Teologia
Leitura
A
SEGUNDA PROFECIA DE BALAÃO
Aí Balaque disse a Balaão:
— Venha comigo para outro lugar, de onde você poderá ver
somente alguns israelitas. Amaldiçoe dali essa gente, por favor.
Balaque o levou até o campo de
Zofim, no alto do monte Pisga. Ali construiu sete altares e em cima de cada
altar ofereceu em sacrifício um touro novo e um carneiro.
Então Balaão disse a Balaque:
— Fique aqui perto da sua oferta
queimada, e eu irei até ali para me encontrar com Deus, o Senhor.
O Senhor se encontrou com Balaão e
disse o que ele deveria dizer e o mandou voltar até o lugar onde Balaque
estava, a fim de entregar-lhe a mensagem. Assim, Balaão voltou e encontrou
Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas.
Balaque perguntou o que o Senhor lhe tinha dito, e Balaão fez esta profecia:
“Venha, Balaque, filho de Zipor,
e escute o que
vou dizer.
Deus não é como os homens,
que mentem;
não é um ser
humano,
que muda de ideia.
Quando foi que Deus prometeu
e não cumpriu?
Ele diz que faz e faz mesmo.
Recebi ordem para abençoar;
ele abençoou,
e eu não posso mudar nada.
Vejo que no futuro do povo de Israel
não há desgraça nem sofrimentos.
O Senhor, seu
Deus, está com eles,
e o povo está gritando
que o Senhor é o seu
Rei.
Deus os tirou do
Egito;
ele tem a força de um touro selvagem.
A feitiçaria e a
adivinhação
não valem nada
contra o povo de Israel.
Agora todos dirão
a respeito desse povo:
‘Vejam só o que Deus tem feito!’
Israel se levanta como uma leoa
e se firma como um leão.
Ele não descansa
até que tenha devorado a presa
e bebido o sangue das suas vítimas."
NÚMEROS 23:13-26