VIRTUDES
Leitura
O MELHOR REMÉDIO
Alguém
me disse que admitir-se estressado virou algo romântico, já que vivemos num
mundo em que os estressados crescem como um bom fermento de bolo. Por causa
disto e tantos males, já inventaram um monte de pílulas com “superpoderes” –
questionáveis, é verdade, mas muita gente faz uma “fezinha” nelas.
Todo mundo já ficou doente um dia, certo? De uma doencinha ou doençona. E para restabelecer a saúde todos fizemos uso de remédios dos mais diversos: florais, poções, alopatia, homeopatia e de tudo um pouco. Nem sempre dá certo, mas a gente não deixa de tentar, de buscar aquela esperança, a luz lá no fim do túnel, embora só se valorize a saúde, de verdade mesmo, quando a doença chega, com os propósitos que a gente desconhece. E que talvez nunca saberemos ao certo, mas que dão uma lição na vida que a gente tem agora ou na outra que se anuncia. É melhor que seja assim... Querer saber de tudo dá trabalho, angustia, potencializa dores ou cria as que não existiam.
Comprimidinhos, comprimidões, xaropes multicores, chás da amargura? É... são muitos os remédios. Mas existem remédios que não se vê. Que não têm cheiro. Que não são palpáveis e também não se compram. Vêm da gratuidade de todos os bons sentimentos que deveríamos cultivar com mais vigor (e rigor). Estão ali dentro da gente esperando para serem liberados aos montes, em série. Fora de série! São aqueles que explodem cores quando deixam de ser nossos para chegar ao outro. É como um arco-íris: cheio de nuances e de uma formosura que não se explica. Já veio assim. Prontinho. Perfeito pela obra de Deus. Simples assim.
Estes remédios, que a gente fabrica com tanto esmero, são aqueles que ficam no nosso organismo, tatuam a nossa alma, inspiram. Revigoram. São doses eternas de boas lembranças, alegrias e de um contentamento que nos transborda em novas emoções.
Orações dos mais diversos credos, sorrisos, abraços, mensagens de bem e de carinho. Um colosso de boas intenções. Tudo isto chegou a mim nestes dias difíceis para me fortalecer. Acalmar as angústias, incertezas, estancar as lágrimas que vertiam, vez por outra, como enxurrada apressada, lavando tudo.
Num frasco, uma amiga querida mandou um remédio para minha mãe, com uma pílula de amor, misturada a pequenas estrelinhas douradas, lantejoulas coloridas e miçangas vermelhas. Dentro do comprimido verde, um verso de Pablo Neruda: “Se nada nos salva da morte, pelo menos que o amor nos salve da vida”.
E esta pílula, junto com todas as vibrações genuínas, arrebentou os grilhões dos medos, nos reconstruiu e nos edificou. E num sorriso interminável, minha mãe revela que está tudo bem. E eu sei que o bem e o amor são o melhor remédio. Para todos nós. Muito obrigada!
Todo mundo já ficou doente um dia, certo? De uma doencinha ou doençona. E para restabelecer a saúde todos fizemos uso de remédios dos mais diversos: florais, poções, alopatia, homeopatia e de tudo um pouco. Nem sempre dá certo, mas a gente não deixa de tentar, de buscar aquela esperança, a luz lá no fim do túnel, embora só se valorize a saúde, de verdade mesmo, quando a doença chega, com os propósitos que a gente desconhece. E que talvez nunca saberemos ao certo, mas que dão uma lição na vida que a gente tem agora ou na outra que se anuncia. É melhor que seja assim... Querer saber de tudo dá trabalho, angustia, potencializa dores ou cria as que não existiam.
Comprimidinhos, comprimidões, xaropes multicores, chás da amargura? É... são muitos os remédios. Mas existem remédios que não se vê. Que não têm cheiro. Que não são palpáveis e também não se compram. Vêm da gratuidade de todos os bons sentimentos que deveríamos cultivar com mais vigor (e rigor). Estão ali dentro da gente esperando para serem liberados aos montes, em série. Fora de série! São aqueles que explodem cores quando deixam de ser nossos para chegar ao outro. É como um arco-íris: cheio de nuances e de uma formosura que não se explica. Já veio assim. Prontinho. Perfeito pela obra de Deus. Simples assim.
Estes remédios, que a gente fabrica com tanto esmero, são aqueles que ficam no nosso organismo, tatuam a nossa alma, inspiram. Revigoram. São doses eternas de boas lembranças, alegrias e de um contentamento que nos transborda em novas emoções.
Orações dos mais diversos credos, sorrisos, abraços, mensagens de bem e de carinho. Um colosso de boas intenções. Tudo isto chegou a mim nestes dias difíceis para me fortalecer. Acalmar as angústias, incertezas, estancar as lágrimas que vertiam, vez por outra, como enxurrada apressada, lavando tudo.
Num frasco, uma amiga querida mandou um remédio para minha mãe, com uma pílula de amor, misturada a pequenas estrelinhas douradas, lantejoulas coloridas e miçangas vermelhas. Dentro do comprimido verde, um verso de Pablo Neruda: “Se nada nos salva da morte, pelo menos que o amor nos salve da vida”.
E esta pílula, junto com todas as vibrações genuínas, arrebentou os grilhões dos medos, nos reconstruiu e nos edificou. E num sorriso interminável, minha mãe revela que está tudo bem. E eu sei que o bem e o amor são o melhor remédio. Para todos nós. Muito obrigada!