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terça-feira, 30 de abril de 2013

VIRTUDES - ORIGEM DOS DIREITOS HUMANOS


Virtudes - direitos
A origem dos direitos humanos
            Toda pessoa possui direitos que devem ser respeitados, por ela mesma e pelos demais indivíduos. Mas, no decorrer da história da humanidade, muitas interpretações – quase sempre errôneas – foram feitas sobre os direitos da pessoa.
Alguns  atribuíam os direitos humanos aos deuses, por exemplo. Assim, os deuses davam e tiravam, segundo a sua vontade, os direitos aos indivíduos. Para alguns povos, como no início da história da Grécia, a saúde era um dom dos deuses... a doença, um castigo e não um mal natural. Daí se conclui que para os gregos, até o surgimento do médico Hipócrates de Cós, que negou tal doutrina, a saúde e a doença têm origem divina. Eles não levavam em conta as causas físicas, econômicas e sociais que impedem ou violentam o direito fundamental da pessoa de ter boa saúde. Esclarecendo melhor: uma família vive em condições de miséria; mora num lodaçal de uma periferia pobre, sobre águas poluídas; os pais vivem em subemprego e, como seus filhos, são subnutridos, todos possuem alguma doença. Deus mandou? Os deuses estão castigando aquela família?
Outros pensadores atribuíram a origem dos direitos da pessoa ao governante (chefe de tribo, rei, ditador, etc.). Eram eles que determinavam quais os direitos dos seus governados. Assim, nossos direitos seriam uma dádiva oferecida pela “bondade” do governante. Se ele dava direitos também poderia tirá-los. O chefe absolutista era, então, “dono” da vida, da terra, da produção, da liberdade, das  ações dos seus súditos. Alguns pensadores afirmavam que este poder do governante, ele recebia dos deuses (para os povos politeístas) ou de Deus e, portanto, em nome de Deus ele podia conceder ou retirar direitos aos indivíduos.
Hoje, no entanto, os defensores dos direitos humanos não aceitam nada disso. Afirma-se que a pessoa tem direitos pela sua própria condição de existir. Isto é, faz parte da natureza de qualquer ser vivo uma série de direitos, que devem ser respeitados para garantir a sua existência. São condições necessárias para um ser vivo satisfazer plenamente suas necessidades básicas.
Alguns direitos básicos ou naturais são comuns aos animais e às pessoas: a vida, a defesa, a alimentação, a saúde, a segurança, a liberdade. Evidentemente que animais e seres humanos se manifestam de modo diferente na realização de seus direitos. Aí se fundamentam os princípios do movimento de defesa dos animais. As pessoas precisam perceber que têm direitos que fazem parte da sua própria condição de existir... e um desses direitos é o de LUTAR PARA DEFENDER SEUS DIREITOS.
Invejo é a instrução que o senhor tem. Eu queria decifrar as coisas que são importantes. E estou contando não é uma vida de sertanejo, seja se for jagunço, mas a matéria vertente. Queria entender do medo e da coragem, e da gã que empurra a gente para fazer tantos atos, dar corpo ao suceder. O que induz a gente para más ações estranhas, é que a gente está pertinho do que é nosso, por direito, e não sabe, não sabe, não sabe!” ( Guimarães Rosa – In “Grande Sertão Veredas”)
Nenhuma lei, nenhum governante, nenhuma instituição dá ou estabelece os direitos para  os indivíduos. Os direitos da pessoa ou são naturais – como o direito à vida, à liberdade, à igualdade; - ou são civis – isto é, fruto da organização social e política de um povo.
Pode-se, então, dizer que alguns direitos humanos são originados na própria natureza da pessoa; outros são fruto da sociedade organizada na qual o cidadão vive. Todos, porém, são básicos para a plena realização do indivíduo. Até mesmo os direitos civis não podem ser estabelecidos segundo a vontade do governante, mas,sim,segundo a vontade da sociedade organizada e manifestada na Constituição, nos Códigos e nas leis ordinárias.

TEOLOGIA - Leitura- O VERDADEIRO AMOR


Teologia
Leitura
O verdadeiro amor

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,
não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Coríntios (I) 13:1-7

sexta-feira, 26 de abril de 2013

TEOLOGIA - leitura - O SERVO DO SENHOR


TEOLOGIA
LEITURA
O SERVO DO SENHOR

Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. ele trará justiça às nações.
Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na rua.
A cana trilhada, não a quebrará, nem apagará o pavio que fumega; em verdade trará a justiça
não faltará nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.
Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus e os desenrolou, e estendeu a terra e o que dela procede; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.
Eu o Senhor te chamei em justiça; tomei-te pela mão, e te guardei; e te dei por pacto ao povo, e para luz das nações;
para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.
Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas.
Eis que as primeiras coisas já se realizaram, e novas coisas eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.
Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra, vós, os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele, vós ilhas, e os vossos habitantes.

