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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

EDUCAÇÃO - 5 dicas de como estudar em casa

Educação
5 dicas de como estudar em casa

Para aprender sem professores ou aulas presenciais, é preciso muita disciplina. Por isso, é importante entender o funcionamento do cérebro para explorá-la ao máximo quando precisar estudar sozinho. Separamos nesse post algumas dicas para te ajudar. Confira!
1 – Rotina
Estabeleça horários fixos. Dormir e comer em horas diferentes no dia a dia, por exemplo, dificulta a ambientação do corpo e prejudica o rendimento. É preciso ainda cuidar do sono: ele restaura as sinapses, elo transmissor entre os neurônios, e melhora o funcionamento do cérebro. Oito horas de descanso é o ideal.
2 – Ambiente
O ambiente de estudo precisa seguir padrões. Como o cérebro não foca duas coisas ao mesmo tempo, simplicidade e silêncio ajudam na concentração. Boa luminosidade diminui a sonolência. Mas o tiro pode sair pela culatra de noite. Luz excessiva inibe a produção de melatonina, o hormônio do descanso, e pode causar insônia.
3 – Respeite os limites
A concentração diminui a cada 50 minutos de estudos consecutivos. Recomenda-se, assim, parar 10 minutos por hora. Vale tomar água, olhar a paisagem – qualquer coisa que permita descanso. E tem mais: o córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, alcança potência máxima às 11h. É o momento ideal para estudar o assunto mais importante do dia.
4 – Pratique
Fazer exercícios práticos ajuda a testar o aprendizado. Outra alternativa é escrever com o fluxo da consciência. Após terminar o estudo diário, redija por 5 minutos o que vier à cabeça sobre o tema, sem se preocupar com a lógica e a pontuação. O resultado ainda pode servir como resumo nas vésperas de provas.
5 – Divirta-se
Não exagere. O stress esgota a atividade dos neurônios, causa problemas na transmissão e faz com que as sinapses não ocorram adequadamente. Nada como se divertir de vez em quando. Cinema, shows, jantares, bares, namoros ajudam a relaxar e são, sim, muito bem-vindos aos fins de semana.
Bom estudo!
 Fonte:Mais Estudo


VIRTUDE - REPOUSO DE ESPERANÇA

VIRTUDES


Repouso de esperança


Na maioria das vezes, quando a gente busca algo, encontra. Talvez, num primeiro momento, não pareça aquilo que se esperava. Mas, depois, tudo se encaixa.
Uma mensagem no calendário sob a minha mesa diz "O presente é a sombra que se move, separando o ontem do amanhã. Nele repousa a esperança".
Desde que começou o mês, nunca tinha olhado para aquela frase impressa ali e bem diante dos meus olhos. Mas, hoje eu buscava mesmo esperança, uma inspiração de fé, um caminho menos tortuoso. Uma brisa para refrescar. E refrescar a memória.
Tive saudade e refiz minhas orações. Refiz as orações para o meu pai que está internado e que acabou de operar. Mais uma vez. Repousei minhas dúvidas e angústias crescentes na esperança. Embora a gente não tenha poder de mudar o destino, a gente pode mudar o pensamento. E isto já é o bastante para o dia de hoje. Para este presente do agora, que Deus nos deu. Para este dia, esta hora, este minuto, este segundo que já passou. E que também foi esperança. Assim, que a esperança de agora esteja aqui para sempre. Porque a esperança é co-irmã da fé. E, em se tratando de família, não há nada melhor do que mantê-las acalentadas. Em repouso eterno.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

LEITURA - RIQUEZA NO CÉU

Teologia
Leitura
RIQUEZA NO CÉU
22 Dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus acrescentou: "Portanto eu digo a vocês: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir.
23 A vida é mais importante do que a comida, e o corpo, mais do que as roupas.
24 Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as aves!
25 Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida?
26 Visto que vocês não podem sequer fazer uma coisa tão pequena, por que se preocupar com o restante?
27 "Observem como crescem os lírios. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu digo a vocês que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles.
28 Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, quanto mais vestirá vocês, homens de pequena fé!
29 Não busquem ansiosamente o que comer ou beber; não se preocupem com isso.
30 Pois o mundo pagão é que corre atrás dessas coisas; mas o Pai sabe que vocês precisam delas.
31 Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas coisas serão acrescentadas a vocês.
32 "Não tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar o Reino a vocês.
33 Vendam o que têm e deem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói.
34 Pois, onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração.
LUCAS 12:22-34
   




