MAGAZINE SHOP BLUES

OFERTAS FANTÁSTICAS

segunda-feira, 11 de maio de 2015

LEITURA - A SABEDORIA E A FALTA DE JUÍZO

teologia
leitura
A SABEDORIA E A FALTA DE JUÍZO
A Sabedoria construiu a sua casa sobre sete colunas. Mandou matar animais para uma festa, preparou vinho e pôs a mesa. Aí mandou as suas empregadas gritarem do lugar mais alto da cidade: “Entre, gente tola!” E disse às pessoas sem juízo: “Venham, comam a minha comida e bebam o vinho que eu preparei. Deixem a companhia dos tolos e vivam. Sigam o caminho do conhecimento.”
Se você repreender uma pessoa vaidosa, a única coisa que vai conseguir é ser insultado. Se tentar corrigir um homem mau, o que vai conseguir é ser humilhado. Nunca repreenda uma pessoa vaidosa; ela o odiará por isso. Mas, se você corrigir uma pessoa sábia, ela o respeitará. Qualquer coisa que você ensina a uma pessoa sábia torna-a mais sábia ainda. E tudo o que você diz a uma pessoa direita aumenta a sabedoria dela.
Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Se você conhece o Deus Santo, então você tem compreensão das coisas. A sabedoria fará com que você viva uma vida mais longa. Se você for sábio, o lucro será seu; se zombar de tudo, você mesmo sofrerá as consequências.
A falta de juízo é como uma mulher espalhafatosa, tola e sem-vergonha. Ela senta-se à porta da sua casa ou num banco no lugar mais alto da cidade e grita aos que passam preocupados com os seus negócios: “Entre, gente tola!” E diz às pessoas que não têm juízo: “A água roubada é mais gostosa; o pão furtado é mais saboroso.” Mas os convidados dela não sabem que aqueles que vão à sua casa morrem e que os que entraram já estão nas profundezas do mundo dos mortos.


PROVÉRBIOS 09:01-18

LEITURA - HINO DE LOUVOR A DEUS

teologia
leitura
HINO DE LOUVOR A DEUS
Cantem hinos a Deus, o SENHOR,
todos os moradores da terra!
Adorem o SENHOR com alegria
e venham cantando até a sua presença.

Lembrem que o SENHOR é Deus.
Ele nos fez, e nós somos dele;
somos o seu povo, o seu rebanho.
Entrem pelos portões do Templo
com ações de graças,
entrem nos seus pátios com louvor.
Louvem a Deus
e sejam agradecidos a ele.
Pois o SENHOR é bom;
o seu amor dura para sempre,
e a sua fidelidade não tem fim.


SALMO 100

LEITURA - ORAÇÃO DE PAULO PELOS FILIPENSES

teologia
leitura
oração de paulo pelos filipenses
Eu, Paulo, e Timóteo, servos de Cristo Jesus, escrevemos esta carta para todos os moradores da cidade de Filipos que pertencem ao povo de Deus e que creem em Cristo Jesus e também para os bispos e diáconos da igreja.
Que a graça e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocês!
Sempre que penso em vocês, eu agradeço ao meu Deus. E, todas as vezes que oro em favor de vocês, oro com alegria por causa da maneira como vocês me ajudaram no trabalho de anunciar o evangelho, desde o primeiro dia até hoje. Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus. Vocês estão sempre no meu coração. E é justo que eu me sinta assim a respeito de vocês, pois vocês têm participado comigo desse privilégio que Deus me deu. É isso o que vocês estão fazendo agora que estou na cadeia e foi o mesmo que fizeram quando eu estava livre para defender e anunciar com firmeza o evangelho. Deus é testemunha de que estou dizendo a verdade quando afirmo que o meu grande amor por todos vocês vem do próprio coração de Cristo Jesus.
O que eu peço a Deus é que o amor de vocês cresça cada vez mais e que tenham sabedoria e um entendimento completo, a fim de que saibam escolher o melhor. Assim, no dia da vinda de Cristo, vocês estarão livres de toda impureza e de qualquer culpa. A vida de vocês estará cheia das boas qualidades que só Jesus Cristo pode produzir, para a glória e o louvor de Deus.

