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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

HISTÓRIA/ LEITURA - HALLOWEEN NOS ESTADOS UNIDOS


HISTÓRIA
LEITURA
Halloween nos estados unidos
O Halloween, também conhecido como Dia das Bruxas, é uma celebração típica da cultura norte-americana. De origem pagã, a tradicional festa ocorre anualmente, todo dia 31 de outubro. Além dos EUA, outros países de língua inglesa (Canadá, Escócia, Inglaterra e Irlanda) também comemoram esta data.

Como é comemorado nos Estados Unidos
– Nos Estados Unidos para comemorar o Halloween as pessoas enfeitam suas casas com muitas abóboras (pumpkins) enfeites “fantasmagóricos” e tudo o que tem direito para celebrar o Dia das Bruxas. – É comum o uso de fantasias no Halloween, qualquer tipo de fantasia, mas quanto mais assustadora melhor.
Como o Halloween não está ligado a nenhuma instituição, a organização da festa ocorre de forma descentralizada. Geralmente, são as escolas, clubes, famílias, empresas e grupos de amigos que organização e celebram a data.
O caráter religioso foi perdendo, com o passar do tempo, a relação com o Halloween. Atualmente, nos Estados Unidos, a celebração está mais ligada ao mundo da brincadeira, diversão e socialização.
O Halloween também é muito explorado comercialmente nos Estados Unidos. A venda de trajes e objetos relacionados à data faz movimentar o comércio das lojas e empresas relacionadas às festas.

Principais atividades do Halloween nos Estados Unidos (tradições):

- Trick or treat (“doce ou travessura”) – as crianças saem nas ruas e vão de casa em casa para pedir doces e para isso usam a famosa frase “trick or treat” (gostosuras ou travessuras). A maioria das residências já deixam os doces preparados para as crianças fantasiadas com trajes típicos (fantasmas, múmias ou outros personagens assustadores) passam de casa em casa pedindo doces e balas.
- Uso de trajes típicos (assustadores) – pessoas usam estas fantasias em festas promovidas, geralmente, por escolas e empresas. O foco é a criatividade, diversão, integração e socialização.
- Além das roupas, as maquiagens de terror também estão muito presentes nas comemorações desta data. A criatividade dos maquiadores é voltada para a criação de personagens que representem o Dia das Bruxas.
- Abóbora do Dia das Bruxas (apelidada nos EUA de Jack-o'-lantern) – envolve todo um ritual de comprar a abóbora, tirar as partes internas, esculpir uma face assustadora e, no período noturno, acender uma vela dentro. Em várias cidades norte-americanas ocorrem exposições e concursos para eleger a abóbora mais assustadora ou criativa. Vale lembrar que a maioria das pessoas nos Estados Unidos não faz isto com propósito espiritual ou religioso, mas sim como um evento tradicional e cultural. Há, ainda, as cestinhas de abóbora que as crianças carregam para abastecer de doces.
- Visita a atrações assombradas – muitas destas atrações são montadas em parques de diversão ou shoppings centers.
- Conto de histórias assustadoras – realizado, principalmente, entre amigos ou em livrarias.
- Brincadeiras típicas do Halloween – uma das mais realizadas consiste em encher uma bacia de água e jogar maçãs dentro. As maçãs ficam flutuando e os participantes devem pegá-las com os dentes (mordendo).
- Organização de festas e bailes à fantasia com temática do Dia das Bruxas.
- Assistir filmes ou encenações teatrais de terror.
- Acendimento de fogueiras.
Na festa dos adultos, você pode se fantasiar ou não, depende do dress code pedido no convite. Mas sempre é mais legal caprichar no visual, com direito a roupa e maquiagem a caráter.
São servidos drinks, aperitivos bem ornamentados com o tema e a trilha sonora é assustadora para colocar todo mundo no clima. Depois as músicas da moda ficam liberadas.
Há muitas brincadeiras interessantes que os EUA costumam fazer no Dia das Bruxas. Concurso de melhor “Jack-o’-Lantern”, quem consegue pegar as maçãs com a boca dentro de uma tigela com bebida são algumas delas.

