história
Origem das Festas juninas
Este
artigo é sobre os festejos populares também chamados de "Festa de São
João". Para a festa cristã de São João Batista
História da Festa Junina e tradições
Origem da festa junina,
história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha,
influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste,
dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e
crendices populares, músicas típicas da época, os balões
Festas juninas ou festas dos santos populares
são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com
a festa pagã do solstício de verão na europa ou do inverno no Brasil, que era
celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e
cristianizada na Idade Média como "Festa de São João". Outros dois
santos populares celebrados nesta mesma época são São Pedro e São Paulo (no dia
29) e Santo António (no dia 13). Em Portugal, as festas dos 3 santos populares,
marcam o início das festas de Verão, por todo o país.
Essas celebrações são particularmente
importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia,
Lituânia, Noruega e Suécia — mas também em grande escala na Irlanda, na Galiza,
partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta,
Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como
Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Tradições e costumes
Origem da fogueira
Fogueira de Festa do Verão
em Mäntsälä. Fogueiras de São João (Festa do Verão) são bastantes
populares no dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor
das cidades em festejos.
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto
De origem europeia, as
fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício
de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde"
em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (25 de junho)
tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João
Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São
João é o traço comum que une todas as Festas de São João Europeias (da Estônia
a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a
fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no
começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento
de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de
acender uma fogueira sobre um monte.
O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está
relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais.
Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em
ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde
mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e
espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se
uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em
Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para
despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão
com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar;
eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os
balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais,
devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças,
soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão,
cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé,
cobrinha, espadas-de-fogo'chuvinha pimentinha bufa-de-vei
e bombão.
O mastro de São João
O
mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos
Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos
ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral
três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação
cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais
marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no
entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore
de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de
sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o
levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a
celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia,
onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril,
passou a ser erguido durante as festas estivais de junho,
"Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de
São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro
de maio.A tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.
Hoje em
dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos
envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites. Atualmente no Brasil,
soltar balões é considerado crime gravíssimo.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma
dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em
voga na França entre o início do século XIX e a Primeira
Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um
desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos
franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a
partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por
volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira
metade do século XVIII.
A
"quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e
das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última
moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando
pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia
de letras, dos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do
século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças
brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento
do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que
inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o
seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se
tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A
partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e
rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da
sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
Uma quadrilha de Sergipe.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no
Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial.
A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi
sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de
bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos
em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da
cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano
explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é
vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que
como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer.
Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência
urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos
cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao
trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do
ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que
vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do
país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo
muitas variantes:
- "Quadrilha Caipira" (São Paulo)
- "Saruê", corruptela do termo francês "soirée",
(Brasil Central)
- "Baile Sifilítico" (Bahia)
- "Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
- "Quadrilha" (Sergipe)
- "Quadrilha Matuta"
1.
Hoje em dia, entre os instrumentos
musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro,
zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que
seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em
compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
"Quadrilha Caipira" (São
Paulo)
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre
"marcante" ou "marcador", pois é quem determina as
figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem
francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz
fora do nordeste (indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo
a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número
variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma
"noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse
ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que
também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial
juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes
nas diferentes festas de São João da Europa.
Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o
baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas canções típicas das
festas juninas.
Costumes populares
Festa
junina caipira.
As festas
juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região
Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná
(norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No
Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda
a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento
matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de
matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos,
e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de
palha.
No interior
de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de
quadrilha em torno de fogueiras.
Em Portugal há arraiais com
foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares
desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro
nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se
querem meter com as raparigas solteiras.
No
nordeste brasileiro, O forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o
xote, o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das
festas juninas.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os
santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar:
cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase
obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as
simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e
adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez,
senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo
Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se
casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para
baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o
pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E
elas pedem:
Meu Santo
Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta
amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio,
fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a
imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a
pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para
receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos
frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve
ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de
Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta
"tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a
revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de
televisão.
Festas
juninas por país
Brasil
As festas juninas, são na sua essência
multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem
nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de
São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os
instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco,
etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos
para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras'
ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou
principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem
encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do
mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início
em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses
levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo.
Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são
usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com
milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada
inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho.
Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos
quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do
século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil
pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas
e afro-brasileiras.
As grandes mudanças no conceito artístico
contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas,
onde ritmos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são
acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o
maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos
para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como
exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Amargosa, e Santo Antônio de
Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura
nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de
comemoração junina.
A festa de São João brasileira é típica da Região
Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João,
mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época
propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a
tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é
chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas
são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com
dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é
decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu.
Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os
casamentos matutos.
Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são
exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas
podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não
só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os
portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades do Norte
e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo,Amargosa, Santo
Antônio de Jesus, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, em Mossoró no Rio
Grande do Norte; em Arcoverde em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro
do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Campina Grande (PB),Caruaru (PE) e Cruz
das Almas (BA) realizam as maiores festas do Nordeste,cada uma delas tendo 30
dias de festa. Campina Grande possui o título de Maior São João do Mundo,
embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country
(regional) ao ar livre.
Outra região conhecida pelas festividades do mês de
junho é o interior de São Paulo, onde ainda se mantêm a tradição da realização
de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras. A culinária local
apresenta pratos caracteríticos da época, como a paçoca, o pé-de-moleque, o
bolinho caipira, pasteis, canjica e outros. As quermesses atraem também músicos
sertanejos e brincadeiras para os mais novos...
Portugal
O São João do Porto, em Portugal.
O São João do Porto, em Portugal.
Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas
pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes
feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares,
Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de
Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila
Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer
do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva,
Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes
das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto
Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras
de Bouro, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila
do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro
Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de
Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São
Pedro do Sul, Seixal, Sintra e Torres Vedras.
Nas cidades do Porto e de Braga em Portugal, o São João é
festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do
que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a
noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.
Festas
de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos,
protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste
europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou
encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na
tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João
europeias.
França
A "Fête de la Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil
e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica
a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos
habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora
ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges,
a fogueira é chamada "chavande".
Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as
regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho,
chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura
todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga
à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de
fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de
vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em
algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz
parte do calendário oficial da cidade.
Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista)
é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem
pagã, e vai desde 23 de junho até 6 de julho. É um rito de celebração pelo
verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas
juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e
auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água
dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras.
As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua
famosa obra "Noite no Monte Calvo"...
Suécia
Ver artigo principal: Festa do Verão (Suécia)
Celebração do solstício de verão em Årsnäs,
Suécia.
As festas
juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É
considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal.
Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais
tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo
ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o
mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco
(mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no
"mastro de maio" dos povos germânicos.
Durante a
festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se
vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão,
são comuns as mesas cheias de alimentos típicos da época, como o morangos e as batatas.
Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que
constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o
travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado,
acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente
poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se
as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer
boa sorte.
Durante este feriado, as
grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as
pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.
Festas Juninas no
Nordeste
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste
as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer
homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como
é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as
festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a
agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante
momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para
acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram
empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é
cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e
norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da
colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às
festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica,
cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Tradições
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas
fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões
também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que
proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes
grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas
casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de
comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas
festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas.
Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A
dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as
simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as
igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que
o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que
nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem
comer deste pão.
Músicas
de Festa Junina
As letras das músicas mais famosas de Festa Junina
As letras das músicas mais famosas de Festa Junina
CAPELINHA DE MELÃO
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
autor: João de Barros e Adalberto Ribeiro
Capelinha de melão
é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,
não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.
Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.
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PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO
autor: Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago
Com a filha de João
Antônio ia se casar,
mas Pedro fugiu com a noiva
na hora de ir pro altar.
A fogueira está queimando,
o balão está subindo,
Antônio estava chorando
e Pedro estava fugindo.
E no fim dessa história,
ao apagar-se a fogueira,
João consolava Antônio,
que caiu na bebedeira.
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BALÃOZINHO
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.
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SONHO DE PAPEL
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.
autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro
O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.
Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.
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PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho
Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
PULA A FOGUEIRA
autor: João B. Filho
Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança
todos caem na dança
alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça
em louvor a São João.
Nesta noite de folguedo
todos brincam sem medo
a soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és
dona do meu coração.
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CAI, CAI, BALÃO
Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
Cai, cai, balão.
Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá.
Tenho medo de apanhar.
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Isto é Lá Com Santo Antônio
Autor: Lamartine Babo
Autor: Lamartine Babo
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não!
São João disse que não!
Isto é lá com Santo Antônio!
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isto é lá com Santo Antônio!
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
São João disse que não!
São João disse que não!
Isto é lá com Santo Antônio!
Eu pedi numa oração
Ao querido São João
Que me desse um matrimônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isto é lá com Santo Antônio!
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
São João ficou zangado
São João só dá cartão
Com direito a batizado
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho num sorriso:
Minha gente, eu sou chaveiro!
Nunca fui casamenteiro!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio
São João só dá cartão
Com direito a batizado
Implorei a São João
Desse ao menos um cartão
Que eu levava a Santo Antônio
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Disse o velho num sorriso:
Minha gente, eu sou chaveiro!
Nunca fui casamenteiro!
São João não me atendendo
A São Pedro fui correndo
Nos portões do paraíso
Matrimônio! Matrimônio!
