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sexta-feira, 19 de junho de 2015

LEITURA - ESAÚ PEDE A BENÇÃO

TEOLOGIA
Leitura
Esaú pede a benção
Isaque acabou de dar a bênção, e Jacó ia saindo, quando Esaú chegou, vindo da caçada. Ele também fez uma comida gostosa e levou para o pai. Aí disse:
— Levante-se, por favor, coma da caça que eu matei e depois me abençoe.
Então Isaque perguntou:
— Quem é você?
— Eu sou Esaú, o seu filho mais velho.
Isaque ficou agitado e começou a tremer muito. E disse:
— Então quem foi que caçou um animal e trouxe para mim? Eu comi antes que você chegasse e dei àquele homem a minha bênção. Ele é quem será abençoado.
Quando Esaú ouviu isso, deu um grito cheio de amargura e disse:
— Meu pai, dê a sua bênção para mim também!
Porém Isaque respondeu:
— O seu irmão veio, me enganou e ficou com a bênção que era sua.
Esaú disse:
— Esta é a segunda vez que ele me engana. Foi com razão que puseram nele o nome de Jacó. Primeiro ele me tirou os direitos de filho mais velho e agora tirou a bênção que era minha. Pai, será que o senhor não guardou nenhuma bênção para mim?
Isaque respondeu:
— Eu já dei a Jacó autoridade sobre você e fiz com que todos os parentes de Jacó sejam escravos dele. Também disse que ele terá muito trigo e muito vinho. Agora não posso fazer nada por você, meu filho.
Porém Esaú insistiu:
— Será que o senhor tem só uma bênção? Abençoe também a mim, meu pai.
E começou a chorar alto.
Então Isaque disse:

“Você viverá longe de terras boas
e longe do orvalho que cai do céu.
Você viverá pela sua espada
e será empregado do seu irmão.
Porém, quando você se revoltar,
se livrará dele.”

Gênesis 27:30-40                   

leitura - Os irmãos de josé vão ao egito

TEOLOGIA
Leitura
Os irmãos de josé vão ao egito
Quando Jacó soube que havia mantimentos no Egito, disse aos filhos:
— Por que vocês estão aí de braços cruzados? Ouvi dizer que no Egito há mantimentos. Vão até lá e comprem cereais para não morrermos de fome.
Então os dez irmãos de José por parte de pai foram até o Egito para comprar mantimentos. Mas Jacó não deixou que Benjamim, o irmão de José por parte de pai e de mãe, fosse com eles; ele tinha medo de que lhe acontecesse alguma desgraça. Os filhos de Jacó foram comprar mantimentos junto com outras pessoas, pois em todo o país de Canaã havia fome.
Como governador do Egito, era José quem vendia cereais às pessoas que vinham de outras terras. Quando os irmãos de José chegaram, eles se ajoelharam na frente dele e encostaram o rosto no chão. Logo que José viu os seus irmãos, ele os reconheceu, mas fez de conta que não os conhecia. E lhes perguntou com voz dura:
— Vocês, de onde vêm?
— Da terra de Canaã — responderam. — Queremos comprar mantimentos.
José reconheceu os seus irmãos, mas eles não o reconheceram. Então José lembrou dos sonhos que tinha tido a respeito deles e disse:
— Vocês são espiões que vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
Eles responderam:
— De modo nenhum, senhor. Nós, os seus criados, viemos para comprar mantimentos. Somos filhos de um mesmo pai. Nós não somos espiões, senhor! Somos gente honesta.
— Não acredito — disse José. — Vocês vieram para ver os pontos fracos do nosso país.
Eles disseram:
— Nós moramos em Canaã. Somos ao todo doze irmãos, filhos do mesmo pai. Mas um irmão desapareceu, e o mais novo está neste momento com o nosso pai.
José respondeu:
— É como eu disse: vocês são espiões. E o jeito de provar que vocês estão dizendo a verdade é este: enquanto o irmão mais moço de vocês não vier para cá, vocês não sairão daqui. Isso eu juro pela vida do rei! Um de vocês irá buscá-lo, mas os outros ficarão presos até que fique provado se estão ou não dizendo a verdade. Se não estão, é que vocês são espiões. Juro pela vida do rei!
E os pôs na cadeia por três dias. No terceiro dia José disse a eles:
— Eu sou uma pessoa que teme a Deus. Vou deixar que vocês fiquem vivos, mas com uma condição. Se, de fato, são pessoas honestas, que um de vocês fique aqui na cadeia, e que os outros voltem para casa, levando mantimentos para matar a fome das suas famílias. Depois tragam aqui o seu irmão mais moço. Isso provará se vocês estão ou não dizendo a verdade; e, se estiverem, não serão mortos.
Eles concordaram e disseram uns aos outros:
— De fato, nós agora estamos sofrendo por causa daquilo que fizemos com o nosso irmão. Nós vimos a sua aflição quando pedia que tivéssemos pena dele, porém não nos importamos. Por isso agora é a nossa vez de ficarmos aflitos.
E Rúben disse assim:
— Eu bem que disse que não maltratassem o rapaz, mas vocês não quiseram me ouvir. Por isso agora estamos pagando pela morte dele.
Eles não sabiam que José estava entendendo o que diziam, pois ele tinha estado falando com eles por meio de um intérprete. José saiu de perto deles e começou a chorar. Quando pôde falar outra vez, voltou, separou Simeão e mandou que fosse amarrado na presença deles.
José mandou que os empregados enchessem de mantimentos os sacos que os irmãos haviam trazido e que devolvessem o dinheiro de cada um, colocando-o nos sacos de mantimentos. E também que lhes dessem comida para a viagem. E assim foi feito. Os irmãos de José carregaram os jumentos com os mantimentos que haviam comprado e foram embora. Quando chegaram ao lugar onde iam passar a noite, um deles abriu um saco para dar comida ao seu animal e viu que o seu dinheiro estava ali na boca do saco de mantimentos. Ele disse aos irmãos:
— Vejam só! O meu dinheiro está aqui no meu saco de mantimentos! Eles devolveram!
Todos ficaram muito assustados e, tremendo de medo, perguntavam uns aos outros:
— O que será isso que Deus fez com a gente?
Gênesis 42:01-28                  

