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terça-feira, 26 de março de 2013

ECOLOGIA - O EDUCADOR AMBIENTAL

ECOLOGIA
Rita Mendonça "O educador ambiental ensina por suas atitudes"
Divulgadora no Brasil de uma nova metodologia de educação ambiental, a bióloga e socióloga acredita que o professor deve explorar a natureza com os alunos e compartilhar com eles suas impressões
Para resolver os problemas ambientais, é necessário mais do que separar o lixo para reciclagem ou fechar a torneira enquanto se escova os dentes. Refletir sobre o nosso comportamento e as relações que temos com a natureza e com as pessoas também é parte fundamental desse processo na opinião de Rita Mendonça. Bióloga e socióloga, ela é co-fundadora do Instituto Romã, entidade sediada em São Paulo que representa no Brasil a Sharing Nature Foundation - organização não-governamental americana dedicada à educação ao ar livre. Rita abrasileirou a metodologia de ensino da Sharing, baseada em dinâmicas e jogos sequenciais  O objetivo é levar os participantes a concentrar a atenção, a aguçar a percepção e a ter um contato mais profundo com a natureza, já que a experiência é essencial para a mudança de comportamento em relação ao mundo. Educadores estão sendo formados pelo Instituto Romã para trabalhar com essa perspectiva em um programa que une teoria e muita prática, em viagens a campo. "O professor já sabe muita coisa sobre o tema, mas precisa experimentar o que ensina", diz Rita. Nesta entrevista concedida a NOVA ESCOLA, ela explica esse novo conceito de educação ambiental. 
Como nasceu a educação ambiental?
            Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente realizada em Estocolmo, na Suécia, em 1972, a sociedade tomou conhecimento dos problemas ambientais e os governos definiram que a saída para mudar o mundo seria a educação. Foi necessário criar o termo educação ambiental porque nos afastamos da natureza. Os processos educativos ficaram racionais e a escola descuidou dos sentimentos, das sensações e das relações em sala de aula, esquecendo o ar, a água, o corpo, o bairro, a cidade, o planeta. Ora, se a educação ambiental pretende resolver os problemas ambientais pela formação das pessoas, é preciso usar ferramentas transformadoras. Uma delas é o aprendizado seqüencial. 

           O que é o aprendizado seqüencial em educação ambiental?
           É uma pedagogia que desenvolve a percepção de alunos e professores. A proposta consiste em uma seqüência de atividades, em quatro fases, que deve ser aplicada em espaços naturais - na praça, no parque, na praia, na montanha, no mangue e até mesmo no jardim da escola. 

          Como se dá, na prática, esse aprendizado?
           A primeira fase, Despertar Entusiasmo, é formada por jogos que servem para criar interação e harmonia no grupo. Uma das dinâmicas é realizada em uma área com diferentes espécies de árvore. O professor escolhe uma que tenha uma aparência atraente - um salgueiro ou um pinheiro, por exemplo - e imita a forma dela com seu corpo. Observando o professor, as crianças tentam reconhecer qual é a árvore escolhida. A segunda, Concentrar a Atenção, é o foco da metodologia: visa promover a concentração da turma e acalmar a mente. Os exercícios despertam o interesse em ouvir os sons da natureza e perceber diferentes temperaturas e cheiros. A terceira, Experiência Direta, desenvolve a percepção das diferenças entre os elementos da natureza. Em uma das brincadeiras, os alunos, de olhos vendados, sentem uma árvore pela textura, pela forma e pelo cheiro. Depois, de olhos abertos, eles têm que reconhecer, na mata, qual é aquela árvore. Essa interação aguça a intuição e a percepção. Na última fase, Compartilhar, os estudantes dividem suas impressões sobre o que fizeram durante essas aulas contando histórias, fazendo desenhos, poesias coletivas e individuais e haicais. 