Vocabulário de Halloween

Bat — morcego
Bones – ossos
Candy — doce
Cemetery – cemitério
Cobweb — teia de aranha
Coffin – caixão
Corpse – cadáver
Costume — fantasia
Creepy – arrepiante
Devil – diabo
Dracula – drácula
Ghost — fantasma
Goblin — duende
Halloween — Dia das Bruxas
Haunted house — casa assombrada
Jack-o’-lantern — abóbora iluminada
Mask — máscara
Monster – monstro
Mummy — múmia
Owl – coruja
Potion – poção
Pumpkin — abóbora
RIP – Descanse em Paz (Rest in Peace)
Scream – grito; gritar
Skeleton — esqueleto
Spell – feitiço
Skull – crânio
Spider — aranha
Spirits – espíritos
Supernatural – sobrenatural
Superstition – superstição
Trick or treat — doce ou travessura
Tombstone – lápide
Vampire — vampiro
Werewolf – lobisomem
Witch – bruxa
Witchcraft – bruxaria
Wizard — bruxo, mago
Zombie — zumbi

 https://blog.icbeu.com.br/veja-como-o-halloween-e-comemorado-nos-estados-unidos/
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domingo, 4 de novembro de 2018

HISTÓRIA/LEITURA - SÍMBOLOS DO HALLOWEEN


LEITURA
SÍMBOLOS DO HALLOWEEN

O Halloween é uma celebração de origem celta e tradição pagã. É comemorado no dia 31 de outubro, data que antecede o dia de Todos os Santos.
Originalmente era celebrado para marcar o fim do verão e para cultuar os mortos e a deusa celta YuuByeol, deusa da perfeição.
Para os celtas, os mortos habitavam um lugar pleno de felicidade e perfeição.

Abóbora

A abóbora, nos tempos mais recentes, acabou por se tornar o principal símbolo do Halloween. No Halloween as cabaças de abóbora são usadas para decorar as festas e até como fantasia. Da cabaça da abóbora, faz-se uma cabeça iluminada com vela dentro.
O uso da abóbora como símbolo do Halloween, segundo conta a história, foi completamente ocasional. O Halloween é uma festividade de origem celta, e como tal tinha os seus próprios rituais e elementos simbólicos, além de lendas e crenças que envolviam as festividades. Uma delas era a lenda de Jack-o'-lantern, um espírito amaldiçoada que andava perdido pela terra, sem permissão para entrar nem no céu e nem no inferno, vagueando pela escuridão das noites iluminada apenas por uma lanterna feita de um nabo com um carvão em brasa.
Com a imigração dos Irlandeses para os Estados Unidos, a festa de Halloween passou por adaptações e o nabo foi substituído pelo abóbora, legume mais comum nesta época do ano nos Estados Unidos. Assim, a abóbora passou a ser usada e associada ao Halloween, principalmente para ornamentação, sem nenhum significado simbólico especial.

Bruxas

As bruxas eram mulheres que tinham uma grande conexão com a natureza. Elas faziam magias e cultuavam as forças da natureza em festejos e celebrações.
As bruxas passaram a ser consideradas hereges a partir da Idade Média por influência da igreja Católica no Ocidente. Antes, elas eram uma referência de poder, sabedoria, sensibilidade e conhecimentos.
Com a Inquisição, elas passaram a ter uma representação negativa, associada a poderes maléficos e diabólicos.

