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OFERTAS FANTÁSTICAS

quarta-feira, 24 de abril de 2013

VIRTUDE - SOLIDARIEDADE - CASACO DE PASSARINHO


Virtude
Casaco de passarinho

       Era uma árvore interessante, bonita e absolutamente disciplinada.
       Todos os anos seguia a mesma rotina: se enchia de folhas e flores e na primavera, continuava alegremente vestida no verão, e quando chegava o outono começava a tirar a roupa: quando mais o tempo esfriava, mais roupa ela tirava. No inverno, todas as folhas caíam e ela, completamente nua, aguentava o frio, sem dar um pio.
       Um dia porém, a árvore se manifestou: “atchim!”, “Saúde”!, responderam os passarinhos aflitos; recolhendo seus ovos dos ninhos. Foi aí que alguns pardais, com pena da pobre árvore pelada, tiveram a ideia de ficar um pertinho do outro, asa com asa.
       Perfilados e juntos, os passarinhos fizeram um enorme cachecol para a árvore. O inverno terminou, as folhas voltaram, e quando veio a primavera, a árvore agradeceu mandando mais flores. No verão seguinte, ela deu muitos frutos a mais do que sempre tinha dado. Os passarinhos comeram como nunca, tiveram grandes ninhadas e, no inverno seguinte, além do cachecol, a árvore ganhou casaco, luvas e até um gorro, feito do corpo quente dos passarinhos felizes.

EDUCAÇÃO - A CANOA


EDUCAÇÃO
A CANOA

         Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
         - Companheiro. Você entende de leis?
         Responde o barqueiro:
         -Não.  Responde o barqueiro.
         E o advogado compadecido:
         - É pena, você perdeu metade da visa!
A professora muito social entra na conversa:
         - Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
         -Também não. Responde o remador.
         - Que pena!
         Condói-se a mestra.
         -Você perdeu metade da vida!
         Nisso chega uma onde bastante grande e vira o barco.
         O canoeiro preocupado, pergunta:
         - Vocês sabem nadar?
         -Não! – Responderam eles rapidamente.
         - Então é uma pena. Conclui o barqueiro.
         - Vocês perderam toda a vida!
         “ Não há saber mais ou caber menos: Há saberes diferentes”.(Paulo Freire)
         Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar...


terça-feira, 23 de abril de 2013

LENDAS - O SOLITÁRIO e o SOLIDÁRIO


LENDA CHINESA

O SOLIDÁRIO E O SOLITÁRIO

O CÉU E O INFERNO

Diz uma lenda chinesa:
Naquele tempo um discípulo perguntou ao vidente:
- Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno? E o vidente respondeu:
- Ela é muito pequena e contudo com grandes consequências.
Vi um monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, quase a morrer. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento – os chineses naquele tempo, já comiam arroz com palitos – Apanhavam, é verdade, o arroz, mas não conseguiam levá-lo a própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos. E, assim, famintos e moribundos , juntos, mas solitários permaneciam curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável. É isso era o inferno.
Vi outro grande monte de arroz cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento. Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos. Mas com seus longos palitos, em vez de levá-los a própria boca,  serviam –se uns aos outros o arroz. E assim matavam sua fome insaciável. Numa grande comunhão fraterna. Juntos e solidários gozando a excelência dos homens e das coisas. E isso era o céu.

