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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

PARÁBOLA - O RICO INSENSATO


PARÁBOLA DE JESUS
O RICO INSENSATO

        “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens”.

        A terra de certo homem rico produziu muito. Ele pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde armazenar minha colheita’.
      Então disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os meus veleiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha safra e todos os meus bens. E direi a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, a armazenados para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’.
      Contudo, DEUS lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe será exigida. Então quem ficará com o que você preparou?’
      Assim acontece com quem guarda para si riquezas, mas não é rico para com DEUS.
LUCAS 12:13-21

VIRTUDE - MORAL

VIRTUDE

MORAL

MORAL – Da raiz latina “ mores” = costumes, conduta, comportamento, modo de agir.
É o conjunto sistemático das normas que orientam o homem para a realização de seu fim. Não se deve confundir fim, com objetivo. OBJETIVO é um determinado alvo que um homem se propõe a conquistar pelos seus esforços, ou por toda a sua visa, por exemplo: o conforto, as honras, o poder político, etc. Em função do objetivo fixado, o homem adota os modos de agir que lhe parecem eficazes para conquistá-lo. FIM é uma destinação imanente a cada ser, mesmo independentemente de sua vontade, caso se trate de um ser livre; é a razão de ser de uma existência, é o seu sentido profundo. Assim, o problema fundamental da moral, é definir se o homem tem um fim, e, eventualmente, qual é este fim. O homem é o único ser no qual se verifica uma distância entre sua existência e sua essência, entre o que ele é e o que deve ser. A flor é perfeitamente flor, desde o botão evolui inelutavelmente para realizar sua essência de flor. O homem, quando nasce, traz em si uma imensa ambiguidade, ou melhor, plurivalência: poderá ser um sábio ou um ignorante, um santo ou um viciado, um herói ou um bandido. Daí se induz uma primeira conclusão: qualquer que seja o seu fim, como sujeito é o homem que deve realizá-lo, é ele mesmo que deve superar a distancia entre sua existência e sua essência, não em virtude de determinismos de forças físicas, químicas ou biológicas, mas livremente, pelo exercício de sua responsabilidade, diferenciando-se, assim de todos os seres. Todas as coisas do mundo infra-humano não tem sentido em si mesmas; só adquirem sentido quando são assumidas como: objeto da consciência humana, e integradas de certo modo numa visão humana.
O homem só adquiri sentido a partir do momento em que, além de sujeito, ele passa a constitui-se objeto de uma consciência que o apreende e o investe e integra numa visão conjunta. Do mesmo modo, o mundo, como um todo, nele incluído o homem, só tem sentido quando objetivado por uma consciência extracósmica, que só pode ser DEUS, a própria inteligência CRIADORA. Assim, é DELE que o mundo e o homem recebem uma significação, uma razão de ser, um fim, que não é outro senão o de realizar-se para aquilo que foram criados, ou seja, a perfeição de sua essência. O fim do homem é, pois, o de realizar, pelo exercício de sua liberdade, a perfeição de sua natureza. É desta norma que cada uma das suas ações tira a sua moralidade. Através de uma experiência milenar, a humanidade veio acumulando um conjunto de preceitos que se têm revelado como eficazes para a realização da perfeição da pessoa humana.
