VIRTUDE
A SOLIDARIEDADE E OS GRUPOS SOCIAIS
As
situações de necessidades e de dificuldades não se registram apenas com o
indivíduo. Também ocorrem com as famílias, com os grupos sociais maiores e com
as próprias nações. E tal qual acontece com os indivíduos, estes grupos
precisam da solidariedade de outros grupos e de outras nações.
Uma
calamidade (seca, terremoto, inundação, etc.) ou uma crise (falta de trabalho,
escassez de viveres, parada de negócios) que se registre, por exemplo, em
qualquer parte de nosso país, provoca imediatamente a solidariedade dos
brasileiros quanto possível socorros de várias espécies: medicamentos, recursos
em dinheiro, mantimentos e técnicos ou especialistas capazes de eliminar as
causas das dificuldades.
O
mesmo sucede no campo internacional. Uma epidemia num país do continente
americano ou de outro continente, não deixa insensível a nação brasileira. Por
isso, imediatamente se expedem para o país assolado remédios, equipes de
médicos e de enfermeiros e mais recursos, destinados a diminuir o sofrimento
das populações.
Ainda
no campo internacional: até há algum tempo atrás, as nações ricas não se
interessavam pela sorte das nações pobres. A partir do fim da Segunda Guerra
Mundial, a compreensão de que a interdependência é um fato inegável, modificou
esse modo de agir. As nações chamadas desenvolvidas, ou seja, as nações ricas,
passaram ajudar o desenvolvimento das nações pobres.
Observe-se,
pelos exemplos acima, como é reciproco o interesse dos que socorrem e dos socorridos.
Se a calamidade ou a crise que atinge uma parte de nosso território não for logo
dominada, o país inteiro sofrerá pelas consequências de que aquela região
deixará de produzir e de consumir, criando assim problemas maiores. Se a
epidemia do país vizinho não for debelada com urgência , existirá o perigo de
alastrar-se e vitimar inclusive o nosso povo. Se as nações ricas, que são
grandes produtores agrícolas e industriais não auxiliarem os países pobres,
haverá o problema de superprodução, isto é, os produtos sobrarão por falta de
mercado capaz de comprar ou de consumi-los.
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