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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

HISTÓRIA - EMBU DAS ARTES

HISTÓRIA

História de Embu das Artes

Até o século XVI, a região era habitada pelos índios tupiniquins. Em 1554, um grupo de jesuítas fundou o aldeamento de Bohi, depois M’BOY Mirin, a meio caminho do mar e do sertão paulista. Como toda a missão jesuítica no interior do Brasil de então, esta tinha objetivos missionários e pretendia catequizar os índios locais, aproveitando-os também como força de trabalho para as fazendas que se foram criando na região.
Em 1607, as terras da aldeia passam para as mãos de Fernão Dias (tio do bandeirante Fernão Dias, o Caçador de Esmeraldas), mas, poucos anos mais tarde, em 1624, foram doadas à Companhia de Jesus. Em 1690, o Padre Belchior de Pontes iniciou a construção da Igreja do Rosário, transferindo, ao mesmo tempo, o núcleo da aldeia original. Já no século XVIII, entre 1730 e 1734, os jesuítas construíram a sua residência anexa à igreja, formando um conjunto arquitetônico contínuo de linhas retas e sóbrias. Mas, em 1760, por ordem da Coroa Portuguesa, os jesuítas foram expulsos do Brasil.
A vocação artística da cidade começou a projetar-se em 1937; quando Cássio M’BOY, santeiro de Embu, ganhou o Primeiro Grande Prêmio na Exposição Internacional de Artes Técnicas em Paris. Já antes, no entanto, Cássio foi professor de vários artistas e recebia em sua casa expoentes do Movimento Modernista de 1922 e das artes em São Paulo, incluindo Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Alfredo Volpi e Yoshiya Takaoka. A Cássio M'Boy seguiu-se Sakai de Embu, que começou por ser discípulo de Cássio e veio a ser reconhecido internacionalmente como um dos grandes ceramistas-escultores brasileiros. Sakai forma um grupo de artistas plásticos, ao qual pertence Solano Trindade.
Este chegou a Embu em 1962 e trouxe consigo a cultura negra, congregando um grupo de artistas em seu redor e introduzindo a tradição dos orixás.
A tradição artística da cidade institucionaliza-se e ganha projeção dentro e fora do Brasil em 1964, com o Primeiro Salão das Artes. Paralelamente, a partir dos finais dos anos 1960, a cidade passou a polo de atração para hippies, que expunham os seus trabalhos de artesanato nos finais de semana, dando origem à Feira de Artes e Artesanato, que se realizam todos os fins de semana desde 1969 e que é um dos principais motores da projeção turística da cidade.
Embu foi elevada à categoria de município em 1959, quando se emancipou de Itapecerica da Serra.

Significado de M’BOY


Muitas são as interpretações da origem do nome M’BOY (nome original do município até 1943) quando por um Decreto-lei foi aportuguesado para Embu.
A confusão existe porque segundo alguns autores M’BOY significa cobra e enquanto outros creem que seja uma corruptela de M'Beiu "agrupamento de montes".
Sem dúvida a palavra Boy ou Boya, ou ainda Móya significa cobra. Já em 1648, o cientista Georgi Marcgravi de Liebstad que participou da expedição de Mavritii Com Nassau "Maurício de Nassau" na ocupação holandesa, em seu livro Historia Naturalis Brasiliae fala das serpentes brasileiras e dá seus nomes nativos: Boy-guaçu (que se supõe seja a Jibóia ou a Sucuri), Boi-obi "anotada por Martius como 'Boioby' e classificada como 'Coluber viridissima'", Ibiroboca "Cobra Coral já descrita com este nome por Anchieta", Boicininga "a nossa Cascavel", Boitiapó "também grafado como Boitiapóa por R. Garcia, a 'Cobra cipó'",
Também conhecemos a lenda do Boitatá e na Europa, segundo Affonso de Taunay, conta-se a história que um tal John Browne, na Bahia, encontrou uma serpente monstruosa a Ibibaboca que lhe roubou a noiva!

