Este blog tem por objetivo o ensino e aprendizagem, informação, cultura, a leitura e a escrita.
quarta-feira, 4 de julho de 2018
VIRTUDES/LEITURA - PERGUNTE-ME
LEITURA
PERGUNTE-ME
Qual é a pergunta?
Já
não sei mais...
Me
pergunto a todo tempo sobre tantas coisas e me equivoco tantas vezes com tantas
respostas ou tantas perguntas.
Não
sei se é pior não ter respostas ou não saber o que perguntar. Mesmo que seja só
para não saber responder.
Me
vejo num emaranhado de angústias. Seria fácil resolvê-las se não houvessem
tantas perguntas e um vazio de respostas. Um clamor por verdades. Uma busca
incessante, num caminho tão íngreme que é tão fácil e arriscado desabar lá de
cima.
As
coisas ainda não estão como poderiam estar. E eu não estou como poderia estar.
E talvez eu nem esteja em nenhum lugar.
A
música fala de tanto romantismo e na melodia não encontro mais encantamento,
embora eu já tenha sido tão seduzida por um pouco disto tudo no meu passado
recente.
No
meu presente, ainda busco uma brecha para estar nele.
Sem
passado, futuro ou angústias aniquilantes.
Só
estar presente em mim, mesmo que em frangalhos.
VIRTUDES/LEITURA - CANSEI DE DEGOLAR-ME TODOS OS DIAS
LEITURA
CANSEI DE
DEGOLAR-ME TODOS OS DIAS
Embriaguei-me para ir e poder ficar.
Afundei-me
na areia movediça.
As
luzes ficaram distantes.
Não
havia distância entre o nada e eu.
Estávamos
juntos, condenados ao imponderável.
Cantei
meus versos, inventei minhas músicas.
Acenei
para o desconhecido; à beira do precipício.
Há
quem me enxergue no escuro.
Quem
me leia e acredite que estou caindo na derrocada de mim mesma.
Que
absurdo!
Ninguém
sabe de nada. E nem eu sei mais de mim. Do que ninguém.
Tenho
caminhado, levando comigo as devidas escoriações de ter saído do fundo do poço.
Ninguém
escapa incólume.
Não
corro... ando.... levo estes fardos e feridas.
Não
tenho mais pressa de nada. Muito obrigada.
Escorrego,
mas ainda fico em pé.
Entre
tudo que me confunde e entre nada que me acontece, há uma imensidão de mundos.
Sinto
algumas faltas; mas elas já não têm mais lugar. Nem valem tanto.
Superestimei
sensações, pessoas e subestimei minha capacidade de resiliência.
Eu
fui o que sou. Eu sou o que fui.
Eu
sou e ponto final.
Cansei
de degolar-me todos os dias.
Pra
que perder a cabeça?
Por
pouco ou muito: nada valida este suicídio cotidiano.
Ainda
choro de repente. E de repente também me recomponho.
A
saudade chega sorrateira e quando me dou conta, ela quer se apropriar de tudo.
E eu
já não tenho mais nada.
Quiçá
apenas o imponderável.
LEITURA - NENHUMA CONDENAÇÃO
LEITURA
NENHUMA CONDENAÇÃO
"Agora,
pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus." Romanos
8:1
Pensamento: Nossa confiança está na pessoa de nosso SENHOR JESUS CRISTO. Muitos não dão valor a este nome porque não sabem o verdadeiro valor que Ele tem, pois JESUS tira de mim, e de você amigo e irmão todo o peso, perturbação acusação e condenação que há sobre nós. Se você depositar essa confiança na pessoa de nosso SENHOR JESUS CRISTO, você verá o poder de transformação em sua vida. Porque o maior milagre não é a cura física e sim a espiritual. Pois esse corpo se corrompe mais o espiritual não.
Pensamento: Nossa confiança está na pessoa de nosso SENHOR JESUS CRISTO. Muitos não dão valor a este nome porque não sabem o verdadeiro valor que Ele tem, pois JESUS tira de mim, e de você amigo e irmão todo o peso, perturbação acusação e condenação que há sobre nós. Se você depositar essa confiança na pessoa de nosso SENHOR JESUS CRISTO, você verá o poder de transformação em sua vida. Porque o maior milagre não é a cura física e sim a espiritual. Pois esse corpo se corrompe mais o espiritual não.
ROMANOS 08:01
terça-feira, 3 de julho de 2018
VIRTUDES/LEITURA - INVISIBILIDADE
LEITURA
INVISIBILIDADE
No passo rápido, ninguém vê. A solene
invisibilidade parece ser rotina onde os olhos quase nunca se cruzam. E se um
olhar dá de encontro ao seu, não é nada mais do que coincidência. A vida tem
destas coisas. Não há cumprimentos pela mera educação. Pra quê?
Só
pra ser um pouco mais do que a massa. Só isto.
Nas
portas que se abrem, destinos são selados. Vida ou morte.
Ilusão
ou verdade. Uma lembrança travestida de saudade. É muito pouco.
Escondida,
a doçura aparece nas buscas contínuas. É presente para o amargor das
circunstâncias. Elas vêm mudando, aliás. Um universo se descortina. Não há
tempo a perder com miudezas que já foram tão grandes. Imensas. Ilimitadas.
Desproporcionais.
O
vento preenche os vazios. Não há espaço para aqueles dissabores, para falsas promessas,
para a inconsequência de não saber. E não saber nada.
Os
prazeres dos egoístas são prioridades cotidianas. Não há como remediar. São o
que são, numa tortura diária genuinamente imbecil. "Perdoai-os porque não
sabem o que fazem".
Na
TV, o filósofo fala do animal que existe em nós. O irracional, o devastador. O
que alimenta o medo e desfaz qualquer coisa que pode ser boa. E também aumenta
as ruins.
Com o
passar do tempo, a areia movediça engole pessoas. Elas não se importam. Não têm
responsabilidades. Gostam de ser imunes e ao mesmo tempo a vítima de si mesmas.
O
tempo passa implacável. A hora de despertar é soada pelo alarme. Mas, a
surdez é soberana diante da inexorável vontade de ser diferente. Pois as
incongruências desmedidas continuam convalescendo os que já não estão aqui.
É o
fim que chega. Mas é o começo que permanece.
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