodovia, isso ocorreu por volta das 20h. Alguns motoristas começaram a ficar nervosos e tentarão furar o bloqueio, outros a bater boca com os manifestantes que não cederam. Aos poucos o grupo começou a se desfazer tranquilamente.
       A Polícia Militar e GCM acompanharam a manifestação de longe, não houve nenhuma ocorrência. “Esta tudo tranquilo até o momento”, informou o responsável pela GCM Leonel Vieira.
      Uma nova manifestação esta marcada para a próxima sexta-feira, dia 21, às 17h, em Taboão da Serra, desta vez envolvendo manifestantes das cidades de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, do bairro Campo Limpo e região.

Por Rose Santana
Da Redação do Portal O Taboanense