Este blog tem por objetivo o ensino e aprendizagem, informação, cultura, a leitura e a escrita.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
VIRTUDES - DEFICIÊNCIA DE QUE^?
VIRTUDES
Deficiência de quê?
Nestes dias, a foto de uma
mulher com o namorado chamava atenção na internet. Não muito por ela, embora
fosse daquelas bonitonas, mas pelo cara
a seu lado, sobre uma cadeira de rodas. Pipocavam comentários masculinos
depreciativos e também cunhados pela inveja. “Como um cara naquela situação
poderia estar com aquela gostosa? Como ela poderia gostar dele?”, indagavam,
com o despeito particular de quem só enxerga pessoas e uma vida inteira sob uma
couraça de aparências e pré-julgamentos, como se todos fossem uma massa igual,
que não tem suas particularidades.
Embora todo mundo diga que não tem preconceito, sempre existe um, guardadinho, que uma hora ou outra se apresenta e faz a máscara cair. É difícil encarar nossos preconceitos de frente, quando achamos puramente “normal” depreciar os outros, seja pela raça, condição financeira, orientação sexual, religião e estilo de vida. “Mulher com tatuagem não presta”. “Quem anda de skate é drogado”. “Ah, não tenho nada contra gays, desde que não seja meu filho”. “Quem mora na favela é ladrão”. E por aí vai.
Frases que costumamos ouvir e, por vezes, reproduzir, sentenciam o preconceito e sentenciam também uma crescente conduta de explicar as “diferenças” com o propósito de gerar conflito. Com o propósito de machucar, denegrir, humilhar, numa violência gratuita, indigna e contraditória com o conceito de humanidade.
Somos muito diferentes, embora adotemos estilos de vida parecidos, mas nem por isso podemos nos julgar os “donos da verdade” e sentenciar a vida – e também a morte de alguém.
Há gente que mora em mansão, mas nem por isso é honesto. Há gente que tem tatuagem e nem por isso é criminoso. Há gente que é cego, mas nem por isso deixa de enxergar as belas coisas da vida. Há gente que se locomove em cadeira de rodas, mas nem por isso deixa de ir longe.
Somos deficientes em tolerância: nossa opinião é a que vale, mesmo que argumentos e fatos mostrem o contrário. Assim, nos fechamos em velhos conceitos que há muito já não condizem com a realidade do mundo. Somos deficientes em paciência: perdemos o pouco que há com as miudezas das coisas e os desafios da convivência com o outro. Somos deficientes em respeito: vociferamos coisas indizíveis a quem sequer conhecemos, só pelo fato do outro ser “diferente”. Somos deficientes em amor aos “semelhantes” e aos que não são.
Enfim, somos deficientes em tanta coisa e em tantos sentimentos, que é hora de chegar ao coração e arrancar de lá tantos de nossos preconceitos. Fazer uma limpeza e ver que, diante de Deus, somos muito pouco para querer ser tão grande diante dos outros.
Embora todo mundo diga que não tem preconceito, sempre existe um, guardadinho, que uma hora ou outra se apresenta e faz a máscara cair. É difícil encarar nossos preconceitos de frente, quando achamos puramente “normal” depreciar os outros, seja pela raça, condição financeira, orientação sexual, religião e estilo de vida. “Mulher com tatuagem não presta”. “Quem anda de skate é drogado”. “Ah, não tenho nada contra gays, desde que não seja meu filho”. “Quem mora na favela é ladrão”. E por aí vai.
Frases que costumamos ouvir e, por vezes, reproduzir, sentenciam o preconceito e sentenciam também uma crescente conduta de explicar as “diferenças” com o propósito de gerar conflito. Com o propósito de machucar, denegrir, humilhar, numa violência gratuita, indigna e contraditória com o conceito de humanidade.
Somos muito diferentes, embora adotemos estilos de vida parecidos, mas nem por isso podemos nos julgar os “donos da verdade” e sentenciar a vida – e também a morte de alguém.