FILIPENSES 1:1-11

sábado, 9 de maio de 2015

história - História do dia das mães

História
Satas comemorativas
História do dia das mães

Origens da comemoração na Grécia, Roma, Inglaterra, Estados Unidos, significados, oficialização da data, tradição da entrega de presentes, comercialização desta data comemorativa

Introdução
No Brasil, o Dia das mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio (de acordo com decreto assinado em 1932 pelo presidente Getúlio Vargas). É uma data especial, pois as mães recebem presentes e lembranças de seus filhos. Já se tornou uma tradição esta data comemorativa. Vamos entender um pouco mais sobre a história do Dia das Mães.
História do Dia das Mães

Encontramos na Grécia Antiga os primeiros indícios de comemoração desta data. Os gregos prestavam homenagens a deusa Reia, mãe comum de todos os seres. Neste dia, os  gregos faziam ofertas, oferecendo presentes, além de prestarem  homenagens à deusa.
Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. EmRoma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.
Porém, a comemoração tomou um caráter cristão somente nos primórdios do cristianismo. Era uma celebração realizada  em homenagem a Virgem Maria, a mãe de Jesus.
Mas uma comemoração mais semelhante a dos dias atuais podemos encontrar na Inglaterra do século XVII. Era o “Domingo das Mães”.  Durante as missas, os filhos entregavam presentes para suas mães. Aqueles filhos que trabalhavam longe de casa, ganhavam o dia para poderem visitar suas mães. Portanto, era um dia destinado a visitar as mães e dar presentes, muito parecido com que fazemos atualmente.
Nos Estados Unidos, a ideia de criar uma data em homenagem às mães foi proposta, em 1904, por Anna Jarvis. A ideia de Anna era criar uma data em homenagem a sua mãe que havia sido um exemplo de mulher, pois havia prestado serviços comunitários durante a Guerra Civil Americana. Seus pedidos e sua campanha deram certo e a data foi oficializada, em 1914, pelo Congresso Norte-Americano. A lei, que declarou o Dia das Mães como festa nacional,  foi aprovada pelo presidente Woodrow Wilson. Após esta iniciativa, muitos outros países seguiram o exemplo e incluíram a data no calendário. 
Após estes eventos, a data espalhou-se pelo mundo todo, porém ganhando um caráter comercial. A essência da data estava sendo esquecida e foco passou a ser a compra de presentes, ditado pelas lojas como objetivos meramente comerciais. Este fato desagradou Anna Jarvis, que estava muito desapontada em ver que o caráter de solidariedade e amor da data estavam se perdendo. Ela tentou modificar tudo isso. Em 1923, liderou uma campanha contra a comercialização desta data. Embora com muita repercussão, a campanha pouco conseguiu mudar.

