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terça-feira, 7 de maio de 2013

BAÚ LITERÁRIO e ORTOGRÁFICO - DIA DAS MÃES - A CRIANÇA E DEUS


BAÚ LITERÁRIO
DIA DAS MÃES

A CRIANÇA E DEUS

         Uma criança pronta para nascer perguntou para DEUS:
         “Dizem  me que estarei sendo enviado a Terra... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?
         E DEUS disse:
         “Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você”.
         Criança: ‘Mas diga-me: Aqui no CÉU eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
         DEUS: “Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz”.
         Criança: “Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas fala?”
         DEUS: Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar”.
         Criança: “E o que eu farei quando eu quiser ter falar?”
         DEUS: “Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar?”
         Criança: “Eu ouvi que na terra há homens maus. Quem me protegerá?”
         DEUS: “Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida”.
         Criança: “Mas eu serei sempre triste porque eu não te verei mais”.
         DEUS: “Seu anjo sempre lhe falará de mim, lhe ensinará a maneira de vir a mim, e EU estarei sempre dentro de você”.
         Nesse momento havia paz no CÉU, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada pediu suavemente:
         ‘Oh, DEUS se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me, por favor, o nome do meu anjo.”
         E DEUS respondeu:
         - ‘ Você chamará seu anjo de ... MÃE !.
Maria do Carmo

VIRTUDE - OS SENTIMENTOS DELA


VIRTUDES
SENTIMENTOS DELA EM CASA

         Minha vida inteira tentei descobrir o que é CARINHO.
         Fiquei surpreso quando não re vi.
         Levei um enorme SUSTO quando senti que estava lá.
         Quando você chegou, senti uma enorme EMOÇÃO.
         Então lhe falei – você é a coisa mais IMPORTANTE para mim.
         Quando nasci senti uma imensa ANSIEDADE de saber quem era aquela pessoa tão sábia.
         Quando descobri quem tu eras, fiquei tão ALEGRE.
         Agora tenho muito AMOR por você.
         Sem saber o que acontecia tive AFLIÇÃO.
         Por fim de tudo senti SATISFAÇÃO, pois descobri que você era minha MÃE.

Marcel Alves Ferro,2001

HISTÓRIA - DIA DAS MÃES - A HISTÓRIA


História
Dia das mães
A história...

     
   A primeira vez que se ouviu falar em homenagem às mães foi na Grécia antiga, onde, na primavera, os gregos celebravam o dia em honra de Réia, mãe dos deuses. Muito tempo depois, por volta de 1600, começou a ser celebrado “Mothering Sunday”, na Inglaterra.
        Nessa época, a camada pobre do país era formada por serviçais, que, por estarem longe de casa, moravam com seus empregadores. No “Mothering Sunday”, eles tinham o dia reservado para voltar a seus lares e ficar junto das mães.
Somente em 1907, Ana Jarcis iniciou uma campanha na Filadélfia, Estados Unidos, para estabelecer o Dia das Mães. Ela sugeriu celebrar a data no aniversário de dois anos da morte de sua mãe, no segundo domingo do mês de Maio. Sua campanha se estendeu a ministros, jornalistas e políticos, e prosperou.
Em 1911, o Dia das Mães já era comemorado em quase todos os estados. Foi, então, em 1914 que o decretaram feriado oficial. Enquanto muitos países do mundo comemoram a data em dias diferentes, Dinamarca, Finlândia, Itália, Turquia, Austrália e Bélgica celebram da mesma forma que o Brasil, no segundo domingo de maio.