Morcego

morcego possui simbolismos negativos e positivos. No ocidente, a simbologia do morcego está associada à morte, trevas, magia negra e bruxaria, enquanto no oriente, principalmente na China, o morcego é símbolo de felicidade e de renascimento.
Com um aspecto que se assemelha a de um rato com asas, a aparência do morcego é ambígua.
Justamente por sugar sangue, mas também devido à sua aparência, para muitos assustadora, o morcego está relacionado com a imagem do vampiro, o Príncipe das Trevas.
Está relacionado também à imagem do Diabo, quando este é representado com asas, à bruxaria e à magia negra.
Por outro lado, além de estarem associados à morte e às trevas, os morcegos representam renascimento, felicidade, sorte e vida longa.
Para os chineses, o morcego é um animal inteligente e sábio. O motivo pelo qual voam de cabeça para baixo decorre do cérebro avantajado que eles possuem.
A imagem do morcego pode ser usada como amuleto de sorte e proteção. Por ser um animal noturno, ele simboliza o desafio de atravessar a escuridão, enfrentando as dificuldades para encontrar o caminho da luz e do bem.
Popularmente é dito que sonhar com morcego representa mudanças que estão prestes a acontecer. Associado a isso, a tatuagem de morcego pode sinalizar superação.
Quanto aos sonhos com mordida de morcego indicam o medo que sentimos de nos entregar aos nossos instintos.

Gato preto

gato preto possui, segundo o imaginário popular, uma simbologia maléfica e mágica, representando a morte e a obscuridade.
De acordo com as crenças populares, o gato preto traz mau agouro, por isso, cruzar com um gato preto na rua traz azar. Mas em diferentes, culturas o gato preto também pode trazer sorte.
Na antiga Pérsia, o gato preto era considerado um espírito amigo, antigo e sábio, que tinha a missão de acompanhar um outro espírito durante a sua passagem pela terra. Desta forma, prejudicar um gato preto, na Pérsia, é prejudicar a si próprio. Ainda segundo as crenças persas, quando um gato preto entra num aposento, é preciso cumprimentá-lo.
Segundo a tradição muçulmana, um gato completamente preto possui poderes mágicos. O seu sangue serve para escrever feitiços, enquanto comer a carne de um gato preto é uma forma de se livrar desse tipo de magia.
   O gato preto é muito associado ao Halloween. Isso porque, segundo a lenda, as bruxas transformam-se em gatos pretos.

Vassoura

Usada como meio de transporte pelas bruxas, a vassoura é outro elemento simbólico muito associado a essas feiticeiras. Simboliza o poder feminino e a limpeza de pensamentos e energias negativas.

Vela

      
vela simboliza a luz da alma, da vida. Era usada desde as origens da celebração do Halloween para iluminar o caminho dos espíritos dos mortos que vinham visitar os seus familiares.
vela ardendo perto dos defuntos simbolizam a pureza do espírito que sobe aos céus.
Acender uma vela é um ato ritual de elevar o seu pedido e o seu desejo a um plano etéreo. Ao acender uma vela para fazer um pedido, deve-se estar limpo fisicamente e também psiquicamente, afastando todos os pensamentos negativos.

Aranha

A aranha carrega uma série de significados, dentre os quais simboliza a sabedoria, a beleza, a diligência, a sorte, o cosmos, a divindade, a infinidade, entre outros.
Símbolo solar, a aranha é um animal predador, e por isso, muitas vezes simboliza o perigo.
Considerada a grande mãe, a criadora cósmica e a senhora e tecelã do destino, a aranha é dedicada à fiação e à tecelagem, representando assim, um símbolo da divindade interior bem como do narcisismo; pois, por outro lado, contém em seu símbolo, a obsessão pelo centro, como acontece na simbologia da teia que tece. Nesse ínterim, na psicanálise, a aranha que no centro absorve grande introspecção, simboliza o ser narcisista.
Não obstante, nos Camarões, África, a aranha simboliza a inteligência enquanto que na China simboliza a sorte.
   aranha é um animal símbolo do Halloween. É a tecelã dos destinos. Dentre as suas principais simbologia, podemos citar o perigo, a diligência e a sabedoria.

Cores do Halloween

Nas comemorações do Dia das Bruxas algumas cores predominam. Dentre elas, o cor de abóbora, justamente por causa da abóbora que é um dos seus principais símbolos.
Por sua vez, o roxo simboliza mistério e a passagem da vida para a morte.
E o preto simboliza o mal. É a cor da noite e da adversidade. Além disso, também é uma referência ao mistério.