A formulação coerente destes preceitos constitui o que se chama MORAL. Ele define as condições do ato livre, e o pauta em tods as suas dimensões: na sua dimensão interior ao homem, enqunato comanda o exercício de todas as suas faculdades físicas e mentais; na sua dimensão exterior, enquanto tem por objeto as coisas, os outros homens, DEUS. Em todas essas reações, ela define os deveres que incumbem ao homem, no reto uso de suas faculdades, no reto uso das coisas, nas relações com DEUS, com a família e com a sociedade.
A MORAL é, pois, uma ciência normativa, e por este aspecto, se distingue da ÉTICA, ciência especulativa, que tem por objeto o estudo filosófico da ação e da conduta humana procurando a justificação racional dos juízos de valor sobre a moralidade. A MORAL se distingue, também, da ciência dos costumes que é positiva, puramente constatativa e que, utilizando os métodos da pesquisa sociológica, descreve o modo de agir de um grupo humano, num determinado tempo ou época. Distintas entre si, pelos seus respectivos objetos, estas ciências, entretanto, se completam e se beneficiam mutuamente. Do que precede se pode verificar o erro dos que concebem a MORAL como um mero e fastioso catálogo de proibições. Ela não é negativa, mas essencialmente construtiva, neste sentido que orienta o homem na construção de seu próprio destino, na realização de sua própria plenitude.
Para usar uma comparação: se cada geração fosse obrigada a descobrir as regras para tocar piano, a humanidade jamais chegaria a criar uma “Fuga” de Bach, ou um minueto de Mozart. Assim, também, se cada geração devesse redescobrir as normas do bem viver, estaríamos ao nível dos trogloditas e a humanidade jamais conseguiria elevar seu nível de moral. Desprezar a MORAL é sempre uma tentativa de racionalizar uma decadência ou degradação humana. 
O termo MORAL empregado como substantivo masculino refere-se ao estado psicológico de um grupo. Deste sentido, se diz, por exemplo, que o moral da tropa é alto, para significar que ela se encontra em boas disposições de coragem e de capacidade para a ação.
O postulado básico da MORAL é, pois, a liberdade, ou seja, o fato de que a vida humana se situa entre o determinismo e a espontaneidade. O homem não é encaminhado a seu fim por leis cósmicas rígidas e inexoráveis, como acontece com o mundo infra-humano. Mas não é também, abandonado a um absoluto espontaneísmo, como se não tivesse um fim, mas apenas objetivos. Ele é solicitado a um fim por uma necessidade, não física, mas moral, que se chama  dever.
A MORAL postula, assim, a liberdade como risco pessoal, como opção voluntária, como autodeterminação.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

