VIRTUDES
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Enquanto tomava café na padaria, dia
destes, peguei um trecho de um programa matinal. Os convidados discutiam a
falta de etiqueta em vários níveis. Em dado momento, uma consultora da área, disse uma frase
cunhada em muita Psicologia:“Talvez
a gente esteja vivendo num mundo tão consumista que estabeleçamos uma relação
de consumo até com as pessoas. Uma pessoa não é da outra”, falou ao comentar um caso em que uma convidada tinha se sentido
traída ao ver o namorado conversando com a ex.
Pois bem... Ninguém é de ninguém! Mas esta relação de consumo e de posse existe e é muito arraigada nos relacionamentos. Por vezes, alguns comentários, dos mais simples, já denotam o sentimento de posse, de controle, como se o outro fosse propriedade e não pudesse cortar o cabelo como lhe convier, colocar a roupa que mais gosta, pintar a unha como quiser, encontrar amigos para conversar. O que muita gente não toma consciência é que este tipo de coisa estraga, é perecível como pão de forma. E aí não dá mais. Não desce. Não se digere.
Certas relações, embora não queiramos admitir, têm prazo de validade. E, como sabemos, o que está fora da validade faz mal, intoxica. Para que então insistir em algo que, definitivamente, não faz bem?
O ser humano é, em sua essência, livre. Ninguém quer se sentir preso a ninguém. Aliás, prisão é algo que nos remete a sofrimento. Quem é que, em sã consciência, vai querer sofrer?
Na realidade, o que os seres humanos desejam é estarem ligados a alguém. E isto é completamente diferente de estar preso. Estar ligado a alguém remete à conexão. A algo que transcende. É como um fio condutor que no fim vai te acender. Te iluminar. Te encantar, trazendo algo novo e acalentador a cada encontro, mesmo que este encontro não seja face a face, mas que te permita sentir a vibração, a sintonia.
Talvez haja momentos em que o fio solte umas faíscas, mas quando a gente sabe que aquela conexão é importante e cheia de bem querer, não a perdemos. A gente não deixa o fio condutor se romper. A gente alimenta esta conexão com uma energia que se revigora de forma impressionante, justamente porque não depende de posse, de controle. E não tem gambiarra.
Precisamos de relações sem emendas e curtos-circuitos. Sem prisões, sofrimento, algema e tortura. Mas, relações com ligação direta, de coração para coração. Com fios nos conduzindo a um emaranhado de bons sentimentos, pureza de espírito e nobreza no trato. E que a gente não se desprenda, não porque não consegue sair, mas sim porque se comprometeu a ficar ali. Justamente porque estar neste emaranhado é bom e é ser livre.
Pois bem... Ninguém é de ninguém! Mas esta relação de consumo e de posse existe e é muito arraigada nos relacionamentos. Por vezes, alguns comentários, dos mais simples, já denotam o sentimento de posse, de controle, como se o outro fosse propriedade e não pudesse cortar o cabelo como lhe convier, colocar a roupa que mais gosta, pintar a unha como quiser, encontrar amigos para conversar. O que muita gente não toma consciência é que este tipo de coisa estraga, é perecível como pão de forma. E aí não dá mais. Não desce. Não se digere.
Certas relações, embora não queiramos admitir, têm prazo de validade. E, como sabemos, o que está fora da validade faz mal, intoxica. Para que então insistir em algo que, definitivamente, não faz bem?
O ser humano é, em sua essência, livre. Ninguém quer se sentir preso a ninguém. Aliás, prisão é algo que nos remete a sofrimento. Quem é que, em sã consciência, vai querer sofrer?
Na realidade, o que os seres humanos desejam é estarem ligados a alguém. E isto é completamente diferente de estar preso. Estar ligado a alguém remete à conexão. A algo que transcende. É como um fio condutor que no fim vai te acender. Te iluminar. Te encantar, trazendo algo novo e acalentador a cada encontro, mesmo que este encontro não seja face a face, mas que te permita sentir a vibração, a sintonia.
Talvez haja momentos em que o fio solte umas faíscas, mas quando a gente sabe que aquela conexão é importante e cheia de bem querer, não a perdemos. A gente não deixa o fio condutor se romper. A gente alimenta esta conexão com uma energia que se revigora de forma impressionante, justamente porque não depende de posse, de controle. E não tem gambiarra.
Precisamos de relações sem emendas e curtos-circuitos. Sem prisões, sofrimento, algema e tortura. Mas, relações com ligação direta, de coração para coração. Com fios nos conduzindo a um emaranhado de bons sentimentos, pureza de espírito e nobreza no trato. E que a gente não se desprenda, não porque não consegue sair, mas sim porque se comprometeu a ficar ali. Justamente porque estar neste emaranhado é bom e é ser livre.