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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

TEOLOGIA - O NASCIMENTO DE JESUS

TEOLOGIA


O NASCIMENTO DE JESUS

O Anúncio

E, no sexto mês, foi o anjo GABRIEL enviado por DEUS a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
            E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada: o SENHOR é contigo: bendita tu entre as mulheres.
            E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta.
            Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de DEUS; e eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de JESUS.
            Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o SENHOR DEUS lhe dará o trono de Davi, seu pai: E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
            E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço varão?
            E respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o ESPÍRITO SANTO, e a virtude do Altíssimo te  cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto me para aquela que era chamada estéril; porque para DEUS nada é impossível.
            Disse então Maria: Eis aqui a serva do SENHOR; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.   (Lucas 1: 26 – 38)

O Nascimento

            E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo mundo se alistasse.
            (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio presidente (governador) da Síria.) E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
            E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi). A fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.
            E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
            E deu à luz a seu filho primogênito, e o envolveu em panos, e deitando-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. (Lucas 2:01-07)

   Bíblia Sagrada – Edição Revista e Corrigida- 1988 - SBB

NATAL - CONTO DE NATAL

NATAL
                                                   Conto de Natal
Rubem Braga

     Sem dizer uma palavra, o homem deixou a estrada andou alguns metros no pasto e se deteve um instante diante da cerca de arame farpado. A mulher seguiu-o sem compreender, puxando pela mão o menino de seis anos.
     — Que é?
     O homem apontou uma árvore do outro lado da cerca. Curvou-se, afastou dois fios de arame e passou. O menino preferiu passar deitado, mas uma ponta de arame o segurou pela camisa. O pai agachou-se zangado: 
      — Porcaria...
      Tirou o espinho de arame da camisinha de algodão e o moleque escorregou para o outro lado. Agora era preciso passar a mulher. O homem olhou-a um momento do outro lado da cerca e procurou depois com os olhos um lugar em que houvesse um arame arrebentado ou dois fios mais afastados.
— Péra aí...
        Andou para um lado e outro e afinal chamou a mulher. Ela foi devagar, o suor correndo pela cara mulata, os passos lerdos sob a enorme barriga de 8 ou 9 meses.
        — Vamos ver aqui...
        Com esforço ele afrouxou o arame do meio e puxou-o para cima.
        Com o dedo grande do pé fez descer bastante o de baixo.
        Ela curvou-se e fez um esforço para erguer a perna direita e passá-la para o outro lado da cerca. Mas caiu sentada num torrão de cupim!
       — Mulher!
       Passando os braços para o outro lado da cerca o homem ajudou-a a levantar-se. Depois passou a mão pela testa e pelo cabelo empapado de suor.
      — Péra aí...
      Arranjou afinal um lugar melhor, e a mulher passou de quatro, com dificuldade.         Caminharam até a árvore, a única que havia no pasto, e sentaram-se no chão, à sombra, calados.
     O sol ardia sobre o pasto maltratado e secava os lameirões da estrada torta. O calor abafava, e não havia nem um sopro de brisa para mexer uma folha.
      De tardinha seguiram caminho, e ele calculou que deviam faltar umas duas léguas e meia para a fazenda da Boa Vista quando ela disse que não aguentava mais andar. E pensou em voltar até o sítio de «seu» Anacleto.
— Não...
Ficaram parados os três, sem saber o que fazer, quando começaram a cair uns pingos grossos de chuva. O menino choramingava.
— Eh, mulher...
Ela não podia andar e passava a mão pela barriga enorme. Ouviram então o guincho de um carro de bois.
— Oh, graças a Deus...
Às 7 horas da noite, chegaram com os trapos encharcados de chuva a uma fazendinha. O temporal pegou-os na estrada e entre os trovões e relâmpagos a mulher dava gritos de dor.
— Vai ser hoje, Faustino, Deus me acuda, vai ser hoje.
O carreiro morava numa casinha de sapé, do outro lado da várzea. A casa do fazendeiro estava fechada, pois o capitão tinha ido para a cidade há dois dias.
— Eu acho que o jeito...
O carreiro apontou a estrebaria. A pequena família se arranjou lá de qualquer jeito junto de uma vaca e um burro.
No dia seguinte de manhã o carreiro voltou. Disse que tinha ido pedir uma ajuda de noite na casa de “siá” Tomásia, mas “siá” Tomásia tinha ido à festa na Fazenda de Santo Antônio. E ele não tinha nem querosene para uma lamparina, mesmo se tivesse não sabia ajudar nada. Trazia quatro broas velhas e uma lata com café.
Faustino agradeceu a boa-vontade. O menino tinha nascido. O carreiro deu uma espiada, mas não se via nem a cara do bichinho que estava embrulhado nuns trapos sobre um monte de capim cortado, ao lado da mãe adormecida.
— Eu de lá ouvi os gritos. Ô Natal desgraçado!
— Natal?
Com a pergunta de Faustino a mulher acordou.
— Olhe, mulher, hoje é dia de Natal. Eu nem me lembrava...
Ela fez um sinal com a cabeça: sabia. Faustino de repente riu. Há muitos dias não ria, desde que tivera a questão com o Coronel Desidério que acabara mandando embora ele e mais dois colonos. Riu muito, mostrando os dentes pretos de fumo: 
— Eh, mulher, então “vâmo” botar o nome de Jesus Cristo!
A mulher não achou graça. Fez uma careta e penosamente voltou a cabeça para um lado, cerrando os olhos. O menino de seis anos tentava comer a broa dura e estava mexendo no embrulho de trapos:
— Eh, pai, vem vê...
— Uai! Péra aí...
O menino Jesus Cristo estava morto.

Texto extraído do livro "Nós e o Natal", Artes Gráficas Gomes de Souza - Rio de Janeiro, 1964, pág. 39.

Saiba tudo sobre o autor e sua obra em "
Biografias".



DECORAÇÃO DE NATAL - E.E.PROF.EDE WILSON GONZAGA

DECORAÇÃO DE NATAL
             E.E. PROF. EDE WILSON GONZAGA
 As fotos a seguir são da decoração de Natal, trabalho realizado pelos funcionários da Escola, principalmente os inspetores, que se empenharam em realizar o trabalho aqui retratado para a recepção dos pais e alunos na última Reunião do ano, como também para os Professores.















sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FEIRA CULTURAL - E.E. PROF.EDE WILSON GONZAGA

FEIRA CULTURAL 
                  E.E. PROF.EDE WILSON GONZAGA
A Feira Cultural -  realizada pelos alunos e  equipe da E.E.Prof. Ede Wilson Gonzaga, realizada nos últimos anos, no final do ano letivo - com o tema DIVERSOS SABERES; neste ano foram sorteados os países entre a suas classes. Cada classe nos três períodos ficou responsável por uma parte da pesquisa sobre o país sorteado, o período da tarde ficou responsável pelo folclore. Houve várias apresentações, danças, vídeos, teatro, etc.