Estância turística

Embu é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de estância turística, termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Embu das artes

Em 23 de Outubro de 2009, o prefeito de Embu, Chico Brito, deu início ao processo para que Embu fosse, oficialmente, chamada de Embu das Artes. Em 25 de novembro, o prefeito e o vice deram início ao ato pró-plebiscito para a coleta de assinaturas.
Para que o município recebesse o sobrenome "das Artes", foi necessária a realização de um plebiscito em que ao menos um por cento dos eleitores deveriam participar. O plebiscito foi anexado a um projeto de lei que foi enviada pelos poderes executivo e legislativo embuense para sanção do prefeito. Em seguida, o documento foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral, que convocou uma eleição para mudança do nome.
Segundo o prefeito, a oficialização do município para Estância Turística de Embu das Artes foi para que a cidade tivesse sua identidade e que não fosse mais confundida com Embu-Guaçu.
As três primeiras assinaturas do abaixo-assinado foram de Chico Brito (prefeito de Embu), Annis Neme Bassith (um dos articuladores da emancipação do município) e Silvino Bornfim (presidente da câmara municipal), que declarou:
“Isso é um desejo da população e dos vereadores. Dificilmente você vai encontrar alguém contra” – Chico Brito.
O abaixo-assinado passou por toda a cidade através da campanha Embu das Artes - Todo Mundo Quer, lançada pela prefeitura.
O plebiscito ocorreu em primeiro de maio de 2011 e 66,48 por cento da população optou pela nova denominação.
Em seis de setembro de 2011, o governador Geraldo Alckmin sancionou a Lei Estadual 14 537/11, que, oficialmente, passou a denominar o município como Embu das Artes.


http://www.embudasartes.sp.gov.br/e-gov/secretaria/desenvolvimento_urbano/files/Mapa_Bairros.pdf

Igreja Nossa Senhora do Rosário, hoje museu, onde a cidade foi fundada

CAPELA DE SÃO LÁZARO


FEIRA 









terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Não tenham medo

Não tenham medo

PARÁBOLA - O RICO INSENSATO


PARÁBOLA DE JESUS
O RICO INSENSATO

        “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”.

        A terra de certo homem rico produziu muito. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’.
      Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus veleiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, a armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.
      Contudo, DEUS lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então quem ficará com o que você preparou?’
      Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com DEUS.
LUCAS 12:13-21