                                         
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

saúde - Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca

saúde
Leitura
Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca
Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca e morrem mais cedo por esta doença do que os não-diabéticos: Fremantle Diabetes Study
A prevalência de insuficiência cardíaca entre pacientes diabéticos tipo 2 que participam do estudo Fremantle Diabetes Study (FDS) é menor do que a já observada em outros estudos com pacientes diabéticos, tendo sido relatada anteriormente uma taxa tão elevada como quatro vezes a da população em geral. É provável que isto seja um reflexo do melhor manejo dos fatores de risco cardiovasculares nesta coorte contemporânea, de acordo com o Dr. Timothy Davis da University of Western Australia.
Foram recrutados 1.296 pacientes com diabetes tipo 2 para o estudo FDS, entre 1993 e 1996, acompanhados em média por 12 anos. A idade média dos pacientes no momento da inscrição era de 64 anos e os pacientes tinham diagnóstico de diabetes há quatro anos.
No total, 8,6% dos indivíduos tinham uma hospitalização prévia por insuficiência cardíaca. Em 5.159 controles correspondentes, sem diabetes tipo 2, apenas 3,0% tinham sido hospitalizados anteriormente por insuficiência cardíaca, uma diferença estatisticamente significativa em comparação com os pacientes do Fremantle Diabetes Study (FDS).
Dos 1.185 indivíduos sem insuficiência cardíaca no início do estudo, 31,8% foram hospitalizados por insuficiência cardíaca ou morreram de insuficiência cardíaca durante o período de acompanhamento. Em comparação com os controles, aqueles com diabetes tipo 2 tiveram uma probabilidade duas vezes maior de desenvolver insuficiência cardíaca durante o período de acompanhamento. Segundo dados do presente estudo, os pacientes diabéticos têm seu primeiro evento de insuficiência cardíaca quatro a cinco anos antes dos indivíduos sem diabetes e morrem quatro anos mais cedo após o evento de insuficiência cardíaca.
Na análise, os pacientes diabéticos apresentaram a primeira internação por insuficiência cardíaca, em média, na idade de 75 anos em comparação com 80 anos nos controles equivalentes para idade e sexo. A idade de morte entre os pacientes diabéticos após o primeiro evento de insuficiência cardíaca foi de 79 anos nos pacientes do estudo FDS versus 83 anos entre os pacientes não diabéticos que desenvolveram insuficiência cardíaca.
Além dos fatores de risco estabelecidos para a insuficiência cardíaca, a hiperfiltração renal [definida como uma relação de filtração glomerular estimada (eGFR)> 90 mL /min] foi identificada na modelagem de riscos proporcionais de Cox como fator de risco potencialmente novo para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca.
A insuficiência cardíaca é uma complicação muito comum do diabetes tipo 2, cerca de 30% dos diabéticos tipo 2 passam a desenvolver ou morrer de insuficiência cardíaca.
Fonte: 75° Sessão Científica da American Diabetes Association, em 9 de junho de 2015
NEWS.MED.BR, 2015. Diabéticos desenvolvem insuficiência cardíaca e morrem mais cedo por esta doença do que os não-diabéticos: Fremantle Diabetes Study. Disponível em: . Acesso em: 17 jun. 2015.         
                               

