VIRTUDE
Águia
Águia
Conta-se que em certa
região um camponês acolheu um filhote de águia e decidiu criá-lo. Todavia, de
águia nada entendia. E assim sendo, resolveu criar o filhote no galinheiro
junto com os galos e galinhas. O filhote cresceu junto com os pintinhos e como
galinha agia no dia a dia.
Era como tal, em nada se diferenciava das outras aves do galinheiro. Embora em seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, havia há muito tentado se acostumar e conformar a fazer e receber apenas o que as galinhas fazem e recebem.
Um dia, um naturalista passando por aquela região soube que havia uma águia que levava uma existência medíocre e limitada tal qual fosse uma galinha. Não acreditando, visitou o sítio e ficou chocado ao ver aquela ave que tinha tudo para ser imponente rastejando-se no chão ciscando que nem galinha.
A muito custo, o naturalista enfim conseguiu persuadir o camponês a permitir a águia-galinha escolher o próprio caminho e seguir sua própria natureza.
Mas, para espanto do naturalista, a ave insistia em fazer e ter o que fazem e têm as galinhas.
O naturalista dizia para a águia:
- Voa, voa livre, voa!
Mas ela despencava no chão e intimidada corria para ficar entre as "outras" galinhas.
O naturalista, contudo, não desistiu. Continuava acreditando no potencial que havia e há em seu interior,
Levou-a para cima do telhado e disse:
- Você é uma águia, abra as asas e voe!
Embora desafiada a alçar voo a águia olhou ao redor por algum tempo por-em confusa por não ter certeza de quem ou o que era, amedrontada correu para o galinheiro.
No outro dia, mais uma vez decidido a explorar e desenvolver seu potencial, confiando plenamente nele, o naturalista pacientemente conduziu a águia para o alto de uma montanha, longe de tudo e de todos, levando-a a alturas que sequer suspeitara ser possível.
Então, ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe:
- Veja! O Céu lhe pertence... é o seu lugar de direito e conquista! Abra as suas asas e voe!
E impulsionou o animal para cima. A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento sentiu um tremor... olhava para o galinheiro, lá embaixo já tão distante... e para o céu. Percebeu que diante de si haviam possibilidades...
Mas ainda não alçou voo.
Em uma derradeira tentativa, o naturalista colocou-a na direção do sol... E aí aconteceu... Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor tomar conta de si, como se a Luz do Sol viesse penetrá-la e despertá-la como a correr em próprias veias... diante daquela imensidão azul, a Águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e alçou voo...!
Seu primeiro voo de Liberdade.
Depois daquele, houveram muitos outros vôos. Cada um com mais maestria e naturalidade. Conta-se que até hoje a Águia se recorda com carinho das galinhas e do camponês que a criaram... e do amigo naturalista que em sua sabedoria a havia estimulado a realizar seu potencial.
Mas hoje a Águia vive feliz, realizada e em paz, conquistando sempre novos horizontes no firmamento...
Era como tal, em nada se diferenciava das outras aves do galinheiro. Embora em seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, havia há muito tentado se acostumar e conformar a fazer e receber apenas o que as galinhas fazem e recebem.
Um dia, um naturalista passando por aquela região soube que havia uma águia que levava uma existência medíocre e limitada tal qual fosse uma galinha. Não acreditando, visitou o sítio e ficou chocado ao ver aquela ave que tinha tudo para ser imponente rastejando-se no chão ciscando que nem galinha.
A muito custo, o naturalista enfim conseguiu persuadir o camponês a permitir a águia-galinha escolher o próprio caminho e seguir sua própria natureza.
Mas, para espanto do naturalista, a ave insistia em fazer e ter o que fazem e têm as galinhas.
O naturalista dizia para a águia:
- Voa, voa livre, voa!
Mas ela despencava no chão e intimidada corria para ficar entre as "outras" galinhas.
O naturalista, contudo, não desistiu. Continuava acreditando no potencial que havia e há em seu interior,
Levou-a para cima do telhado e disse:
- Você é uma águia, abra as asas e voe!
Embora desafiada a alçar voo a águia olhou ao redor por algum tempo por-em confusa por não ter certeza de quem ou o que era, amedrontada correu para o galinheiro.
No outro dia, mais uma vez decidido a explorar e desenvolver seu potencial, confiando plenamente nele, o naturalista pacientemente conduziu a águia para o alto de uma montanha, longe de tudo e de todos, levando-a a alturas que sequer suspeitara ser possível.
Então, ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe:
- Veja! O Céu lhe pertence... é o seu lugar de direito e conquista! Abra as suas asas e voe!
E impulsionou o animal para cima. A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento sentiu um tremor... olhava para o galinheiro, lá embaixo já tão distante... e para o céu. Percebeu que diante de si haviam possibilidades...
Mas ainda não alçou voo.
Em uma derradeira tentativa, o naturalista colocou-a na direção do sol... E aí aconteceu... Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor tomar conta de si, como se a Luz do Sol viesse penetrá-la e despertá-la como a correr em próprias veias... diante daquela imensidão azul, a Águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e alçou voo...!
Seu primeiro voo de Liberdade.
Depois daquele, houveram muitos outros vôos. Cada um com mais maestria e naturalidade. Conta-se que até hoje a Águia se recorda com carinho das galinhas e do camponês que a criaram... e do amigo naturalista que em sua sabedoria a havia estimulado a realizar seu potencial.
Mas hoje a Águia vive feliz, realizada e em paz, conquistando sempre novos horizontes no firmamento...
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