http://www.suapesquisa.com/historia_dia_das_maes.htm

sexta-feira, 8 de maio de 2015

VIRTUDES - DESILUSÃO DO DESENCONTRO

VIRTUDES
Leitura
DESILUSÃO DO DESENCONTRO
Sabe aquele relacionamento burocrático, que parece expediente bancário: tem hora para abrir, fechar, fazer balanço, passar o dedinho no ponto eletrônico, meta para cumprir? É... há pessoas que têm vivido tudo isto, cumprindo protocolos inventados sem qualquer criatividade, e ainda têm a cara de pau de dizer que “é o que tem para hoje”. Parece o repeteco da comida no dia seguinte, quando você não tá muito a fim, mas vai ter que engolir. Típico dos casais que se suportam no dia a dia, porque não têm coragem de sair do conforto do conhecido e encarar a realidade com a crueza que se espera dos mortais que não têm sangue de barata.
Uma hora ou outra, aquele revés que se espera, mas não se acredita, acontece. E daí tudo vira desilusão amorosa. Desilusão amorosa é um negócio triste, ruim, cavernoso. Mas, posso dizer, tem algo ainda pior: a desilusão do desencontro. É aí que a gente desenrola um tapete cheio de sentenças, empoeirado pelos desejos que vêm sendo a tônica de uma vida inteira. O problema é que a tônica tem gás. Mas, se deixar a garrafa aberta, ao “Deus-dará”, perde a graça. Não é mais tônica, não é mais nada.
Não sei se o destino é traiçoeiro, como muito se diz, ou se as coisas acontecem mesmo para solapar aquela expectativa que não deveria ter nascido. Expectativas, por vezes, são árduas lutadoras. Criam raízes, se fixam com uma propriedade única, inestimável. Mas, também, quando a gente as corta, fazem estrondos. É como uma floresta vindo abaixo dentro da gente, abrindo clareiras de um vazio que sufoca. Há quem sofra para o replantio. E há quem não plante mais nada e nem mesmo se dê conta de que o amor, por mais difícil que pareça, sempre vale a pena.
A desilusão do desencontro é pior que café frio, que sal no lugar do açúcar. É a incapacidade de retribuir. E o desencontro está ali na declaração de amor de quem não se espera enquanto quem se deseja esnoba a mais sutil investida. É o desencontro do querer e do acontecer. É o distanciamento de gente e sentimentos, como se ambos rumassem em direções contrárias, sem direito a rever a rota.
A lei do desencontro é assim, desconexa. Mas é verdade que pacifica uma hora ou outra, que estenda a bandeira branca. Porque ainda há esperança nos encontros. E que estes, sim, sejam muito maiores do que estar na mesma direção, lado a lado. Que sejam encontros, frente a frente, em que não se tenha quem seja o melhor. Mas que se encontrem as almas. Sem desilusão. Sem protocolos. Só com a pureza de espírito. E isto é o bastante. Guarde. Aguarde. Pelo teu encontro. Sublime encontro!
Mônica Kikuti

                                         

LEITURA - ELOGIO À SABEDORIA(2)

TEOLOGIA
Leitura
Elogio à sabedoria (2)
     “O SENHOR Deus me criou antes de tudo,
antes das suas obras mais antigas.
Eu fui formada há muito tempo,
no começo, antes do princípio do mundo.
Nasci antes dos oceanos
quando ainda não havia fontes de água.
Nasci antes das montanhas,
antes de os morros serem colocados nos seus lugares,
antes de Deus ter feito a terra e os seus campos
ou mesmo o primeiro punhado de terra.
Eu estava lá quando ele colocou o céu no seu lugar
e estendeu o horizonte sobre o oceano.
Estava lá quando ele pôs as nuvens no céu
e abriu as fontes do mar,
e quando ordenou às águas
que não subissem além do que ele havia permitido.
Eu estava lá quando ele colocou os alicerces da Terra.
Estava ao seu lado como arquiteta
e era a sua fonte diária de alegria,
sempre feliz na sua presença —
feliz com o mundo
e contente com a raça humana.

“Agora, moços, escutem!
Façam o que eu digo e serão felizes.
Aprendam o que é ensinado a vocês.
Sejam sábios; não abandonem esses ensinamentos.
Aquele que me ouve será feliz:
aquele que fica todos os dias na minha porta,
esperando na entrada da minha casa.
Pois quem me encontra a vida,
e o SENHOR Deus ficará contente com ele.
Mas quem não me encontra prejudica-se a si mesmo;
todos os que me odeiam amam a morte.”
Provérbios 8.22-36               

