Para governar com Jesus Cristo; além de ser um sinal de vitória – visto que a palavra traduzida como coroa também pode indicar a guirlanda dada aos vencedores (2 Timóteo 2:12; cf. Apocalipse 3:21; 5:10; 20:4-6; 22:5). Todos esses privilégios são conferidos aos santos, não aos anjos.
Também vale lembrar que a palavra “ancião” traduz o grego presbyterion. Esse termo jamais é aplicado aos anjos. Por outro lado, os anciãos eram parte importante da vida religiosa de Israel no Antigo Testamento; enquanto que no Novo Testamento os anciãos ou presbíteros são os que aparecem como responsáveis pela liderança e governo das igrejas locais.
Por que “24 anciãos”?
Algumas pessoas também questionam o porquê de serem exatamente vinte e quatro anciãos. O ponto de vista mais tradicional sobre essa questão é aquele sugerido por Victorinus de Pettau que viveu entre os séculos 3 e 4 d.C.
Ele defendeu que são vinte e quatro anciãos porque esse número é o total da soma de doze mais doze, sendo: doze patriarcas veterotestamentários e doze apóstolos neotestamentários. Assim, os vinte e quatro anciãos servem perfeitamente ao propósito de serem representantes da totalidade do povo redimido de Deus, o que inclui a Igreja do Antigo Testamento e a Igreja do Novo Testamento.
O que os anciãos fazem?
A Bíblia descreve os 24 anciãos assentados em tronos. Isso significa que a eles foi dado o privilégio de governar com Cristo. Além disso, na visão de João a proximidade com que eles estão de Deus é realmente impressionante. O escritor bíblico diz que eles rodeiam o trono de Deus. Sobre isso, William Hendriksen observa que de todas as criaturas de Deus no céu, os vinte e quatro anciãos são os que sobressaem em glória e honra.
Em todas as vezes em que são citados no livro do Apocalipse, os vinte e quatro anciãos sempre estão envolvidos com a adoração ao Senhor e a proclamação dos seus feitos. De forma notável, o livro do Apocalipse menciona os vinte e quatro anciãos repetidas vezes caindo prostrados em adoração diante d’Aquele que está assentado no trono (Apocalipse 5:8-14; 7:11; 11:16; 19:4).
Por exemplo: João fornece um quadro vívido do que os anciãos fazem diante do trono de Deus. Ele escreve: “Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, adoravam o que vive para todo o sempre e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder, porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas” (Apocalipse 4:10,11).
Portanto, os 24 anciãos louvam a Deus por seus atributos, rendem honra e glória ao Cordeiro por sua grandeza e majestade, e também anunciam o tempo do juízo de Deus (Apocalipse 11:18).
Que são vinte e quatro anciãos porque esse número é o total da soma de doze mais doze, sendo: doze patriarcas veterotestamentários e doze apóstolos neotestamentários. Assim, os vinte e quatro anciãos servem perfeitamente ao propósito de serem representantes da totalidade do povo redimido de Deus, o que inclui a Igreja do Antigo Testamento e a Igreja.