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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

LEITURA - PEÇAM E VOCÊS RECEBERÃO

Teologia
LEITURA

Peçam e vocês receberão

Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe? Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião? Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!
   
Lucas 11.9-13



VIRTUDE - TRANSCREVENDO-SE

VIRTUDES

Transcrevendo-se

Em muitas ocasiões faltam palavras e a gente sempre quer encontrá-las. Talvez esta busca incansável acabe com outras coisas ou frustre alguns sentimentos. Por quê? Porque, definitivamente, há sensações que não se transcrevem, que não se personificam. É puramente sentido; aquele sentido nosso. Único. Inenarrável.
E a gente pensa, pensa, pensa, sem chegar a lugar nenhum. Porque sentir é o bastante. E entender nem sempre é possível.
Às vezes faltam palavras diante de nós mesmos, nos nossos monólogos íntimos, naquela folha em branco que tanto nos incomoda. E nem sempre é de palavras que a folha em branco precisa. Pode ser um desenho. Uma estrela. Um coração. Um girassol. Uma nota musical. E tudo isto é um pouco de poesia, da criatividade instintiva que chega quando se menos espera, mas quando mais se deseja.
É hora de colorir a folha. O céu, o ar. O chão. E tudo que há na vida. Para nada passar em branco.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

VIRTUDE - Um justo combate

VIRTUDES

Um justo combate


Todos os dias, quanta gente se arma para embates. Combates. Há gente que coloca armadura. Há gente feita de gelo. Há gente que se acha invencível. Há gente que se faz de forte. Há gente que mal parece gente.
E no meio desta gente toda, há tanto sentimento desvairado, desafortunado. Por que tantos combates com o mundo, se o que tem que ser combatido está dentro de nós? É preciso combater o ódio.
É preciso combater as angústias e as raivas infundadas.
É preciso combater os medos.
É preciso perdoar-se. Porque o amor está tão perto, mas se a gente não abre a porta, ele não entra. Então, é preciso abrir espaço para ele e amar-se em primeiro lugar.
É preciso ter fé. E combater a descrença.
É preciso vencer o dragão das coisas ruins, que expelem o fogo da discórdia. E transformar o dragão. Em amor. Porque este é um justo combate, onde o amor sempre vence.


LEITURA - JESUS ENSINA A ORAR

Teologia
leitura

JESUS ENSINA A ORAR

Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu:
— Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.
Jesus respondeu:
— Quando vocês orarem, digam:

“Pai, que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Dá-nos cada dia o alimento que precisamos.
Perdoa os nossos pecados,
pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem.
E não deixes que sejamos tentados.”

Lucas 11.1-4
   




VIRTUDES - PELA LOJA DE CONVENIÊNCIAS

VIRTUDES

Pela loja de conveniências



Com os anos chegando implacáveis, ela entrou apressada na loja de conveniências. Foi à seção “urgências”. Olhou a prateleira com propriedade, mas ainda faltava-lhe o foco. Uma placa piscava uma luz intermitente, como se fosse um giroflex: “Hora de ter um filho”. Teve um sobressalto. Mas, com tanta coisa a seu dispor, decidiu dar uma olhada em tudo. Afinal, era preciso escolher algo que, realmente, conviesse. Lógico, levando em consideração as pressões sociais, agigantadas por parentes, amigos e pessoas do convívio ou aquelas que se encontra, do nada, e que fazem sempre as mesmas perguntinhas.“Casou? Nããão? Como assim? Mas, tá namorando, né?”. E quando as respostas são negativas, parece que você não é mais gente, mas um monstro que não é capaz de procriar. Um monstro infértil, como se a vida fosse, em momento obrigatório, apenas “gerar descendentes”.
Ainda acreditando em contos de fadas, ela chegou ao balcão e perguntou à atendente: “Tem Príncipe Encantado?”. Por sorte, a interlocutora foi verdadeira: “Havia uns genéricos, mas agora está em falta. Acho mesmo que não vai chegar nunca mais. Só tem cafajeste. Serve?”. Pensou por um momento. E preferiu o silêncio, antes que a conveniência lhe impusesse mesmo a cafajestice.
Andou por ali, com conveniências de todos os tipos sempre à espreita, clamando atenção: “Casamento de fachada”, “Amigos por Interesse”, “Marido de Aluguel”, “Corno Manso”, “Produção Independente”, “Carro do Ano”, “Velho Rico”, “Oportunismos de Várias Naturezas”. Espantava-se com tudo o que tinha na loja de conveniências, porque sabia que muita gente – até aquelas bem próximas – andava fazendo uso daqueles “produtos”, com o mínimo de decência. Era tudo para fazer as vontades de uma sociedade opressora, que não quer saber se você está a fim de casar ou de ter um filho (ser mãe ou pai). Ela quer que os ditames sejam seguidos e classifica os que fogem à regra, de transgressores, solteironas, infelizes, malsucedidos. Será?
Façamos um exame de consciência. Quanta coisa a gente já fez para seguir a uma tola “regra”, porque não teve coragem de dizer não? Pelo menos uma vez, a maioria de nós já sucumbiu à tentação de achar-se feliz com uma conveniência imposta. Algo que a gente não tinha certeza, mas que acabou gostando, porque, de fato, foi conveniente. Só que a conveniência dura pouco. Até quando vamos fazer tudo o que convém, só para tapar o buraco da aceitação social, vivendo uma vida de artificialidades, cheia de desgostos e frustrações? É hora de sair da loja de conveniências, sacodir a poeira e viver uma vida de verdade. Sem rótulos, julgamentos, imposições. Mas com liberdade e respeito. Respeito às suas vontades.