                                         

TEOLOGIA - O ENCONTRO DE JACÓ COM RAQUEL

TEOLOGIA
Leitura
O ENCONTRO DE JACÓ COM RAQUEL
Jacó continuou a sua viagem e chegou à terra do Oriente. De repente, ele olhou e viu no campo um poço; em volta dele estavam três pastores, cada um com as suas ovelhas e cabras. A água para os animais era tirada desse poço, que era tapado com uma grande pedra. Quando todos os pastores se ajuntavam ali com os seus animais, então tiravam a pedra para dar água às ovelhas e cabras. Depois tornavam a pôr a pedra na boca do poço. Jacó perguntou aos pastores:
— De onde são vocês, meus amigos?
— Somos de Harã — responderam eles.
Em seguida perguntou:
— Vocês conhecem Labão, filho de Naor?
— Conhecemos, sim — disseram.
— Ele vai bem? — perguntou Jacó.
Eles responderam:
— Sim, vai bem. Olhe! Raquel, a filha dele, vem vindo aí com as ovelhas.
Então Jacó disse:
— Ainda é dia, e é muito cedo para recolher as ovelhas. Por que vocês não lhes dão água e as levam de volta para pastar?
Eles responderam:
— Não podemos. Temos de esperar que todas as ovelhas e cabras estejam aqui e a pedra seja tirada da boca do poço. Aí daremos água para elas.
Jacó ainda estava falando com eles quando Raquel, que era pastora de ovelhas, chegou com os animais do seu pai. Logo que Jacó a viu com as ovelhas e cabras do seu tio Labão, ele foi, e tirou a pedra da boca do poço, e deu água para os animais. Depois ele beijou Raquel e, muito emocionado, começou a chorar. E disse:
— Eu sou parente do seu pai; sou filho de Rebeca.
Raquel foi correndo contar tudo ao pai. Ele ouviu as novidades a respeito do seu sobrinho e logo saiu correndo. Quando encontrou Jacó, Labão o abraçou, e beijou, e o levou para casa. Jacó lhe contou tudo o que havia acontecido, e aí Labão disse:
— Sim, de fato, você é da minha própria carne e sangue.
GÊNESIS 29:01-14a              

                                         