Isaías 42:1-10

LENDAS DE EMBU - A MÃE D'ÁGUA


LENDAS DE EMBU
A Mãe d’Água
Diz a lenda que na cachoeira de Embu aparece uma mulher moça formosa, cujo corpo da cintura para baixo tem forma de peixe e as mãos se assemelham às extremidades inferiores dos palmípedes.
Firmando-se na cauda de escamas, ela eleva-se na superfície da água na beirada da cachoeira, e fica a banhar-se indolentemente com os longos cabelos de limbo caídos pelas costas e enfeitados com uma flor branca penteando-se com pente de espinha de peixe e entoando maravilhosa canção, atrai os homens com sua faceirice e canto hipnótico.
(Acervo da Secretaria de Cultura do Município de Embu).
extraído do Portal da PMETE

LENDA DE EMBU - O DIABO MORTO


LENDA DE EMBU DAS ARTES

A Lenda do Diabo
Conta a lenda que os silvículas não acreditavam no diabo e no inferno. O Padre Belchior de Pontes mandou então fazer um diabo tosco de madeira, mas terrível, montou-o num cavalo e saiu pela cidade dizendo que acreditassem nas forças do mal, que o diabo desviava os homens do bom caminho, levando suas almas para o inferno.
Os índios assim mesmo não acreditaram e, em altos brados, divertiram-se a valer com o espetáculo do rude Lúcifer transformado em cavaleiro.
Mas ai! Quando maior ia a algazarra, o diabo de madeira começou a movimentar-se, tornando-se o demo de verdade. Reuniu-se a bugrada estupefata e matou o diabo em pleno largo do M’boy e desde então os aldeados acreditaram nas forças do mal.
(Extraída do livro “Igrejas de São Paulo”, de Leonardo Arroyo).


LENDA - O TESOURO DO LAGO


LENDA

Lendas do Tesouro do Lago
Quando da expulsão, os jesuítas reuniram num tacho todo o seu ouro e pedrarias, certos que estavam de sua eminente prisão. Desceram a ladeira carregando o tesouro e construíram uma pequena jangada de toros de bananeiras. À jangada prenderam longos cabos de cipó.
O mesmo ocorrendo com relação ao tacho. Enquanto uns padres puxavam a jangada para o centro do lago, outros mantinham seguros os cabos do tacho. Quando o improvisado meio de transporte atingiu o centro do lago, o tacho foi afundando calmamente, escondendo nas águas o brilho do tesouro. Ora, sob o altar mor da Igreja Nossa Senhora do Rosário, segundo a lenda, encontram-se sepultados muitos jesuítas.
Em determinada hora da noite, ainda não identificada, os jesuítas abandonam os seus sepulcros e, com seus longos hábitos negros, que fazem ressaltar a brancura dos ossos da cabeça, das mãos e dos pés, seguem em fúnebre e terrível procissão e descem a ladeira de Embu. Em torno do lago continuam a trágica procissão, suas vozes elevando-se à solidão da noite, ouvindo-se mesmo o desafiar das camândulas dos Rosários.
Em seguida, sempre em procissão, caminham para o cemitério, onde permanecem horas seguidas em confabulação com os mortos. Ao desmaiar da noite, o cortejo de espectros volta à Igreja. Por isso, quando a luz apaga-se no Embu, os moradores dizem que a procissão vai sair, pois ela é feita às escuras.
 (Acervo da Secretaria de Cultura do Município de Embu)

LENDA - O ÍNDIO E A COBRA


LENDAS
A Lenda da Cobra e do Índio
Recebera o Padre Belchior de Pontes ordens de fundar um colégio no planalto. Ele veio de Itanhaém e subindo a Serra para os campos de Piratininga, por um caminho muito ruim e desconhecido, palmilhando por vários dias ínvias trilhas, até encontrar um pantanal (nas proximidades do atual Embu-centro) onde quase se atolou não fosse o aparecimento providencial de um índio, que o levou desfalecido para sua choça num outeiro.
Enquanto o padre não voltava a si, o silvícola saiu para buscar água. Recuperando-se, o Padre Belchior de Pontes foi informado pela mulher do índio da ausência do seu salvador, que já se prolongava de maneira inexplicável.
Saíram à sua procura e o encontraram morto picado por uma grande cobra.
O índio foi velado e sepultado dentro dos preceitos da Igreja e sobre a sua sepultura levantou o padre a capela de Nossa Senhora do Rosário, construindo em seguida a igreja.
       A cobra que matou o índio, sepultado sobre o altar-mór, teria dado o nome de M’BOY à aldeia.
(Extraída do livro “Embu - Terra das Artes, Berço de Tradições”, de Moacyr de Faria Jordão, Ed.1972)