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terça-feira, 29 de outubro de 2013

VIRTUDES - ABRINDO-SE

VIRTUDES

Abrindo-se


O dia se abriu. O céu trouxe o que quis ver há tanto tempo. 
Não havia mais lembranças como outrora. Não havia, porque não se queria.
O dia se abriu. O céu trouxe aquele azul tão desejado para enfeitar o destino, saindo da clausura de estar preso em si.
A brisa era mais do que vento. Era alento, até então perdido em frivolidades.
O anúncio da vida. O anúncio de que não haveria fim, tão cedo assim.
O dia se abriu. O céu não pediu licença e abriu pinturas numa tela sob o ar, que agora me era escasso.
As ondas levavam os males que estavam a atormentar. Distanciavam-se como o medo que fugiu. Fugiu de mim.
O dia se abriu. O céu era tudo o que eu vi. Sem mágoas passadas. Só com o presente a me presentear.
Com o céu.
Aberto.
Sob os olhos de quem vê.

LEITURA - Deus chama Jeremias (2)

Teologia
Leitura

Deus chama Jeremias (2)

O SENHOR falou comigo outra vez e perguntou:
— O que mais você está vendo?
Eu respondi:
— Estou vendo no Norte uma panela fervendo e se derramando para o lado de cá.
Então o SENHOR disse:
— Do Norte, virá a destruição, que se derramará em cima de todos os que vivem nesta terra. Eu vou chamar todas as nações do Norte. Os reis dessas nações chegarão aqui e colocarão o seu trono na frente dos portões de Jerusalém, em volta das suas muralhas e também em volta das outras cidades de Judá. Vou castigar os seus moradores por causa da sua maldade. Eles me abandonaram, estão queimando incenso a outros deuses e adorando os ídolos que fizeram com as suas próprias mãos. Jeremias, prepare-se para ir. Vá dizer a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo deles agora, pois, do contrário, eu farei com que você fique com mais medo ainda quando estiver no meio deles. Escute, Jeremias! Todas as pessoas desta terra, isto é, os reis de Judá, as autoridades, os sacerdotes e o povo, vão ficar contra você. Mas hoje eu estou lhe dando forças para poder enfrentar essa gente. Você será como uma cidade cercada de muralhas, como um poste de ferro, como um muro de bronze. Eles não o derrotarão, pois eu estarei ao seu lado para protegê-lo. Eu, o SENHOR, falei.

Jeremias 1.13-19
   




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

HISTÓRIA - Dia Internacional do Livro

História
Datas comemorativas
Dia Internacional do Livro

O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.
Dia Nacional do Livro: 29 de outubro
Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Por que foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.
        O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.
        Comemore também!
        Comemore o dia do livro: lendo; presenteando com livro, ou, escrevendo uma frase. Se gostar do que escreveu, nos envie por e-mail. Vamos divulgar. 
        Frases que recebemos em homenagem ao Dia Nacional do Livro:
        "Livro fonte universal do saber"
        Enviada por Carolina Junqueira Ferreira, 12 anos


leitura - Deus chama Jeremias (1)

Teologia
Leitura

Deus chama Jeremias (1)

Este livro conta o que Jeremias disse e fez. Jeremias era filho de Hilquias, um dos sacerdotes da cidade de Anatote, no território da tribo de Benjamim. Quando Josias, filho de Amom, estava no ano treze do seu reinado em Judá, o SENHOR Deus falou com Jeremias. E falou de novo quando Jeoaquim, filho de Josias, era rei. Depois disso, Deus falou com Jeremias muitas vezes, até o tempo em que o povo da cidade de Jerusalém foi levado como prisioneiro para fora da sua terra. Isso aconteceu no quinto mês do ano décimo primeiro do reinado de Zedequias, filho de Josias.
O SENHOR Deus me disse:
— Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações.
Então eu disse:
— Ó SENHOR, meu Deus, eu não sei como falar, pois sou muito jovem.
Mas o  respondeu:
— Não diga que é muito jovem, mas vá e fale com as pessoas a quem eu o enviar e diga tudo o que eu mandar. Não tenha medo de ninguém, pois eu estarei com você para protegê-lo. Sou eu, o SENHOR, quem está falando.
Aí o SENHOR estendeu a mão, tocou nos meus lábios e disse:
— Veja! Eu estou lhe dando a mensagem que você deve anunciar. Hoje, estou lhe dando poder sobre nações e reinos, poder para arrancar e derrubar, para destruir e arrasar, para construir e plantar.
O SENHOR me perguntou:
— O que é que você está vendo?
— Um galho de amendoeira! — respondi.
O SENHOR me disse:
— Você está certo; eu também estou vigiando para que as minhas palavras se cumpram.
Jeremias 1.1-12
   




LEITURA -A reforma religiosa feita por Josias

Teologia
LEITURA
A reforma religiosa feita por Josias

Então os homens levaram ao rei essa resposta.
O rei Josias ordenou que todos os líderes de Judá e de Jerusalém se reunissem com ele, e eles foram todos juntos até o Templo, acompanhados pelos sacerdotes, pelos profetas e por todo o resto do povo, tanto os mais importantes como os mais humildes. Então o rei leu diante deles todo o Livro da Aliança que havia sido achado no Templo.       Ele ficou perto da coluna real, em pé, e fez com Deus, o SENHOR, uma aliança pela qual eles lhe obedeceriam e guardariam as suas leis e mandamentos com todo o coração e com toda a alma.
E também cumpririam tudo o que a aliança mandava fazer, como estava escrito no livro. E todo o povo prometeu cumprir a aliança.