MODA MASCULINA - Tudo o que você precisa saber sobre o TERNO

Moda
MASCULINA
Tudo o que você precisa saber sobre o TERNO
Dois segundos. É esse o tempo para o outro criar uma impressão a nosso respeito, segundo a Universidade de Harvard. Uma impressão que pode ou não se confirmar de acordo com nossas atitudes, postura e, principalmente, caráter. Mas na hora de se apresentar para um cliente, conduzir uma reunião ou até mesmo numa entrevista de emprego essa impressão causada pela imagem pode ser decisiva.
Este é um dos motivos que muitas empresas adotam o terno como “uniforme de trabalho masculino”.  O conjunto de paletó e calça, acompanhado de camisa e gravata, transmite seriedade, credibilidade e a formalidade que algumas profissões necessitam. “Uma roupa intimamente ligada à ideia de poder”, segundo Fernando de Barros em seu livro Elegância – Como o homem deve se vestir.
Usar o terno como ferramenta para passar a melhor das impressões tem também seus truques. É importante que a modelagem favoreça o tipo físico, enquanto as combinações entre camisas e gravatas ajudam a expressar a personalidade. 
Algumas dicas que podem ajudá-lo a compor um look formal sob medida, ou seja, levando em conta o que o favorece e seu gosto pessoal:    

·    O paletó deve se ajustar perfeitamente ao formato dos ombros. É a primeira coisa que você deve observar na hora de comprar um terno.
·      A modelagem ideal cai rente ao corpo sem marcá-lo: o paletó não pode ser justo, nem largo demais – já que o excesso de tecido dá a impressão de que se é mais "cheinho". Experimente até encontrar a modelagem que vista melhor em você.
·    A manga da camisa deve aparecer sob o paletó: use a camisa cerca de 1 centímetro mais comprida do que o paletó para um visual mais elegante e alongado.
·   Uma sutileza que faz muita diferença: o colarinho mais adequado ao seu tipo físico. Escolha o que te mais favorece, de acordo com as dicas abaixo.
          Atenção às mangas compridas demais e às barras das calças cheias de sobras: na hora da compra atente a esses detalhes que fazem a diferença e peça ao vendedor para deixá-las na medida exata para você. A barra da calça deve estar na altura do peito do pé, sem sobras.
  O último botão do terno deve ser usado sempre aberto.
              A gravata deve estar acima do cinto.
  A cor da meia deve estar alinhada com a cor da calça e do sapato. A palavra-chave aqui é discrição: quanto menos se destacarem, melhor.
Personalize o jogo entre camisa e gravata de acordo com seu estilo. Mais discreto? Camisa lisa ou listrada com gravata lisa sempre dá certo. Gosta de um pouco mais de ousadia? Misture padrões como o quadriculado da camisa com as listras da gravata. Para não errar na combinação procure uma cor em comum entre as estampas.
Sapatos clássicos de couro completam a produção. O preto é um curinga: vai bem com terno azul marinho, preto e cinza – as melhores cores para se ter no  guarda-roupa.  
Não custa lembrar: esqueça as gravatas de personagem

BELEZA - Guerra anti idade: descubra como evitar e tratar as rugas

Moda
BELEZA
Guerra anti idade: descubra como evitar e tratar as rugas
Você está ficando velho. É isso mesmo: você está envelhecendo irremediavelmente. Mas não se preocupe, você não é o único. De acordo com o último censo demográfico apresentado pelo IBGE, a esperança de vida em nosso país já ultrapassa os 74 anos de idade. E se os anos levam consigo lembranças e boa parte da juventude, trazem também conhecimento, paciência e claro, as rugas. Evitados e combatidos pela maior parte das pessoas, os sinais do tempo chegam para todos. Mas será que é mesmo possível dar um fim às marcas da longevidade?
As rugas são vincos que se formam na pele humana em processo de envelhecimento. Podem se originar de movimentos faciais repetidos, são as chamadas marcas de expressão, ou da ação da gravidade. Existem algumas possibilidades de tratamento, que apresentamos a seguir, mas é importante lembrar que a melhor política ainda é a prevenção. A dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Maria Paula Del Nero, afirma que a regra é sempre limpar, hidratar e proteger a pele. E ela também alerta: nada de usar cremes anti-rugas precocemente. "Antes dos 25 anos não devemos utilizar cremes antiidade, pois são mais oleosos e podem causar acne. O ideal é usar o creme certo para cada faixa etária", pondera.
Chegada a hora, o cuidado correto com a pele pode prolongar sua vitalidade. Conheça algumas alternativas:

Dermocosméticos
A hidratação com produtos utilizados em casa pode minimizar linhas finas, preencher vincos e reforçar a elasticidade da pele. Peça ao seu dermatologista cremes que contenham entre seus ativos o ácido retinóico, derivado da vitamina A e com comprovada ação antienvelhecimento; o retinol - versão mais branda do primeiro ativo; o ácido glicólico, capaz de suavizar a pele; ou as vitaminas C e E, que tem ação antioxidante.