HISTÓRIA - TIRADENTES

HISTÓRIA
                  Tiradentes

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes (Fazenda do Pombal, batizado em 12 de novembro de 1746 — Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro,minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial (1530-1815), mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.
O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade  mineira  de  Tiradentes,  antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi renomeada em sua homenagem.
Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais.
Joaquim José da Silva Xavier era filho do português Domingos da Silva Xavier,proprietário rural, e da brasileira Maria Paula da Encarnação Xavier (prima em segundo grau de Antônio Joaquim Pereira de Magalhães), tendo sido o quarto dos nove filhos.
Em 1755, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São Antônio; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um primo, que era cirurgião dentista. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes.
Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão sudestino. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781 foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos corruptos e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de marechal da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.
Na crônica "Memórias da Rua do Ouvidor"-capítulo 7, o médico e escritor carioca Joaquim Manuel de Macedo relata que neste mesmo ano de 1787, Tiradentes conhece e se apaixona por uma certa "Perpétua Mineira", dona de uma "casa de pasto" (restaurante) na rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. Segundo a crônica, Perpétua foi vista pela última vez em 21 de abril de 1792 nas proximidades da forca onde havia sido executado seu amante.
Após a licença da cavalaria, Tiradentes morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento de água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Fez parte de um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.
Além das influências externas, fatores mundiais e religiosos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita institucional, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a reforma econômica a metrópole portuguesa de D.João V instituiu medidas que garantissem o Quinto, imposto que obrigava os residentes das Minas Gerais a pagar, semestralmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Antônio Oliveira Meneses como governador da província, em 1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos , mesmo que preciso fosse prender o cobrado, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuro Conde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 768 arrobas de ouro em impostos atrasados.
O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "confidência" sairiam às ruas de Vila Maria dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por ordem do novo oficial de de milícia Ernesto Gonçalves, planejou o assassinato de Joaquim Silvério dos Reis.
Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.
Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim José dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.
Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar industrias no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás António Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista o direito de autonomia da população feminina.
Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.
Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelasordenações afonsinas e as Ordenações Filipinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas Ordenações Filipinas:
Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.”
Por igual crime de lesa-majestade, em 1759, no reinado de D. José I de Portugal, a família Távora, no processo dos Távora, havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria pesadelos devido à cruel execução dos Távoras ordenado por seu pai D. José I e terminou por enlouquecer.
Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.
Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.
“JUSTIÇA que a Rainha Nossa Senhora manda fazer a este infame Réu Joaquim José da Silva Xavier pelo horroroso crime de rebelião e alta traição de que se constituiu chefe, e cabeça na Capitania de Minas Gerais, com a mais escandalosa temeridade contra a Real Soberana e Suprema Autoridade da mesma Senhora, que Deus guarde.
MANDA que com baraço e pregão seja levado pelas ruas públicas desta Cidade ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre e que separada a cabeça do corpo seja levada a Vila Rica, donde será conservada em poste alto junto ao lugar da sua habitação, até que o tempo a consuma; que seu corpo seja dividido em quartos e pregados em iguais postes pela estrada de Minas nos lugares mais públicos, principalmente no da Varginha e Sebollas; que a casa da sua habitação seja arrasada, e salgada e no meio de suas ruínas levantado um padrão em que se conserve para a posteridade a memória de tão abominável Réu, e delito e que ficando infame para seus filhos, e netos lhe sejam confiscados seus bens para a Coroa e Câmara Real. Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792, Eu, o desembargador Francisco Luiz Álvares da Rocha, Escrivão da Comissão que o escrevi. Sebão. Xer. de Vaslos. Cout.
Tiradentes permaneceu, após a Independência do Brasil, uma personalidade histórica relativamente obscura, dado o fato de que o Brasil continuou sendo uma monarquia após a independência do Brasil, e, durante o Império, os dois monarcas, D. Pedro I e D. Pedro II, pertenciam à casa de Bragança, sendo, respectivamente, neto e bisneto de D. Maria I, contra a qual Tiradentes conspirara, e, que havia emitido a sentença de morte de Tiradentes e comutado as penas dos demais inconfidentes. Durante a fase imperial do Brasil, Tiradentes também não era aceito pelo fato de ele ser republicano. O "Código Criminal do Império do Brasil", sancionado em 16 de dezembro de 1830, também previa penas graves para quem conspirasse contra o imperador e contra a monarquia:
Art. 87. Tentar diretamente, e por fatos, destronizar o Imperador; privá-lo em todo, ou em parte da sua autoridade constitucional; ou alterar a ordem legítima da sucessão. Penas de prisão com trabalho por cinco a quinze anos. Se o crime se consumar: Penas de prisão perpétua com trabalho no grau máximo; prisão com trabalho por vinte anos no médio; e por dez anos no mínimo. —Código Criminal de 1830
Foi a República – ou, mais precisamente, os ideólogos positivistas que presidiram sua fundação – que buscaram na figura de Tiradentes uma personificação da identidade republicana do Brasil, mitificando a sua biografia. Daí a sua iconografia tradicional, de barba e camisolão, à beira do cadafalso, vagamente assemelhada a Jesus Cristo e, obviamente, desprovida de verossimilhança. Como militar, o máximo que Tiradentes poder-se-ia permitir era um discreto bigode. Na prisão, onde passou os últimos três anos de sua vida, os detentos eram obrigados a raspar barba e cabelo a fim de evitar piolhos. Também, o nome do movimento, "Inconfidência Mineira", e de seus participantes, os "inconfidentes", foi cunhado posteriormente, denotando o caráter negativo da sublevação – inconfidente é aquele que trai a confiança. Outra versão diz que por inconfidência era termo usado na legislação portuguesa na época colonial e que "entendia-se por inconfidência a quebra da fidelidade devida ao rei, envolvendo, principalmente, os crimes de traição e conspiração contra a Coroa", e, que para julgar estes crimes eram criadas "juntas de inconfidência".
Historiadores como Francisco de Assis Cintra e o brasilianista Kenneth Maxwell procuram diminuir a importância de Tiradentes, enquanto autores mineiros como Oilian José e Waldemar de Almeida Barbosa procuram ressaltar sua importância histórica e seus feitos, baseando-se, especialmente, em documentos sobre ele existente no Arquivo Público Mineiro.
Atualmente, onde se encontrava sua prisão, funcionou a Câmara dos Deputados na chamada "Cadeia Velha", que foi demolida e no local foi erguido o Palácio Tiradentes que funcionava como Câmara dos Deputados até a transferência da capital federal para Brasília. No local onde foi enforcado ora se encontra a Praça Tiradentes e onde sua cabeça foi exposta fundou-se outra Praça Tiradentes. Em Ouro Preto, na antiga cadeia, hoje há o Museu da Inconfidência. Tiradentes é considerado atualmente Patrono Cívico do Brasil, sendo a data de sua morte, 21 de abril, feriado nacional. Seu nome consta no Livro de Aço do Panteão da Pátria e da Liberdade, sendo considerado Herói Nacional.