                                         

quinta-feira, 7 de maio de 2015

LEITURA - O LIMITE DA PACIÊNCIA DE DEUS

TEOLOGIA
LEITURA

O LIMITE DA PACIÊNCIA DE DEUS


Acontecimentos recentes testemunham grandes mudanças no cenário mundial, em todos os setores da atividade humana. A recente crise econômica que abalou sistemas financeiros em todo o mundo ameaça a estabilidade mundial. As ditaduras islâmicas do norte da África e do Oriente Médio, principalmente, vacilam sob intensas manifestações populares, até recentemente impensáveis. Nações governadas por extremistas desequilibrados e que dominam ou dominarão em breve tecnologias nucleares. A crescente religiosidade egoísta que enriquece seus líderes na pregação de uma mensagem que não contempla a transformação do caráter. Enfim, condições que permitem prever horizontes sombrios para nossa espécie e mesmo para nosso planeta.
O alarmante aumento e escalada da violência em todo o mundo, o crescimento desenfreado da corrupção humana em todos os sentidos e o desamor explícito que toma conta de todas as camadas da sociedade descambam, inevitavelmente a uma constatação que não se pode refutar: A Bíblia tem razão! Sim, as Sagradas Escrituras estão certas, pois foram enviadas pelo próprio Criador para sinalizar os tempos para os Seus filhos, especialmente os tempos derradeiros da história da humanidade que se traduzem como: AGORA.
Em pouco mais de meio século o mundo tem testemunhado um recrudescimento espantoso de fatos horrendos que, dia após dia, têm-se se tornado normais na mente e na vida das pessoas, banalizados por sua repetição e popularizados pela televisão, cinema, teatro, revistas e jornais, principalmente.
A inconcebível matança de mais de seis milhões de judeus no chamado holocausto nazista, os incontáveis milhões de vidas ceifadas por uma guerra de alcance planetário, a exacerbação do uso de drogas que transformou cartéis em verdadeiros estados paralelos, são alguns dos fatos que não se podem esconder como sinais inequívocos de que a Bíblia tinha e tem razão.
O terrorismo que mata indiscriminadamente em nome de Deus e da religião, ceifando milhares de vidas inocentes, não poupando em sua voracidade insana nem crianças, nem mulheres e nem idosos, é o lado mais visível da loucura coletiva que tomou conta de considerável parte do planeta.
Crimes os mais abomináveis cometidos a cada dia e que imediatamente caem no esquecimento por serem suplantados por outros mais hediondos, mostram onde tem chegado a capacidade humana de desafiar o limite da paciência e longanimidade de Deus. Crimes cometidos no âmbito da própria família, inconcebíveis, inacreditáveis. Filhos assassinando pais e vice-versa por motivos os mais banais; pai estuprando filha sob o olhar condescendente e aprovador da própria mãe; filhos assando a mãe para receber seguro de vida; grupos de extermínio formados por pessoas encarregadas de promover o bem e a segurança das pessoas; enfim, a maldade crescente e envolvente que por fim alcançará todos os recantos da terra.
Várias vezes o mundo testemunhou situações semelhantes, idênticas ou quase. Em todas elas houve uma resposta direta, firme e fulminante do Juiz de Toda a Terra, que não pode suportar o pecado e cuja habitação é na luz imarcescível. Jeová é o Seu nome, o Senhor, Deus dos Exércitos. Assim, vêm à mente algumas perguntas:
Pode Deus, o supremo Criador de todas as coisas, cansar-Se, arrepender-Se ou esquecer-Se de alguma coisa? O grande EU SOU, infinito em poder e sabedoria, cuja justiça e misericórdia são sem medida, usar de parcialidade com indivíduos ou nações?
Alguns textos nas Sagradas Escrituras podem causar estranheza e mesmo perplexidade a um leitor menos avisado que não consegue apreender o propósito para o qual a expressão foi manifesta. Ao analisar-se o contexto, porém, chegamos à conclusão de que o Ser Supremo utilizou expressões semelhantes num sentido didático, para ser entendido na linguagem humana por suas criaturas, em lições a elas destinadas.