Isso é lá com Santo Antônio
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Noites de junho
Autor: João de Barro e Alberto Ribeiro
Autor: João de Barro e Alberto Ribeiro
Noite fria, tão fria de junho
Os balões para o céu vão subindo
Entre as nuvens aos poucos sumindo
Envoltos num tênue véu
Os balões devem ser com certeza
As estrelas aqui desse mundo
As estrelas do espaço profundo
São os balões lá do céu
Balão do meu sonho dourado
Subiste enfeitado, cheinho de luz
Depois as crianças tascaram
Rasgaram teu bojo de listas azuis
E tu que invejando as estrelas
Sonhavas ao vê-las ser astro no céu
Hoje, balão apagado, acabas rasgado
Em trapos ao léu.
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Olha Pro Céu Meu Amor
Autores: José Fernandes e Luiz Gonzaga
Olha pro céu meu amor
Veja como ele está lindo
Olha pra'quele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo
Foi numa noite
Igual a esta
Que tu me deste
O teu coração
O céu estava
Todinho em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote e baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
Autores: José Fernandes e Luiz Gonzaga
Olha pro céu meu amor
Veja como ele está lindo
Olha pra'quele balão multicor
Que lá no céu vai sumindo
Foi numa noite
Igual a esta
Que tu me deste
O teu coração
O céu estava
Todinho em festa
Pois era noite de São João
Havia balões no ar
Xote e baião no salão
E no terreiro o seu olhar
Que incendiou meu coração
Brincadeiras
de Festa Junina
As principais brincadeiras de Festa Junina, atividades lúdicas
As principais brincadeiras de Festa Junina, atividades lúdicas
BRINCADEIRAS
DE FESTA JUNINA
Pescaria
A
pescaria é uma das brincadeiras mais tradicionais de Festa Junina. Ela é
simples e bem divertida. Basta recortar peixes de papel grosso (tipo papelão) e
colocar números neles. Devemos colocar uma argola na boca do peixe e enterrá-lo
num recipiente grande com areia. Devemos deixar apenas a argola para fora e o
número deve ficar encoberto pela areia. Os participantes recebem varas de
pescar. Ganha a brincadeira aquele que pescar a maior quantidade de peixes ou
com maior número de pontos. Em quermesses é também comum dar prêmios (brindes)
aos participantes que pescam os peixes.
Corrida do saco
Também
muito tradicional, consiste numa corrida onde os participantes devem pular
dentro de um saco de estopa (saco de farinha, por exemplo). Quem atingir a reta
final primeiro ganha a partida. É possível também fazer a corrida em duplas.
Corrida do Saci-Pererê
Parecida com a
corrida do saco, porém os participantes devem correr apenas num pé.
Jogo do rabo do burro
Este jogo é bem
divertido. Usamos um burro desenhado em madeira ou papelão. O participante
deve, com os olhos vendados, colocar o rabo no burro no local certo. O
participante deve ser girado algumas vezes para perder a referência.
Derrubando latas
Basta
colocar várias latas vazias num muro. Os participantes tentam derrubar as latas
atirando bolas feitas com meias. Vence quem derrubar mais latas.
Correio Elegante
Os
organizadores da brincadeira servem como intermediários na entrega de bilhetes
com mensagens de amor, amizade, paquera ou apenas brincadeira.
Pau de sebo
Esta brincadeira está quase sempre presente em todas Festas
Juninas. Os organizadores da festa colocam um tronco de árvore grande fincado
no chão. Passam neste tronco algum tipo de cera ou sebo de boi. No topo do pau
de sebo, coloca-se algum brinde de valor ou uma nota de dinheiro. A brincadeira
fica interessante, pois a maioria dos participantes não conseguem subir e
escorregam.
Quebra-pote
Um pote de cerâmica
fina é recheado de doces e balas. Esse pote é amarrado em uma trave de madeira.
O participante (geralmente criança), de olhos vendados, e munido de uma madeira
comprida tentará acertar e quebrar o pote. Quando isso acontece todos podem
correr para pegar as guloseimas.
Corrida
do Ovo na colher
Um ovo de galinha é
colocado numa colher de sopa. Os participantes devem atingir a linha de chegada
levando a colher com o cabo na boca, sem derrubar o ovo.
Comidas
de Festa Junina
Os pratos típicos de Festa Junina, comidas e bebidas, doces e salgados
Os pratos típicos de Festa Junina, comidas e bebidas, doces e salgados
COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA
Toda Festa Junina deve contar com os
pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da
cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão
relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do
Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na
base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em
grande parte das receitas, principalmente dos doces.
