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terça-feira, 19 de março de 2013

VIRTUDE - CÉUS e INFERNOS

VIRTUDE

Céus e Infernos
Certa ocasião, o Discípulo perguntou ao Mestre quais eram as diferenças entre o Céu e o inferno.
O Mestre, sabendo que palavras convencem mas exemplos arrastam, limitou-se inicialmente a responder dizendo:
        - Seu imbecil!
        O Discípulo, com os olhos cheios de lágrimas e com uma raiva crescente dentro de si, perdeu o controle emocional e partiu para cima do Mestre no intuito de desferir um impensado golpe mortal.
O Mestre, colocando em prática seus conhecimentos de Aikido, desviou-se e em seguida controlou o Discípulo e disse-lhe:
        - Está vendo? Isto é o inferno individual...
        Diante da Sabedoria e do Amor de seu Mestre, o Discípulo foi recuperando a paz, o equilíbrio e a motivação interiores... E o Mestre então completou dizendo:
        - E isto que você agora vê... é o Céu individual...!
        Compreendida a Lição, o Mestre em seguida disse ao Discípulo: Vem comigo! E o Discípulo o seguiu...
Foram até uma região onde havia fartura de arroz mas os habitantes daquele lugar possuíam talas em seus braços, o que os impedia de levarem o alimento à própria boca. No meio daquela fartura, passavam fome e eram fracos e subnutridos!
        - Veja! - Disse o Mestre - Isto, é o inferno coletivo...
        Em seguida, o Mestre guiou o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas mas eram saudáveis e bem nutridas pois uma levava o arroz à boca do outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua...
       - E isto que você agora vê... é o Céu coletivo...!
         Finalizando, o Mestre, ao perceber que seu Discípulo havia compreendido as Lições, fitou dentro de seus olhos e disse:
       - E lembre-se: Não é preciso passar pelo inferno para se chegar ao Céu!





VIRTUDE - INFERIORIDADE

VIRTUDE

Inferioridade

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. 
         Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o Samurai sentiu-se repentinamente inferior. Ele então disse ao Mestre:
        - Por que estou me sentindo inferior?
        Apenas um momento atrás, tudo estava bem.
 
        Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum.
 
         Por que estou me sentindo assustado agora?
         O Mestre falou:
        - Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
        Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o Samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
 
        Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o Samurai perguntou novamente:
        - Agora o senhor pode me responder por que me sinto inferior?
        O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
        - Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum.
 
        A árvore menor jamais disse à maior: Por que me sinto inferior diante de você? Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato, e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.
        O Samurai então argumentou:
         - Isto se dá porque elas não ordem se comparar.
         E o Mestre replicou:
        - Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
 
        Quando você não compara, toda a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
 
         O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer. Simplesmente olhe à sua volta.
 
Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único.
 
         Você é necessário e basta.
 
        Na Natureza, tamanho não é diferença.
        Tudo é expressão igual de vida!

segunda-feira, 18 de março de 2013

TEOLOGIA - A CEIA DO SENHOR

TEOLOGIA

TEOLOGIA

 A Ceia do Senhor

Quando chegou a hora, Jesus sentou-se à mesa com os apóstolos e lhes disse:
— Como tenho desejado comer este jantar da Páscoa com vocês, antes do meu sofrimento! Pois eu digo a vocês que nunca comerei este jantar até que eu coma o verdadeiro jantar que haverá no Reino de Deus.
Então Jesus pegou o cálice de vinho, deu graças a Deus e disse:
— Peguem isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus.
Depois pegou o pão e deu graças a Deus. Em seguida partiu o pão e o deu aos apóstolos, dizendo:
— Isto é o meu corpo que é entregue em favor de vocês. Façam isto em memória de mim.
Depois do jantar, do mesmo modo deu a eles o cálice de vinho, dizendo:
— Este cálice é a nova aliança feita por Deus com o seu povo, aliança que é garantida pelo meu sangue, derramado em favor de vocês. Mas vejam: o traidor está aqui sentado comigo à mesa! Pois o Filho do Homem vai morrer da maneira como Deus já resolveu. Mas ai daquele que está traindo o Filho do Homem!
Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros quem seria o traidor.
Lucas 22.14-23

VIRTUDE - A MOSCA

VIRTUDE

A Mosca
Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.
        A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
        Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.
        Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.
       Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
        Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.
        Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
        - "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
        A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.

domingo, 17 de março de 2013

1 Coríntios 13 -A essência do amor

Dr. Francisco Gois: 1 Coríntios 13: Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda qu...