Zumbi

Os zumbis são mortos-vivos que possuem hábitos noturnos e aparência desfigurada. Segundo a crença, são cadáveres humanos que após passar por rituais voltam a vida em busca de vingança.
Eles vagueiam pela noite em estado catatônico e atacam os vivos, tratando-os como presas. Por esse motivo, associam-se à morte e a rituais diabólicos.
Vampiro
O vampiro simboliza o apetite pela vida que renasce quando pensamos já estar saciados. É o desejo de viver que se revela como um desejo devorador de se satisfazer em vão.
É um ser mitológico de origem eslava. De acordo com a lenda, são mortos-vivos que saem dos seus túmulos para sugar o sangue dos vivos, tirando-lhes a vitalidade.
Os vampiros são devoradores, que mordendo o pescoço dos vivos suga-lhes todo o sangue. Quem é atacado por um vampiro é esvaziado de sangue e de vida e é contaminado, tornando-se também um vampiro.
O vampiro só consegue sobreviver ao fazer uma vítima, já que não consegue encontrar vitalidade em si mesmo. É por esse caráter assustador que o vampiro é um dos Símbolos do Halloween ou Dia das Bruxas.
FOGO
Durante o Samhain, os druidas (sacerdotes celtas) usavam o fogo como forma de proteção contra tudo que fosse negativo e de conexão com as forças divinas.
FANTASMAS
Símbolo do mundo além vida e de dimensões onde habitam os mortos.
CAVEIRAS, OSSOS E ESQUELETOS
Estes símbolos representam a transitoriedade da existência, por isso causam temor e assombro.
CHAPÉUS EM CONE
Símbolo de hierarquia sacerdotal, usado pelas mulheres que se dedicavam à magia como instrumento de captação das forças esotéricas.
TRAVESSURAS OU GOSTOSURAS
A partir do século IX, em alusão ao Dia dos Mortos, as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para que as crianças fantasiadas, batessem de porta em porta para pedir os bolos.
Em troca de cada pedaço de bolo, a criança rezava pela alma de um parente de quem lhe ofertou o bolo, dessa prática se originou a brincadeira Travessuras ou Gostosuras do Halloween moderno, no qual o bolo deu lugar aos doces e as rezas às brincadeiras típicas desta comemoração.

https://www.dicionariodesimbolos.com.br/abobora/
https://www.dicionariodesimbolos.com.br/simbolos-halloween/


sábado, 3 de novembro de 2018

HISTÓRIA/LEITURA - HALLOWEEN


HISTÓRIA
LEITURA
HALLOWEEN

Você conhece a origem da festa de Halloween?

Com efeito, a Festa de Halloween tem seu berço entre os povos celtas. Esses vieram da Ásia para o Continente Europeu nos séculos anteriores a Cristo e se fixaram, principalmente, na Gália, na Irlanda, com os druidas como guardiões das tradições religiosas de sua gente, que tinham conhecimentos de astronomia, medicina e direito. Os druidas exerciam as funções de juízes e líderes, dotados de “dons proféticos” ou da capacidade de prever o futuro. Acreditavam na imortalidade da alma e de metempsicose ou na migração das almas dos falecidos. Eles foram um fator de unidade do mundo celta, por isso foram combatidos pelos romanos, que conquistaram a Gália e as Ilhas Britânicas.
De modo especial, os celtas valorizavam a noite de 31 de outubro para 1º de novembro. Isso por dois motivos:
1) O ano celta terminava em 31/10, dia do olho de Samhain. Tal dia era celebrado com ritos religiosos e agrários. Nessa ocasião, comiam-se alimentos especiais como nozes e maçãs, e preparavam-se os alimentos para o inverno.
2) Na noite de 31 de outubro para 1º de novembro, julgava-se que os mortos desciam do além para a terra, a fim de visitar seus familiares à procura de calor e bom ânimo frente ao frio do inverno que se aproximava.
Dessa maneira, Samhain assinalava o fim de um ano e o começo de outro, juntamente com o festival dos mortos. A celebração respectiva implicava todo um folclore típico. Os homens e as mulheres vestiam trajes fantasiosos, a fim de se dissimilarem e não serem arrebatados pelos espíritos dos falecidos para o além. Por estarem começando novo ano, desejavam uns aos outros plena felicidade.
Havia magos que procuravam saber “profeticamente” quem haveria de se casar e quem haveria de morrer no próximo ano; tentavam adivinhar também quais as melhores oportunidades de êxito em seus empreendimentos. Ao lado desse aspecto festivo, havia o apavorante: julgava-se que as bruxas, as fadas e os gnomos lançavam o terror no povo; eram tidos como seres de um mundo superior, que roubavam crianças, destruíam colheitas e matavam o gado.
Dentro desse quadro de festa e pavor, os homens acendiam lanternas no topo das colinas sob o olhar de Samhain; o fogo luminoso podia servir para guiar os espíritos até a casa dos familiares, como também para matar ou afugentar as bruxas.
Tais são os elementos dos quais dependem a festa moderna de Halloween. Além desses dados de origem céltica, julga-se que o Halloween traz também resquício da festa romana da colheita dita “Pomona”; resquícios, porém, muito mais pálidos do que os de origem celta.

Por que a Igreja instituiu a Festa de Todos os Santos

O Cristianismo, ao penetrar nas regiões da Gália e das Ilhas Britânicas, encontrou aí a celebração pagã mencionada. A Igreja procurou eliminar os elementos mitológicos do festival. Assim, o dia 1º de novembro foi “cristianizado”. Com efeito, o Papa Gregório III (731-741) escolheu a data de 1º de novembro para celebrar a festa da consagração de uma capela na basílica de São Pedro em honra de Todos os Santos. Em 834, o Papa Gregório IV estendeu a festa à Igreja inteira; dessa maneira, procurava-se dar um sentido cristão à celebração, da vinda dos espíritos dos falecidos praticada pelo druidismo.
A cristianização foi corroborada pelo fato de que, em 908, Santo Odilon, abade de Cluny (França), começou a celebrar a memória de todos os fiéis defuntos aos 2 de novembro. Os cristãos tentaram assim neutralizar os efeitos dos antigos ritos pagãos.
Todavia, não foi possível aos cristãos retirar todo o resquício mitológico. Na Idade Média, dava-se grande importância às bruxas, que eram tidas como agentes do demônio; como se dizia, esses desciam sobre as bruxas em “sabbaths”, quando havia banquetes e orgias. Um dos mais importantes “sabbaths” era, precisamente, o dia da noite de 31 de outubro; supunha-se que as bruxas iam a esses bacanais voando em cabo de vassoura, acompanhadas de gatos pretos.
https://formacao.cancaonova.com/igreja/catequese/voce-conhece-origem-da-festa-de-halloween/





VIRTUDES/ LEITURA - SALGA E UMIDECE


LEITURA
SALGA E UMIDECE
Parece que tudo borbulha e depois o vazio chega. Ameaça. São as angústias do dia a dia, que ninguém sabe muito bem como contê-las. Vamos aprendendo a conta gotas, sob erros e acertos. Infinitas possibilidades.
Na chuva, cada pingo preenche. Encharca a roupa. Umedece a pele.
No rosto, cada lágrima suaviza a dor. Incha os olhos. Salga a pele.
É tudo. É nada. É o último. O primeiro.
É passageiro.
Não conto mais histórias.
Ouço e silencio. Apazíguo. Pra não maldizer.
"A vida é curta", me dizem.
Diminuta, não.
Magistral, enquanto há tempo.
Sem desperdícios e música de fundo.




