Teologia
A IMPORTÂNCIA DAS PORTAS
“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a
minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E eu te darei
as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos
céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.
Mt 16:18-19.
Mt 16:18-19.
A IMPORTÂNCIA DAS PORTAS
Conhecemos muito bem, o que é uma porta; ela é utilizada para entrar e sair. Existem portas bem guardadas onde não entra e nem sai sem autorização. Também existem portas abertas à entrada e saída de qualquer coisa ou pessoa sem nenhuma autorização. Por elas entram o bem e o mal; a vida e a morte; trazem segurança ou não, tudo depende de sabermos a importância que elas têm e como utilizá-las e guardá-las. As portas físicas são sombras das portas espirituais. Elas são entradas espirituais conhecidas como “portais” de entrada e saída das conquistas do bem e do mal.
AS PORTAS SÃO LUGARES DE CONCENTRAÇÃO DE PODERES NUMA VERDADEIRA BATALHA ESPIRITUAL DE TOMADA DE POSSE
São fronteiras espirituais usadas legalmente tanto por Deus e os seus anjos, como por Satanás e os seus demônios. Porque legalmente? Porque até Deus não entra em uma porta se esta não abrir para Ele – “Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo”. Ap 3:20.
A mesma porta que entra o anjo da vida entra o anjo da morte – “Porque o Senhor passará para ferir os egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o Senhor passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir”. Ex 12:23. Isso depende de para quem as portas estão abertas. Se têm sangue do Cordeiro de Deus na entrada da porta ou não.
AS IMPORTANTES PORTAS QUE DEVEM SER GUARDADAS.
A porta dos Céus – É estreita e exige de nossa parte renúncias e decisões diárias. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz á perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontrem”. Mt 7:13-14. São chamadas de “portais eternos” e só o que tem Jesus Cristo em seu coração, através da obediência em recebê-lo com Senhor e Salvador, pode entrar por ela – “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens”. Jo 10:9. Se já é um crente, deve entrar nessa porta com ações de graças e louvor – “Entrai pelas portas dele com louvor...”. Sl 100:4.
As portas da oração – é o lugar secreto, onde se ganha e conquista todas as batalhas diante de Deus. Um local onde somente Deus e o crente têm acesso, onde às vezes as palavras perdem os sentidos e a doce presença de Deus preenche tudo, responde todas as indagações, aquieta todas as inquietações. “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará”. Mt 6:6.
As portas das oportunidades – são as portas que Deus abre para mudarmos de níveis, conquistarmos novos territórios, ministrarmos em novos lugares, a novas pessoas e de maneira diferente. Portas de trabalho, de negócios, de crescimento, de escapes, de livramentos. “Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários”. I Co 16:9. Estas portas de oportunidades quem abre é o Senhor, e devemos estar atentos para não perder as oportunidades providenciadas por Ele. “Ora, quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e abrindo-se-me uma porta no Senhor”. II Co 2:12. Estas portas são direcionadas e abertas por Deus ao crente que guarda a Palavra e não nega o nome de Cristo. “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar; tendo pouca força guardastes a minha palavra e não negaste o meu nome”. Ap 3:8.
As portas do coração – são as portas da alma, o centro das nossas decisões que devem ser guardadas. Aquele que se assenta no trono do coração governa todas as decisões de uma pessoa. Por isto que o inimigo vem ferir o coração, entristecer, adoecer, amargurar, envenenar, para que toda a vida fique comprometida e a morte domine tudo. “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida”. Pv 4:23
As portas da casa - O lugar de maior concentração de poder são as portas, principalmente as portas de lugares onde se formam o caráter e os valores espirituais, morais e emocionais da família, como o lar. Nestas portas existem uma concentração de poderes, Deus através dos seus anjos preservando os valores e o diabo com os seus anjos tentando entrar para trocar os valores - “... Ponham-se guardas dos moradores de Jerusalém, cada um no seu posto diante de sua casa". Ne 7:3.
De acordo com Neemias, deveriam ser posto guardas não só às portas da cidade santa, como também às portas de cada casa. Em resumo, os chefes de cada família, ou seja, os pais, eram responsáveis por tudo que entrava na casa. A mensagem de Deus aqui está clara como dia - Pais e mães, cabe a vocês guardarem o lar contra qualquer inimigo demoníaco que tentar entrar. Isso quer dizer que você é responsável por qualquer livro, por qualquer CD, por qualquer amigo que seu filho põe dentro da sua porta. Você também é responsável por toda influência dentro do lar, seja TV, vídeos ou Internet. O Senhor diz que quando a sua família está debaixo da graça de Deus, manifestando a vida de Deus, está família não será confundida quando lutarem contra os inimigos nas suas portas. “Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, quando falarem com os seus inimigos á porta”. Sl 127:5
As portas da igreja – também é um lugar de concentração de poderes, lugar de batalha, de guerra com o propósito de possuir as almas das pessoas. Estas portas devem ser guardadas pelo anjo da igreja, pela liderança com a alma sarada. “... Prefiro estar à porta da Casa do meu Deus, a habitar nas tendas da impiedade”. Sl 84:10.
As portas da mente - Os patriarcas conheciam bem a importância das portas. Elas eram usadas com critério, pois as cidades antigas que eram todas muradas e o único lugar de fragilidade eram as portas feitas de madeiras. Justamente por sua fragilidade, enfrente estas portas havia uma grande concentração de poderes. Os guardas que mantinham as portas fechadas usando armas como fogo, óleo quente, flechas, pedras, pinche contra os inimigos. Enquanto os inimigos atacavam com armas de curta distância perdendo inúmeras vidas, ou armas de longa distância como as flechas incendiárias que queimavam as portas deixando-as livres para o saque. “Tomando sobre tudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno”. Ef 6:16. Somos como uma cidade murada, fortificada e protegida, mas como as cidades antigas, temos as portas das fragilidades pelas quais o inimigo lança os seus dardos inflamados que precisam ser guardadas pela arma da fé em Deus e em Sua Palavra.
As portas da luz ou das trevas – são as portas de entrada que formam nosso conceito sobre as coisas, que determinam as reações e ações diante das circunstâncias, que mudam radicalmente a nossa visão das coisas físicas e espirituais a ponto de nos levar à vida ou à morte espiritual. “A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas”. Mt 6:22-23. Jó entendeu este princípio e guardou a porta dos seus olhos fazendo uma aliança – “Fiz aliança com os meus olhos; como, pois, os fixaria numa virgem”. Jó 31:1.
CONCLUSÃO
Vimos a importância das portas e a necessidade de as guardarmos, não deixando o inimigo entrar, saquear e destruir os valores divinos. Vimos que as portas são lugares de concentração de poderes, lugares de batalhas espirituais que infelizmente muitos sucumbiram diante dos poderes malignos.
Lembre-se tudo que Deus faz é perfeito, se você guarda as portas da sua vida, aquelas que Deus lhe deu autoridade para guardar, com certeza as coisas que acontecerem a você por mais que não entenda, Deus transformará em benção de livramento na sua vida.
Veja esta
história:
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia – “Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!”
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este – “E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo”.
Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia – “Meu Rei, não desanime, porque Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele nunca erra!”
Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita. O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este – “E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo”.
O servo respondeu – “Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente
posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu
bem! Tudo que Deus faz é Perfeito. Ele Nunca erra!”
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço. Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que viviam na selva. Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Mal
prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.
Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote
indígena, ao examinar a vítima, observou furioso – “Este homem não pode ser
sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!” E o Rei foi libertado.
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe – “Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto O defendeu?”
Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe – “Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto O defendeu?”
O servo sorriu e disse – “Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa
caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo
algum!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário