FAMÍLIA
FAMÍLIA
A DISTRIBUIÇÃO DOS DIREITOS E
DOS DEVERES
Embora todos os homens reconheçam a existência de direitos e deveres,
nem todos infelizmente estão de acordo sobre como se distribuem os direitos e
os deveres.
Quase
sempre cada um de nós pensa e, argumentar os direitos próprios e em diminuir
os direitos dos outros. Também quase sempre achamos pesados os nossos deveres e
fazemos o possível para transferí-los a outras pessoas. É esta uma tendência
que, lastimavelmente, existe no ânimo de muitos indivíduos.
Reparem
o que acontece na própria escola: quantas vezes não procuramos ampliar o espaço
ocupado na cadeira dupla, em prejuízo daquele que pertence ao colega? E em
casa: quantas vezes não cuidamos de comer a maior ou melhor fatia do queijo ou
do bolo, sem nos importarmos do que sobra para servir os demais? Já observaram
como procedem certas pessoas quando há escassez deste ou daquele produto ( açúcar, leite, arroz,etc.)?
Compram mais do que precisam, desinteressadas
pelas necessidades dos demais consumidores. É muito comum assistirmos ao
espetáculo de certos motoristas “avançarem” o sinal de tráfego fechado,
convictos de que o seu direito está acima do direito dos outros. “Cada um cuide
de si”, “Depois de mim o dilúvio” são frases que se ouvem como demonstração
dessa tendência egoísta.
Para
eliminar o impulso de cada um pensar somente na própria pessoa, a sociedade
criou algo que está acima do simples reconhecimento de que todos temos direitos
e deveres. Criou a LEI e estabeleceu penalidades para os que a violassem ou a
transgredissem.