         Como é o trabalho do educador no aprendizado sequencial?
          Ao explorar a natureza com as crianças, ele aplica cinco regras da educação ao ar livre. A primeira é ensinar menos e compartilhar mais. Isso torna qualquer visita mais agradável, porque a criança se cansa de ficar apenas ouvindo. A segunda é ser receptivo, perceber o que os alunos estão pedindo e humanizar as relações. A terceira é se concentrar, porque não dá para fazer nada se a turma não estiver atenta. A quarta regra é experimentar primeiro e falar depois. Nem tudo precisa ser explicado. É importante dar ao professor e às crianças tempo para encantar-se com detalhes que ainda ninguém viu e compartilhar o que todos estão sentindo. Por fim, criar um ambiente leve, alegre e receptivo, onde todos se sintam bem. O trabalho visa fazer alunos e professores perceberem o que estão sentindo, pois o sentimento influencia a maneira de compreender e pensar. É mais fácil discordar de uma idéia se você está irritado. Quando está feliz, tende a ser mais receptivo. 

         Professores de todas as disciplinas podem ser educadores ambientais?
           Sim. O professor de Ciências tem muita informação sobre a natureza e acaba fazendo um trabalho mais explicativo. Mas o fundamental para qualquer professor é educar principalmente pelo que ele é, por suas atitudes, e não apenas pelo conhecimento que tem da matéria. As crianças aprendem muito pela imitação. O bom professor diz aquilo em que de fato acredita. Ele refletiu sobre o conteúdo que leciona e fala do assunto com convicção, fazendo uma confissão por meio da Física, da Matemática, da Língua Portuguesa. 

          O professor está preparado para ser um educador ambiental?
           Especialmente preparado, porque é um educador. Mas, se ele quer se engajar na questão ambiental, deve começar pensando na sua vida, no seu comportamento e na sua relação com o próprio corpo e com a natureza. O contato mais direto que temos com ela é pela alimentação. Então, ele deve analisar a relação entre o que come, o ambiente e o modo como monta seu cardápio, por exemplo. Uma maneira de fazer isso é pensar sobre o ciclo que aquele alimento percorreu, desde sua origem até chegar à mesa. É importante também refletir sobre o que consome e como se relaciona com o mundo à sua volta. O professor pode ainda perceber como se sente na frente de uma vitrine. Tem vontade de comprar? Fica frustrado se não pode? Analisa por que necessita daquilo? Esse exercício dá uma grande bagagem, equivalente à que ele acumularia em vários cursos. É só aprender a usá-la. 

         Qual o benefício de a escola proporcionar uma vivência na natureza?
          Em contato com a natureza percebemos que temos uma existência em comum. Quanto mais unificamos as relações entre nós e o ambiente, mais harmônica é nossa vida. Na nossa proposta pedagógica, o professor não ensina o que é natureza e não a descreve, mas relaciona-se com ela e compartilha com os alunos o que para ele faz sentido nessa experiência. O encantamento dos estudantes pelo tema vem dessa troca com o professor, que motiva a turma a querer aprender. O relacionamento entre eles se torna mais intenso e sincero, as mentes se acalmam e a concentração de todos melhora. 

          A questão ambiental tem caráter filosófico?
            O problema ambiental é resultado de uma crise de percepção. Se queremos resolver essa crise, temos de melhorar nosso entendimento sobre o mundo. Assim, criamos um território fértil para encontrar soluções, e a escola pode ajudar nisso. Durante as aulas, promovemos momentos de diálogo - o que é muito diferente do debate -, em que os estudantes conversam, analisando o que pensam sobre aquele assunto e procurando entender o que está acontecendo em nosso planeta. Esse é um exercício de observação de nossa forma de pensar e das dificuldades de aceitar opiniões diferentes. 

          Qual é a origem dos problemas ambientais?
            Os biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Valera e a historiadora austríaca Riane Eisler sustentam a idéia de que os problemas ambientais surgiram há 7 mil anos, com o fim das culturas "matrísticas" - o termo vem da palavra matriz e se refere à mulher - e o surgimento das culturas patriarcais. Na cultura matrística, a relação com a natureza e com as pessoas da comunidade e de outros povos era estabelecida por limites e de forma harmônica. Os povos se viam como parte do ambiente e a complexidade estava nas relações e não nas questões materiais. A cultura patriarcal surgiu na Mesopotâmia, quando o homem começou a desejar dominar o meio e outros povos. Hoje, temos o mesmo conflito: aceitar os limites impostos pela natureza sabendo que somos 6 bilhões e que vivemos em um planeta só ou atender ao desejo de ter uma vida confortável e consumir cada vez mais? 