VIRTUDE - EU SEI, MAS NÃO DEVIA


VIRTUDE
EU SEI, MAS NÃO DEVIA

        Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
         A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista, logo se acostuma a não olhar para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquecendo o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
        A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar por ganhar dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
        A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando um dor aqui, uma revolta acolá. SE o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada a gente molha só pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
        A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. As bactérias de água potável, à contaminação da água do mar.  À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galos na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
        A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado por que está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
        A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra. E aceitando a guerra aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz. Então aceitando as negociações de paz aceita ler todo dia de guerra, dos números, da longa duração.
        A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A  sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de vilta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
        A gente acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas a ver anúncios, a ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
        A gente se acostuma para não se ralar na aspereza para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto acostumar, se perde por si mesmo.
Marina Colassanti

VIRTUDE - CONVIVENDO EM EQUIPE


Virtude
convivendo em equipe

        Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda advertindo a todos:
        - Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
        - Desculpe-me, senhor Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
        O rato foi até o porco e lhe disse:
        O porco disse:
        -Desculpe-me, senhor Rato, mas não há nada que eu possa fazer a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas  preces.
        O rato dirigiu-se então à vaca: A vaca lhe disse:
        -O que, senhor Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
        Então o rato voltou para o seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.
        Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
        O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Para amenizar sua febre, nada melhor que uma canja de galinha. Então o fazendeiro pegou o cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
        Logo, para alimentá-los, o fazendeiro  matou o porco. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.
        Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que , quando existir uma ratoeira, todos corremos risco!
        O problema de um é problema de todos quando convivemos em equipe.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

TEOLOGIA - Leitura - O BEZERRO DE OURO


Teologia
      Leitura

O bezerro de ouro

O povo viu que Moisés estava demorando muito para descer do monte. Então eles se reuniram em volta de Arão e lhe disseram:
— Não sabemos o que aconteceu com Moisés, aquele homem que nos tirou do Egito. Portanto, faça para nós deuses que vão à nossa frente.
Arão lhes disse:
— Tirem os brincos de ouro que as suas mulheres, os seus filhos e as suas filhas estão usando e tragam para mim.
Então os israelitas tiraram das orelhas os brincos de ouro e os trouxeram a Arão. Ele pegou os brincos, derreteu-os, derramou o ouro dentro de um molde e fez um bezerro de ouro. Então disseram:
— Povo de Israel, estes são os nossos deuses, que nos tiraram do Egito!
Arão construiu um altar diante do bezerro de ouro e anunciou ao povo:
— Amanhã haverá uma festa em honra de Deus, o SENHOR.
No dia seguinte, de manhã cedo, eles trouxeram alguns animais para serem queimados como sacrifício e outros para serem comidos como ofertas de paz. Depois o povo sentou-se para comer e beber e se levantou para se divertir.
Então o SENHOR Deus disse a Moisés:
— Desça depressa porque o seu povo, o povo que você tirou do Egito, pecou e me rejeitou. Eles já deixaram o caminho que eu mandei que seguissem; fizeram um bezerro de ouro fundido, e o adoraram, e lhe ofereceram sacrifícios. Estão dizendo que estes são os deuses deles, os deuses que os tiraram do Egito.
Eu conheço este povo e sei que é muito teimoso. Agora não tente me impedir, pois vou descarregar a minha ira sobre esta gente e vou acabar com eles. Depois farei de você e dos seus descendentes uma grande nação.
Porém Moisés fez um pedido ao senhor, seu Deus. Ele disse:
— Ó senhor , por que ficaste assim tão irado com o teu povo, que tiraste do Egito com grande poder e força? Por que deixar que os egípcios venham a dizer que tiraste o teu povo do Egito para matá-lo nos montes e destruí-lo completamente? Não fiques assim irado; muda de ideia e não faças cair sobre o teu povo essa desgraça. Lembra dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó. Lembra do juramento que fizeste de lhes dar tantos descendentes quantas estrelas há no céu. Lembra também que prometeste que darias aos seus descendentes toda aquela terra para ser propriedade deles para sempre.
Então o senhor Deus mudou de ideia e não fez cair sobre o seu povo a desgraça que havia prometido.

Êxodo 32.1-14

sexta-feira, 3 de maio de 2013

TEOLOGIA - Leitura - O PÃO DA VIDA


Teologia
        Leitura

O pão da vida

Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.
Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.
Declarou-lhes Jesus. Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá
Mas como já vos disse, vós me tendes visto, e contudo não credes.sede
Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.
E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia.
Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
João 6:32-40