EDUCAÇÃO -O reforço que funciona

Educação

O reforço que funciona

Realizar um trabalho constante ao longo do ano é a melhor forma de lidar com os diversos níveis de aprendizagem em sala de aula


Nenhum aluno gosta de ficar de recuperação. Além de ter de enfrentar um possível rótulo - "criança com dificuldade de aprendizagem" -, os estudantes nessa situação encaram a pressão de serem obrigados a fazer uma única prova, decisiva, para saber se serão aprovados ou não. Hoje, porém, sabe-se que não é recomendável esperar o fim do ano para ajudar os que não têm o desempenho esperado. Isso porque em uma turma sempre existirão diferentes níveis de aprendizagem - e isso não quer dizer que os alunos não tenham capacidade de aprender, apenas que cada um avança com ritmo próprio. À escola cabe, portanto, detectar a diversidade presente nas salas de aula e criar condições para que os conteúdos trabalhados, quando não são bem compreendidos, sejam retomados em classe com novas atividades e estratégias
de ensino. 

Esse é o tema da reportagem de capa da edição de setembro de NOVA ESCOLA, que responde a 11 dúvidas que os professores enfrentam sobre o assunto - do diagnóstico à lição de casa. "A recomendação é avançar e retroceder ao mesmo tempo, fazendo com que quem atinge o conhecimento esperado continue aprendendo, enquanto os demais trabalham as dúvidas assim que elas surgirem", diz Maria Celina Melchior, professora de pós-graduação em Educação e coordenadora pedagógica da Faculdade Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre. 


Para saber com que alunos é possível ir adiante e com quais é preciso retomar os conteúdos, é necessário usar bem as ferramentas de avaliação. O diagnóstico inicial, as provas, a observação de sala de aula, as atividades de sondagem, as tarefas de casa e a análise de cadernos e portifólios são alguns dos instrumentos que ajudam a ter um panorama da turma. O que não vale é olhar apenas as notas das provas. "As avaliações bem feitas têm questões e atividades que já foram trabalhadas em sala de aula e não criam 'pegadinhas' para o aluno", afirma Cipriano Luckesi, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 

Com os resultados, a coordenação pedagógica pode orientar a equipe docente a organizar as informações. As dificuldades apresentadas em determinada disciplina podem ser classificadas de acordo com o conteúdo e a frequência com que aparecem. Isso dará mais clareza em relação aos pontos que devem ser retomados. Quando um ponto não foi entendido pela maioria do grupo, o melhor é procurar com o professor uma abordagem diversificada da usada até então e orientá-lo a retomar o tema com a classe toda. Caso a conclusão seja de que a turma apresenta dificuldades diferentes, o ideal é formar grupos e oferecer atividades específicas para cada um. Pode ser também que apenas um aluno esteja com problema em determinado ponto. A sugestão, então, é oferecer a ele um conjunto de atividades que podem ser feitas em casa e depois corrigidas pelo professor. 

Também é função dos gestores ajudar na organização dos agrupamentos de trabalho em sala de aula. Rose Maria Antunes de Barros, coordenadora pedagógica da Escola Castanheiras, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, e autora de um estudo sobre grupos de apoio em escolas, dá algumas sugestões. Para atender os diversos grupos ao mesmo tempo, o professor tem de fazer um bom planejamento das aulas, com sequências didáticas ajustadas às necessidades de aprendizagem. O interessante é que o coordenador pedagógico colabore na construção de um banco de atividades variadas, que o docente deve ter no seu arquivo, para usar quando necessário e contemplar o maior número possível de alunos. Também é importante orientá-lo a alternar o uso de materiais pedagógicos - como vídeos, músicas e revistas - e estratégias diversificadas - aulas expositivas, estudos de campo, pesquisas e trabalhos em grupo - como uma maneira de atender às diferentes formas de os estudantes aprenderem. 

Se as atividades de reforço precisarem ser realizadas em horários no contraturno, cabe aos gestores garantir um espaço ideal para que elas aconteçam. O professor titular da turma necessita ainda de um tempo reservado para a troca de informações com o colega responsável pela recuperação. Na pauta do encontro, devem estar as necessidade dos alunos e a maneira com que eles serão acompanhados e avaliados para ter a garantia de que possam continuar avançando.
Verônica Fraidenraich


LEITURA - O AMIGO IMPORTTUNO

Teologia
LEITURA

O amigo importuno

Então Jesus disse aos seus discípulos:
— Imaginem que um de vocês vá à casa de um amigo, à meia-noite, e lhe diga: “Amigo, me empreste três pães. É que um amigo meu acaba de chegar de viagem, e eu não tenho nada para lhe oferecer.”
— E imaginem que o amigo responda lá de dentro: “Não me amole! A porta já está trancada, e eu e os meus filhos estamos deitados. Não posso me levantar para lhe dar os pães.”
Jesus disse:
— Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar.
Lucas 11.5-8