LEITURA - O PRÍNCIPE E A PLEBLÉIA


LEITURA
O PRÍNCIPE E A PLEBEIA
"O texto bíblico para a mensagem de hoje está no livro dos Cantares de Salomão, capítulo 2, verso 4: "Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor." (Cantares 2:4)
        O livro dos Cantares de Salomão é a história de amor entre um príncipe e uma plebéia, que nos mostra, de alguma maneira, a história de amor entre Jesus, o príncipe dos príncipes, e a pobre raça humana, que somos nós.
        Salomão, na sua mocidade, era um homem que dependia de Deus. Passava muitas horas de comunhão com Ele. Gostava de sair do palácio de manhã e andar pelos campos, conversando com Deus, permitindo que Ele entrasse na sua vida e participasse de seus sonhos. Talvez entre as coisas que Salomão pedia a Deus, uma delas fosse: "Senhor, ajuda-me a encontrar a garota certa para a minha vida."
        Felizes os jovens que passam tempo a sós com Deus, pedindo que Ele os ajude a encontrar o companheiro ou companheira para a vida. Haveria menos casamentos fracassados, menos feridas abertas, menos sofrimento.
       Salomão era um jovem que passava horas e horas meditando a sós, caminhando pelos campos e os montes. Foi numa dessas ocasiões que ele viu correr pelos montes uma garota linda. A sua pele era bem morena e os seus cabelos crespos. Infelizmente a opinião que esta garota tinha de si mesma estava deformada pelo racismo que já existia naquele tempo.
        Freqüentemente dizemos que não somos racistas, geralmente somos contra o racismo. Somos capazes de pronunciar os mais belos discursos contra o racismo, até que um filho nosso queira se casar com alguém que não é da nossa raça. Aí, nossos discursos acabam. É o hipócrita, subterrâneo, silencioso e pernicioso racismo que toma conta da natureza humana. É uma realidade. Está presente. Sempre esteve presente; já nos tempos de Salomão era assim.
         E a garota de nossa história, camponesa, de pais humildes, nascida com uma cor bonita, sentia-se de alguma forma inferior, por causa da pressão social.
          Por que digo isso? Vejam como ela se descreve no capítulo 1, verso 5: "Eu estou morena, porém formosa..." (Cantares 1:5)
          Por que "porém"? Por que não: eu sou morena e ponto. Por que ela tem que dar explicações? Ser morena em si, não bastava? Não era um privilégio? Não era motivo para estar feliz?
          Aparentemente não, porque a estrutura social em que vivia tinha bombardeado tanto sua mente que de repente, por ser mulata, sentia-se constrangida; por ser escura, sentia-se mal. Então tinha que esclarecer: Eu sou morena, porém formosa. Olhem como ela continua se descrevendo, no verso 6: "Não olheis para o eu estar morena, porque o sol me queimou..." (Cantares 1:6)
         Eu não tenho culpa de ser morena, o sol me deixou assim. Mentira! Ninguém fica mulato porque o sol o queimou. Mas aquela garota tinha que inventar alguma desculpa porque a sociedade a fazia sentir-se culpada por ser como era.
         Hoje, quero apresentar uma mensagem de libertação. Libertação de complexos, de traumas. Por favor, nunca permita que as outras pessoas o façam sentir-se inferior.
         Vejam como ela continua seu relato. Acompanhe-me na leitura do verso 6: "...Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim, e me puseram por guarda de vinhas..." (Cantares 1:6)
          Ah queridos, já desde aqueles tempos pensava-se que as pessoas de uma determinada raça só serviriam para cuidar de vinhas; não para ir à faculdade e estudar e ser um profissional. Isso é o fruto do preconceito que tem arruinado vidas!
           Olhe para o céu, olhe para a vida, sem medo, sem temor. Deus tem ideais elevados para você, valores infinitos. Nunca aceite que outras pessoas digam que você não pode crescer, prosperar, estudar, ser um profissional, um líder ou até o presidente deste país.