Há gente que mora em mansão, mas nem por isso é honesto. Há gente que tem tatuagem e nem por isso é criminoso. Há gente que é cego, mas nem por isso deixa de enxergar as belas coisas da vida. Há gente que se locomove em cadeira de rodas, mas nem por isso deixa de ir longe.
Somos deficientes em tolerância: nossa opinião é a que vale, mesmo que argumentos e fatos mostrem o contrário. Assim, nos fechamos em velhos conceitos que há muito já não condizem com a realidade do mundo. Somos deficientes em paciência: perdemos o pouco que há com as miudezas das coisas e os desafios da convivência com o outro. Somos deficientes em respeito: vociferamos coisas indizíveis a quem sequer conhecemos, só pelo fato do outro ser “diferente”. Somos deficientes em amor aos “semelhantes” e aos que não são.
Enfim, somos deficientes em tanta coisa e em tantos sentimentos, que é hora de chegar ao coração e arrancar de lá tantos de nossos preconceitos. Fazer uma limpeza e ver que, diante de Deus, somos muito pouco para querer ser tão grande diante dos outros.
VIRTUDES - ALGO, ALGUM...
VIRTUDES
Algo, algum…
Houve dias sem nada, em que o vazio
se agigantava diante da sorte sem novos acontecimentos.
Era todo dia
a mesma coisa. A mesma labuta injusta. As mesmas frases conhecidas e repetidas
como se fossem o papagaio da vizinha.
Até que algo aconteceu.
Algo desconhecido, embora esperado.
O sol brilhou mais forte onde havia trevas.
A brisa
chegou mesmo para refrescar.
A música foi ouvida no ritmo certo.
A chuva molhou as coisas velhas, que se refizeram.
E de tudo ser diferente, preencheu o vazio criado. Desvario.
E nada foi como antes.
Porque algo aconteceu.
Algo que não se sabia, embora se esperava.
Algo.
Algum.
Assim.
VIRTUDES - SAUDADES?
VIRTUDES
Saudade?
A saudade adormeceu ao meu lado.
Talvez tenha sonhado.
Levantou-se,
sem descanso.
Continuou a companhia.
Era noite ou dia.
Já era conhecida
Das
lidas aborrecidas,
Das coisas que não se esquece.
Talvez
me enobrece.
E não adianta apagá-la,
Tentar mensurá-la.
Onde
está não se mata.
Onde está se avizinha.
De tudo que é muito
De tudo que não passa.
Porque é preciso vivê-la
para
apaziguar, mantê-la.
VIRTUDES - ALENTO
VIRTUDES
Alento
Procurava
o silêncio das horas calmas, enquanto não havia tempo nem para perder o juízo.
Procurava alento nas linhas disformes dos escritos
antigos. Haveria abrigo?
Nas rotas de fuga, um caminho tortuoso.
Nunca era tão fácil quanto
deveria.
Nunca era tão perto quanto
poderia.
Nunca era sempre muito tempo.
Nas estradas, paisagens conhecidas.
Emoções requentadas nas memórias
que não se perderam.
Um dia mais na viagem.
Um dia que não acabava.
Um dia de emoções revividas, nos vazios propositais
que todo mundo tem.
LEITURA - O decreto em favor dos judeus
Teologia
Leitura
O decreto em favor dos judeus
Depois Ester se jogou aos pés do rei e, chorando, pediu que anulasse a
ordem de Hamã, o descendente de Agague, e que não deixasse que o terrível plano
de Hamã contra os judeus fosse executado. O rei estendeu o cetro de ouro para
Ester; ela se levantou e ficou de pé diante dele. Então disse:
— Se for do agrado do rei, e se eu
puder contar com a sua bondade, e se o senhor achar que o que eu peço está
certo, então assine um decreto anulando a ordem de Hamã, a ordem que o filho de
Hamedata e descendente de Agague deu para que no reino inteiro todos os judeus
sejam mortos. Pois eu não poderei suportar a destruição do meu povo e a morte
dos meus parentes!
