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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

LEITURA - A MORTE DE JOSUÉ

Teologia
LEITURA
A morte de Josué
Josué mandou embora todo o povo de Israel, e cada homem foi tomar conta do seu pedaço de terra. O povo de Israel serviu a Deus, o SENHOR, enquanto Josué viveu. Depois que ele morreu, eles ainda continuaram a servir o SENHOR enquanto viveram os líderes que tinham visto tudo o que o SENHOR havia feito por Israel. Josué, filho de Num, servo do SENHOR, morreu com a idade de cento e dez anos. Ele foi sepultado no seu próprio pedaço de terra, em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. Todas as pessoas daquela geração também morreram e os seus filhos esqueceram o SENHOR e as coisas que ele havia feito pelo povo de Israel. Então o povo de Israel pecou contra Deus, o SENHOR, adorando os deuses dos cananeus. Eles deixaram de adorar o SENHOR, o Deus dos seus antepassados, que os havia tirado do Egito. Começaram a seguir outros deuses, os deuses dos povos que viviam ao seu redor. Eles adoraram esses deuses e assim fizeram o SENHOR ficar muito irado. Abandonaram a Deus, o SENHOR, e adoraram Baal e Astarote. O SENHOR ficou muito irado com o povo de Israel e deixou que eles fossem atacados e roubados por povos vizinhos. Ele entregou os israelitas nas mãos dos inimigos que viviam ao redor, e por isso eles não puderam mais resistir. Sempre que saíam para lutar, o SENHOR ficava contra eles, como tinha dito. Assim eles ficaram numa situação muito difícil.
Juízes 2.6-15
   




LEITURA - O Anjo do SENHOR fala com Gideão

Teologia
LEITURA

O Anjo do SENHOR fala com Gideão

Então o Anjo do SENHOR veio e sentou-se debaixo de um carvalho que havia perto do povoado de Ofra. Esse carvalho pertencia a Joás, que era da família de Abiezer. O seu filho, Gideão, estava malhando trigo no tanque de pisar uvas, escondido, para que os midianitas não o encontrassem. Então o Anjo do SENHOR apareceu a ele e disse:
— Você é corajoso, e o SENHOR está com você!
Gideão respondeu:
— Se o SENHOR Deus está com o nosso povo, por que está acontecendo tudo isso com a gente? Onde estão aquelas coisas maravilhosas que os nossos antepassados nos contaram que o SENHOR costumava fazer quando nos trouxe do Egito? Ele nos abandonou e nos entregou aos midianitas.
Então o SENHOR Deus ordenou a Gideão:
— Vá com toda a sua força e livre o povo de Israel dos midianitas. Sou eu quem está mandando que você vá.
Gideão respondeu:
— Senhor, como posso libertar Israel? A minha família é a mais pobre da tribo de Manassés, e eu sou a pessoa menos importante da minha família.
Mas o SENHOR disse:
— Você pode fazer isso porque eu o ajudarei. Você esmagará todos os midianitas como se eles fossem um só homem.
Gideão respondeu:
— Se tu estás contente comigo, então dá-me uma prova de que és tu mesmo que estás falando. E, por favor, não vás embora até que eu te traga uma oferta.
— Eu ficarei aqui até você voltar! — disse Deus.
Então Gideão entrou, cozinhou um cabrito e fez pão sem fermento com mais ou menos dez quilos de farinha. Pôs a comida numa cesta e pôs o caldo numa panela. Levou tudo e entregou ao Anjo do SENHOR, que estava debaixo do carvalho. Então o Anjo ordenou:
— Ponha a carne e o pão nesta pedra e derrame o caldo em cima.
Gideão fez o que ele mandou. Em seguida o Anjo estendeu o bastão que tinha na mão e tocou com a sua ponta a carne e o pão. Então saiu fogo da pedra e queimou a carne e o pão. E o Anjo desapareceu. Aí Gideão compreendeu que era mesmo o Anjo do SENHOR que ele tinha visto. E disse, apavorado:
— Ai de mim, SENHOR, meu Deus! Eu vi o Anjo do SENHOR face a face!
Mas o SENHOR respondeu:
— Não fique com medo. Tudo está bem. Você não morrerá.
Gideão construiu ali um altar para Deus, o SENHOR, e o chamou de “O SENHOR é paz”. E até hoje esse altar está em Ofra, cidade que pertence às famílias de Abiezer.