            Mas os complexos, frutos da pressão social, tinham feito com que a beleza desta garota morena e linda começasse a murchar. Ela começou a sentir-se feia porque passou a ficar prisioneira dos preconceitos, dos complexos e dos traumas que ela mesma começou a criar em sua cabeça. A timidez começou a tomar conta de sua vida. Tinha vergonha de olhar as pessoas nos olhos, vergonha de participar de uma reunião social. E começou a esconder-se nas montanhas, nas fendas das rochas, andar solitária por aqueles vales e colinas, sozinha, ruminando seus complexos, sua auto-imagem negativa.
         Por que digo isto? Porque quando Salomão a descobre, vejam como ele a chama: "Pomba minha, que andas pelas fendas dos penhascos, no esconderijo das rochas..." (Cantares 2:14)
         No capítulo 4, verso 8, ele diz: "Vem comigo do Líbano, noiva minha, vem comigo do Líbano; olha do cume de Amana, do cume de Senir e de Hermom, dos covis dos leões, dos montes dos leopardos." (Cantares 4:8)
         Pobre garota! Linda, linda, bonita! Mas de repente começava a ficar feia por dentro. Começava a pensar que não valia, que não prestava, que nunca ninguém olharia para ela, que seu destino era viver em covas de leões e leopardos e esconder-se nas fendas das rochas, até que um dia, nessas caminhadas matinais de meditação, o príncipe do palácio, aquele jovem que estava se preparando para ser rei, nas suas horas de meditação, clamando a Deus por uma companheira ideal para a vida, a encontra entre as rochas, vítima dos preconceitos, traumas e complexos.
         E vejam como o príncipe se descreve a si mesmo no capítulo 2, a partir do verso 1: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." (Cantares 2:1)
         Aqui você vê um homem dono da situação e uma garota prisioneira de seus complexos. Um rapaz consciente de seu valor: "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales." Ele era o que era. Ele não estava arruinado por complexos.
        E agora vejam como ele a descreve no verso 2: "Qual o lírio entre os espinhos, tal é a minha amada entre as donzelas." (Cantares 2:2)
        Ele diz: Minha amada é linda, é bonita, é um lírio, mas é um lírio que os espinhos estão encobrindo; é um lírio que não desabrocha porque os espinhos não permitem; os espinhos dos complexos, os espinhos dos preconceitos, os espinhos de tanta coisa; você não presta, não vale, nunca chegará lá. Você não passa disto, não passa daquilo. As piadas, os comentários, as brincadeiras, enfim, tudo isso foi marcando tanto sua vida que agora ela se sentia como um lírio que se apagava. Os espinhos desta vida iam acabando com aquela beleza com que Deus a tinha criado. Mas agora o príncipe aparece para resgatá-la. E quando alguém começa a destacar seu valor, você passa a acreditar.
        O príncipe deixa seu palácio e vai às fendas das montanhas e às rochas e às covas dos bichos selvagens para libertar aquela garota prisioneira dos espinhos dos seus preconceitos. E vejam como o príncipe a enxerga, como ele a vê, como ele a descreve. No capítulo 4: "Como és formosa, amada minha, como és formosa! Os teus olhos são como os das pombas, e brilham através do teu véu..." (Cantares 4:1)
         Tira esse véu. Você tem tanta coisa bonita pra mostrar por trás destes olhos! Por que você esconde seus olhos? Por que não são azuis? Por que não são verdes? Tire o véu dos seus olhos, deixe-me ver a sua beleza.
        Continuando no verso 1: "Os teus cabelos são como o rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade." (Cantares 4:1)
         Que coisa maravilhosa! Enquanto ela fica diante do espelho se perguntando: "O que eu faço com este cabelo crespo? Por que nasci assim?" O príncipe diz: Os teus cabelos são como um monte de cabras descendo pela ladeira. Cabras, todas amontoadinhas. Bonito! Você não tem que ter vergonha do que você é. Você não tem que se sentir mal.
        Por que permitimos que a televisão, as revistas, os jornais, os "out-doors" comecem a criar em nossa mente a idéia de que: Se eu não sou deste tipo ou daquele, não sou bonito? O príncipe dos príncipes nos enxerga de outra forma.