E o rei Xerxes disse à rainha Ester
e ao judeu Mordecai:
— Eu mandei enforcar Hamã por causa
do plano que ele havia feito para matar os judeus e dei todos os seus bens a
Ester. Mas uma ordem dada em nome do rei e carimbada com o anel real não pode
ser anulada. Porém escrevam o que quiserem aos judeus, assinem em meu nome e
selem as cartas com o meu anel.
Isso aconteceu no dia vinte e três do
terceiro mês, o mês de sivã. Mordecai mandou chamar os secretários do rei e
ditou um decreto aos judeus, aos representantes do rei, aos governadores das
províncias e aos chefes dos vários povos em todas as províncias do reino, que
eram cento e vinte e sete ao todo e iam desde a Índia até a Etiópia. O decreto
foi traduzido para todas as línguas faladas no reino, e cada tradução seguia a
escrita usada em cada província; o decreto foi copiado também na língua e na
escrita dos judeus. As cartas foram escritas em nome do rei, carimbadas com o
anel real e levadas por mensageiros montados em cavalos criados nas estrebarias
do rei. Nas cartas, o rei dava autorização aos judeus de todas as cidades do
reino para se organizarem e se defenderem contra qualquer ataque. Se homens
armados de qualquer povo ou qualquer província do reino atacassem os judeus,
estes podiam combatê-los e matá-los. Podiam acabar com todos os seus inimigos,
até mesmo as mulheres e as crianças, e ficar com os seus bens. Em todas as
províncias, os judeus tinham ordem para fazer isso no dia marcado para a
matança, isto é, o dia treze do décimo segundo mês, o mês de adar. Uma cópia da
ordem do rei devia ser publicada como lei e ser lida em público em todas as
províncias, para que no dia marcado os judeus estivessem prontos para se vingar
dos seus inimigos. O rei deu a ordem, os mensageiros montaram cavalos ligeiros
da estrebaria real e saíram depressa. O decreto foi lido em público também em
Susã, a capital.
Mordecai saiu do palácio usando uma
roupa real azul e branca, com uma grande coroa de ouro na cabeça, e uma capa
vermelha de linho fino. Todos os moradores da cidade de Susã ficaram muito
contentes e soltaram gritos de alegria. E para os judeus brilhou a luz da
felicidade, da alegria e da vitória. Em todas as cidades do reino onde foi lida
a ordem do rei, os judeus ficaram felizes, e se alegraram, e comemoraram com
festas e banquetes. Além disso, entre os vários povos do reino muitos se
tornaram judeus, pois agora estavam com medo deles.
Ester 8.3-17
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
LEITURA - O Cordeiro de Deus
Teologia
LEITURA
O Cordeiro de Deus
No dia
seguinte, João viu Jesus vindo na direção dele e disse:
— Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
Eu estava falando a respeito dele quando disse: “Depois de mim vem um homem que
é mais importante do que eu, pois antes de eu nascer ele já existia.” Eu mesmo
não sabia quem ele era, mas vim, batizando com água para que o povo de Israel
saiba quem ele é.
João continuou:
— Eu vi o
Espírito descer do céu como uma pomba e parar sobre ele. Eu não sabia quem ele
era, mas Deus, que me mandou batizar com água, me disse: “Você vai ver o
Espírito descer e parar sobre um homem. Esse é quem batiza com o Espírito
Santo.” E eu vi isso e por esse motivo tenho declarado que ele é o Filho de
Deus.
João 1.29-34
LEITURA - JESUS VAI AO TEMPLO
Teologia
LEITURA
Jesus vai ao Templo
Alguns dias antes da Páscoa dos judeus, Jesus foi até a cidade de
Jerusalém. No pátio do Templo encontrou pessoas vendendo bois, ovelhas e
pombas; e viu também os que, sentados às suas mesas, trocavam dinheiro para o
povo. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou toda aquela gente dali e
também as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro, e as
moedas se espalharam pelo chão. E disse aos que vendiam pombas:
— Tirem tudo
isto daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!
Então os discípulos dele lembraram
das palavras das Escrituras Sagradas que dizem: “O meu amor pela tua casa, ó
Deus, queima dentro de mim como fogo.”