Ao criar a vida na terra e o ambiente para acolhê-la o Deus Eterno deixou expresso em Sua Palavra: “Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados. Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, DESCANSOU nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele DESCANSOU de toda a obra de criação que fizera” (Gênesis 2:1-3).
Cerca de dois milênios após a Sua obra de criação “viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente. Então ARREPENDEU-SE o Senhor de haver feito o homem sobre a terra”(Gênesis 6:5 e 6).
Após destruir toda a vida existente sobre a terra, com exceção das pessoas e animais preservados em uma arca, tendo feito chover torrencialmente meses a fio, a ponto de todo o planeta ser totalmente encoberto pelas águas “LEMBROU-SE Deus de Noé, e de todos os animais selvagens e de todos os animais domésticos que com ele estavam na arca” (Gênesis 8:1).
A extrema corrupção do gênero humano foi a causa de sua destruição pelas águas do dilúvio. Semelhantemente, muitos séculos depois, a mesma devassidão tomou conta de algumas cidades que ultrapassaram os limites da tolerância divina. Sodoma e Gomorra foram fulminadas quando o “Senhor fez chover enxofre e fogo” (Gênesis 19:24) sobre as ímpias cidades, destruindo-as completamente.
Jesus, referindo-se aos dias que antecederiam a Sua volta à terra mencionou essas duas ocasiões, como referência à extrema corrupção que estaria imperando na época mencionada:“Quando, porém, vier o Filho do homem, achará fé na terra?” (Lucas 18:8). “Como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:37). “A mesma coisa aconteceu nos dias de Ló. Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam. Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se manifestar”. (Lucas 17:28-30).
A pergunta que teima e queima nos lábios é sobre a comparação entre os dias atuais e os dias de Ló e Noé. A maldade do homem pode ainda atingir patamares mais elevados do que os que hoje se manifestam? A barbárie que assola o planeta e faz os homens temerem e tremerem pode ainda ser maior? Chamemos o testemunho daquele que, honrado sobremaneira pelo Céu, foi cognominado de “O Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso.
Eis como ele anteviu a impiedade dos últimos tempos e a situação dos homens nos últimos dias da nossa história humana: “Nos últimos dias sobrevirão dias difíceis; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeição natural, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder”. ( II Timóteo 3:1-5).
Não é esse um diagnóstico fiel dos nossos dias? Como podem as pessoas se despirem do mais forte, sublime e enobrecedor dos sentimentos, que é o amor que liga pais a filhos e filhos a pais? Pois esse sentimento manifesta a mais autêntica marca de Seu Criador: a capacidade de renúncia incondicional e o doar-se em benefício de sua felicidade, uns para com outros. Este sentimento está se embotando, definhando, em extinção.
O que leva as pessoas a cometer atos de desatino como os que se noticiam diariamente e que já não escandalizam por sua banalização e frequência é a ausência de Deus no coração. As pessoas são comparadas a águas nas profecias bíblicas. João, o apóstolo revelador e que recebeu as verdades incontestáveis em símbolos no livro do Apocalipse escreveu: “As águas que viste... são povos, multidões, nações e línguas”. (Apocalipse 17:15). Então, mares podem muito bem significar as grandes cidades, as megalópoles da terra, assim como rios e riachos serem as cidades menores e vilas.
O apóstolo antes citado descreve dentre as sete últimas pragas que sobrevirão ao mundo antes do fim, a seguinte: “O segundo anjo saiu e derramou a sua taça no mar, que se tornou em sangue como de um morto...O terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue”. (Apocalipse 16:3 e 4). À medida em que o tempo passa e vemos o recrudescimento da violência na terra fica cada dia mais evidente que é chegado o tempo do cumprimento dessa profecia.