VIRTUDE - A LUZ

VIRTUDE

A Luz
Uma noite, um turista estava andando pela rua e viu um bêbado engatinhando sob um poste de luz.
        Curioso, o turista aproximou-se do bêbado e perguntou:
        - 'O que você está fazendo?'
         O homem, surpreso, disse com uma voz arrastada:
       - 'Estou procurando as chaves que abrirão o meu carro!'
         O turista, desejoso de ajudar, disse:
        - 'Onde as perdeu?'
         - 'Por ali!' Explicou o bêbado apontando para o beco escuro, poucos metros a frente.
        Intrigado com essa lógica, o turista perguntou então:
        - 'E porque está procurando aqui?'
        E o bêbado respondeu:
       - 'Ora, porque aqui é mais claro...!'

VIRTUDE - A ÁGUIA

VIRTUDE
                     Águia
Conta-se que em certa região um camponês acolheu um filhote de águia e decidiu criá-lo. Todavia, de águia nada entendia. E assim sendo, resolveu criar o filhote no galinheiro junto com os galos e galinhas. O filhote cresceu junto com os pintinhos e como galinha agia no dia a dia.
Era como tal, em nada se diferenciava das outras aves do galinheiro. Embora em seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, havia há muito tentado se acostumar e conformar a fazer e receber apenas o que as galinhas fazem e recebem.
        Um dia, um naturalista passando por aquela região soube que havia uma águia que levava uma existência medíocre e limitada tal qual fosse uma galinha. Não acreditando, visitou o sítio e ficou chocado ao ver aquela ave que tinha tudo para ser imponente rastejando-se no chão ciscando que nem galinha.
        A muito custo, o naturalista enfim conseguiu persuadir o camponês a permitir a águia-galinha escolher o próprio caminho e seguir sua própria natureza.
Mas, para espanto do naturalista, a ave insistia em fazer e ter o que fazem e têm as galinhas.
        O naturalista dizia para a águia:
        - Voa, voa livre, voa!
        Mas ela despencava no chão e intimidada corria para ficar entre as "outras" galinhas.
        O naturalista, contudo, não desistiu. Continuava acreditando no potencial que havia e há em seu interior,
         Levou-a para cima do telhado e disse:
         - Você é uma águia, abra as asas e voe!
         Embora desafiada a alçar voo  a águia olhou ao redor por algum tempo por-em confusa por não ter certeza de quem ou o que era, amedrontada correu para o galinheiro.
        No outro dia, mais uma vez decidido a explorar e desenvolver seu potencial, confiando plenamente nele, o naturalista pacientemente conduziu a águia para o alto de uma montanha, longe de tudo e de todos, levando-a a alturas que sequer suspeitara ser possível.
        Então, ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe:
        - Veja! O Céu lhe pertence... é o seu lugar de direito e conquista! Abra as suas asas e voe!
        E impulsionou o animal para cima. A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento sentiu um tremor... olhava para o galinheiro, lá embaixo já tão distante... e para o céu. Percebeu que diante de si haviam possibilidades...
        Mas ainda não alçou voo.
        Em uma derradeira tentativa, o naturalista colocou-a na direção do sol... E aí aconteceu... Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor tomar conta de si, como se a Luz do Sol viesse penetrá-la e despertá-la como a correr em próprias veias... diante daquela imensidão azul, a Águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e alçou voo...!
        Seu primeiro voo de Liberdade.
        Depois daquele, houveram muitos outros vôos. Cada um com mais maestria e naturalidade. Conta-se que até hoje a Águia se recorda com carinho das galinhas e do camponês que a criaram... e do amigo naturalista que em sua sabedoria a havia estimulado a realizar seu potencial.
        Mas hoje a Águia vive feliz, realizada e em paz, conquistando sempre novos horizontes no firmamento...