Procedimentos específicos
No consultório, algumas intervenções podem reduzir rugas e flacidez em até 50%. Fomos atrás das dicas sugeridas pela dermatologista Maria Paula Del Nero para descobrir o que prometem alguns e quanto custam. Para tentar:
1.   Ulthera: ultrassom que age na flacidez do músculo. A aplicação no rosto custa em média R$3000,00 e permite o retorno imediato às atividades diárias. Melhora a flacidez do rosto, do pescoço e dos olhos em cerca de 50%.
2.   Smartxide-laser de co2 fracionado: trata rugas finas do rosto e ainda estimula o colágeno, melhorando a flacidez. O custo médio é de R$1000,00 por sessão. Pode atenuar rugas finas em até 40%.
3.   Skinbusters: aplicação de ácido hialurônico intradérmico para amenizar rugas finas da rosto, pescoço e colo. Funciona especialmente para as linhas abaixo dos olhos. Custa em média R$ 600,00 por sessão e melhora cerca de 40% as rugas.

Faça em casa
A repórter e apresentadora Glória Maria já contou que um dos segredos de sua pele jovem é a mistura de cremes receitada pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy. A receita inclui Bepantol, Hipoglós e ampolas de vitamina A e E. Basta misturar, a cada aplicação, uma pequena quantidade dos ingredientes e espalhar no rosto conforme a necessidade. Não é recomendado deixar uma porção grande da mistura pronta, para não estragar.
Maria Paula Del Nero avalia: "Esta é uma velha e boa receita, que reúne a vitamina A, e E e ingredientes para a hidratação da pele. Mas funciona melhor para peles secas".


EDUCAÇÃO - UM TRABALHO DE COOPERAÇÃO

Educação

Um trabalho em cooperação

É necessário que as fronteiras e a hierarquia entre família e escola tornem-se menos rígidas, o que será possível a partir da (re)definição das tarefas educativas de cada sistema.

Historicamente, desde a década de 1950, quando houve o surgimento do movimento higienista, a família passou a ser alvo de intervenções e orientações para o cuidado e a criação dos filhos (Oliveira, 2002). As escolas também foram imbuídas de uma ação higienista em relação à família e voltada à educação de crianças saudáveis. Estudos atuais reiteram a continuidade desse movimento naturalizado dentro e fora da escola. O professor, nessa perspectiva, passa a reproduzir a hierarquia existente entre o saber da escola sobre o da família (Carvalho, 2004; Viana, 2005).
          Estudiosos do tema sugerem que, para modificar alguns aspectos dessa relação, é preciso que os profissionais envolvidos na educação aceitem que seu saber educativo não pode distanciar-se do saber das famílias nem se colocar acima dele (Vila, 2003). Convergência e aproximação dos saberes parece ser a “receita” para a construção de relações de confiança mútua e cooperação entre a família e a escola, compartilhando um mesmo projeto educativo. Também é preciso que as escolas reflitam sobre suas práticas pedagógicas, assumindo as responsabilidades de sua ação, revertendo a postura “queixosa” em relação à família e tomando-a como parceira (Ditrano e Silverstein, 2006).
         Frente a esse desafio, vários estudos têm apresentado um resultado preocupante: à medida que os alunos progridem na escola, a família participa e os acompanha menos (Silveira, 2007). Se a relação tende a ser enfraquecida conforme as crianças e os adolescentes evoluem na escola, no ensino médio temos uma perspectiva de lassidão e afastamento entre família e escola.


Como fica a relação família-escola?