2Reis 22.20b—23.3
   




LEITURA - A Festa da Páscoa

Teologia

A Festa da Páscoa

O rei Josias ordenou que todo o povo comemorasse a Festa da Páscoa em honra do SENHOR, o Deus deles, conforme estava escrito no Livro da Aliança. Desde a época em que os juízes governavam o país, nunca havia sido feita uma Festa da Páscoa como essa, por nenhum dos reis de Israel ou de Judá.
 Foi no ano dezoito do reinado de Josias que essa Páscoa foi festejada em Jerusalém, em honra de Deus, o SENHOR. Outras reformas feitas por Josias A fim de cumprir as leis escritas no livro que Hilquias, o Grande Sacerdote, havia achado no Templo, o rei Josias retirou de Jerusalém e do resto de Judá todos os médiuns e adivinhos e todos os deuses do lar, os ídolos e todos os outros objetos de adoração pagã. Não houve antes nenhum rei como ele, que servisse a Deus, o SENHOR, com todo o seu coração, mente e força, obedecendo a toda a Lei de Moisés; e depois nunca houve outro rei igual a ele.
Mas a ira terrível do SENHOR havia sido provocada contra Judá por causa das coisas que o rei Manassés havia feito e essa ira ainda não havia passado. O SENHOR disse: — Eu farei com Judá o mesmo que fiz com Israel: expulsarei da minha presença o povo de Judá e rejeitarei Jerusalém, a cidade que escolhi, e o Templo, o lugar onde eu disse que seria adorado. 
2Reis 23.21-27
   




sexta-feira, 25 de outubro de 2013

EDUCAÇÃO - Inclusão: o valor da palavra

Educação

Inclusão: o valor da palavra

A terminologia para se referir às pessoas com deficiência foi mudando de acordo com o que se entendia sobre o tema. Saiba o que dizem os especialistas e navegue pela linha do tempo interativa.




Palavras como "inválido", "defeituoso" e "incapaz" hoje soam terrivelmente pejorativas e desrespeitosas aos nossos ouvidos quando nos referimos a pessoas com deficiência. Antigamente, no entanto, elas compunham a nomenclatura vigente e eram utilizadas de forma natural em conversas e textos, como leis e matérias de jornal. Ao longo dos anos, esses termos foram sendo substituídos por outros, chegando a "pessoas com deficiência" - atualmente adotado por órgãos oficiais e recomendado por especialistas.
Longe de caminhar sozinha pelo tempo e ser escolhida ao gosto do falante, a nomenclatura de inclusão -- aquela usada para se referir a pessoas com qualquer tipo de necessidade especial -- acompanha a evolução do que se entende por deficiência. E, portanto, cada mudança de terminologia agrega um valor diferente à palavra. "Essa nomenclatura e seu valor refletem a cultura do momento. Nem sempre a mudança é para melhor e ela pode até significar uma regressão", explica Romeu Kazumi Sassaki, consultor de inclusão há mais de 50 anos e autor de diversos artigos sobre o tema.
Para os especialistas no assunto, a discussão sobre terminologia é muito importante, porque mostra os avanços na forma como as pessoas com deficiência são vistas pela sociedade da qual fazem parte. "Quando você muda o modo de falar sobre alguém, de nomear alguém, você também muda o comportamento em relação àquela pessoa", explica a professora Rossana Ramos, doutora em linguística e autora do livro Inclusão na Prática: Estratégias Eficazes para a Educação Inclusiva (Ed. Summus, 128 págs.).
"Politicamente correto" não deve motivar mudança
Ainda que a mudança de terminologia vise deixar claro o conceito de deficiência e fugir do preconceito, algumas pessoas ainda confundem a transformação com o politicamente correto. A jornalista Cláudia Werneck, autora de 14 livros sobre inclusão e superintendente da Escola de Gente, organização que promove projetos de comunicação inclusiva, é enfática sobre isso. "Eu sou contra o politicamente correto. Eu trabalho com o inclusivamente correto", diz. Essa confusão pode levar a criação de eufemismos, bons exemplos da má compreensão do conceito. "A pessoa entende [a deficiência] quase como um castigo, mas não quer que ninguém saiba disso e começa a criar metáforas", explica. Um dos exemplos é o termo "pessoa especial". "Em termos de política pública de Estado democrático, toda pessoa é uma pessoa de direito e não um ser especial. É preciso entender que as pessoas com deficiência têm necessidades específicas inerentes à deficiência", explica Cláudia.
O consultor Romeu Sassaki entende que os eufemismos podem nascer com uma boa intenção, procurando diminuir o impacto da palavra deficiência, mas, no fundo, terminam sendo uma camuflagem para a realidade. Além disso, eles não são exclusivos para as pessoas com deficiência. "Os eufemismos não conseguem atingir o objetivo de dar um nome correto àquele grupo, não o caracteriza em relação aos demais grupos", diz o consultor.
A hora certa de usar
Depois de se familiarizar com a terminologia mais aceita, é preciso também saber quando usá-la para não cair na rotulação. "Quando você coloca a deficiência na frente da pessoa, você a está rotulando", diz Daniela Alonso, psicopedagoga e selecionadora do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. Frases como "cego ganha na loteria" em uma notícia seria um exemplo, já que o fato de a pessoa ter deficiência visual não é o mais importante para o texto. Por isso, é necessário contextualizar sobre o que se está falando para dizer que alguém é uma pessoa com deficiência.
Após toda essa discussão, é importante lembrar que a nomenclatura de inclusão é mutável e a escolha desta ou daquela palavra traz consigo um valor. Evitar termos já superados ajuda a não propagar preconceitos, ainda que por desconhecimento. "A linha do tempo mostra as mudanças que ocorreram e não necessariamente que a sociedade aprendeu a não usar os que foram superados", diz Sassaki.
Raissa Pascoal