VIRTUDE - MORAL

VIRTUDE

MORAL

MORAL – Da raiz latina “ mores” = costumes, conduta, comportamento, modo de agir.
É o conjunto sistemático das normas que orientam o homem para a realização de seu fim. Não se deve confundir fim, com objetivo. OBJETIVO é um determinado alvo que um homem se propõe a conquistar pelos seus esforços, ou por toda a sua visa, por exemplo: o conforto, as honras, o poder político, etc. Em função do objetivo fixado, o homem adota os modos de agir que lhe parecem eficazes para conquistá-lo. FIM é uma destinação imanente a cada ser, mesmo independentemente de sua vontade, caso se trate de um ser livre; é a razão de ser de uma existência, é o seu sentido profundo. Assim, o problema fundamental da moral, é definir se o homem tem um fim, e, eventualmente, qual é este fim. O homem é o único ser no qual se verifica uma distância entre sua existência e sua essência, entre o que ele é e o que deve ser. A flor é perfeitamente flor, desde o botão evolui inelutavelmente para realizar sua essência de flor. O homem, quando nasce, traz em si uma imensa ambiguidade, ou melhor, plurivalência: poderá ser um sábio ou um ignorante, um santo ou um viciado, um herói ou um bandido. Daí se induz uma primeira conclusão: qualquer que seja o seu fim, como sujeito é o homem que deve realizá-lo, é ele mesmo que deve superar a distancia entre sua existência e sua essência, não em virtude de determinismos de forças físicas, químicas ou biológicas, mas livremente, pelo exercício de sua responsabilidade, diferenciando-se, assim de todos os seres. Todas as coisas do mundo infra-humano não tem sentido em si mesmas; só adquirem sentido quando são assumidas como: objeto da consciência humana, e integradas de certo modo numa visão humana.
O homem só adquiri sentido a partir do momento em que, além de sujeito, ele passa a constitui-se objeto de uma consciência que o apreende e o investe e integra numa visão conjunta. Do mesmo modo, o mundo, como um todo, nele incluído o homem, só tem sentido quando objetivado por uma consciência extracósmica, que só pode ser DEUS, a própria inteligência CRIADORA. Assim, é DELE que o mundo e o homem recebem uma significação, uma razão de ser, um fim, que não é outro senão o de realizar-se para aquilo que foram criados, ou seja, a perfeição de sua essência. O fim do homem é, pois, o de realizar, pelo exercício de sua liberdade, a perfeição de sua natureza. É desta norma que cada uma das suas ações tira a sua moralidade. Através de uma experiência milenar, a humanidade veio acumulando um conjunto de preceitos que se têm revelado como eficazes para a realização da perfeição da pessoa humana.
A formulação coerente destes preceitos constitui o que se chama MORAL. Ele define as condições do ato livre, e o pauta em tods as suas dimensões: na sua dimensão interior ao homem, enqunato comanda o exercício de todas as suas faculdades físicas e mentais; na sua dimensão exterior, enquanto tem por objeto as coisas, os outros homens, DEUS. Em todas essas reações, ela define os deveres que incumbem ao homem, no reto uso de suas faculdades, no reto uso das coisas, nas relações com DEUS, com a família e com a sociedade.
A MORAL é, pois, uma ciência normativa, e por este aspecto, se distingue da ÉTICA, ciência especulativa, que tem por objeto o estudo filosófico da ação e da conduta humana procurando a justificação racional dos juízos de valor sobre a moralidade. A MORAL se distingue, também, da ciência dos costumes que é positiva, puramente constatativa e que, utilizando os métodos da pesquisa sociológica, descreve o modo de agir de um grupo humano, num determinado tempo ou época. Distintas entre si, pelos seus respectivos objetos, estas ciências, entretanto, se completam e se beneficiam mutuamente. Do que precede se pode verificar o erro dos que concebem a MORAL como um mero e fastioso catálogo de proibições. Ela não é negativa, mas essencialmente construtiva, neste sentido que orienta o homem na construção de seu próprio destino, na realização de sua própria plenitude.
Para usar uma comparação: se cada geração fosse obrigada a descobrir as regras para tocar piano, a humanidade jamais chegaria a criar uma “Fuga” de Bach, ou um minueto de Mozart. Assim, também, se cada geração devesse redescobrir as normas do bem viver, estaríamos ao nível dos trogloditas e a humanidade jamais conseguiria elevar seu nível de moral. Desprezar a MORAL é sempre uma tentativa de racionalizar uma decadência ou degradação humana. 
O termo MORAL empregado como substantivo masculino refere-se ao estado psicológico de um grupo. Deste sentido, se diz, por exemplo, que o moral da tropa é alto, para significar que ela se encontra em boas disposições de coragem e de capacidade para a ação.
O postulado básico da MORAL é, pois, a liberdade, ou seja, o fato de que a vida humana se situa entre o determinismo e a espontaneidade. O homem não é encaminhado a seu fim por leis cósmicas rígidas e inexoráveis, como acontece com o mundo infra-humano. Mas não é também, abandonado a um absoluto espontaneísmo, como se não tivesse um fim, mas apenas objetivos. Ele é solicitado a um fim por uma necessidade, não física, mas moral, que se chama  dever.
A MORAL postula, assim, a liberdade como risco pessoal, como opção voluntária, como autodeterminação.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VIRTUDE - ACREDITAR

VIRTUDE

ACREDITAR

Acreditar é querer,
É lutar e correr,
Sem se cansar ou sofrer,

Acreditar é esperar
E não desanimar,
É cair sem se machucar.

Acreditar é levantar,
É seguir em frente,
É sonhar com o futuro
E dizer “sim” para o presente.

Acreditar é sorrir,
É espalhar
É ensinar
É multiplicar
E dividir.

Nós ACREDITAMOS!!!