Não é novidade que o ensino médio vem sendo alvo de diversos questionamentos feitos pela sociedade brasileira, seja por questões contextuais relacionadas à proposta educativa, pelas mudanças nas vivências dos adolescentes, por questões socioeconômicas e culturais ou pela interdependência entre esses fatores (Epstein, 2002; Reis, 2012). Devido à tardia democratização do ensino médio na escola pública brasileira, sua identidade ainda é confusa e inacabada (Krawczyk, 2011).
         Nesse panorama, os alunos desejam participar dessa etapa escolar e têm uma imagem positiva da escola, mas, por vezes, esbarram na incompreensão de aspectos específicos da apropriação dos saberes. Tal fato apresenta-se como um fenômeno importante em nossa realidade e encontra respaldo em diversos estudos que se fundamentam na importância da relação família-escola para melhor desenvolvimento e rendimento escolar dos adolescentes.
         O ensino médio abarca um bom período da adolescência, etapa da vida bastante intensa, repleta de conflitos e tarefas de grande repercussão na vida do jovem e de sua família. A (des)construção da identidade adolescente/jovem, as escolhas afetivas e sexuais, a escolha profissional, a autonomia/dependência dos grupos e as oposições familiares são alguns dos pontos de conflito que surgem nessa relação entre os sistemas educativos. Estudos internacionais têm mostrado que programas bem-delineados para melhorias na relação família-escola podem ajudar as famílias a apoiar a educação dos filhos no ensino médio (Polonia e Dessen, 2005).
        Um modelo de estudos, pesquisas e intervenções tem sido utilizado em um centro de estudos americano, a Johns Hopkins University (Epstein et al., 2002), para desenvolvimento da parceria família-escola-comunidade. Esse modelo contempla a análise de seis tipos de envolvimento dos contextos em questão (parentalidade, comunicação, voluntariado, aprendizagem em casa, tomada de decisões e colaboração com a comunidade). Os autores, além de enfatizar cada um desses elementos, referem sugestões de atividades para o fortalecimento dessa parceria.
       A referência à parentalidade e as relações entre pais e filhos trata da importância da promoção de atividades para o fortalecimento das habilidades parentais, das condições em casa para a aprendizagem dos filhos e da compreensão do desenvolvimento do adolescente. Promover a criação de espaços como workshops, painéis e grupos em que os pais possam trocar ideias entre si, com especialistas e educadores a respeito da adolescência, seria o recomendado, pois esse tema é gerador de grandes prejuízos acadêmicos, familiares e sociais, contemplando a discussão acerca dos papéis e das responsabilidades de cada sujeito — aluno, escola e família.
          Destaca-se ainda a necessidade de novas formas de comunicação família-escola, abordando-se novos assuntos além de problemas disciplinares e rendimento escolar dos alunos. Em estudos brasileiros, também há evidências de que a comunicação escrita sobre a disciplina é a referência das famílias a respeito do tema, a qual lhes chega como queixa da escola (Silveira, 2007). Por isso, esse tema tem-se revelado um grande desafio, especialmente para as escolas.
         O voluntariado, prática mais comum nas escolas americanas do que nas brasileiras, abrange as ações que visam ao envolvimento das famílias e da comunidade em geral nos programas que a escola desenvolve, favorecendo-os. Muitos alunos continuam colaborando com a escola após a conclusão dos estudos. Em outros países, até mesmo da América Latina, a prática é comum em relação a atividades cívicas; no Brasil, observa-se a existência de tais ações voltadas ao bom rendimento escolar em vestibulares e provas de ingresso à universidade. A aprendizagem em casa, por sua vez, não deve englobar apenas atividades ou tarefas relacionadas às disciplinas da escola, e sim incluir tarefas interativas, ambientes que remetam a assuntos acadêmicos e decisões sobre os percursos após o ensino médio.
         A tomada de decisões leva as famílias à participação nas políticas educacionais que afetam a elas e a seus filhos. O incentivo à participação em conselhos escolares, associações de pais e mestres e até mesmo representações de turma em cada escola são exemplos de possibilidades de participação na vida acadêmica dos filhos. Em nosso contexto, é fundamental o exercício da cidadania dos pais como parceiros da escola frente aos objetivos educacionais. Entretanto, o que se tem observado é que, muitas vezes, a participação dos pais vai apenas ao encontro da defesa de seus interesses econômicos e privados, o que reitera a falta de desejo da escola pela participação familiar.
         Por fim, a dimensão relativa à colaboração com a comunidade mostra-se pouco expressiva na sociedade brasileira. Entende-se que esta ainda é uma prática em construção e que a escola seria o espaço apropriado para o exercício de tais valores. A diversidade do nosso país seria uma ótima oportunidade para o crescimento dos grupos, já que a ideia de colaboração envolve integração cultural, religiosa, de organizações econômicas e até mesmo de escolas públicas e privadas.


Como fazer?