HISTÓRIA - DIA DO ÍNDIO

HISTÓRIA

Dia do Índio

O Dia do Índio é celebrado dia 19 de abril, para ficar na história a primeira participação de líderes indígenas em um congresso. Nesse mesmo congresso, foi criado foi criado o Instituto Indigenista Interamericano sediado no México, para zelar pelos direitos dos índios nas Américas.
No dia 19 de abril de 1940, líderes das comunidades indígenas resolveram participar do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano realizado no México, onde, apesar de terem boicotado inicialmente temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos"., resolveram estar presentes para garantir que suas reivindicações fossem ouvidas.
Em 1943 através do decreto-lei 5540, o então Presidente do Brasil Getúlio Vargas instituiu o Dia do Índio no Brasil para relembrar essa importante data para a comunidade indígena; O dia do Índio tem como função relatar os direitos indígenas e faz com que o povo brasileiro saiba da importância que eles tem na nossa história.







TEOLOGIA - JESUS VOLTARÁ


TEOLOGIA
Jesus Voltará

Qual seria sua reação se um anjo viesse e falasse alguma coisa pra você? Você acreditaria?
Você ficaria impressionado com o que ele diria? Você sairia contando pra todo o mundo o que o anjo teria dito a você?
Jesus havia terminado Sua missão na terra e era chegado o tempo de voltar para o céu, de onde Ele tinha vindo. Um pouco antes de Sua morte, havia explicado aos discípulos que estaria retornando para junto do Pai, mas Ele prometeu: "Não fiquem preocupados, virei outra vez" João 14:3.
O momento de Sua partida havia chegado. Depois de dar as últimas instruções para Seus discípulos, uma atração mais forte do que a força da gravidade, começou a elevar Jesus da terra.
Os discípulos, que tinham visto Seu mestre andar sobre as águas, acalmar a tempestade, multiplicar pães e peixes, curar e ressuscitar mortos, não tiveram dificuldade em acreditar no que seus olhos estavam vendo. A dificuldade era conter a saudade que já começavam a sentir de Jesus, porque Ele estava indo embora.
Jesus foi o amigo inseparável de três anos e meio. Compreendendo os sentimentos dos discípulos, Jesus pediu para dois dos anjos, que vieram em comitiva para levá-lo, que consolassem o coração de seus amados seguidores, relembrando-os da promessa de Sua volta .
Em Atos 1:11 nós lemos as palavras dos anjos: "Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como O vistes subir".
Imagine quão doces, convincentes e confortadoras foram as palavras dos anjos ao coração dos discípulos. Esta promessa falava de reecontro. Um dia Jesus voltaria para estar para sempre com eles, num tempo em que não haveria mais separação.
A volta de Jesus passou a ser o anseio do coração dos discípulos. Esta esperança é que animava o coração deles a prosseguir. Os apóstolos e os cristãos primitivos consideravam a volta de Jesus como a "bendita esperança", como vemos em Tito 2:13:"Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e salvador Cristo Jesus".
Na verdade este era o anseio de longas eras. Quando Adão saiu do Éden, seu coração se partiu de saudade de Jesus, porque não poderia mais falar com Ele face a face.
Seu grande anelo era poder estar com Jesus de novo. Enoque, o sétimo depois de Adão viu e profetizou a volta de Jesus, dizendo:"Eis que é vindo o Senhor entre Suas santas miríades, para exercer juízo contra todos..." Judas 14.
O salmista também falou da vinda do Senhor para reunir Seu povo dizendo: "Vem o nosso Deus, e não guarda silêncio; perante Ele arde um fogo devorador...Congregai os Meus santos, os que comigo fizeram aliança por meio de sacrifícios" Sal.50: 3-5.
O profeta Isaías, em uma de suas várias menções à 2º vinda de Cristo, escreveu de forma insprirada: "Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o Seu braço dominará; Eis que o Seu galardão está com Ele, e diante dEle, a Sua recompensa". Isaías 40:10.
Crer e esperar a volta de Jesus sempre foi a doce esperança da humanidade, em todos os tempos. Jesus voltará para buscar e salvar aqueles que nEle creram. Ele prometeu.
Um dos textos mais lindos da Bíblia está em João 14:1-3: "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse eu võ-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar e quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também."
Vivemos no meio de um mundo que vive em confusão. Tudo aqui é muito difícil. Jesus nos anima dizendo: "Não se turbe o vosso coração." Em outras palavras: "Não fiquem desesperados. Eu vou preparar um lugar melhor. Um lindo lugar. Será tão lindo que não haverá lembrança das coisas passadas."
Eu voltarei! Virei outra vez pra buscar vocês. Porque eu quero estar para sempre com vocês.
Jesus virá para reunir toda a família.
Paulo diz que "os mortos em Cristo ressuscitarão incorruptíveis e os vivos seremos transformados, e juntos seremos arrebatados para encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor." I Tessalonicenses 4.16-17.
Amado ouvinte:
Estou ansioso por aquele glorioso dia, e você?
Está também esperando a volta de Jesus?
Você está preparado para encontrá-Lo?
Deixe Jesus conduzir a sua vida. Ele o guiará nesta vida aqui, e depois na eternidade.
Creia no testemunho da Bíblia, nas palavras dos profetas, na afirmação dos anjos e na certeza dada pelo próprio Jesus. "Eis que venho sem demora." Apoc 22:20
Em Hebreus 10:23 a Bíblia afirma: "Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel."
Lembre-se que Jesus prometeu voltar!
Pr. Stina

EDUCAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS

EDUCAÇÃO


EDUCAÇÃO ATRAVÉS DO TEMPO

        A EDUCAÇÃO, através dos tempos, sofreu muitas modificações. Várias tribos ou povos tinham sua maneira de educar os jovens. Às vezes, utilizavam métodos que nos causam estranheza hoje.
        Algumas tribos amedrontavam as crianças com castigos físicos terríveis ou mesmo cenas de terror para introduzi-las no mundo de mistérios, crenças e costumes próprios da tribo.
        Na CHINA ANTIGA, os políticos gozavam de grande prestígio. Assim, a maioria dos chineses sonhava ser funcionários públicos e, para tanto, procuravam estudar e educar-se para a vida política.
        Na GRÉCIA ANTIGA, na cidade de ESPARTA, a educação era muito rígida. Dava-se exagerada importância às práticas físicas e militares, para tornar o jovem apto a defender o Estado. Ao nascerem, as crianças eram examinadas; se fossem fracas ou portadores de defeitos físicos, eram eliminadas nos desfiladeiros. Aos sete anos, já eram iniciadas nos treinamentos militares. A disciplina era bastante severa e os jovens educados nos campos, onde aprendiam a suportar os rigores de uma vida sem nenhum conforto. Deviam dizer a verdade a qualquer custo, respeitar os mais velhos, não ter medo e prestar total obediência às autoridades. Para que não criticassem o governo, eram orientados a fugir de discussões, debates e trocas de idéias e deviam falar muito pouco. O casamento era obrigatório. A mulher também estava a serviço da pátria e quando solteira praticava exercícios que a tornavam forte e saudável.
        Esse tipo de educação levou  Esparta a um grande atraso no campo das letras e das artes. Foi uma sociedade que não evoluiu.
        Em ATENAS,  na Grécia antiga, dava-se importância à educação para as letras, as ciências e as artes. Os meninos (apenas os meninos), já aos sete anos começavam a frequentar as escolas, acompanhados por um “pedagogo”, que quer dizer”concutor de crianças”. Após o serviço militar, que ia dos dezoito aos vinte anos , os jovens eram considerados cidadãos. O pai exercia grande autoridade na família. As esposas eram inteiramente subordinadas aos maridos, como escravas: pouca instrução recebiam, viviam nos afazeres domésticos e raramente saíam de casa.
        Os atenienses, devido à importância que deram às ciências e as artes, deixaram para a humanidade uma grande quantidade de obras importantes.
        Na IDADE MÉDIA, a instrução era dada nos mosteiros pelos religiosos. Fora os mosteiros, os nobres colocavam seus filhos numa instituição militar e religiosa – a cavalaria. O cavaleiro jurava defender a igreja, os fracos, os órfãos, dizer sempre a verdade, cumprir a palavra dada, ser cortês com as mulheres e leal na guerra.
        Surgiram, em meados do século XII, as primeiras universidades, no sul da Itália. Universidade queria dizer diversos conhecimentos, vários ramos do saber.
        O alemão JOÃO GUTENBERG,  em meados do século XV, inventou a imprensa, favorecendo, assim, a multiplicação dos livros, para que mais pessoas pudessem ler e se instruir. Até então, os livros eram copiados a mão, principalmente pelos monges.
BRUNA RENATA CANTELE