EDUCAÇÃO - A ESCOLA E A FAMÍLIA

EDUCAÇÃO

Escola e família: como cuidar dessa relação
Reconhecer qual é o papel de cada um contribui para uma escola mais aberta aos pais. Nos casos em que a família se ausenta não se pode abandonar o aluno.

O programa Fantástico, da TV Globo, estreou no dia 4 de outubro a série "Pais Nota 10", que coloca em discussão a participação da família no contexto escolar. O primeiro episódio já está na internet - você pode assistir neste link. O semanal destaca uma questão importante: a relação entre pais e escola, colocando ênfase na participação das famílias e apresentando histórias de comunidades que se engajaram pela melhoria da Educação.
É fato que a influência familiar no desempenho dos estudantes é grande. Há que se refletir, então, sobre o que é função dos pais e responsáveis e o que está nas mãos da escola. Muitas comunidades se organizam espontaneamente e procuram a direção e os professores para oferecer auxílio, mas nem sempre é essa a regra. O ideal é que a mobilização parta da instituição, de maneira estruturada. Cabe a ela estar aberta à comunidade e criar espaços em que a aproximação seja possível.
Um esforço essencial para isso é deixar de lado o conhecido "jogo de empurra" acerca de queixas comuns a pais e professores: indisciplina, bullying, violência, falta de interesse etc. Família e escola têm papeis diferentes e complementares - e os educadores são os profissionais que têm conhecimento e podem determinar esses limites. 
            A escola é o espaço público que o aluno frequenta e é dentro dela que ele tem a chance de aprender regras sociais de convivência. Há comportamentos que são diferentes dentro de casa - que é um espaço privado - e fora. Não há como cobrar dos pais a resolução de conflitos que pressupõem a relação entre pares dentro da sala de aula, por exemplo. A postura de um filho que solicita a atenção da mãe é diferente da de um aluno que requer o apoio da professora. É na escola, também, que as crianças aprendem a não reproduzir preconceitos que podem estar arraigados na família. Cabe ao educador promover a aprendizagem da diversidade.
Envolver as famílias sem misturar as responsabilidades não é tarefa simples. A reportagem "A escola da família", publicada na revista Gestão Escolar, indica algumas atitudes importantes que podem ser tomadas para iniciar essa parceria. Chamar os responsáveis, apresentar o prédio e os funcionários dizendo quem faz o quê é um começo. Mostrar qual é o projeto político-pedagógico da instituição e ouvir as preocupações da comunidade são propostas fundamentais - para tanto, é preciso marcar as reuniões em horários viáveis para quem trabalha. Outra sugestão é convidar os pais para compartilhar suas experiências e participar de oficinas na escola, de modo que compreendam que aquele é um espaço do qual fazem parte.
Porém, e se, apesar dos esforços, a família não tiver condições ou não se mostrar disposta a participar? Infelizmente, essa é a realidade de muitas escolas. E, na maioria dos casos, os filhos das famílias menos participativas são os estudantes mais desafiadores, que exigem mais dos educadores.
Em situações como essa, é fundamental que a escola se fortaleça e que o professor não atue sozinho, mas sim com o apoio de seus colegas, da direção e da coordenação pedagógica. Há que se criar um espaço em que esse aluno seja respeitado, tenha sua dignidade garantida e oportunidade de aprender. Está nas mãos dos educadores oferecer a ele a chance de ser ouvido e de participar ativamente da vida escolar.
Para tanto, é importante que ter como pilares o diálogo e o respeito mútuo. A tarefa certamente ficará menos pesada se tais valores balizarem atitudes e comportamentos de toda a equipe escolar, fazendo com que professores, gestores e funcionários encontrem respaldo e apoio durante os momentos inevitáveis de conflito - e possam contornar a situação e ajudar o aluno. A coerência e o sentimento de união são também bons caminhos para que os valores encontrem ressonância na comunidade, fortalecendo a parceria pela Educação das crianças. Até porque, para muitos estudantes, a escola é o único recurso que se têm.

Camila Camilo e Elisa Meirelles 

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