TEOLOGIA - JOSÉ EXPLICA DOIS SONHOS

TEOLOGIA
Leitura
JOSÉ EXPLICA  DOIS SONHOS
Passado algum tempo, o rei do Egito foi ofendido por dois dos seus servidores, isto é, o chefe dos copeiros, que era encarregado de servir vinho, e o chefe dos padeiros. O rei ficou furioso com os dois e mandou que fossem postos na cadeia que ficava na casa do capitão da guarda, no mesmo lugar onde José estava preso. Eles ficaram muito tempo ali, e o capitão deu a José a tarefa de cuidar deles.
Certa noite, ali na cadeia, o copeiro e o padeiro tiveram um sonho cada um. E cada sonho queria dizer alguma coisa. Quando José veio vê-los de manhã, notou que estavam preocupados. Então perguntou:
— Por que vocês estão com essa cara tão triste hoje?
Eles responderam:
— Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer.
— É Deus quem dá à gente a capacidade de explicar os sonhos — disse José. — Vamos, contem o que sonharam.
Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho. Ele disse:
— Sonhei que na minha frente havia uma parreira que tinha três galhos. Assim que as folhas saíam, apareciam as flores, e estas viravam uvas maduras. Eu estava segurando o copo do rei; espremia as uvas no copo e o entregava ao rei.
José disse:
— A explicação é a seguinte: os três galhos são três dias. Daqui a três dias o rei vai mandar soltá-lo. Você vai voltar ao seu trabalho e servirá vinho ao rei, como fazia antes. Porém, quando você estiver muito bem lá, lembre de mim e por favor tenha a bondade de falar a meu respeito com o rei, ajudando-me assim a sair desta cadeia. A verdade é que foi à força que me tiraram da terra dos hebreus e me trouxeram para o Egito; e mesmo aqui no Egito não fiz nada para vir parar na cadeia.
Quando o chefe dos padeiros viu que a explicação era boa, disse:
— Eu também tive um sonho. Sonhei que estava carregando na cabeça três cestos de pão. No cesto de cima havia todo tipo de comidas assadas que os padeiros fazem para o rei. E as aves vinham e comiam dessas comidas.
José explicou assim:
— O seu sonho quer dizer isto: os três cestos são três dias. Daqui a três dias o rei vai soltá-lo e vai mandar cortar a sua cabeça. Depois o seu corpo será pendurado num poste de madeira, e as aves comerão a sua carne.
Três dias depois o rei comemorou o seu aniversário, oferecendo um banquete a todos os seus funcionários. Ele mandou soltar o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros e deu ordem para que viessem ao banquete. E aconteceu exatamente o que José tinha dito: o rei fez com que o copeiro voltasse ao seu antigo trabalho de servir vinho ao rei e mandou que o padeiro fosse executado. Porém o chefe dos copeiros não lembrou de José; esqueceu dele completamente.
GÊNESIS 40:01-23                

                                         

TEOLOGIA - JOSÉ EXPLICA OS SONHOS AO REI

TEOLOGIA
Leitura
JOSÉ EXPLICA OS SONHOS AO REI
Dois anos se passaram. Um dia o rei do Egito sonhou que estava de pé na beira do rio Nilo. De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. Logo em seguida saíram do rio outras sete vacas, feias e magras, que foram ficar perto das primeiras vacas, na beira do rio. E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas.
Aí o rei acordou. Mas tornou a dormir e teve outro sonho. Desta vez ele viu sete espigas de trigo que saíam de um mesmo pé; elas eram boas e cheias de grãos. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto e elas engoliram as sete espigas cheias e boas.
O rei acordou: tinha sido um sonho. De manhã ele estava muito preocupado e por isso mandou chamar todos os adivinhos e todos os sábios do Egito. O rei contou os seus sonhos, mas nenhum dos sábios foi capaz de dar a explicação. Então o chefe dos copeiros disse ao rei:
— Chegou a hora de confessar um erro que cometi. Um dia o senhor ficou com raiva de mim e do chefe dos padeiros e nos mandou para a cadeia, na casa do capitão da guarda. Certa noite cada um de nós teve um sonho, e cada sonho queria dizer uma coisa. Lá na cadeia estava com a gente um moço hebreu, que era escravo do capitão da guarda. Contamos a esse moço os nossos sonhos, e ele explicou o que queriam dizer. E tudo deu certo, exatamente como ele havia falado. Eu voltei para o meu serviço, e o padeiro foi enforcado.
Então o rei mandou chamar José, e foram depressa tirá-lo da cadeia. Ele fez a barba, trocou de roupa e se apresentou ao rei. Então o rei disse:
— Eu tive um sonho que ninguém conseguiu explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos.
— Isso não depende de mim — respondeu José. — É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei.
Aí o rei disse:
— Sonhei que estava de pé na beira do rio Nilo. De repente, saíram do rio sete vacas bonitas e gordas, que começaram a comer o capim da beira do rio. Depois saíram do rio outras sete vacas, mas estas eram feias e magras. Em toda a minha vida eu nunca vi no Egito vacas tão feias como aquelas. E as vacas feias e magras engoliram as bonitas e gordas, mas nem dava para notar isso, pois elas continuavam tão feias como antes. Então eu acordei. Depois tive outro sonho. Eu vi sete espigas de trigo boas e cheias de grãos, as quais saíam de um mesmo pé. Depois saíram sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto e elas engoliram as sete espigas cheias e boas. Eu contei os sonhos aos adivinhos, mas nenhum deles foi capaz de explicá-los.
Então José disse ao rei:
— Os dois sonhos querem dizer a mesma coisa. Por meio deles Deus está dizendo ao senhor o que ele vai fazer. As sete vacas bonitas são sete anos, e as sete espigas boas também são. Os dois sonhos querem dizer uma coisa só. As sete vacas magras e feias que saíram do rio depois das bonitas e também as sete espigas secas e queimadas pelo vento quente do deserto são sete anos em que vai faltar comida. É exatamente como eu disse: Deus mostrou ao senhor, ó rei, o que ele vai fazer. Virão sete anos em que vai haver muito alimento em todo o Egito. Depois virão sete anos de fome. E a fome será tão terrível, que ninguém lembrará do tempo em que houve muito alimento no Egito. A repetição do sonho quer dizer que Deus resolveu fazer isso e vai fazer logo.
E José continuou:
— Portanto, será bom que o senhor, ó rei, escolha um homem inteligente e sábio e o ponha para dirigir o país. O rei também deve escolher homens que ficarão encarregados de viajar por todo o país para recolher a quinta parte de todas as colheitas, durante os sete anos em que elas forem boas. Durante os anos bons que estão chegando, esses homens ajuntarão todo o trigo que puderem e o guardarão em armazéns nas cidades, sendo tudo controlado pelo senhor. Assim, o mantimento servirá para abastecer o país durante os sete anos de fome no Egito, e o povo não morrerá de fome.
GÊNESIS 41:01-36                

