VIRTUDES
REVOADA
A
noite comparece.
No
calendário, um dia a menos.
Tenho
sono.
Tenho
frio.
Tenho
uma série diante de mim.
Intempéries
do dia passado.
Houve
Verão. Houve vazio.
Enchente
e torrente.
Houve
tudo e nada diferente.
O dia
desaparece.
Faz
noite. Faz frio.
Por
que me partiu?
No
meio de mim, não há começo.
E
também não há fim.
Mas
há batida.
Badalação.
Sino
que toca.
Sem
hora marcada.
Até a
próxima revoada.
M. KIKUTI
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