As principais bebidas e comidas de Festa Junina:
- Arroz Doce
-
Bolo de Milho Verde
-
Baba de moça
-
Biscoito de Polvilho
-
Pipoca
-
Curau
-
Pamonha
-
Canjica
-
Milho Cozido
-
Suco de milho verde
-
Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
-
Biscoito de Polvilho
-
Batata Doce Assada
-
Bolo de Fubá
-
Bom-bocado
-
Broa de Fubá
-
Cocada
-
Cajuzinho
-
Doce de Abóbora
-
Doce de batata-doce
-
Maria-mole
-
Pastel Junino
-
Pé de moleque
-
Pinhão
-
Cuzcuz
-
Quebra Queixo
-
Quindim
-
Rosquinhas de São João
-
Vinho Quente
-
Suspiro
Curiosidades
sobre Festa Junina no Brasil
Principais curiosidades sobre Festa Junina no Brasil, dados e fatos curiosos, informações curiosas
Principais curiosidades sobre Festa Junina no Brasil, dados e fatos curiosos, informações curiosas
Festa Junina: fogueira é um dos principais símbolos
Principais
curiosidades sobre Festa Junina no Brasil
- A Festa Junina tem suas
origens na cultura europeia da época da Idade Média. Foi trazida para o Brasil
pelos colonizadores portugueses, porém sofreu várias adaptações em nosso
território, onde foram incorporadas tradições brasileiras.
- Para cada santo há um tipo
de fogueira diferente. Na fogueira de São João as madeiras são colocadas
em formato de cone. Na fogueira de Santo Antônio, as madeiras são colocadas em
formato de quadrado. Já na fogueira de São Pedro, as madeiras ficam na posição
de triângulo.
- Há muitos anos atrás, em
Portugal, a Festa Junina era chamada de "Festa Joanina", em homenagem
a São João Batista.
- As canções de Luiz Gonzaga
("o rei do Baião") são as mais tocadas nas Festas Juninas
brasileiras.
- A Festa Junina é a segunda
mais importante festa popular brasileira da cultura brasileira (fica atrás
somente do Carnaval).
- O milho é a base de muitas
comidas da Festa Junina, pois é neste mês que ocorre a colheita dele.
- A região Nordeste do
Brasil é a que mais comemora a Festa Junina.
- A quadrilha é um dos
destaques da Festa Junina no Brasil. Esta dança surgiu como uma forma de
agradecimento aos três santos católicos (São João, São Pedro e Santo Antônio)
pela colheita realizada.
- A maior Festa Junina do
Brasil ocorre na cidade paraibana de Campina Grande, reunindo milhares de
pessoas todos os anos.
- Antigamente, imagens dos
três santos católicos da Festa Junina eram pintadas em bandeiras e espalhadas
pelos locais da festa. Com o tempo, estas bandeiras foram transformadas em
bandeirinhas, que até hoje são usadas para decorar os ambientes da festa.
- As roupas típicas da Festa
Junina estão relacionadas ao modo de se vestir dos habitantes da zona rural de
décadas atrás.
- A fogueira, símbolo
marcante das festas juninas, é uma tradição de origem pagã, que servia para
comemorar o solstício de verão no hemisfério norte.
- Os instrumentos musicais
mais utilizados para acompanhar as músicas das festas juninas são: violão,
viola, triângulo, sanfona, zabumba, pandeiro e cavaquinho.
Tradições
da Festa Junina
Principais Tradições da Festa Junina, seus significados e origens
Principais Tradições da Festa Junina, seus significados e origens
Fogueira de São João: uma das principais tradições da Festa Junina
Principais tradições da Festa Junina
Fogueiras
de São João
Fazem parte da tradição
pagã como forma de comemorar o solstício de verão. Na Idade Média, durante o
processo de cristianização, a fogueira passou a ser um dos elementos da festa
de São João Batista.
Balões
Tradição trazida pelos portugueses, está
relacionada ao uso das fogueiras nas festas juninas. Em Portugal,
principalmente na cidade do Porto, soltavam 5 balões para anunciar o início da
festa de São João. Em função do risco de incêndio, os balões estão proibidos
por lei no Brasil.
Fogos de artifício
De acordo com a tradição popular, os fogos servem para despertar São
João. Esta tradição também tem origem em Portugal e ainda é muito comum neste
país, além de serem muito usados em todas as regiões do Brasil, principalmente
no Nordeste.
Mastro de
São João
Tradição de origem
portuguesa, consiste em levantar um mastro com três bandeirinhas na ponta
superior, simbolizando cada um dos santos católicos ligados à Festa Junina: São
João, São Pedro e Santo Antônio.
Quadrilha
Tem origem numa
dança popular realizada por camponeses europeus durante a Idade Média. Foi
trazida para o Brasil no século XIX, onde se fundiu com danças e tradições
culturais brasileiras. Representa de forma animada, principalmente, os
principais aspectos da vida no meio rural. A quadrilha varia muito de região
para região.
Alguns costumes de Festa Junina
- Quermesses:
realizadas principalmente no estado de São Paulo. Possuem quadrilha, doces e
bebidas típicas, barracas com jogos e diversões, além da tradicional fogueira.
- Festa Junina
Nordestina: forró, baião e xote são estilos musicais presentes nas festas. As
comidas e bebidas típicas também marcam presença.
- Em Portugal: os
costumes principais são: marchas populares, foguetes, sardinha assada