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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

LEITURA - RUTE DÁ A LUZ A OBEDE

Teologia
Leitura
Rute dá a luz a Obede
Então Boaz levou Rute para casa, para ser a sua mulher. Eles tiveram relações, e o SENHOR deu a Rute a bênção de ficar grávida, e ela deu à luz um filho. E as mulheres disseram a Noemi:
— Louvado seja o SENHOR, que lhe deu hoje um neto para cuidar de você! Que este menino venha a ser famoso em Israel! Que ele seja um consolo para o seu coração e lhe dê segurança na velhice! A sua nora, a mãe do menino, a ama; e ela vale para você mais do que sete filhos.
Noemi pegou o menino no colo e cuidou dele. Ao vê-lo, as mulheres da vizinhança diziam:
— Nasceu um filho para Noemi!
E lhe deram o nome de Obede.
Obede veio a ser o pai de Jessé, que foi o pai do rei Davi.

Rute 4.13-17
   




VIRTUDES - POR GRATIDÃO E NÃO OBRIGAÇÃO

VIRTUDES

Por gratidão e não obrigação

Quando a gente é criança, há aquela vontade de crescer logo, desbravar o mundo de gente grande. E no meio desta ansiedade sempre aparece alguém para cortar o barato: “Curta esta fase porque o tempo não volta mais”. Aquilo soava como um conselho chato, embora fosse quase uma sentença.  Lembro-me da minha mãe falando que os “anos são degraus” e que a responsabilidade era um dos ônus dos adultos. De fato, eles sempre me pareciam muito cansados e reclamando das mesmas coisas.
Mas o tempo passa muito rápido e algumas expectativas se transformam em cinzas.  Não dá nem tempo para pensar e já aconteceu. E a gente cresce e fica com saudade de voltar a ser criança, com menos preocupações, menos responsabilidades, um menos de um tanto de tudo que hoje é mais. 
Dia desses li uma destas postagens na rede social dizendo que os filhos não têm obrigação de cuidar dos pais. Pensei nos meus estimados genitores e em quanto, diante da passagem do tempo, o papel se inverteu entre nós: eles precisam muito mais dos meus cuidados do que o contrário. De fato, os anos são degraus... E nós, hoje, estamos numa escada em que eu preciso estender-lhes a mão ou até carregá-los no colo, como faziam quando eu era uma criança.
Aquela frase da “obrigação” ficou martelando na minha cabeça, justamente porque amor não tem de ser por obrigação. Porque gratidão também não tem que ser por obrigação. São todos sentimentos que brotam dentro de nós de forma tão intensa, nos preenchendo com um conforto que nos move a agir. E a agir com carinho, com cuidado, com espontaneidade, sem medida, sem culpa e às vezes, até sem pensar. Gratidão se aprende. É como um braço do amor. Um abraço. Mas, em alguns lares, onde não há amor, sequer alguma espiritualidade, a labuta é um caminho árduo.
Lembrei-me do moço da padaria dizendo que odiava a mãe. E aquele “odeio” era como uma válvula abrindo a porta do inferno vivido, dia a dia, na casa dele. Cada frase recheada de raiva era a exaltação da falta que o amor fazia. Era o bafo devastador da incredulidade em Deus. Era um vazio, um buraco, onde o ódio virava vilão natural, porque estampava o retrato de uma vida inteira. E retratos não se comparam: cada um tem o seu, com características únicas.
Neste mundo de tantas diferenças, tanta descrença, a gente sabe que de obrigações a vida está cheia. Fazer o bem por obrigatoriedade não faz bem. Agradecer só para fazer tipo não é gratidão. Amar por obrigatoriedade não é amar. O que é natural, espontâneo, vindo de lá de dentro de nós, é o que vale. Sem medalhas de ouro. Sem bajulação. Só porque amar vale a pena. E gratidão também.