VIRTUDE - ACREDITAR

VIRTUDE

ACREDITAR

Acreditar é querer,
É lutar e correr,
Sem se cansar ou sofrer,

Acreditar é esperar
E não desanimar,
É cair sem se machucar.

Acreditar é levantar,
É seguir em frente,
É sonhar com o futuro
E dizer “sim” para o presente.

Acreditar é sorrir,
É espalhar
É ensinar
É multiplicar
E dividir.

Nós ACREDITAMOS!!!

EDUCAÇÃO - A ESCOLA E A FAMÍLIA

EDUCAÇÃO

Escola e família: como cuidar dessa relação
Reconhecer qual é o papel de cada um contribui para uma escola mais aberta aos pais. Nos casos em que a família se ausenta não se pode abandonar o aluno.

O programa Fantástico, da TV Globo, estreou no dia 4 de outubro a série "Pais Nota 10", que coloca em discussão a participação da família no contexto escolar. O primeiro episódio já está na internet - você pode assistir neste link. O semanal destaca uma questão importante: a relação entre pais e escola, colocando ênfase na participação das famílias e apresentando histórias de comunidades que se engajaram pela melhoria da Educação.
É fato que a influência familiar no desempenho dos estudantes é grande. Há que se refletir, então, sobre o que é função dos pais e responsáveis e o que está nas mãos da escola. Muitas comunidades se organizam espontaneamente e procuram a direção e os professores para oferecer auxílio, mas nem sempre é essa a regra. O ideal é que a mobilização parta da instituição, de maneira estruturada. Cabe a ela estar aberta à comunidade e criar espaços em que a aproximação seja possível.
Um esforço essencial para isso é deixar de lado o conhecido "jogo de empurra" acerca de queixas comuns a pais e professores: indisciplina, bullying, violência, falta de interesse etc. Família e escola têm papeis diferentes e complementares - e os educadores são os profissionais que têm conhecimento e podem determinar esses limites. 
            A escola é o espaço público que o aluno frequenta e é dentro dela que ele tem a chance de aprender regras sociais de convivência. Há comportamentos que são diferentes dentro de casa - que é um espaço privado - e fora. Não há como cobrar dos pais a resolução de conflitos que pressupõem a relação entre pares dentro da sala de aula, por exemplo. A postura de um filho que solicita a atenção da mãe é diferente da de um aluno que requer o apoio da professora. É na escola, também, que as crianças aprendem a não reproduzir preconceitos que podem estar arraigados na família. Cabe ao educador promover a aprendizagem da diversidade.
Envolver as famílias sem misturar as responsabilidades não é tarefa simples. A reportagem "A escola da família", publicada na revista Gestão Escolar, indica algumas atitudes importantes que podem ser tomadas para iniciar essa parceria. Chamar os responsáveis, apresentar o prédio e os funcionários dizendo quem faz o quê é um começo. Mostrar qual é o projeto político-pedagógico da instituição e ouvir as preocupações da comunidade são propostas fundamentais - para tanto, é preciso marcar as reuniões em horários viáveis para quem trabalha. Outra sugestão é convidar os pais para compartilhar suas experiências e participar de oficinas na escola, de modo que compreendam que aquele é um espaço do qual fazem parte.
Porém, e se, apesar dos esforços, a família não tiver condições ou não se mostrar disposta a participar? Infelizmente, essa é a realidade de muitas escolas. E, na maioria dos casos, os filhos das famílias menos participativas são os estudantes mais desafiadores, que exigem mais dos educadores.
Em situações como essa, é fundamental que a escola se fortaleça e que o professor não atue sozinho, mas sim com o apoio de seus colegas, da direção e da coordenação pedagógica. Há que se criar um espaço em que esse aluno seja respeitado, tenha sua dignidade garantida e oportunidade de aprender. Está nas mãos dos educadores oferecer a ele a chance de ser ouvido e de participar ativamente da vida escolar.
Para tanto, é importante que ter como pilares o diálogo e o respeito mútuo. A tarefa certamente ficará menos pesada se tais valores balizarem atitudes e comportamentos de toda a equipe escolar, fazendo com que professores, gestores e funcionários encontrem respaldo e apoio durante os momentos inevitáveis de conflito - e possam contornar a situação e ajudar o aluno. A coerência e o sentimento de união são também bons caminhos para que os valores encontrem ressonância na comunidade, fortalecendo a parceria pela Educação das crianças. Até porque, para muitos estudantes, a escola é o único recurso que se têm.

Camila Camilo e Elisa Meirelles 

S & S WORD SCHOOL: RENDA EXTRA

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domingo, 10 de fevereiro de 2013

NOTÍCIA - TEOLOGIA - O PODER DA PALAVRA

NOTÍCIA

TEOLOGIA

O PODER DA PALAVRA

 A Bíblia é o referencial de vida e de fé de um verdadeiro cristão, assim, a Escola Bíblica Dominical é um espaço que promove o ensino e estudo da Palavra de Deus, clareando nosso caminho. “A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos e luz que clareia o meu caminho.” Salmo 119:105. É aqui onde aprendemos os rudimentos da…
O PODER DA PALAVRA