Juízes 6.11-24
   




LEITURA - Gideão derrota os midianitas (2)

Teologia
LEITURA
Gideão derrota os midianitas (2)
Quando Gideão ouviu esse sonho e entendeu o que ele queria dizer, ajoelhou-se e adorou a Deus. Então voltou para o acampamento israelita e disse:
— Levantem-se! O SENHOR Deus entregou o exército dos midianitas nas mãos de vocês!
Gideão separou os trezentos em três grupos e deu a cada homem uma corneta de chifre de carneiro e um jarro com uma tocha dentro. E disse:
— Olhem para mim! E, quando eu chegar perto do acampamento inimigo, façam o que eu fizer. Quando eu e o meu grupo tocarmos as cornetas, então vocês, que estarão cercando o acampamento, toquem as cornetas e gritem: “Pelo SENHOR e por Gideão!”
Um pouco antes da meia-noite, na hora de ser trocada a guarda, Gideão e os seus cem homens chegaram bem perto do acampamento. Então tocaram as cornetas e quebraram os jarros que levavam. Os três grupos tocaram as cornetas e quebraram os jarros. Eles seguravam a tocha na mão esquerda e a corneta na direita e gritavam: “Uma espada pelo SENHOR e por Gideão!” E cada um ficou parado no seu lugar em volta do acampamento. Então todo o exército inimigo fugiu, gritando. Enquanto os trezentos homens tocavam as cornetas, o SENHOR Deus fez com que os homens do acampamento atacassem uns aos outros com as suas espadas. Eles fugiram na direção de Zererá e foram a Bete-Sita e até a divisa de Abel-Meolá, perto de Tabate.

Juízes 7.15-22
   




VIRTUDES - Pelos olhos da alma

VIRTUDES

Pelos olhos da alma

Um japonês, cego, tinha como grande desejo enxergar. Graças à ciência e à alta tecnologia de seu país, uma cirurgia trouxe-lhe a visão. Tudo o que nunca havia visto estava diante dele, à mostra. Imaginei o impacto. Pensei em quanto ele deveria ter ficado feliz em, finalmente, poder ver. Era um mundo novo.
De fato, o mundo era tão novo que causou-lhe um estresse gigantesco. Se a melancia para os que enxergam é algo tão fácil de identificar, como seria para ele, que nunca tinha visto uma antes? Diante dele tudo era estranho. “O que é isto? O que é um copo? O que é uma cadeira?”. Os cientistas, até então, não haviam pensado o quão árduo seria para aquele paciente reaprender a viver, descobrindo o que estava diante dele, embora conhecesse tudo pelo tato, mas não tivesse condição de reconhecer nada somente olhando.
O japonês, que até então o que mais queria era enxergar, decidiu viver de olhos fechados. Não queria mais aquele estresse todo. Abria os olhos somente para olhar a família. Suas filhas eram a imagem mais linda do mundo, a dádiva divina. As vozes que ele ouvia todos os dias tinham agora uma feição única, que era o êxtase que ele tanto aguardava e, talvez, esperasse para tudo o que visse. Mas, por algum motivo, não era para ser assim.
Diante de uma história real que aconteceu do outro lado do mundo, vemos que os nossos anseios, por vezes convertidos em realidade, não são exatamente o que esperávamos deles ou nos trazem dissabores inesperados. Sonhamos com tantas coisas e tantas coisas nos seduzem, entretanto, não é sempre que um desejo conquistado se transforma no que, de fato, esperávamos dele. Frustramos nossas expectativas e em algumas ocasiões colocamos muita coisa, incluindo nossa própria integridade, em risco.
Os bens materiais são alguns exemplos clássicos. Já tivemos notícia de gente que comprou um carrão ou uma moto bacana e perdeu a própria vida por causa disso.
Tem coisas que, sem sabermos explicar, não eram para ser. São como tempo perdido. Não dão liga. É como aquele amor tão desejado que, quando se concretiza, não é amor nenhum. É um negócio estranho, que bota tudo o que fantasiamos em xeque.
Precisamos converter nossa energia, nossos desejos, no que realmente vale a pena. Lógico que vamos errar nesta jornada, mas é aí que temos de aprimorar nosso modo de ver a vida e de enxergar a nós mesmos. Reconhecer-nos com a sensibilidade do cego japonês que precisa sentir e não necessariamente ver... E há coisas que é preciso enxergar com os olhos da alma.