LEITURA - DEUS, O NOSSO PROTETOR (1)

Teologia
Leitura
Deus, o nosso protetor (1)
A pessoa que procura segurança no Deus Altíssimo e se abriga na sombra protetora do Todo-Poderoso pode dizer a ele: “Ó SENHOR Deus, tu és o meu defensor e o meu protetor. Tu és o meu Deus; eu confio em ti.” Deus livrará você de perigos escondidos e de doenças mortais. Ele o cobrirá com as suas asas, e debaixo delas você estará seguro. A fidelidade de Deus o protegerá como um escudo. Você não terá medo dos perigos da noite nem de assaltos durante o dia. Não terá medo da peste que se espalha na escuridão nem dos males que matam ao meio-dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao seu lado, e dez mil, ao seu redor, você não sofrerá nada. Você olhará e verá como os maus são castigados.
Salmo 91.1-8
   




LEITURA - DEUS, O NOSSO PROTETOR (2)

Teologia
Leitura
Deus, o nosso protetor (2)
Você fez do SENHOR Deus o seu protetor e, do Altíssimo, o seu defensor; por isso, nenhum desastre lhe acontecerá, e a violência não chegará perto da sua casa. Deus mandará que os anjos dele cuidem de você para protegê-lo aonde quer que você for. Eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras. Com os pés você esmagará leões e cobras, leões ferozes e serpentes venenosas. Deus diz: “Eu salvarei aqueles que me amam e protegerei os que reconhecem que eu sou Deus, o SENHOR. Quando eles me chamarem, eu responderei e estarei com eles nas horas de aflição. Eu os livrarei e farei com que sejam respeitados. Como recompensa, eu lhes darei vida longa e mostrarei que sou o seu Salvador.”

Salmo 91.9-16
   





LEITURA - A RAINHA VASTI DESAFIA O REI XERXES

Teologia
LEITURA
A rainha Vasti desafia o rei Xerxes
Foi no tempo em que Xerxes era rei da Pérsia. A capital era Susã, e o reino se dividia em cento e vinte e sete províncias, que iam desde a Índia até a Etiópia.
No terceiro ano do seu reinado, o rei deu um banquete para todos os seus oficiais e servidores. Estavam presentes também os chefes dos exércitos da Pérsia e da Média, e os governadores, e a gente da nobreza das províncias. Durante seis meses Xerxes exibiu a todos as riquezas do seu reino e o luxo e o esplendor da sua corte.
Depois dos seis meses, o rei ofereceu nos jardins do palácio um banquete para todos os moradores de Susã, tanto os ricos como os pobres. A festa durou uma semana. O pátio estava todo enfeitado com cortinas de algodão brancas e azuis, amarradas com cordões de fino linho vermelho, que estavam presos por argolas de prata a colunas de mármore. O piso era feito de ladrilhos azuis, de mármore branco, de madrepérola e de pedras preciosas. Nesse pátio havia sofás de ouro e de prata. Os convidados tomavam as bebidas em copos de ouro, todos eles diferentes uns dos outros, e o rei mandou que o seu vinho fosse servido à vontade. Todos podiam beber o quanto quisessem; o rei havia ordenado aos empregados do palácio que servissem a todos os hóspedes quanto vinho eles quisessem.
A rainha Vasti também ofereceu no palácio real um banquete para todas as mulheres dos convidados.
No sétimo dia de banquetes, o rei já havia bebido bastante vinho e estava muito alegre. Aí ele mandou chamar os sete eunucos que eram os seus servidores particulares. Eles se chamavam Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas. O rei ordenou que eles fossem buscar a rainha Vasti e que ela viesse com a coroa de rainha na cabeça. Ela era muito bonita, e o rei queria que os nobres e os outros convidados admirassem a sua beleza.

Ester 1.1-11
   



VIRTUDES - FILTRANDO

VIRTUDES

Filtrando

Houve um dia em que senti que faltava algo. Ânimo, talvez, e uma saudade das coisas palpáveis. Do que foi e que agora não é.
Tive vontade de várias coisas. Queria explodir.
Nascer de novo.
Sumir.
Retornar à superfície depois de enfrentar o lodo das provações, com uma história nova. Reescrita. Ressurgida, literalmente, das profundezas.
Queria contar até cem, com a paciência de quem olha para o extrato do banco e acredita na esperança.
Com a paciência de quem espera a chuva na estiagem, diante de um sol que desalenta e queima, como se fosse no deserto.
Queria ser água potável, filtrada em novas emoções.
Queria filtrar tudo e ficar só com o que resta, de um resto que vale ouro.
Olhei no espelho das tentações, com os pecados à mostra. Desnudei os pensamentos como quem tira o joio do trigo.
Retornei à vida, com submissão ao que tinha nas mãos. Na mente. No coração.
Tive medo da reação egocêntrica, dos olhares inquisidores, das respostas não dadas, das perguntas infames.
Tive medo de não saber o porquê de tantas coisas e porque tantas coisas têm que ter por quê.
Filtrei tudo, passando uma navalha na erva daninha.
Pode ser que um dia cresça de novo.
Mas, não do tamanho que estava.