          Por que a tecnologia e a ciência não conseguiram resolver esses problemas?
            Albert Einstein dizia que nós não conseguimos solucionar um problema permanecendo no mesmo nível de consciência em que ele foi criado. Veja o exemplo do lixo: começamos a criar substâncias artificiais que a natureza não reconhece. Daí, desenvolvemos tecnologias de reciclagem que imitam com muita limitação o ciclo da natureza, mas não resolvem a questão. A confiança na tecnologia faz as pessoas consumirem sem compromisso. Hoje, o volume de produção de lixo é desproporcional ao que é possível reciclar. Então, a reciclagem nunca solucionará a questão, porque a indústria vai criar novas substâncias e as pessoas vão consumir cada vez mais achando que tudo pode ser reciclado.
RITA MENDONÇA  "É importante o professor refletir sobre o que consome e como se relaciona com o mundo à sua volta"
Quer saber mais?
Instituto Romã, tel. (11) 3726-7939, http://www.institutoroma.com.br/ 

BIBLIOGRAFIA 
À SOMBRA DAS ÁRVORES - TRANSDISCIPLINARIDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ATIVIDADES EXTRACLASSE
, Rita Mendonça e Zysman Neiman, 167 págs., Ed. Chronos, tel. (11) 3081-8429, 26 reais 

CONSERVAR E CRIAR - NATUREZA, CULTURA E COMPLEXIDADE, Rita Mendonça, 256 págs, Ed. Senac, tel.(11) 2187-4450, 42 reais 

VIVÊNCIAS NA NATUREZA - GUIA DE ATIVIDADES PARA PAIS E EDUCADORES, Joseh Cornell, 208 págs., Ed. Aquariana, tel. (11) 5031-1500, 32 reais 

INTERNET 
No site da Sharing Nature Foundation
, http://www.sharingnature.com/, você encontra algumas atividades do aprendizado seqüencial, dicas de livros, artigos e um jogo interativo (em inglês).
http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/rita-mendonca-educador-ambiental-ensina-suas-atitudes-426107.shtml

NOTÍCIA - ATRIBUIÇÃO DE AULA EM ABRIL

NOTÍCIAS

ATRIBUIÇÃO DE AULAS

1- PRÓXIMA SESSÃO DE ATRIBUIÇÃO- 04/04/2013, quinta-feira, na EE Lucia de Castro Bueno- Rua Mario Latorre, Parque Pinheiros, Taboão da Serra- ao lado do Fórum.
Para ver o saldo e o cronograma, clique aqui a partir de 01/04/2013.

2- CADASTRO EMERGENCIAL- aberto a partir de 05/03/2013, exceto para Classe (Pedagogia) e Educação Física. Para obter informações, clique aqui.  
Confira a lista provisória de cadastros deferidos e indeferidos para atribuição em 21/03/2013- clique aqui .
Os indeferidos constam no mesmo arquivo, na segunda guia. Até o dia 03/04/2013 publicaremos a lista final do cadastro emergencial. 

3- INCLUSÃO DE DISCIPLINAS E MUDANÇA DE FAIXA DE CLASSIFICAÇÃO- o sistema está fechado para alterações ou inclusões. Entretanto, continuaremos recebendo as solicitações de docentes já inscritos e que não estejam com aulas atribuídas, às terças-feiras, das 10h às 13h, no plantão da Supervisão (térreo da DE), para atendimento oportuno, quando e se possível for. Comparecer com os documentos comprobatórios da solicitação. Quem estiver com aulas atribuídas, solicitar a correção na escola, nos mesmos termos. 
  
http://www.diretoriataboao.com.br/nrte/index.php

FAMÍLIA - IRMÃOS

FAMÍLIA

Irmãos

Certa vez um pai chamou seus filhos, os quais, embora fossem excelentes rapazes, estavam se desentendo pois arrogantemente cada um se considerava o melhor de todos.
       Diante disso, o pai os desafiou a tentarem quebrar um feixe de madeira.
       Por mais que os jovens filhos fossem fortes, entretanto, não conseguiam quebrar o feixe.
       O pai então desfez o feixe e com facilidade quebrou a madeira, graveto por graveto.
       Concluiu então dizendo:
      - Enquanto permanecerem unidos serão como o feixe, difícil de serem quebrados.... porém se se desunirem serão como os gravetos isolados, facilmente vencidos por qualquer um que assim o queira...