LEITURA - Hamã faz planos para acabar com os judeus

Teologia
LEITURA
Hamã faz planos para acabar com os judeus
Depois disso, o rei Xerxes colocou um homem chamado Hamã no cargo de primeiro-ministro. Hamã era filho de Hamedata e descendente de Agague. O rei ordenou que todos os funcionários do palácio se curvassem e se ajoelhassem diante de Hamã em sinal de respeito. E todos os funcionários começaram a fazer isso, menos Mordecai; ele não se curvava, nem se ajoelhava. Aí os outros funcionários perguntaram a Mordecai por que ele não obedecia à ordem do rei. Todos os dias eles insistiam com ele para que obedecesse, mas não adiantava. Ele explicava que não obedecia porque era judeu. Então eles foram contar isso a Hamã, para ver se Mordecai continuaria a desobedecer à ordem do rei. Hamã ficou furioso quando viu que Mordecai não se ajoelhava em honra dele. E, quando lhe disseram que Mordecai era judeu, Hamã achou que não bastava matar somente Mordecai; ele fez planos para matar também todos os judeus que havia no reino de Xerxes.
Ester 3.1-6
   




VIRTUDES - Entre vitae e mortis

VIRTUDES

Entre vitae e mortis

Os nossos insucessos são esquecidos dentro da gaveta para que não lembremos deles, embora venham à tona nas horas em que menos esperamos ou são resgatados por nós mesmos do meio do lodo de pensamentos. 
No fim do ano passado, um leitor me enviou algo muito instigante. Era uma pequena transcrição de um bate-papo entre os filósofos Mário Sérgio Cortella e Terezinha Azerêdo Rios. Eles falavam do curriculum mortis, o oposto do curriculum vitae, tema muito bem exposto em um texto do também filósofo Leandro Konder. 
Em dado momento do diálogo, Terezinha diz que ninguém coloca no curriculum vitae “reprovado no concurso em 1985” ou “traído pela namorada na primavera de 2002”.
De fato, inúmeros itens fazem parte do curriculum mortis, e talvez esta “documentação do insucesso” seja uma mola propulsora para as conquistas do curriculum vitae. Aprendemos – ou ao menos deveríamos aprender – com o que não dá certo, por conta dos erros, falta de habilidade, medo ou outros “n” motivos.
Vivemos numa labuta opressora e constante entre perdas e ganhos, onde não dá para ser 100% vitorioso em tudo, por mais que nos exijam a primazia, a excelência, os passos meticulosamente calculados, num curso cada vez mais robótico de vanglórias de hipocrisia. Não dá simplesmente para apertar o Ctrl+z da vida e voltar atrás, apagando o que não convém, como se fôssemos uns super-heróis que encaram a Sala de Justiça, escondendo as imperícias como forma de consolo ou conforto. 
É preciso superar o que vai para o curriculum mortis e também aceitar melhor as críticas. As nossas próprias e as dos outros, embora muitos usam desta artimanha para fazer assédio moral, humilhar ou mesmo colocar holofotes sobre a sombra dos nossos fracassos. E isto não é construtivo e tampouco justo.