João 2.13-17
LEITURA - Jesus e Nicodemos (1)
Teologia
LEITURA
Jesus e Nicodemos (1)
Havia um fariseu chamado Nicodemos, que era
líder dos judeus. Uma noite ele foi visitar Jesus e disse:
— Rabi, nós sabemos que o senhor é um
mestre que Deus enviou, pois ninguém pode fazer esses milagres se Deus não
estiver com ele.
Jesus respondeu:
— Eu
afirmo ao senhor que isto é verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus se não
nascer de novo.
Nicodemos perguntou:
— Como é que um homem velho pode
nascer de novo? Será que ele pode voltar para a barriga da sua mãe e nascer
outra vez?
Jesus disse:
— Eu afirmo ao senhor que isto é
verdade: ninguém pode entrar no Reino de Deus se não nascer da água e do
Espírito. Quem nasce de pais humanos é um ser de natureza humana; quem nasce do
Espírito é um ser de natureza espiritual. Por isso não fique admirado porque eu
disse que todos vocês precisam nascer de novo. O vento sopra onde quer, e
ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde
vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do Espírito.
João 3.1-8
LEITURA - Jesus e Nicodemos (2)
Teologia
LEITURA
Jesus e Nicodemos (2)
— Como pode ser isso? — perguntou Nicodemos.
Jesus respondeu:
— O senhor é professor do povo de
Israel e não entende isso? Pois eu afirmo ao senhor que isto é verdade: nós
falamos daquilo que sabemos e contamos o que temos visto, mas vocês não querem
aceitar a nossa mensagem. Se vocês não creem quando falo das coisas deste
mundo, como vão crer se eu falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu, a não
ser o Filho do Homem, que desceu do céu.
— Assim como
Moisés, no deserto, levantou a cobra de bronze numa estaca, assim também o
Filho do Homem tem de ser levantado, para que todos os que crerem nele tenham a
vida eterna.
João 3.9-15
LEITURA - Uma comida que vocês não conhecem
Teologia
LEITURA
Uma comida que vocês
não conhecem
Enquanto isso, os discípulos pediam a Jesus: — Mestre, coma alguma coisa! Jesus respondeu: — Eu tenho para comer uma comida que
vocês não conhecem. Então os discípulos começaram a perguntar uns aos outros: —
Será que alguém já trouxe comida para ele? — A minha comida — disse Jesus — é
fazer a vontade daquele que me enviou e terminar o trabalho que ele me deu para fazer. Vocês costumam dizer: “Daqui a quatro meses
teremos a colheita.” Mas olhem e vejam bem os campos: o que foi plantado já
está maduro e pronto para a colheita. Quem colhe recebe o seu salário, e o
resultado do seu trabalho é a vida eterna para as pessoas. E
assim tanto o que semeia como o que colhe se alegrarão juntos. Porque é verdade
o que dizem: “Um semeia, e outro colhe.” Eu mandei vocês colherem onde não
trabalharam; outros trabalharam ali, e vocês
aproveitaram o trabalho deles.
João 4.31-38
LEITURA - MORDECAI SALVA A VIDA DO REI
Teologia
LEITURA
Mordecai salva a vida do rei
Chegou a vez
de Ester, filha de Abiail e prima de Mordecai, a moça que Mordecai tinha
criado, a moça que conquistava a simpatia de todos os que a conheciam. Quando
chegou a sua vez de se encontrar com o rei, ela levou somente aquilo que Hegai,
o eunuco responsável pelo harém, havia recomendado. Ester foi levada ao palácio
para apresentar-se ao rei Xerxes no mês de tebete, o décimo mês do sétimo ano
do seu reinado. Ele gostou dela mais do que de qualquer outra moça, e ela
conquistou a simpatia e a admiração dele como nenhuma outra moça havia feito.
Ele colocou a coroa na cabeça dela e a fez rainha no lugar de Vasti. Depois ele
deu um grande banquete em honra de Ester e convidou todos os oficiais e
servidores. Ele decretou que aquele dia fosse feriado no reino inteiro e
distribuiu presentes que só um rei poderia oferecer.