É fundamental que se entenda que pais e professores assumem lugares distintos e cumprem funções diferentes, porém complementares, na educação de crianças e adolescentes. Aproximar os pontos convergentes e definir algumas responsabilidades certamente potencializaria os recursos existentes nessa relação em benefício dos sujeitos que não podem prescindir de nenhuma das duas instâncias em sua formação.
           Uma das propostas para atingir a esperada convergência entre os dois sistemas educativos é a coerência entre as práticas educativas do sistema escolar e familiar. Para isso, é importante criar entre família e escola um espaço de acolhimento, ajuda e aprendizado mútuo de estratégias produtivas e eficazes na educação de jovens e crianças.
           Resultados de pesquisas revelam que a família e a escola ocupam domínios específicos e intransponíveis frente às suas ações. Desse modo, corre-se o risco de que, com ações exclusivas, os sistemas percam força e suas estratégias tornem-se menos eficazes. Essa falta de articulação das ações educativas de ambos os sistemas revela a passividade e a falta de participação parental na escola devido à aceitação do saber “dos especialistas” como superior (Dowling, 1996; Silveira, 2007).
           Parece que a família encontra-se “desempoderada” de suas funções educativas, enfraquecida na sua autoridade, tanto pela manutenção do movimento higienista quanto pela difusão das ideias psicológicas sobre a adolescência. O turbilhão vivido por adolescentes e suas famílias agora se apresenta à escola, questionando não apenas métodos, técnicas e conteúdos, mas também práticas e valores educativos. A quantidade de informação disponível sobre a adolescência parece, paradoxalmente, facilitar e ao mesmo tempo assustar os pais quanto à educação de seus filhos.
          Será realmente possível construir um modelo cooperativo? É necessário que as fronteiras e a hierarquia entre família e escola tornem-se menos rígidas, o que será possível a partir da (re)definição das tarefas educativas de cada sistema para que se efetive a ideia de cooperação. Destaca-se, então, a importância de um olhar que contemple a interdependência da família e da escola, ampliando a compreensão de fenômenos como a educação de crianças e adolescentes. As possibilidades de intervenção e investigação em tais contextos são um campo fértil, especialmente em caráter preventivo para a otimização de tais sistemas como espaços promotores de saúde. Afinal, “Navegar é preciso; viver não é preciso!”.
·         Luiza Maria de Oliveira Braga Silveira é psicóloga, mestre e doutora em Psicologia e professora do curso de Psicologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA).

Crédito das imagens:
Foto de ©iStockphoto.com/fotostorm


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

VIRTUDES - ARREBENTANDO O CASULO

VIRTUDES


Arrebentando casulos


Já passei por algumas fases. Teve aquela das pontuações, de ir ganhando tudo. Depois, de ir perdendo as vidinhas e, finalmente, "game over". É horrível quando a gente está num jogo, porém, há a permissão de tentar de novo. Há jogos, inclusive, que você pode recomeçar de onde parou. E a vida? Dá para recomeçar de onde paramos?
Fiquei pensando nisto. Ué, por que não? Às vezes a gente para no tempo, se fecha num casulo esquisito e acha que, se resguardando do mundo lá fora, tudo fica bem. O problema é que acontece o contrário, já que o nosso mundo de dentro está em redemoinho, derrubando tudo, destruindo o pouco que nos resta de tudo que fôra de melhor. A gente perde a compaixão.
Algumas fases já não são as mesmas, é verdade. Até porque tudo evoluiu. O mundo lá fora evoluiu e pode ser que a gente não tenha acompanhado a "evolução" no mesmo ritmo. Até porque a nossa evolução é única. E depende de cada um de nós. Daquele momento decisivo: do start, que nos leva para onde sempre quisermos estar. Lógico que o tempo passou, mas começar de onde paramos não significa voltar no tempo. Mas, permitir-se sentir o que ficou no limbo do descaso, das decepções, das angústias criadas por ilusões.
Por vezes, a gente para em algumas fases também. Estanca. Mas, é preciso tentar de novo, agora com aquele élan de conseguir ultrapassar. Não dá para viver uma vida em depressão, não é? Não dá para chorar todos os dias. Maldizer a vida e culpabilizar os outros pelo sofrimento da gente. Não há culpados, porém, se a gente acreditar que fulano é, mesmo que não seja real, ele será... Quem decide o que vai sentir somos nós. Então, está na hora de mudar a "chavezinha" e desligar tudo o que é ruim. Para religar os bons sentimentos, o amor próprio, perdido em tantas bobagens. É hora de abraçar-se. Pedir perdão para si mesmo. Arrebentar o casulo e sair da escuridão. Já que a luz é tudo o que se quer e tudo que se pediu. Ao universo. A Deus. E Ele nunca falha...