VIRTUDE - O AGRICULTOR

VIRTUDE

O agricultor

        Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros. Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso.
        Um dia, chegou ali um novo empregado,cujo apelido era Zé Alegria. Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
        Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
        O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova. Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos. Aquela vasa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.
        Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé Alegria. Os outros trabalhadores lhe perguntavam:
        - Como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
        O jovem olhou para os amigos e disse:
        - Bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho.  Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele. Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições. Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando. Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
        Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si:
        - Como ele pode pensar assim?
        O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.
        Um dia o Sr. João pensou: alguém que cuida com tanto carinho da cas que emprestei,cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda.
        Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda. Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
        - O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?
        A resposta do jovem veio logo:
        - Em minhas andanças, meus amigos, eu apendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino.  Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E por isso depende de cada um. Pense nisso!

TITULO - FAÇA POR MERECER

VIRTUDE

Faça por Merecer
Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos.
          Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações.
          Nunca chegava atrasado.
          Por isso mesmo já estava com 02 anos na empresa, sem ter 
recebido uma única reclamação.
          Certo dia, porém, ele foi até o diretor para fazer uma reclamação:
          - Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado.
          Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente 06 meses e já vai ser promovido ??...
          Gustavo, fingindo não ouvi-lo, disse:
          - Foi bom você vir aqui.
          Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar.        Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi.
          Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão.
         Em cinco minutos estava de volta.
         - E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.
         - Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...
         - E quanto custa ???
         - Ah, Isso eu não perguntei não...
         - Eles tem abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal ???
         - Também não perguntei isso não...
         - Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi ???
         - Não sei não...
         - Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.
         O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando.
         Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo.
Em dez minutos, Fernando voltou.
- E então ??? - Indagou Gustavo.
- Eles têm abacaxi, sim Seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$1,50 cada; a banana e o 
mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$1,20 a unidade e a 
laranja a R$20,00 o cento, já descascada... Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado... Conforme o Senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido! - Explicou Fernando.
Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o.
Voltou-se para Paulo, que permanecia sentado e perguntou-
lhe:
- Paulo, o que foi que você estava me dizendo ???
- Nada não, patrão. Esqueça. Com licença...
E Paulo deixou a sala...


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segunda-feira, 25 de março de 2013

VIRTUDE- CRIATIVIDADE

VIRTUDE

Criatividade

Num belo dia, o Diretor de uma grande empresa propôs um desafio interessante para dois dos seus colaboradores de maior confiança. Um chama-se José, e o outro, Paulo.
          - Amanhã pela manhã, Paulo e José, eu tenho um desafio para vocês. Estou passando 150 gramas de feijão e mais estas botas apertadas. Coloquem metade da porção de feijão em cada uma das botas. Vistam as botas e subam o nosso principal monte da cidade, com mais de 80 metros de altura. O prêmio será uma grande promoção.
          - Espero vocês amanhã às 08:00 horas.
          Paulo e José seguiram para casa. No dia seguinte encontraram o diretor e rumaram para o grande monte. Dada a largada, José logo assumiu a dianteira e chegou rapidamente o cume do monte, enquanto Paulo ficava pelo caminho.
          O chefe atônito seguiu na direção da José e perguntou.
          - Como é que você conseguiu chegar ao cume do monte sem nenhuma dificuldade, já que a proposta do desafio era subir com as botas com 150 gramas de feijão dentro. Como estão seus pés?
          - Estão bem! - Respondeu José com um sorriso calmo e feliz.
          - Como assim? - Indagou o chefe.
          - Simples, meu caro Diretor... Levei o feijão para casa e cozinhei por muito tempo. Aqui estão dentro de minhas botas as 150 gramas de feijão bem cozidas...