        O príncipe encontra esta garota e a liberta, a valoriza, a ama, a tira da cova dos leões e a faz sua esposa, levando-a ao palácio como primeira dama do reino.
        Agora pense: como uma camponesa que vivia se escondendo nos montes podia dirigir o cerimonial de um jantar de etiqueta quando o rei convidasse os reis de outras nações?
        Seguramente, quando Salomão lhe declarou seu amor, ela disse: Não Salomão, você é um príncipe, tem tantas princesas para escolher. Eu não sou ninguém. Mas Salomão respondeu: Você vale muito. Eu vou amá-la sempre, vou estar ao seu lado sempre. Você vai crescer, vai se desenvolver, até ser uma rainha. E levou-a para o palácio.
         Agora, imaginem vocês, o pessoal do palácio. Imaginem vocês as candidatas de Salomão olhando para aquela camponesa. Mas Salomão ficou ao lado dela, amando-a. Quando participavam daqueles banquetes suntuosos, eu imagino Salomão dizendo: "Olhe para mim e faça do jeito que eu fizer. Quando sentir que está falhando, ou que não vai conseguir, é só olhar para mim e vai ver amor em meus olhos. Vai ver que eu não amo você porque é uma grande anfitriã. Eu a amo pelo que você é. E vejo dentro de você valores que o mundo não vê."
         E queridos, lá no palácio, quando ela tinha que viver a altura da conduta de uma rainha, o que a sustentava era o amor do esposo. Quantas vezes esteve a ponto de largar tudo e dizer: "Não consigo, vou voltar para minha vida passada." Mas quando contemplava o olhar de amor, de compreensão e de aceitação do rei, criava coragem e continuava a vida. E um dia, ela se tornou uma grande rainha, respeitada e amada pelo seu povo.
         Agora você compreende o que ela quer dizer no capítulo 2, verso 4? "Leva-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor." (Cantares 2:4)
          Amigo, um dia Jesus, o Rei dos reis, deixou tudo lá; deixou Seu palácio e veio a este mundo para nos buscar. Vivíamos escondidos nas fendas das rochas desta vida; vivíamos escondidos talvez no mundo das drogas, do cigarro, do álcool, da promiscuidade e o diabo, que nos levara para lá, era o mesmo que vinha e nos atormentava dizendo: Você não presta, você não tem direito à salvação; você está perdido, acabado, não há mais solução para você, não há mais esperança.
           E quem sabe eu esteja falando neste momento para alguém que já errou tanto, que já prometeu tanto e nunca conseguiu, para alguém que está assistindo ao programa com a esperança de que Deus opere um milagre em sua vida; talvez você já tentou várias vezes e nunca conseguiu. E a voz do inimigo está falando em seu ouvido: Não adianta, você nunca conseguirá. Não adianta ficar na igreja; é melhor você largar tudo; você nunca viverá como um rei; nunca será um príncipe; nasceu para viver na sarjeta; para viver lá onde você merece viver. Mas o príncipe Jesus olha para você com amor e diz: Filho, você é a coisa mais linda que eu tenho nesta vida. Você é um lírio abafado pelos espinhos dos vícios, dos preconceitos, dos traumas, do pecado, da promiscuidade. Mas você nunca deixou de ser um lírio. E eu vim para resgatar você.
           Às vezes podemos olhar pra Ele e dizer: Senhor, como pode me amar? Olha para a minha vida, estou todo arruinado. Como pode me amar? Eu sou um hipócrita. Estou na igreja. Meus pais acham que sou bom; a igreja acha que sou bom; tenho até um cargo na igreja, mas olha para a minha vida, sou uma droga! Está tudo errado na minha vida. Como pode me amar? E Jesus olha para você e diz: Filho, quando você está pensando que não tem mais forças e está querendo abandonar tudo, olhe para mim. Eu o amo assim como você é. Eu vim para ajudá-lo a tornar-se um príncipe; e você vai chegar lá. Não pela sua força, mas pelo meu amor. Olhe para mim e não se esqueça que eu o amo.
        Abra seu coração e deixe Jesus entrar em sua vida.
ORAÇÃO
        
Pai querido, como podes nos amar tanto? Não sei, nunca O entenderemos, mas muito obrigado porque prometes fazer de nós príncipes no Teu Reino. Em nome de Jesus, amém.

Pr. Alejandro Bullón
http://jesusvoltara.com.br/sermoes/bullon50_principe_plebeia.htm