                                         

segunda-feira, 15 de junho de 2015

VIRTUDES - DESFAVOREÇA

VIRTUDES
Leitura
DESFAVOREÇA

As palavras trazem uma inquietude única quando nos tiram do conforto do óbvio ou trazem a representação subjetiva de algo que não se imaginava. Presto atenção nelas e em como são empregadas nas conversas cotidianas, sobretudo, nesta era de mensagens instantâneas, sentimentos instantâneos e, por vezes, desedificantes. Uma destas me trouxe a redescoberta de um vocábulo até então esquecido nos recônditos passados. Trouxe-me uma interpretação que a gente tem dos vocábulos desta enciclopédia da vida, onde cada página é a impressão de sentidos, em letras garrafais ou diminutas, negrito ou itálico, com espaçamento ou linha em branco, alinhadas de um lado ou apenas ao centro.
“Você está aplicando a lei do que te favorece”. Na frase enviada e lida, o “favorece” chegou como uma mina terrestre explodindo em campo de girassóis. Não lembrava mais desta palavra, a não ser naquelas papeladas burocráticas ou no contrato de seguro de vida: favorecido. Uma coisa que remete a um significado frio e calculista, com gosto de café amargo e gélido.
O favorecimento, por si só, tem uma conotação negativa. É o mesmo que tirar proveito ou vantagem de algo. E quando a gente tira algo de alguém, que não era para ser nosso, é como dar uma rasteira. É ser desleal. É como aquele colega de trabalho que consegue escapar de todas as enrascadas, porque é favorecido pelo chefe. E se é favorecido, é porque tem vantagem injusta, quiçá, inconcebível. Sem mérito algum.
Favorecer-se é valer-se, servir-se, aproveitar-se. Embora haja outros significados, “favorecer” é algo que se assemelha ao que uma horda de desonestos faz diante do poder ou da ganância. É a matança dos bons costumes, dos sentimentos genuínos.
Na vida, há gente que se favorece de tudo, inclusive, herda um favorecimento, seja pelo nome ou apadrinhamento que lhe abre portas com chave de ouro enquanto para qualquer outro, a porta está lacrada a ferro fundido.
E há um mundaréu de gente que aplica mesmo a lei do que favorece no dia a dia, seja nas palavras ou nas atitudes. É justamente a pessoa que “rouba” sua vaga no estacionamento do shopping, que corta fila no supermercado, que não devolve o troco a mais dado pela operadora do caixa. É a pessoa que fala que te ama, mas, a qualquer brecha, dá uma puladinha de cerca.
É preciso desfavorecer o mal, a falta de educação, os espertalhões, a descrença, a sordidez e a insensatez. É preciso beneficiar o mundo com amor. Porque ele pode tudo. E não favorece: só enobrece! Desfavoreça!

Mônica Kikuti