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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

HISTÓRIA/LEITURA - LENDAS DA MANDRÁGORA



HISTÓRIA
LEITURA
 LENDAS DA MANDRÁGORA
     
      
Segundo uma lenda medieval a raiz da mandrágora era como um pequeno homem dormindo dentro da terra e, ao ser retirado de seu descanso, dava um grito tão agudo que era capaz de deixar surdo, enlouquecer e até mesmo levar alguns homens a morte. Com base nessa crença, foram sendo criadas várias técnicas para se retirar a mandrágora do solo sem sofrer com o grito da planta. Alguns tapavam os ouvidos, afofavam a terra ao redor da mandrágora, amarravam a planta ao pescoço de um cachorro e faziam com que o mesmo corresse, arrancando a raiz do solo.
Escritos medievais afirmam que é mais seguro colher mandrágora durante uma sexta-feira à noite, pouco antes do nascer do sol. Depois de ser colhida alguns lavavam a raiz com vinho e a guardavam embrulhada em seda vermelha ou branca. Aos olhos dos caçadores de mandrágora, tanto trabalho para conseguir a raiz valia a pena, pois a planta possuia variados usos, tanto mágicos como medicinais. Há muitos registros do uso mágico da mandrágora na Europa medieval. Na antiguidade a raiz da mandrágora era considerada calmante e analgésica, mas podia ser tóxica quando usada em grande quantidade, provocando alucinações tão intensas que beiravam a loucura. Também era conhecida no passado por curar impotência sexual masculina.

   No folclore anglo-saxão há registros de que a mandrágora era utilizada para expulsar demônios e também era desidratada por alguns para ser usada como amuleto de proteção. Na Alemanha era costume entre os camponesses talhar e cuidar muito bem das raízes de mandrágora, par usá-las em magias e advinhações. Existia uma crença de que as raízes talhadas com formas humanas responderiam aos questionamentos de seus donos, como se a planta ganhasse vida própria.
  
Acredita-se que a lenda da raiz gritadeira tenha origem na Idade Média. Para que a raiz da planta pudesse manter suas propriedades mágicas, ela devia ser arrancada somente em noites de lua cheia e, para extraí-la, devia-se utilizar uma corda com uma das pontas amarradas nas ramas da planta e a outra ao pescoço de um cão, de preferência preto. Sendo assim, o cão puxaria a raiz e a mandrágora sairia do solo sem grandes problemas. Caso contrário, diz a lenda, extraí-la sem o devido cuidado poderia ter efeito devastador. Ao ter sua raiz exposta, a mandrágora soltaria um grito tão horripilante e estridente que podia ser fatal a qualquer um que estivesse por perto. É sabido que a superstição medieval ultrapassava muitos limites e é bem provável que muitos preferiam não arriscar extrai-la de outra maneira.

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