Durante o
tempo em que as moças estavam sendo transferidas para o outro harém, Mordecai
tinha sido nomeado pelo rei para ocupar um cargo no governo. Seguindo o
conselho de Mordecai, Ester ainda não tinha dito a ninguém que era judia. Ela
continuava a obedecer a Mordecai, como tinha feito nos tempos de menina, quando
ele a estava criando.
Naqueles
dias Mordecai, fazendo o seu serviço no palácio, ficou sabendo que Bigtã e
Teres, dois eunucos que eram guardas no palácio, estavam zangados com o rei e
planejavam matá-lo. Aí Mordecai contou isso à rainha Ester, e ela disse ao rei
o que Mordecai havia descoberto. Houve uma investigação, e descobriu-se que era
verdade; então os dois eunucos foram enforcados. E o rei ordenou que fosse
registrado um relatório sobre isso no livro em que se escrevia a história do
reino.
Ester 2.15-23
LEITURA - Hamã põe em prática seu plano
Teologia
LEITURA
Hamã põe em prática seu plano
No ano doze do reinado de Xerxes, no primeiro
mês, o mês de nisã, Hamã ordenou que tirassem a sorte (chamava-se isso de
“purim”), para decidir o dia e o mês em que os judeus seriam mortos. Foi sorteado o dia
treze do décimo segundo mês, o mês de adar. Hamã foi e disse ao rei: — Por
todas as províncias do reino, está espalhado um povo que segue leis diferentes
das leis dos outros povos. O pior, ó rei, é que eles não obedecem às suas ordens, e por isso não
convém que o senhor tolere que eles continuem agindo assim. Se o senhor quiser,
assine um decreto ordenando que eles sejam mortos. E eu prometo depositar nos
cofres reais trezentos e quarenta e dois mil quilos de prata para pagar as
despesas do governo. O rei tirou o seu anel-sinete, que servia para carimbar as
suas ordens, e o deu a Hamã, filho de Hamedata e descendente de Agague, o
inimigo dos judeus. E o rei lhe disse: — Fique com o seu dinheiro, e essa gente
eu entrego nas suas mãos. Faça com eles o que quiser. No dia treze do primeiro
mês, Hamã mandou chamar os secretários do palácio e ditou a ordem. Ele ordenou
que fosse traduzida para todas as línguas faladas no reino e que cada tradução
seguisse a escrita usada em cada província. A ordem devia ser enviada a todos os
representantes do rei, aos governadores das províncias e aos chefes dos vários
povos. Ela foi escrita em nome do rei, carimbada com o seu anel-sinete e levada
por mensageiros a todas as províncias do reino. A ordem era matar todos os
judeus num dia só, o dia treze do décimo segundo mês, o mês de adar. Que todos os judeus
fossem mortos, sem dó nem piedade: os moços e os velhos, as mulheres e as
crianças. E a ordem mandava também que todos os bens dos judeus ficassem para o
governo. Em cada província deveria ser feita uma leitura em público dessa
ordem, a fim de que, quando chegasse o dia marcado, todos estivessem prontos. O
rei deu a ordem, e os mensageiros foram depressa a todas as províncias; e em
Susã, a capital, a ordem foi lida em público. O rei e Hamã se assentaram para
beber, enquanto a confusão se espalhava pela cidade.
Ester 3.7-15
LEITURA - Jesus e a mulher samaritana (1)
Teologia
LEITURA
Jesus e a mulher samaritana (1)
Os fariseus
ouviram dizer que Jesus estava ganhando mais discípulos e batizava mais pessoas
do que João. (De fato, não era Jesus quem batizava, e sim os seus discípulos.)
Quando Jesus ficou sabendo disso, saiu da Judeia e voltou para a Galileia. No
caminho, ele tinha de passar pela região da Samaria.
Ele chegou
a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó
tinha dado ao seu filho José. Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou menos
meio-dia quando Jesus, cansado da viagem, sentou-se perto do poço.
Uma mulher samaritana veio tirar
água, e Jesus lhe disse:
— Por
favor, me dê um pouco de água.