Primeiramente as grandes cidades têm-se tornado lugar quase impossível de se viver. Assaltos, balas-perdidas, estupros, latrocínios e homicídios sem fim prenunciam o princípio das dores. Nas pequenas cidades aonde a vida pacata era um convite à paz e harmonia entre as pessoas a violência chegou prá ficar e já não se dormem, como antigamente, de janelas abertas. Tudo são sinais dos tempos.
A paciência de Deus, título do presente comentário, tem, sim, um limite. Sua palavra afirma de maneira direta, clara e indiscutível que Ele não muda e nem Se arrepende: “Eu, o Senhor, não mudo” (Malaquias 3:6). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito é lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tiago 1:17). As afirmações antes mencionadas são retóricas, para o entendimento daqueles a quem se destinam.
Deus não pode esquecer-Se de coisa alguma, a não ser do pecado confessado e arrependido do pecador contrito. Assim, ele muda o juízo impendente sobre o pecador e Se arrepende, ou seja, deixa de imputar o castigo, consequência do pecado. É o caso da ímpia cidade de Nínive, Capital dos Assírios, no passado remoto. Diferentemente de Sodoma e Gomorra, aquela impenitente cidade recebeu as advertências enviadas por Deus, convertendo-se dos seus maus caminhos e de sua maldade proverbial, sendo preservada da subversão a que estava destinada.
Os acontecimentos presentes dão claro testemunho de que chegou a hora do juízo deste mundo. A idolatria moderna chegou a um ponto em que a paciência do Infinito não pode mais suportar. O amor às riquezas materiais, a ambição irrazoável, a busca incansável pela satisfação dos prazeres sensuais, a condescendência dom o próprio eu são formas atuais de idolatria, que é a substituição de Deus no altar da vida por estas formas de adoração.
A adoração dos ídolos populares, atores, atrizes, atletas, cantores, pessoas falíveis e mortais que se destacam e são colocadas no panteão e nos altares da adoração mundana, tudo clama aos céus. É certo que Deus visitará a terra com juízos e castigos irrevogáveis, como está advertido o mundo em incontáveis mensagens dos profetas. O limite da paciência divina está chegando ao fim.
A apologia às drogas, à homossexualidade e sensualismo, a indiferença para com os princípios morais, a Lei eterna pisada, escarnecida e transgredida e o Evangelho Eterno mudado e a serviço de interesses inconfessáveis são um claro indicativo de que está próximo o dia da visitação sobre a impiedade.
Deus não se cansa de convidar a mim e a você ao arrependimento, ao perdão. Ele Se esquece dos nossos pecados confessados, arrependidos e renunciados. Ele Se lembra sempre de nós. Ele se arrepende dos juízos impendentes e torna atrás no cumprimento da execução da sentença que revoga, pelo arrependimento do pecado.
É tempo de todos nos unirmos num único propósito: buscar ao Senhor de todo o nosso coração e de toda a nossa alma. Transformados em embaixadores do Seu reino eterno devemos anunciá-lo a esta geração perversa e impenitente. O fim virá, é fora de dúvida. Para muitos, o fim definitivo, a morte eterna, da qual não haverá ressurreição. Para outros, o fim dos sofrimentos, das lágrimas, o recebimento de uma herança eterna, num mundo novo em que habita a justiça. Uma nova terra, onde o princípio original de Deus ao criar o homem será restabelecido. O começo da eternidade, com a bendita volta de Jesus e o convívio com outros que aceitaram o sacrifício da cruz e que povoarão esta terra renovada.
O resultado da transgressão e impiedade avassaladora e da violência e corrupção incontroláveis que tomou conta da terra será semelhante ao de Sodoma e Gomorra e dos habitantes do mundo antediluviano. Ouvi de alguém, pouco tempo atrás, que se Jesus demorar-Se na promessa de sua volta, deveria Ele pedir perdão àqueles ímpios povos por sua destruição. Se tal não pode acontecer é certo que a paciência do Infinito chegou ao limite. Motivo de esperança e de alegria para alguns e de terror e terrível expectação de juízo para quase todos.

Lindolfo Dias

http://www.oevangelhoeterno.com.br/2011/05/o-limite-da-paciencia-de-deus.html