No ciclo curriculum mortis e curriculum vitae podemos extrair o bom do ruim, enfrentar as dificuldades, sem se deixar extenuar pela dose de kryptonita que o universo nos envia. Aceitar, não deixando puramente o derrotismo bater à porta, entrar, se sentar e bater palminha por mais alguma coisa lançada nos autos do curriculum mortis. Aceitar que não é demérito perder, embora sejamos treinados para competir e ganhar. Aceitar que não é vergonha errar e que os erros estarão no nosso compêndio – um pouco mais justo – de vida.
E quem sabe, durante a nossa trajetória de vitae e mortis possamos reescrever as páginas curriculares, com emoções verdadeiras, lágrimas, sorrisos e toda a contradição que viver, por si só, já tem.

LEITURA - MORDECAI PEDE A AJUDA DE ESTER

Teologia
Leitura
Mordecai pede a ajuda de Ester
Quando Mordecai soube de tudo isso, rasgou a roupa em sinal de tristeza, vestiu uma roupa feita de pano grosseiro, pôs cinza na cabeça e saiu pela cidade, chorando e gritando. Quando chegou à entrada do palácio, ele não entrou, pois quem estivesse vestido daquela maneira não podia entrar. E, em todas as províncias, em todos os lugares onde foi lida a ordem do rei, os judeus começaram a chorar em voz alta. Eles se lamentaram, choraram e jejuaram, e muitos deles vestiram roupas feitas de pano grosseiro e se deitaram sobre cinzas.
Ester ficou muito aflita quando as suas empregadas e os seus eunucos lhe contaram o que havia acontecido. Ela mandou roupas para Mordecai vestir, mas ele não quis. Então ela mandou chamar Hataque, um dos eunucos do palácio, que tinha sido escolhido para atendê-la, e ordenou que ele fosse falar com Mordecai para saber o que estava acontecendo e qual era a razão de tudo aquilo. Hataque foi procurar Mordecai na praça que havia em frente do palácio, e Mordecai contou tudo o que tinha acontecido com ele. Disse também a quantia exata que Hamã tinha prometido depositar nos cofres do rei como pagamento pela destruição de todos os judeus. Mordecai entregou a Hataque uma cópia do decreto que havia sido lido por toda a cidade de Susã, ordenando que os judeus fossem mortos. E Mordecai pediu a Hataque que levasse a cópia a Ester, explicasse tudo direito e pedisse a ela que fosse falar com o rei e insistisse que ele tivesse piedade do povo dela. Hataque fez o que Mordecai tinha pedido, e Ester mandou Hataque entregar a seguinte resposta a Mordecai: “É do conhecimento de todos, desde os servidores do palácio até os moradores de todas as províncias, que ninguém, seja homem ou mulher, pode entrar no pátio de dentro do palácio para falar com o rei, a não ser que tenha recebido ordem para isso. A lei é esta: quem entrar sem licença do rei será morto, a não ser que o rei estenda o seu cetro de ouro para essa pessoa. E já faz um mês que o rei não me manda chamar.”
Quando recebeu a mensagem de Ester, Mordecai mandou o seguinte recado para ela: “Não pense que, por morar no palácio, só você, entre todos os judeus, escapará da morte. Se você ficar calada numa situação como esta, do Céu virão socorro e ajuda para os judeus, e eles serão salvos; porém você morrerá, e a família do seu pai desaparecerá. Mas quem sabe? Talvez você tenha sido feita rainha justamente para ajudar numa situação como esta!”
Ester enviou a Mordecai a seguinte resposta: “Vá e reúna todos os judeus que estiverem em Susã, e todos vocês jejuem e orem por mim. Durante três dias não comam nem bebam nada, nem de dia nem de noite. Eu e as minhas empregadas também jejuaremos. Depois irei falar com o rei, mesmo sendo contra a lei; e, se eu tiver de morrer por causa disso, eu morrerei.”
Aí Mordecai foi e fez tudo o que Ester havia mandado.

Ester 4.1-17