(Os discípulos de Jesus tinham ido até a cidade comprar
comida.)
A mulher respondeu:
— O senhor é judeu, e eu sou
samaritana. Então como é que o senhor me pede água? (Ela disse isso porque os
judeus não se dão com os samaritanos.)
Então Jesus disse:
— Se você soubesse o que Deus pode
dar e quem é que está lhe pedindo água, você pediria, e ele lhe daria a água da
vida.
Ela respondeu:
— O senhor não tem balde para tirar
água, e o poço é fundo. Como é que vai conseguir essa água da vida? Nosso
antepassado Jacó nos deu este poço. Ele, os seus filhos e os seus animais
beberam água daqui. Será que o senhor é mais importante do que Jacó?
Então Jesus disse:
— Quem beber desta água terá sede de novo, mas a pessoa
que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe
der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna.
João 4.1-14
LEITURA - Jesus e a mulher samaritana (2)
Teologia
LEITURA
Jesus e a mulher samaritana (2)
Então a mulher pediu:
— Por favor, me
dê dessa água! Assim eu nunca mais terei sede e não precisarei mais vir aqui
buscar água.
— Vá chamar o seu marido e volte
aqui! — ordenou Jesus.
— Eu não tenho marido! — respondeu a mulher.
Então Jesus disse:
— Você está certa ao dizer que não tem marido, pois já teve cinco, e este
que você tem agora não é, de fato, seu marido. Sim, você falou a verdade.
A mulher
respondeu:
— Agora eu sei
que o senhor é um profeta! Os nossos antepassados adoravam a Deus neste monte,
mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde devemos adorá-lo.
Jesus disse:
— Mulher, creia no que eu digo: chegará o tempo em que ninguém vai adorar
a Deus nem neste monte nem em Jerusalém. Vocês, samaritanos, não sabem o que
adoram, mas nós sabemos o que adoramos porque a salvação vem dos judeus. Mas
virá o tempo, e, de fato, já chegou, em que os verdadeiros adoradores vão
adorar o Pai em espírito e em verdade. Pois são esses que o Pai quer que o
adorem. Deus é Espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito
e em verdade.
A mulher respondeu:
— Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando ele vier,
vai explicar tudo para nós.
Então Jesus afirmou:
— Pois eu, que estou falando com você, sou o Messias.
Naquele momento chegaram os seus discípulos e ficaram admirados, pois ele
estava conversando com uma mulher. Mas nenhum deles perguntou à mulher o que
ela queria. E também não perguntaram a Jesus por que motivo ele estava falando
com ela.
Em seguida, a mulher deixou ali o seu
pote, voltou até a cidade e disse a todas as pessoas:
— Venham ver o homem que disse tudo o que eu tenho feito. Será que ele é o
Messias?
Muitas pessoas
saíram da cidade e foram para o lugar onde Jesus estava.
João 4.15-30
MILAGRES DE JESUS - A cura de um paralítico
Teologia
MILAGRES DE
JESUS
A cura de um paralítico
Depois disso, houve uma festa dos judeus, e Jesus
foi até Jerusalém. Ali existe um tanque que tem cinco entradas e que fica perto
do Portão das Ovelhas. Em hebraico esse tanque se chama “Betezata”. Perto das
entradas estavam deitados muitos doentes: cegos, aleijados e paralíticos. [
Esperavam o movimento da água, porque de vez em quando um anjo do Senhor descia
e agitava a água. O primeiro doente que entrava no tanque depois disso sarava
de qualquer doença. ] Entre eles havia um homem que era doente fazia trinta e
oito anos. Jesus viu o homem deitado e, sabendo que fazia todo esse tempo que
ele era doente, perguntou:
— Você quer ficar
curado?
Ele respondeu:
— Senhor, eu não tenho ninguém para
me pôr no tanque quando a água se mexe. Cada vez que eu tento entrar, outro
doente entra antes de mim.
Então Jesus
disse:
— Levante-se, pegue a sua cama e ande!
No mesmo
instante, o homem ficou curado, pegou a cama e começou a andar.
João 5.1-9a
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