VIRTUDES
Por pouco e para sempre
Gosto do clima de Natal e das coisas boas
que os seres humanos são capazes de fazer quando se irmanam no sentimento de
fazer o bem. Vemos muita generosidade, visitas a doentes, idosos, crianças carentes.
A esperança renasce nos corações outrora embrutecidos pelas mazelas do dia a
dia: trânsito infernal, falta de educação em número grau, egoísmo,
inveja.
Tanta gente se solidariza com as tristezas do próximo e estende a mão. Doa tempo, doa carinho, doa presentes materiais. E isto é tão bonito! Tão gratificante! Pena que dura quase nada, como aquele doce da vovó na mesa da ceia.
A gente pode fazer mais e sabemos que, unidos, podemos fazer mais ainda. Afinal, a caridade é uma virtude que se exercita, se pratica continuamente e não apenas nesta época do ano, em que vale apenas uma visitinha num local carente para depois aparecer só no Natal do ano que vem (e olha lá). “Já fiz a minha parte”, há quem diga para si a fim de eximir-se de outros pecados da humanidade.
Temos tempo para muitas coisas no nosso dia a dia. Doutrinamo-nos a ir à academia com uma religiosidade ímpar. Sabemos de cor e salteado as falas dos personagens da novela das nove e, por vezes, até adiantamos diálogos, quando nos dispomos a ler as revistinhas com os resumos dos capítulos. Temos tempo (e dinheiro) para o cinema e para a cervejinha gelada. Temos tempo para as baladas, para os jogos de futebol, para os happy hours da vida e para reclamarmos de tudo e mais um pouco.
Admiro muitas pessoas! As que sabem cozinhar com primazia. As que sabem ouvir e aconselhar. As que sabem contar histórias e as que sabem ficar em silêncio quando o que a gente precisa é de um abraço, um conforto emocional, maior do que palavras. Cada um tem um dom, algo presenteado por Deus, que precisa ser exercitado: afinal, não se coloca uma luz dentro da gaveta para ficar escondida.
Assim, se cada um usar um pouco disto para a caridade, durante o ano todo, podemos ter mais refeições feitas com amor aos mais necessitados, podemos ter gente aconselhando os que não estão no bom caminho, podemos ter histórias encantadoras a crianças e adultos que não sabem ler, podemos ter mais abraços e afagos em silêncio do que fogos de artifício de violência e desamor.
Podemos fazer mais, mesmo que isto seja pouco. E se cada um fizer mais, mesmo que seja pouco, já é um montão de gente fazendo pouco, mas fazendo o bem. Como diz a minha mãe: “O pouco com Deus é muito”. E assim podemos estar um pouco mais caridosos e muito mais humanos.
Tanta gente se solidariza com as tristezas do próximo e estende a mão. Doa tempo, doa carinho, doa presentes materiais. E isto é tão bonito! Tão gratificante! Pena que dura quase nada, como aquele doce da vovó na mesa da ceia.
A gente pode fazer mais e sabemos que, unidos, podemos fazer mais ainda. Afinal, a caridade é uma virtude que se exercita, se pratica continuamente e não apenas nesta época do ano, em que vale apenas uma visitinha num local carente para depois aparecer só no Natal do ano que vem (e olha lá). “Já fiz a minha parte”, há quem diga para si a fim de eximir-se de outros pecados da humanidade.
Temos tempo para muitas coisas no nosso dia a dia. Doutrinamo-nos a ir à academia com uma religiosidade ímpar. Sabemos de cor e salteado as falas dos personagens da novela das nove e, por vezes, até adiantamos diálogos, quando nos dispomos a ler as revistinhas com os resumos dos capítulos. Temos tempo (e dinheiro) para o cinema e para a cervejinha gelada. Temos tempo para as baladas, para os jogos de futebol, para os happy hours da vida e para reclamarmos de tudo e mais um pouco.
Admiro muitas pessoas! As que sabem cozinhar com primazia. As que sabem ouvir e aconselhar. As que sabem contar histórias e as que sabem ficar em silêncio quando o que a gente precisa é de um abraço, um conforto emocional, maior do que palavras. Cada um tem um dom, algo presenteado por Deus, que precisa ser exercitado: afinal, não se coloca uma luz dentro da gaveta para ficar escondida.
Assim, se cada um usar um pouco disto para a caridade, durante o ano todo, podemos ter mais refeições feitas com amor aos mais necessitados, podemos ter gente aconselhando os que não estão no bom caminho, podemos ter histórias encantadoras a crianças e adultos que não sabem ler, podemos ter mais abraços e afagos em silêncio do que fogos de artifício de violência e desamor.
Podemos fazer mais, mesmo que isto seja pouco. E se cada um fizer mais, mesmo que seja pouco, já é um montão de gente fazendo pouco, mas fazendo o bem. Como diz a minha mãe: “O pouco com Deus é muito”. E assim podemos estar um pouco mais caridosos e muito mais humanos.
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