LENDA - O PEIXE LUA

LENDA


As irmãs nadaram através do canal que divide a ilha do continente e pularam na costa rochosa.  Não era uma ilha grande, mas muitas árvores cresciam lá e havia um amplo campo verde que tinha um pequeno lago onde a água brilhava com as cores mutantes de uma opala.
“Este é um bom lugar para ficar “, uma das mulheres disse. “Eu gostaria de viver aqui para sempre. Apenas pense nenhum bebê para alimentar, sem comida para cozinhar, com água para beber aos nossos pés, a grama crescendo na terra quente, e árvores de sombra para abrigar-nos do sol.”
“E ninguém nos incomodar “, respondeu a irmã , jogando-se sobre o tapete gramado e alongado-se preguiçosamente. “Maravilhoso! Mas não podemos viver aqui para sempre.”
“Por que não?”‘.
“Por que não? Não seja boba.  Nós perderíamos os homens depois de um tempo. Não seria realmente excitante, não é?”
“Emoção! Quem quer emoção o tempo todo? Muito melhor descansar e comer, dormir e brincar, sempre que nos apetecer.”
“Mas e sobre a comida? Do que poderíamos viver?”
“Raízes, crustáceos e larvas. Provavelmente há inhames em algum lugar, e deve haver raízes de lírio da água no lago…”.
Ela sentou-se e apontou animadamente, “… e os peixes! Olhe!”.
A parte traseira arredondada de um grande peixe emergiu da água e sumiu de vista. A mulher levantou-se e correu à beira do lago para um lugar onde uma pedra se pendurava sobre a água.  Deitou-se de bruços, os dedos de uma mão segurando a borda da rocha.  Na outra mão ela segurava uma lança, apontada para baixo, pronta para atacar.  O peixe nadou tranquilo abaixo da rocha.  Houve uma agitação na água, quando a lança brilhou à luz do sol e perfurou seu corpo.
“Rápido, irmã venha e me ajude!”
“Eles pularam no lago, pegou o peixe moribundo em suas mãos, e o jogaram na margem”. “Há”! Bradou a mulher que o tinha acertado. “Eu disse que havia abundância de alimentos”. É tão fácil como foi com esse. Você pode pegar uma grande pilha de lenha, enquanto eu vou encontrar um lugar para fazer um forno. ‘
Brevemente o fogo crepitou alegremente, e logo a areia e as pedras estavam quentes o suficiente para assar o peixe.
“Não está cheirando bem?”‘.
 “Sim, talvez,” a outro disse com tristeza, “ mas o peixe não é bom sozinho”. “Precisamos de raízes e todos os tipos de vegetais”.
“Mas que mulher chata que você é… nunca satisfeita com nada. Eu te digo que esta ilha tem tudo o que queremos. Leve a sua pazinha e veja o que você pode encontrar por lá. Eu vou à outra direção. Você verá, logo teremos tanto quanto nós pudermos comer.  Não se esqueça de levar a sua sacola com você. Você vai precisar.”
Muito tempo depois elas voltaram, seus sacos bem cheios,  com água na boca pensando na banqueta que teriam.  Elas caminharam na direção de onde a coluna de fumaça se erguia preguiçosamente no ar da noite ainda, lá chegando, olharam para o fogo com espanto.  As pedras brilhavam com o calor, mas o peixe tinha ido embora.
“Olha!”
O peixe subiu e subiu e foi até o céu. E as duas mulheres, lá embaixo, esperando...
O peixe estava a meio caminho do tronco,  subindo gradualmente para cima. A mulher que tinha pegado ele, subiu o ramo mais baixo e começou a escalar a árvore, mas a irmã se agarrou a irmã e disse: “Não seja tola. Você pode cair e ferir-se.  Onde o peixe pode ir? Quando ele atingir os ramos menores na parte superior ele provavelmente cairá,  e podemos colocá-lo no fogo.”.
Elas viram o peixe diminuir,  à medida que avançava o seu caminho até o tronco.  O topo da árvore balançava e pra cá,  à medida que o peixe ia atingindo os galhos mais altos, mas o peixe não parou.  Flutuou para cima, onde o manto negro da noite e as estrelas cintilantes velavam o céu azul. E então o peixe  inchou até que ele ficou perfeitamente redondo.  Sua pele era de prata e brilhante com uma luz constante. As mulheres o vigiaram por horas até que ele se afastou e afundou-se por trás das colinas do continente.
Duas mulheres intrigadas ficaram perto do fogo naquela noite. Quando amanheceu, elas cozinharam os legumes que elas tinham pegado, e assaram os berbigões (1) na brasa. Eles mal podiam esperar a noite para ver se os peixes apareceriam no céu. O sol se pôs, e eles sabiam que o peixe estava vindo muito antes de o ver, porque havia uma luminosidade no céu oriental. Levantou-se devagar e majestosamente, mas estava um pouco menor do que ele era quando subiu na árvore e fugiu da Terra.  Não estava redondo, mas um pouco achatado, como se tivesse sido deitado de lado.
Toda noite o céu estava claro. Todas as noites, o peixe fez a sua longa viagem de leste a oeste. Toda noite ele ficava menor até que, depois de muitas noites,  era apenas uma fina, curva tira de luz… e então ele se foi, e tudo estava escuro. A ilha não parecia mais um lugar agradável. Logo que amanheceu, as irmãs nadaram de volta para sua própria casa, para os maridos que tinham abandonado, e para o trabalho incessante que é a sorte de quem ter filhos.
Havia noites em que o peixe aparecia novamente no leste. Toda noite, ele ficava maior, até que ficava perfeitamente redondo. Então, algo começava a comê-lo, mas ele crescia mais uma vez, e diminuía, e crescia, como tem sido feito desde então.